segunda-feira, 21 de julho de 2025

Donald Trump partilha vídeo (falso) onde Barack Obama é detido... Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, partilhou um vídeo - alegadamente gerado por Inteligência Artificial - onde se vê Barack Obama a ser detido por dois agentes do FBI na sala Oval, na Casa Branca.

© JIM WATSON/AFP via Getty Images     noticiasaominuto.com    21/07/2025

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, partilhou um vídeo - que terá sido gerado por inteligência artificial -, no domingo, onde está junto de Barack Obama na Sala Oval, na Casa Branca, em Washington, em 2016. No decorrer do vídeo, o antigo presidente norte-americano é algemado e detido.

No vídeo partilhado na sua plataforma Truth Social, Donald Trump havia acabado de ser eleito presidente dos Estados Unidos após derrotar a democrata Hillary Clinton, e era recebido pelo, na altura, presidente Barack Obama - vídeo que pode ver abaixo.👇

O vídeo mostra dois agentes do FBI a segurarem Barack Obama e a algemá-lo, sendo depois levado para fora da sala, enquanto Donald Trump sorri. De seguida, aparece uma imagem de Obama dentro de uma cela, com um macacão laranja: "Ninguém está acima da lei", lê-se.

De acordo com o The York Times, o escritório de Obama não respondeu ao pedido de comentário sobre partilha de Trump.

De notar que a publicação do vídeo surge dias depois de a diretora da Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, ter acusado Barack Obama e a sua administração de "conspiração", por alegadamente terem dito que a vitória de Trump, em 2016, teve manipulação de origem russa.

Recorde-se que esta não é a primeira vez que Donald Trump partilha nas sua plataforma vídeos ou fotografias geradas por Inteligência Artificial.

Por exemplo, em agosto do ano passado, publicou fotografias da cantora Taylor Swift, onde alegava que a estrela pop pedia às pessoas que votassem nele nas eleições de novembro.

Este domingo, Donald Trump completou seis meses de mandato, tendo comemorado o feito com a partilha de um vídeo nas redes sociais: "Promessas feitas, promessas cumpridas".

Numa mensagem publicada na sua plataforma Truth Social, felicitou-se por ter "reanimado completamente um grande país" em "seis meses".

"Há um ano, o nosso país estava morto, quase sem esperança de renascer. Hoje, os Estados Unidos são o país mais respeitado do mundo", escreveu o governante.


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O executivo do presidente norte-americano, Donald Trump, divulgou hoje registos da vigilância pelo FBI de Martin Luther King Jr., apesar da oposição da família deste e do grupo de defesa dos direitos civis que liderou até ser assassinado.


O Presidente da República, realiza visita de trabalho e de amizade à França... No Palácio Presidencial em Paris, o Chefe de Estado reuniu-se com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron.

Durante o encontro, os dois Chefes de Estado passaram em revista assuntos ligados à cooperação e à amizade entre a França e a Guiné-Bissau.


Presidência da República da Guiné-Bissau


Graças ao financiamento da França através da Agência Francesa de Desenvolvimento - #agencefrançaisededéveloppement, mais de 11.000 crianças na Guiné-Bissau terão em breve acesso a mais de 15 tipos de desportos (por exemplo, basquetebol, futebol, voleibol, andebol, ténis) num novo complexo que está a ser construído pelo UNICEF e pelo Ministério da Educação. A construção começou em fevereiro e está a progredir bem! 🏀⚽🏃‍♀️

@Unicef Guiné-Bissau

Mais de 110 voos cancelados num dia na Rússia devido a ataques de drones... Mais de 110 voos foram cancelados num dia nos aeroportos de Moscovo e São Petersburgo devido aos ataques de drones ucranianos, afirmaram hoje as autoridades russas.

© Getty Images    Lusa   21/07/2025 

Um porta-voz do regulador aéreo Rosaviatsia escreveu no Telegram que, entre as 08h00 de domingo e as 08h00 (06h00 em Lisboa) de segunda-feira, 118 voos foram suspensos nas duas principais cidades russas.

Outros 203 voos sofreram atrasos de mais de duas horas, acrescentou a publicação.

Além disso, um total de 59 voos foram desviados para outros aeroportos que não o seu destino no domingo.

Moscovo sofreu um dos maiores ataques de drones inimigos de sempre durante o fim de semana, obrigando ao encerramento de vários dos principais aeroportos da capital.

O anterior ataque maciço à capital russa teve lugar em maio, na véspera das celebrações do Dia da Vitória do Exército Vermelho sobre a Alemanha nazi.

A Rússia avisou no domingo que a resolução do conflito com a Ucrânia é um processo longo, acreditando que a administração dos EUA compreende isso "cada vez mais", sem responder à proposta da Ucrânia de uma nova ronda de negociações.

"É um processo longo, requer esforço e não é fácil", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, numa entrevista à televisão pública local.

Ao mesmo tempo, garantiu que o presidente russo, Vladimir Putin, quer resolver o conflito por via pacífica, mas sem deixar cair os objetivos "compreensíveis, evidentes e constantes" definidos por Moscovo.

Um desses objetivos, previamente declarados, é o controlo total sobre as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, anexadas pela Rússia em setembro de 2022.


Leia Também: Reino Unido pede a aliados que acelerem apoio à Ucrânia dentro de 50 dias

O Reino Unido propôs hoje aos aliados da Ucrânia uma "campanha de 50 dias" para reforçar o apoio militar e pressionar a Rússia a negociar um cessar-fogo antes do fim do ultimato dado pelos EUA.


Almame Queba Djassi defende reconciliação no MADEM-G15 e apela ao PRS a seguir o mesmo caminho. Djassi, membro da Comissão Política e do Conselho Nacional do MADEM-G15 e, coordenador do partido na região de Oio, promoveu hoje (21.07) uma conferência de imprensa centrada no tema da reconciliação interna no seio do MADEM-G15 e, apelou ao PRS para que siga o mesmo caminho, sublinhando que a reconciliação é o único meio para tornar os partidos mais fortes, coesos e preparados para os desafios futuros.

COMUNICADO A DIRECÇÃO SUPERIOR DO PARTIDO (PTG) ....


Angola: Desvios de fundos e "discursos vazios" ensombram independência de Angola... Bispos católicos angolanos apontam o "alarmante" desvio de fundos públicos, a "escandalosa" expatriação de capitais e os "discursos vazios", contrários à realidade do país, como "sombras e insuficiências" nos 50 anos de independência de Angola.

© Lusa   21/07/2025

A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), na sua Mensagem Pastoral sobre os 50 anos de Independência de Angola, a que a Lusa teve hoje acesso, saúda o alcance da independência, em 11 de novembro de 1975, apresenta constatações, sombras e insuficiências que persistem no país e faz apelos aos decisores políticos.

Para os bispos angolanos, a independência de Angola foi o culminar de uma resistência permanente contra o regime colonial português e proporcionou liberdade aos filhos de Angola, resultando em incontáveis benefícios em vários domínios.

Por isso, o momento da independência "não correspondeu apenas à libertação do jugo colonial. De facto, foi grande a expectativa que o povo nutriu em volta da independência, que, diga-se em boa verdade, foi obra de todos os angolanos, acolhida e celebrada com muito entusiasmo em todo o país", referem.

Para a CEAST, o alcance da paz, em abril de 2002, findo o conflito civil, a construção e reconstrução de infraestruturas destruídas no decurso do confito armado, nomeadamente escolas, hospitais, estradas, pontes, portos e outros "são luzes" que aplaude e de que se orgulha.

Observa, porém, aspetos que ainda devem ser mudados em Angola, para a garantia da justiça social e da igualdade de oportunidades, apontando igualmente para a necessidade de reparações.

"Neste contexto, não é descabida a exigência jubilar de reparação, doravante, das omissões e negligências cometidas, reparação das oportunidades perdidas, reparação dos talentos desperdiçados, reparação das expectativas frustradas, reparação das promessas desprezadas, enfim, reparação de tudo o que foi mau e não nos orgulha como nação", aponta.

Na mensagem, de 14 páginas, sobre o percurso de Angola em 50 anos de independência, a serem assinalados em 11 de novembro, os religiosos dizem também constar muitas "sombras e insuficiências, que causaram escandaloso sofrimento ao longo dos cinquenta anos de independência dos angolanos".

Sombras e insuficiências que "devem, necessariamente, ser superadas em benefício do tão esperado renascer da esperança, contra a frustração e o desespero que vão corroendo muitos (...) concidadãos".

Apontam o que consideram de erosão da soberania ligada ao deficiente controle das fronteiras, conjugado com o contrabando e a purga de minerais, inertes, combustíveis e outros recursos, a deficiente política educativa e a falta de saúde de qualidade no país e nas famílias como insuficiências no país.

Assinalam também o deficiente saneamento e acesso à água potável, "o aberrante e alarmante desvio de fundos públicos, a escandalosa expatriação de capitais, enquanto ao pobre cidadão se pede sacrifício, o que revela falta de patriotismo", como "sombras" de uma Angola independente.

Os bispos angolanos dizem constatar uma "escandalosa" lógica do oportunismo, do egocentrismo e da discriminação "que são a causa de muitos problemas sociais, entre os quais o elevado e penoso custo de vida para a vastíssima maioria dos cidadãos, tendo como consequência o descrédito das lideranças, das instituições e sendo sementes do espírito de revolta cada vez mais evidente".

"Os discursos vazios, não refletores da vida real dos angolanos nem para ela aplicáveis, quando um considerável número de angolanos vive na pobreza extrema, em contraste com uma minoria oportunista que vive no luxo exacerbado (...), contraste que tem empurrado muitos angolanos, sobretudo jovens, a emigrar ou a inclinar-se para a criminalidade", afirmam ainda os bispos.

Consideram, por outro lado, que as múltiplas formas e níveis práticos de restrições à liberdade de expressão, em simultâneo com uma comunicação social, sobretudo pública, manietada e instrumentalizada por interesses nos quais a grande maioria dos cidadãos não se revê figuram igualmente entre as práticas que o país deve superar.

Lamentam a existência de um "sistema centralizado, autocrático e assistencialista de governação, que mata as iniciativas privadas dos cidadãos" e a lógica partidária "predominantemente eleitoralista, manifestando considerável desdém pelo povo".

Apelam também para o reconhecimento de todos os pais da independência de Angola, nomeadamente Holden Roberto (FNLA), Agostinho Neto (MPLA) e Jonas Savimbi (UNITA), então líderes dos movimentos de libertação de Angola, "sem menosprezar nenhum para uma maior reconciliação nacional".

"Não temos evidências de angolanos desejosos em voltar para o regime colonial português. Temos, sim, inúmeras evidências de angolanos desejosos de bem-estar proporcional aos recursos e potencialidades do seu país, Angola. Só construindo uma Angola melhor honraremos adequadamente o sacrifício de tanta gente de quem recebemos o legado da nossa independência", concluem os bispos católicos.


O novo chefe do Gabinete de Ligação dos EUA em Bissau - Jack Bisase - recebeu as calorosas boas-vindas da Secretária de Estado para a Cooperação Internacional, Fatumata Jau. Discutiram a recente visita da Sra. Jau aos Estados Unidos e o nosso compromisso comum de aumentar o comércio e o investimento em África. Agradecemos à Secretária de Estado por nos ter recebido e pela conversa.

 Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau

Setor da saúde enfrenta nova paralisação: Frente Social inicia greve de duas semanas

Por: Ussumane Baldé [Fitchas]  CAP GB

Bissau, 21 de Julho de 2025- A Frente Social inicia hoje, paralisação no setor de saúde para os próximos dez dias úteis, acusando governo de falta de vontade de negociação para resolver os pontos em reivindicações.

O Sindicato exige entre outros pontos, pagamento de 18 meses de salário aos novos ingressos da saúde; Pagamento de retroactivos, subsídios de vela e de isolamento; Desbloqueio de salários.

Outros pontos a reclamar é a reclassificação e efetivação dos reintegrados; observância da lei nas nomeações dos Diretores dos hospitais e dos centros de saúde e melhorias de condições de trabalho.

De lembrar que, a Frente Social denúncia falta de colaboração e deixa o assunto da educação fora das suas reivindicações junto do governo.

A França entregou o controle de sua última grande instalação militar no Senegal na quinta-feira, marcando o fim da longa presença de suas forças armadas no país da África Ocidental e um marco na retirada da região mais ampla.

O exército francês deixa o Senegal após 65 anos de presença

Dacar – Após 65 anos de presença, as tropas francesas deixam o Senegal. As últimas instalações militares francesas são devolvidas nesta quinta-feira, durante uma cerimónia em Dacar, organizada para o efeito. Esta retirada da França inscreve-se na continuidade do fim da presença do exercito francês na África Ocidental e Central. 

O “Acampamento Geille”, maior instalação militar francesa no Senegal, situada em Dacar, e uma base aérea, localizada no aeroporto internacional da capital, foram hoje restituídas ao Senegal. O fim da presença francesa no território senegalês foi decidida em 2011. Uma cerimónia foi organizada em Dacar.

Marcaram presença o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas do Senegal, o general Mbaye Cissé, e o general Pascal Ianni, comandante do exército francês para África.

A presença militar francesa no Senegal, desde 1960, baseava-se em acordos de defesa e de cooperação bilaterais. O presidente senegalês declarou que não se tratava de um "acto de ruptura", mas sim de uma "parceria renovada" com a França. Também tinha anunciado em novembro de 2024 o fim de toda a presença militar estrangeira no Senegal em 2025.

Esta base no Senegal era a última instalação militar permanente francesa na África Ocidental. Desde 2022, o exército francês acabou com a sua presença permanente no Mali, Burkina Faso, Níger, Chade, na Costa do Marfim e no Gabão, país onde a base se transformou num acampamento de formação gabonês e francês.

“O Governo não cedeu a nada, o Governo tomou a iniciativa". Primeiro-ministro confia na solução jurídica da lei dos estrangeiros... Montenegro diz que não tem receio da “avaliação aprofundada” do Presidente da República, recusando ter cedido em matéria de imigração"

Luís Montenegro no debate do Estado da Nação (LUSA)   cnnportugal.iol.pt, 21/07/2025

O primeiro-ministro afirmou que o Governo confia na "solução jurídica" que saiu do parlamento na lei dos estrangeiros e não tem receio da “avaliação aprofundada” do Presidente da República, recusando ter cedido em matéria de imigração.

Em entrevista ao programa “Política com Assinatura” da Antena 1, divulgada esta segunda-feira, Luís Montenegro voltou a rejeitar que a imigração seja o único tema da governação e defendeu que foi o executivo que tomou a dianteira nesta matéria.

“O Governo não cedeu a nada, o Governo tomou a iniciativa. Nos apresentámos propostas, se o Chega tem propostas para apresentar, apresenta”, afirmou, acrescentando que as ideias deste partido “são um bocadinho mais radicais” do que as do executivo PSD/CDS-PP.

Por outro lado, considerou normal que, em matérias como a imigração, o PS tenha “mais dificuldade em aproximar a sua posição com a do Governo”.

“O PS durante oito anos defendeu exatamente o contrário, é muito difícil ao PS estar agora a votar favoravelmente - mesmo que entenda lá no íntimo que estão a ir num caminho que é mais correto do que aquele que defendeu -, é ainda relativamente cedo”, afirmou.

Do resultado eleitoral das últimas eleições – marcado pela vitória da AD e passagem do Chega a segunda força parlamentar –, Montenegro disse ter concluído que “os portugueses desejam ter uma política de imigração mais regulada, mais controlada e que dignifique mais aqueles que para aqui vêm”.

“À pergunta que me fez de quem é que nos está a influenciar, eu respondo: são os portugueses, são as nossas convicções, mas são também aquilo que nós recebemos como sinais muito claros da sociedade portuguesa”, disse.

Questionado como vê um eventual veto de Marcelo Rebelo de Sousa ao diploma, o primeiro-ministro considerou “muito exagerado” que se diga que o Presidente se prepare para travar a lei dos estrangeiros, embora concordando que faça um “juízo jurídico e também político” aprofundado.

“Eu confio que a solução jurídica que foi encontrada no parlamento reúne condições para poder entrar em vigor no ordenamento jurídico, mas nós cá estaremos para assegurar que há segurança e certeza jurídica nas soluções que foram preconizadas”, disse.

Montenegro rejeitou que o Governo tenha legislado à pressa – “não temos é tempo a perder” -, voltando a responsabilizar os executivos do PS pela situação “muito, muito complexa” na área da imigração.

Sem apontar um número concreto de imigrantes que Portugal pode acolher, o primeiro-ministro manifestou-se confiante no acordo com as entidades patronais para que sejam corresponsabilizadas pelo acolhimento dos que querem a trabalhar consigo e voltou a defender a importância do reagrupamento familiar, apesar das restrições que o Governo pretende introduzir neste mecanismo.

“Nós não estamos a limitar aquele núcleo essencial das famílias, é bom que se diga isto também”, afirmou.

O novo regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, que limita os vistos para procura de trabalho ao "trabalho qualificado" e restringe o reagrupamento familiar de imigrantes, foi aprovado na quarta-feira em plenário por PSD, Chega e CDS-PP e, segundo o portal da Assembleia da República, seguiu para o Palácio de Belém na quinta-feira.

PS, Livre, PCP, BE, PAN e JPP votaram contra, enquanto a IL se absteve na votação final global do texto de substituição, elaborado a partir de uma proposta do Governo PSD/CDS-PP e de um projeto de lei do Chega.

Quanto à concessão de autorizações de residência a cidadãos provenientes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e abrangidos pelo respetivo acordo de mobilidade, o novo regime impõe como condição a posse prévia de um visto de residência – quando atualmente basta um visto de curta duração ou uma entrada legal em território nacional.