segunda-feira, 6 de novembro de 2017

José Mário Vaz - Estamos de regresso as bolanhas para ver o resultado do "Mon-na-Lama"








Fonte: José Mário Vaz 

Crise Política: COLETIVO DE PARTIDOS POLÍTICOS AMEAÇA INTENTAR QUEIXA-CRIME CONTRA O PRESIDENTE JOMAV NO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

O Coletivo dos Partidos Políticos Democráticos – Unidos contra a ditadura na Guiné-Bissau (CPPD), disse ter elementos suficientes para levar o Presidente José Mário Vaz, ao Tribunal Penal Internacional, devido à ligação com associações criminosas.

A determinação do Coletivo de levar à justiça internacional o Chefe de Estado guineense, foi manifestada pelo líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, durante um comício popular realizado ontem, 4 de Novembro, no círculo eleitoral 28, em Bissau.

Simões Pereira disse na sua intervenção que o Presidente José Mário Vaz já tinha sido informado por elementos da comunidade internacional sobre a ligação da figura que nomeou para chefiar o atual executivo com organizações terroristas.

“O Chefe de Estado foi aconselhado por elementos da secreta internacional na altura que estava a preparar para nomear o atual chefe do governo. Ele foi informado que houve um atentado terrorista num dos países da sub-região, e um dos terroristas abatido durante o ataque foi encontrado no seu telefone portátil o número da figura que pretendia nomear para liderar o executivo na Guiné-Bissau. Apesar de todas as evidências que lhe foram apresentadas, acabou por nomear a mesma pessoa. Por isso, o Presidente será responsabilizado por todas as consequências deste ato”, advertiu o político.

Em relação à suposta intenção do Chefe de Estado em decretar “estado de emergência, Simões Pereira avisou que para o Presidente José Mário Vaz decretar, há um conjunto de leis que devem ser suspensas para que o mesmo possa ser aplicado.

“Não pode ser apenas da sua vontade de enviar os militares às ruas para baterem pessoas que estão a manifestar para exigir a reposição da legalidade democrática. Aproveitamos este ato para informar os guineenses que nos dias 16 e 17 do mês em curso vamos marchar e  ninguém será agredido”, afirmou o líder dos libertadores.

Por sua vez, o presidente de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam, mostrou-se determinado na sua intervenção e disse que as marchas agendadas para exigir o cumprimento do Acordo de Conakry ou da Constituição da República, serão continuas até que o Presidente José Mário Vaz se renda e cumpra com as exigências do Coletivo.

“Queremos deixar garantias claras aos cidadãos para não terem o medo de participar nas marchas agendadas para os dois dias seguidos, porque serão  realizadas pelos filhos desta terra. Estas marchas são muito determinante para o futuro dos filhos da Guiné-Bissau”, notou.

Vicente Fernandes, presidente do Partido da Convergência Democrata (PCD), assegurou que o seu partido não tem uma gota de respeito para com o Presidente José Mário Vaz que, conforme disse, não respeitou a Constituição da República, proibiu a escola às crianças guineenses e não quer o bem-estar da Guiné-Bissau”.

Reforçando a acusação proferida pelo líder do PAIGC, Vicente Fernandes insitiu que Chefe Estado fora aconselhado a evitar o nome do atual chefe de governo que, de acordo com informações das agências internacionais, integra a lista negra de segurança internacional.

“Não conseguimos entender até agora a razão que levou o José Mário Vaz, a escolher este nome que figura na lista negra das agências de segurança internacional. O povo guineense não pode aceitar isso e, temos direito de nos levantarmos para exigir a reposição da legalidade democrática”, observou.

Refere-se que o comício de ontem contou com a presença de líderes de diferentes formações políticas que fazem parte do Colectivo, com a exceção do presidente da União para Mudança (UM), Aguinelo Regala.

Registou-se uma participação massiva da população, na sua maioria os moradores do círculo eleitoral 28. No entanto, o local do comício estava fortemente segurado por elementos da Polícia de Intervenção Rápida e da Guarda Nacional.

O Coletivo conta até agora com 18 formações políticas, nomeadamente: Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Convergência Democrática (PCD), União para Mudança (UM), Partido da Unidade Nacional (PUN), Partido de Solidariedade e Trabalho (PST), Manifesto do Povo (MP), Movimento Patriótico (MP), Partido da Nova Democracia (PND), Movimento Democrático Guineense (MDG), Aliança Socialista Guineense (ASG), Partido Democrático Socialista da Salvação Guineense (PDSSG), Partido da Renovação e Progresso (PRD), União Social Democrática (UDS), Partido Popular e Democrático (PPD), Partido Africano para Liberdade, Organização e Progresso (PALOP), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Unidos Social Democrata (PUSD). 

Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB

Figura da Semana: HUCO MONTEIRO TEM UMA RUA COM SEU NOME NA NIGÉRIA

O governo de Abuja, Nigéria, atribuiu, em colaboração com o multimilionário nigeriano Paul Odili, o nome do guineense, João José Silva Monteiro (Huco Monteiro) a uma rua na capital nigeriana. A iniciativa visa reconhecer o importante papel que o atual Comissário para Recursos Humanos da CEDEAO jogou para a viabilização do novo bairro [River Park] com mais de dez mil casas, sito na via do Aeroporto de Abuja. O bairro foi inaugurado pelo General Olusegun Obasanjo no passado dia 23 do mês de Outubro 2017. O empreendimento custou cerca de 2,3 biliões de dólares americanos, inteiramente financiado pelo promotor e seus associados, ocupando uma área de 475 hectares e visa oferecer soluções de habitação para não menos de 42 mil pessoas.

“É um reconhecimento do papel que tive na viabilização do bairro. O governador de Abuja, sob a proposta do promotor do referido bairro, decidiu batizar uma rua com meu nome. Também o Ex-Presidente nigeriano, General Olusegun Obasanjo tem uma rua com seu nome, assim como outras personalidades. É uma contribuição minha na viabilização de um bairro e na promoção do bem-estar do staff da CEDEAO, pertencentes ao meu departamento. É importante agora, porque no passado houve várias tentativas de género que não deram certo, porque os dinheiros “perderam-se”, os bancos foram enganados e até alguns funcionários da CEDEAO investiram seus dinheiros e no final o projeto não se concretizou”, explicou ao Jornal O Democrata Huco Monteiro

Biografia

João José da Silva Monteiro (Huco) nasceu no dia 19 de Fevereiro de 1959 em Bissau. Fez os estudos primários e secundários na Guiné-Bissau. Fez o curso superior em França e formou-se em Sociologia. Desempenhou vá rias funções governativas na Guiné- Bissau. Ocupou pastas ministeriais, designadamente: a Educação e Negócios Estrangeiros, foi Conselheiro do Presidente da República nas áreas da Educação e Saúde. Foi o presidente do Conselho de Administração do Ecobank na Guiné-Bissau.

Fundador e presidente do Conselho de Administração da Universidade privada Colinas de Boé, foi Secretário Executivo de Secretariado Nacional de Luta contra a Sida (SNLS). Em 2014, ganhou o concurso público para o posto do Comissário para Recursos Humanos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), cargo que exerce até agora. 

Por: Sene Camará/Assana Sambú
OdemocrataGB