segunda-feira, 4 de maio de 2020

MALÁRIA - Cientistas descobrem micróbio que bloqueia parasita causador da malária

Um estudo publicado hoje na revista científica Nature Communications anuncia a descoberta de um micro-organismo presente nos mosquitos do género 'Anopheles', responsáveis pela transmissão da malária, que bloqueia o parasita causador da doença.


O micróbio foi nomeado 'Microsporidia MB' por cientistas do Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia de Insetos (Icipe), no Quénia, e da Universidade de Glasgow, no Reino Unido, autores da investigação, que descobriu que os mosquitos portadores deste micróbio não abrigam o parasita 'Plasmodium', que provoca a malária, nem na natureza nem após uma infeção experimental em laboratório.

Além disso, o micróbio está presente também nos ovos e larvas dos mosquitos sem as matar ou causar danos óbvios, explicam os autores do estudo em comunicado.

Embora o 'Microsporidia MB' seja encontrado naturalmente em níveis "relativamente baixos" nos mosquitos transmissores da malária no Quénia, os investigadores acreditam que "pode haver maneiras de aumentar a sua proporção" para bloquear a transmissão da malária, tendo ficado demonstrado que esse tipo de intervenção tem também um "potencial transformador" no controlo da dengue, uma doença transmitida pelos mosquitos 'Aedes aegypti'.

Um outro artigo publicado na revista Nature Ecology and Evolution dá conta de um estudo que conclui que as possibilidades de contrair malária por picadas de mosquito aumentam nas primeiras horas da noite, quando as pessoas estão mais expostas.

O mesmo estudo relata que o risco também aumenta pela manhã e que estas descobertas podem ter implicações nas medidas de prevenção de doenças, já que o uso de redes mosquiteiras tratadas com inseticida levou a uma diminuição global na incidência de malária, mas também modificou a hora do dia em que os mosquitos picam.

"Os mosquitos podem estar a modificar o seu comportamento para evitar o contacto com essas redes", disse Matthew Thomas, do Penn State Research Center.

"A chamada 'resistência comportamental' pode ter enormes implicações para a saúde da população, porque se mais mosquitos picarem nas primeiras horas da noite ou da manhã, a eficácia protetora das redes mosquiteiras será reduzida", explicou.

noticiasaominuto.com

FUNDAÇÃO MAMADU SANÓ GOMES ENGAJADA NA LUTA CONTRA COVID-19 NA GUINÉ-BISSAU


A fundação "Mamadú Sanó Gomes" entregou esta segunda-feira, 04 de maio, cerca 1.100 sacos de arroz para atender as necessidades de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social durante a pandemia de covid-19 na Guiné-Bissau.


Além de arroz, a fundação entregou ainda 18 caixas de óleo à comissão interministerial, segundo constatou uma equipa da reportagem da Infocovid-19, que esteve no local.

O ato público da entrega dos donativos teve lugar no largo da Câmara Municipal de Bissau, em frente ao Ministério de Saúde Pública, na presença do ministro do Ambiente, Viriato Soares Cassama.

Fonte: Alison Cabral

COVID-19: Donald Trump admite até 100 mil mortes no país

Presidente americano em entrevista à Foz News

O Presidente americano Donald Trump disse acreditar que 100 mil cidadãos podem morrer devido ao novo coronavírus no país, depois que o número de mortes passou todas as suas estimativas anteriores, mas afirmou estar confiante na aprovação de uma vacina até o fim do ano.

"Vamos perder entre 75 mil, 80 mil e 100 mil pessoas. Isso é uma coisa horrível ”, afirmou Trump no domingo, 3, durante uma sessão aberta para perguntas virtual transmitida pela cadeia televisiva Fox News, na qual, entretanto, disse que a economia americana terá uma rápida recuperação.

Cerca de metade dos estados americanos suspendeu parcialmente as restrições com a estabilização de casos da Covid-19, decisão que tem sido impulsionada pelo Presidente, embora com “cautelas” de acordo com um calendário divulgado pelo próprio Trump que, no entanto, não tem sido respeitado.

"Não podemos ficar fechados como um país (ou) não teremos mais um país", sublinhou Trump que no mesmo programa voltou a responsabilizar a China pela propagação da pandemia.

Estados Unidos são o país mais afetado do mundo pela Covid-19, com mais de um milhão e 151 mil casos e 67.687 mortes, de acordo com dados da Universidade John Hopkins divulgados nesta segunda-feira, 4.

VOA

Guiné-Bissau: Esquemas de corrupção - BOLSAS DE ESTUDO CHEGAM A SER VENDIDAS POR UM MILHÃO DE F.CFA NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

A venda de bolsas de estudos é um esquema de corrupção que vigora no Ministério da Educação Nacional. Os preços oscilam de acordo com o ranking do nível do ensino internacional dos países que oferecem as bolsas. De acordo com as informações que conseguimos apurar, o valor cobrado situa-se entre 700.000 e 1.000.000 de Francos CFA para bolsas para Portugal, Rússia, China e o Brasil, enquanto as bolsas para os países africanos, em particular Marrocos e Argélia são cobradas a um montante de 500.000 Francos CFA.

Este negócio ilegal criou uma crise a nível da cooperação bilateral entre a Guiné-Bissau e os países que oferecem as bolsas, sobretudo com Portugal, Rússia, República Popular da China e o Brasil. Além disso, também provocou dificuldades de relacionamento com algumas entidades parceiras de desenvolvimento que, segundo as nossas fontes, mostram-se indignadas com a prática.

A venda de bolsas de estudo, permitindo a concessão de programas de apoio para a frequência universitária no estrangeiro a estudantes menos preparados, acabou por gerar um sentimento de frustração no seio dos países financiadores, levando-os a adotar um modelo diferente de cooperação nos domínios do ensino superior, através da criação de estruturas específicas para tratar diretamente da gestão das bolsas atribuídas à Guiné-Bissau.

A maioria desses países, com representações diplomáticas em Bissau, decidiu retirar a gestão da bolsa ao Ministério da Educação, entregando-a às respetivas embaixadas. Noutros casos, como a Rússia, passaram a gestão à estrutura local da UNESCO. 

Mutaro da Silva, que esteve à frente da Confederação Nacional das Associações Juvenis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), entre 2011 e 2019, admitiu, numa entrevista quando era ainda presidente desta organização, que lidou com várias denúncias de corrupção relacionadas ao tráfico de bolsas de estudo, mas em todas elas os denunciantes tiveram dificuldades em apresentar provas materiais dos factos.

ESQUEMA CONTROLADO POR FUNCIONÁRIOS DO MINISTÉRIO

O diretor-geral do Ensino Superior, Augusto Barreto, revelou durante uma entrevista que a cooperação entre a Guiné-Bissau e Portugal ficou azedada a partir de 2015, devido àquilo que considera ser uma crescente “onda de corrupção” que supostamente se verifica naquela instituição pública do setor de ensino. O fato, segundo ele, obrigou, na altura, as autoridades portuguesas a ordenarem a retirada do Ministério da Educação da Guiné-Bissau da gestão de bolsas de estudo destinadas a estudantes guineenses, à luz da cooperação neste domínio entre os dois países.

Augusto Barreto assegurou que a decisão das autoridades portuguesas deveu-se à quebra de confiança com os responsáveis do Ministério da Educação, sobretudo no que se refere à ausência de transparência na seleção de bolseiros. Explicou que antes de retirar a gestão de bolsas de estudo do Ministério da Educação, Portugal apresentou uma proposta de compromisso que acabaria por ser descartada pelas autoridades guineenses.

“A proposta visava restabelecer um processo de concurso público para atribuição de bolsas de estudo através de testes escritos, considerados mais objetivos comparativamente com o concurso documental que vigorava”, explicou o diretor-geral do Ensino Superior.

“A divergência entre as partes prendia-se com as metodologias para materializar a ideia. A parte portuguesa propunha a realização de dois exames. O Ministério da Educação assumiria o processo preliminar, tendo a responsabilidade de anunciar a existência de bolsas, receber candidaturas e realizar o primeiro teste. Caberia depois a parte portuguesa a responsabilidade de conduzir o processo final que culminaria com a filtragem dos candidatos pré-selecionados através de mais um teste”, detalhou.

O responsável lembrou que o modelo apresentado pelas autoridades portuguesas foi liminarmente rejeitado pela Secretária-geral do Ministério da Educação, que dirigia na altura a comissão de gestão de bolsas de estudo atribuídas à Guiné-Bissau. Augusto Barreto enfatizou que na ausência de entendimento e de estabelecer uma relação de confiança entre as partes, as autoridades portuguesas decidiram assumir a gestão de bolsas através da sua embaixada em Bissau e do Instituto Camões.

O mesmo tipo de problema verificou-se com as bolsas de estudo oferecidas pela Rússia. As constantes suspeitas sobre práticas de corrupção e falta de transparência no processo da seleção de bolseiros levaram as autoridades russas a retirar ao Ministério da Educação a tutela e da gestão de bolsas de estudo, transferindo-a para a Comissão Nacional da UNESCO, uma estrutura anexa ao Ministério da Educação. Questionado sobre esta decisão, o diretor-geral do Ensino Superior disse que descoche as razões de fundo, foi um problema herdado que está a tentar compreender.

Sobre a transferência da gestão de bolsa de estudo de Ministério da Educação para a Comissão do UNIESCO, uma fonte ligada ao processo afirmou que o termo de referência foi bem claro: “A retirada de tutela da gestão de bolsas de estudo do Ministério da Educação deveu-se à necessidade de promover uma maior transparência ao processo”. E vincou: “Isso significa que a preocupação das autoridades russas era muito semelhante à preocupação das autoridades portuguesas. Essa situação descredibiliza o Ministério da Educação e, consequentemente, a Guiné-Bissau”. 

A mesma fonte afirmou que o negócio de bolsas de estudo é “supostamente” operacionalizado por pessoas de fora, mas essas pessoas são recrutadas por funcionários que estão ligados ao processo de gestão de bolsas. Segundo a fonte, os funcionários procuram pessoas de fora do ministério para dar a cara pelo negócio, com o objetivo de se afastarem de eventuais suspeitas que possam ser levantadas, caso algo desse errado. 

“Tudo indica que os funcionários ligados à comissão de bolsas estão envolvidos nesta suposta rede de tráfico de bolsas de estudo”, frisou para de seguida recordar que em 2018, deram entrada na Direção-Geral do Ensino Superior dois processos do Tribunal Regional de Bissau, abertos com base numa denúncia contra um determinado grupo sobre a venda de uma bolsa de estudo, mas que o processo não foi levado até ao fim e o candidato ficou a “ver a bolsa por um canudo”.

O responsável frisou que a vítima decidiu apresentar queixa na justiça precisamente, porque “o negócio não se concretizou”. Em consequência, o Ministério decidiu abrir uma investigação interna na sequência dessa queixa-crime apresentada pela vítima, de forma a apurar a veracidade dos factos, mas não conseguiu confirmar as informações denunciadas. 

“O nome que foi usado pelo indivíduo envolvido no esquema de tráfico e que se apresentou como funcionário do Ministério da Educação não correspondia a nenhum dos colaboradores da instituição, pelo que não foi possível apurar responsabilidades”, explicou Augusto Barreto, admitindo a possibilidade de existirem mais casos do género, mas que não são conhecidos. 

A Direção-Geral do Ensino Superior criou, entretanto, quatro subcomissões com o intuito de conferir maior transparência ao processo, designadamente: a subcomissão de elaboração do regulamento de testes; de correção de testes; de introdução dos dados e de lançamento das notas por via informática; e a subcomissão de controlo e verificação, para a seleção dos candidatos à bolsa de Marrocos em 2019.

Em agosto de 2019 foram presos dois suspeitos envolvidos no tráfico de bolsas de estudo. Um deles, Aliu Turé, provou-se ser funcionário do Ministério da Educação. A rede foi desmantelada através desse novo sistema de controlo e verificação da seleção de candidatos às bolsas, montado pela Direção-Geral do Ensino Superior e a secretaria de estado de Ensino Superior que supervisionaram o processo.

GOVERNO INDIGNADO COM A TRANSFERÊNCIA DE BOLSAS PARA AS EMBAIXADAS

O Governo guineense sentiu-se indignado com o facto de os países fornecedores de bolsas de estudo terem passado a gestão dos processos para as suas respetivas representações diplomáticas. Por outro lado, de acordo com uma fonte do Ministério da Educação Nacional, as autoridades nacionais reconhecem a falta de transparência que existia na gestão de bolsas por parte dos serviços encarregues das mesmas.


Garcia Bideta, Secretário de Estado do Ensino Superior do primeiro Governo da 10ª legislatura e que atualmente desempenha a mesma função, admitiu na entrevista que o grau de desconfiança era muito alto e isto acontecia tanto da parte dos parceiros internacionais como a nível interno. Por isso, segundo ele, o ministério assumiu diretamente a gestão dos processos de bolsas e adotou “medidas extremas” que visam garantir a transparência do processo: depois de realizadas pelos candidatos, as provas escritas passaram a ser codificadas e passaram a ser entregues à subcomissão de testes e correção dessa forma, sem a identificação de nomes de estudantes.

“Uma vez corrigidas, as provas são enviadas para a subcomissão da informática, responsável pelo lançamento de nomes com as notas correspondentes. Mas antes da sua introdução na base de dados e o lançamento das notas, todas as provas são fotocopiadas”, explicou o governante.

“Foi nessa subcomissão que se verificou uma tentativa de fraude. Depois da divulgação dos resultados, a subcomissão de verificação notou de imediato as alterações nas notas de vários estudantes concorrentes, porque os resultados fornecidos pela subcomissão de correção eram diferentes dos resultados apresentados pelos técnicos informáticos à subcomissão de verificação”.

De acordo com o Secretário de Estado, os técnicos informáticos que faziam parte da subcomissão de introdução dos dados foram questionados sobre o sucedido e alegaram que as notas eram diferentes devido a erros no processo de introdução dos dados. O ministério acabou por pedir a colaboração de familiares de estudantes candidatos, apelando a que denunciassem quaisquer tentativas de negócio com bolsas de estudo.

 “Foi com base na colaboração de familiares com a operação desencadeada pelo ministério que foram presos os dois suspeitos”, contou Bideta. As autoridades contaram com a ajuda da mãe de um dos candidatos que entregou o número de telemóvel e o endereço da pessoa que terá contatado o seu filho. O indivíduo em questão, Sana Bangura, foi recrutado por funcionários do ministério ligados à comissão de bolsas para negociar com os familiares de estudantes.

O governante explicou que foi a partir daquele momento que a Polícia Judiciária (PJ) foi acionada para investigar o caso. Acrescentou que a investigação policial contou com a colaboração de um membro da família (tio) de Spencer Embaló, antigo secretário de Estado da Cultura, que fez a denúncia sobre a proposta recebida daquele suspeito.

O funcionário do ministério que acabou por ser preso por causa de tal esquema, Aliu Turé, foi contatado para falar sobre o assunto, mas recusou-se a prestar quaisquer declarações a nossa reportagem, justificando o seu silêncio com as orientações dadas pelo seu advogado.

Aliu Turé esteve preso durante mais de uma semana pela PJ e, além de um processo judicial, é alvo de um processo disciplinar no Ministério da Educação Nacional. Mas, não obstante ser suspeito neste esquema, acabou por retomar as suas atividades laborais naquela instituição governamental, onde exerce funções de técnico informático. A mesma postura de silêncio foi assumida por Sana Bangura, recrutado pelos funcionários do Ministério para gerir o “dossier de negócios” de bolsas de estudo.

Recordou que, entre 2011 e 2014, o processo de seleção de bolseiros para diferentes países carecia, a seu ver, de transparência porque o único critério para a classificação de candidatos era a média das notas que constavam nos certificados de habilitações. Para Mutaro da Silva, esse formato de concurso documental usado para as bolsas de estudo contribuiu para a proliferação da corrupção, porque “era fácil falsificar os certificados”.

O antigo líder da organização estudantil recordou o caso de Júlio César Delgado, secretário-geral do Ministério da Educação, que foi detido pela Polícia Judiciária a 13 de maio de 2015, no âmbito de um processo relacionado precisamente com a falsificação de certificados. Esse caso foi denunciado por um grupo de professores do Liceu Nacional Kwame N’Krumah, onde o Delgado chegou a exercer as funções de diretor.

Segundo Mutaro da Silva, alguns técnicos do Ministério de Educação estão envolvidos em negócios da venda de bolsas de estudo, bem como na falsificação de certificados. Revelou a prática do nepotismo da parte dos membros da comissão de bolsas de estudo e por parte de elementos dos partidos políticos no poder.

O ex-presidente da CONAEGUIB garantiu que quem beneficia com este esquema de bolsas são familiares dessas pessoas, “elites sociais e políticas”.

Interrogado sobre a estratégia para assegurar maior transparência no processo, Mutaro da Silva defendeu que o executivo deve criar condições que permitam haver uma igualdade de oportunidades no acesso às bolsas de estudo para todos os estudantes guineenses provenientes de diferentes regiões do país.

“Isto passa pela criação de um sítio do Ministério da Educação na Internet que proporcione o acesso à informação a todos os interessados. A seleção deve fundamentar-se em critérios de competência e com base em testes escritos”, esclareceu o antigo dirigente estudantil. Na sua opinião, não há dúvidas que a falta de transparência no processo de seleção de bolseiros descredibilizou o Estado guineense perante os parceiros bilaterais, sobretudo perante os governos da Rússia e de Portugal.

EMBAIXADA PORTUGUESA DEFENDE GESTÃO CONJUNTA DE BOLSAS

 Contatado para clarificar esta polémica sobre a gestão de bolsas de estudo concedidas pelo governo português à Guiné-Bissau e assumida atualmente pela Embaixada de Portugal, o adido de cooperação da embaixada, António Nunes, explicou que a decisão de passar a gerir o processo visou apenas garantir uma maior segurança e transparência. Durante uma entrevista, António Nunes disse desconhecer os motivos de fundo que levaram a retirada da gestão de bolsas de estudo do Ministério da Educação, tendo admitido que talvez a retirada esteja ligada à constante instabilidade política vivida no país.

“O júri da seleção de bolseiros é constituído por elementos da embaixada e do Ministério de Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau”, contou o adido.

“Atualmente, Portugal disponibiliza 60 bolsas internas de licenciatura para estudantes guineenses. A primeira triagem é feita pelas faculdades públicas, depois são convocados dois técnicos do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense e da Embaixada de Portugal para filtrar a seleção final de candidatos. A Guiné-Bissau beneficia ainda de 33 bolsas externas, das quais, 22 para a licenciatura, seis para o mestrado e cinco para o doutoramento”, notou.

António Nunes esclareceu que, em Bissau, recebem instruções diretas de Portugal sobre a condução dos processos e que a mesma se baseia, na realidade, apenas no cumprimento de regulamentos. Assegurou ainda que não existe nenhum conflito entre a Embaixada de Portugal e o Ministério da Educação Nacional na Guiné-Bissau, aproveitando para elogiar a qualidade dos estudantes guineenses em Portugal. Defendeu, por isso, a necessidade de haver uma gestão conjunta dos processos da seleção de bolseiros entre a Embaixada de Portugal e aquele ministério.

Ainda sobre a venda de bolsas de estudo, o presidente de Associação dos Pais e Encarregados de Educação, Armando Correia Landim, apontou o dedo aos políticos em geral, bem como aos funcionários do Ministério da Educação e inclusive aos militares, acusando-os de serem os principais beneficiários deste esquema de corrupção. Defendeu que o critério mais adequado para a atribuição de bolsas de estudo é o concurso através de testes escritos, propondo que seja aprovada uma lei de quotas para a distribuição de bolsas às diferentes regiões do país, com o objetivo de garantir a inclusão e equidade no processo da seleção. Correia Landim disse também que os pais e encarregados de educação são cúmplices nos negócios de bolsas de estudo. “Só há um vendedor, se há um comprador”, sublinhou. 

Este trabalho foi apoiado por uma bolsa de jornalismo de investigação atribuída pelo Consórcio Media Inovação da Comunicação Social da Guiné-Bissau (CMICS), com o apoio financeiro do Fundo das Nações para a Consolidação da Paz no âmbito do projeto “Impulsionando o setor dos média para maior paz e estabilidade na Guiné-Bissau”, coordenado pelo Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) e programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A ONU não interfere na redação do conteúdo.

Por: Diamantino D. Lopes

Foto: O Democrata

O Democrata

GABINETE DE IMPRENSA E RELAÇÕES PÚBLICAS DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA - NOTA INFORMATIVA




NOTA INFORMATIVA NOVO PGR. PDF

Guiné-Bissau, Segunda-feira, 4 de maio de 2020 - O Taxi já começou a circular?

BOLETIM ESPECIAL DO GTP GUINÉ-BISSAU - COMUNICADO FINAL DO FORUM REGIONAL DE PREVISÃO SAZONAL DE CARACTERISTICAS AGRO-HIDRO-CLIMATICAS DA EPOCA DE CHUVAS 2020 NAS ZONAS SUDANO-SAHELIANAS (PRESASS-2020)




















Fonte: João Lona Tchedná
Presidente do Instituto Nacional de Meteorologia
Coordenador do GTP da Guiné-Bissau

GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 04 de maio de 2020, MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA


Jornal O Democrata 

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Covid-19: LABORATÓRIO APONTA NECESSIDADE DE MAIS APARELHO PCR


O Director-geral do Laboratório Nacional da Saúde Pública defendeu, esta segunda-feira (04), a necessidade do serviço ser reforçado com um outro aparelho PCR (Reacção em Cadeia de Polimerase) com capacidade de analisar as amostras em tempo real para fazer face à triplicação de números de amostras da Covid 19 que têm vindo a dar entrada nos últimos dias no laboratório.

Nos últimos dias, os números de pessoas infectadas com o novo coronavírus no país subiram de forma drástica. No último sábado e domingo, não foram feitas as habituais actualizações do boletim epidemiológico do país, pelo Centro de Operação de Emergência em Saúde (COES), devido aos trabalhos técnicos em curso no Laboratório Nacional da Saúde Pública.

A esse propósito, numa entrevista telefónica, hoje (04), à Rádio Sol Mansi (RSM), o director do Laboratório Nacional da Saúde Pública, o microbiologista guineense Serifo Monteiro, justifica a não actualização devido aos números de amostras que deram entradas nos últimos dias terem triplicado e que devem ser analisadas.

“O facto que fez com que não há novos dados [da Covid-19] no sábado e domingo, tem a ver com as amostras que triplicaram a quantidade que devíamos analisar e nestes dois dias os técnicos pernoitaram para poder fazer quatro placas da PCR, então fazendo placa de PCR não pode analisar para sair nas horas habituais da apresentação dos resultados”, explica.

Segundo nele, a, amostra de duas placas totalizam 188 amostras, e estas amostras é preciso organizar todas as suas fichas e depois fazer o registo completo para depois tirar os resultados para saber quantos deram positivo e negativo”

O responsável nega a necessidade de requisitar o número dos técnicos com a triplicação dos números de amostras, uma vez que “o espaço é pequeno e o aparelho é único e há uma necessidade de um outro aparelho do PCR de tempo real”.

No entanto, algumas pessoas dadas como infectadas continuam a questionar o resultado porque, segundo elas, continuam sem apresentar nenhum sintoma ligado à Covid-19 (febre, tosse ou dificuldade respiratória).

Confrontado com este facto, o microbiologista guineense defende que este tipo de dúvida não só é levantado na Guiné-Bissau mas sim em quase todo o mundo, assegurando que estão a fazer trabalho técnico com base no resultado de laboratório.

“Esta questão não é só na Guiné-Bissau, mas é em toda a parte do mundo. há pessoas infectada mas não apresentar nenhum sintoma. Nós aqui estamos a fazer o trabalho técnico e não está misturado com nenhum outro [jogo], resultado que o aparelho nos fornece é o que demos a quem do direito para publicar mas nada”, explica.

Em Portugal por exemplo, segundo o presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, a maior proporção de testes positivos ocorreu entre pessoas que nunca chegaram a manifestar qualquer sintoma nem tiveram qualquer contacto com casos suspeitos ou confirmados da covid-19.

Entretanto, questionado sobre o Estado epidemiológico actual de técnicos do laboratório, Serifo Monteiro admitiu que foi um lapso não os ter testado de antemão, adiantando que em breve os técnicos serão submetidos ao teste. O responsável tranquilizou que os equipamentos do laboratório estão perfeitos.

“Em termos laborais tudo está perfeito e brevemente iremos testar os técnicos que estão aqui”, garante.

Segundo o mais recente relatório do estudo Diários de uma Pandemia, uma iniciativa do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) e do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), que conta com o apoio do PÚBLICO. Segundo a mesma instituição, para cada caso sintomático, haverá quatro, cinco ou talvez mais casos de infecção que passam sem sintomas. 


Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá


COVID 19: SUBIU PARA 413 NOVAS INFECÇÕES NA GUINÉ-BISSAU


A Guiné-Bissau volta a registar aumento drástico dos números de infecções da Covid 19. Hoje (04), depois de dois dias sem actualização dos dados, as autoridades sanitárias anunciaram que subiu para quatrocentos e treze (413) números das pessoas infectadas, número dos recuperados mantem-se em 19 e um óbito.

Dados avançados, esta segunda-feira, pelo coordenador do Centro de Operação de Emergência em Saúde (COES), durante a habitual conferência de imprensa da atualização do boletim epidemiológico sobre a evolução da Covid-19 no país.

O médico Dionísio Comba, igualmente presidente do Instituto Nacional da Saúde Pública (INASA), foi quem explicou a evolução dos casos nas últimas 72 horas.

“No dia 01 de Maio, no final do dia, foram tiradas 94 amostras e 58 deram positivos, isto é, 38 do sexto masculino e 20 feminino e 36 deram negativos e não foram relatos casos inconclusivos”. No dia 02 foram feitas 4 tiragem e nas duas primeiras tivemos 188 casos analisados; 68 positivos e correspondem a 49 masculino e 19 feminino, tivemos 119 negativos e 1 caso inconclusivo. Nas últimas tiragens tivemos 188 casos testados 30 casos positivos, no total de 134 deram negativo, 23 inconclusivos e 1 que depois de repetir deu negativo”, explica.

O médico guineense Cumba anunciou na mesma ocasião que entre os 413 casos positivo do coronavírus no país, quinze dos quais são os técnicos de saúde e, não obstante, todos apresentam um quadro clínico normal.

“Rondam cerca de 15 técnicos e profissionais de saúde que estão infectados e alguns estão confinados nos hotéis e portanto alguns profissionais estão nos domicílios e vamos ver como canaliza-los melhor”

Em relação ao confinamento de alguns membros do governo nos hotéis, uma vez que estes apresentam melhores condições de isolamento nas suas residências como tem sido acontecido com outros que já testaram positivo da convid-19, coordenador de COES justifica a decisão para melhor cortar a cadeia de transmissão.

“Ninguém político estava interessado em ficar nos hotéis e tivemos que pedir ajuda do primeiro-ministro «do governo em função do país» para convencer outros políticos a ficarem nos hotéis. Alguns políticos têm condições de ficarem em suas casas mas não tivemos garantia que conseguiriam ficarão confinados para não transmitir outras pessoas. Sabemos que na nossa população a maioria é carenciada e pede ajudas aos políticos e de lá poderá ter mais contaminação mesmo inconscientemente”

Dados apresentados, na última sexta-feira, eram de 257 número das pessoas infectadas pelo novo coronavírus. 3 Dias depois, cento e cinquenta e seis (156) novos caso foram registados nas últimas 72 horas, e na qual não há registo dos recuperados assim como de óbito, mantendo número dos recuperados em 19, e um óbito. 


Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá

O Presidente da Liberia George Manneh Weah estava a espera dos medicamentos no aeroporto de Monrovia que prontamente recebeu das mãos do Chefe Gabinete do Presidente Umaro Cissoko Embalo

GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 04 de maio de 2020, MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA

Tanzanian President Rejects COVID-19 Testing Kits As Goat, Pawpaw Test Positive


President Magufuli says tests were found to be faulty after goat, sheep and pawpaw samples test positive for COVID-19.

Tanzania's President John Magufuli has dismissed imported coronavirus testing kits as faulty, saying they returned positive results on samples taken from a goat and a pawpaw.



Magufuli made the remarks during an event in Chato in northwestern Tanzania on Sunday. He said there were "technical errors" with the tests.

On Saturday, Magufuli announced that he had placed an order for a herbal treatment for the coronavirus touted by the president of Madagascar.


"I have already written to Madagascar's president and we will soon dispatch a plane to fetch the medicine so that Tanzania can also benefit from it," he said.

The herbal remedy, called "Covid Organics" and prepared by the Malagasy Institute for Applied Research, is made out of Artemisia, a plant cultivated on the Indian Ocean island of Madagascar.

Por Native Reporters

#Lei bu pircibi bu kunsa dá bu opinion suma um Patriota

Por Papa Jomav 

#Lei bu pircibi bu kunsa dá bu opinion suma um Patriota.

Hora qui assunto esta relacionado ku nô povo sempri i ta guintis qui tá lanta pa difindi bardadi.

Governo qui ná liderado, pá Nunu Gomes Nabian, bô cría um kussa ki na intchi bós mon !!!

Governo pirmiti ka da dutur 60 mil pur noite i utrus pirmitidu ka da noite 30 mil, bô acha é guintis ku esta na #Laburatoria esta na konta qué ki bardadi ? Ami n'ka fía !!

Maioria di duturis ki esta na Labratorio, kasta na fassi tarbadju di boa fé !!! N'fala badja bós dí kuma maioria di funcionarios dí estado, esta inda na fassi serviço á paigc bô nega, obi nha considju pabia n'piquinino.

Kuma ki possivel bu fassi alguin testi 2 a 3 semana, bu ka n'tregal si resultados, dipus di bu discubri di kuma si dunu i menbro di é atual governo, bu tá falal i esta infectado, mas si dunu ta esta na 40rentena, duranti 20 dias ika tá sinti nin um tipo di sintoma, ora ki si dunu volta pa laburatorio, e fassi teste di nobu i ta dá negativo, algun kussa esta por trás di nô Laburatorio, governo tem ki toma mididas duru kontra é tarpaceiros kuma duturis.

Dipus na aviza qualquer menbro di governo ku bai fassi testi, mesmo ki dá negativo é na acuzal di kuma i dá positivo. N'kasta lí pa disvaloriza tarbadju di nô duturis mas sim esta lí pa fassi denuncia, pa qui duturis qui misti fika internamente na Laburatorio, na sintidu di é kontinua ricibi qui 60 mil ou 30 mil.

Governo bô korta som ki se salarios diarios di 60 mil ou 30 mil bô djubi si numero di guintis infectado ka na rapatí !!! Pabia purdi más qui é dimora na Laburatorio é mas na ricibi dinhero, ná inicío é nega colobra ki governo, dipus dí é obi qui muntidon, di dinhero ki governo pirmiti elis é seta colobra ki governo, pabia é sibi dinhero na tem pa relis, i muito estranho dipus ninsí bu tene simples gripe, ou constipação, é ta falau i positivo, Propi se colegas esta na critica, elis dí forma, kuma qui é na tira resultados!!! Pabía é esta na ricibi muito bem, por dímas ki tem mas casu, diclaradu, é mas na tarda na serviço, i é na recebi se dinhero, é ka importa di dispesa ku governo na fassi .

Vivi ku tarpaceiro, Malandro, Bandidos, i muito dificil, pabia sí dunu ka tá sinti pena di si povo, n'ka fala é doença ka tem na guine, mas n'ka acredita na djintis ku esta ná laburatorio dí Covid-19 !!!

Papa Jomav
Fonte Bem Proximo á #Laburatorio .

ÁFRICA - Número de mortos em África ultrapassa os 1.800 em mais de 44 mil casos

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África ultrapassou hoje os 1.800, com mais de 44 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.


De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de mortos subiu de 1.754 para 1.801, enquanto as infeções aumentaram de 42.713 para 44.483.

O número total de doentes recuperados subiu de 14.152 para 14.921

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.112 mortos e 16.926 casos registados.

Na África Ocidental, há 288 mortos e 11.871 infeções.

A África Austral contabiliza 145 mortos, em 7.241 casos de covid-19.

A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com cinco países -- África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Nigéria - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.

O Egito regista 429 mortos e 6.465 infetados, a África do Sul conta 131 mortos e 6.783 doentes infetados, enquanto Marrocos totaliza 174 vítimas mortais e 4.903 casos e a Nigéria tem 87 mortos e 2.558 infetados.

O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (463), em 4.474 doentes infetados.

Apenas o Lesoto e a República Saarauí continuam sem notificar casos de covid-19.

Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 257 casos, incluindo o primeiro-ministro no poder e mais três membros do seu Governo, e regista uma morte.

Cabo Verde tem 165 casos e duas mortos.

São Tomé e Príncipe tem 3 mortos e registou um grande aumento de infetados para 161, anunciado no sábado pelo Governo, que não soube esclarecer, no entanto, se este número já engloba os 23 casos acumulados até então.

Moçambique tem 80 doentes infetados e Angola tem 35 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.

A Guiné Equatorial, que está integrada na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 315 casos positivos de infeção e um morto, segundo o África CDC.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 245 mil mortos e infetou mais de 3,4 milhões de pessoas em 195 países e territórios. 

Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

Por LUSA

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COVID-19: Começa a redistribuição dos medicamentos tradicionais para o tratamento de coronavirus, importados a partir de Madagáscar.



Califa Soares Cassama, Chefe do Gabinete do Presidente da República Umaro Cissoko Embalo é quem chefia a missão que fará a entrega hoje em Libéria e Níger.

A Guiné-Bissau recebeu 107 caixas de medicamentos tradicionais, concebidos com base em ervas, para distribuir a 15 Estados membros da CEDEAO, servindo teste no tratamento de coronavirus COVID-19.

Fonte: Aliu Cande

COVID-19: Senegal, Togo e Buquina Faso já receberam desde ontem os medicamentos tradicionais de tratamento à COVID-19, importados a partir de Madagáscar.

A redistribuição a ser feita a partir de Bissau para os 15 estados membros da CEDEAO, é conduzida por Califa Soares Cassama, Chefe do Gabinete do Presidente Umaro Cissoko Embalo.




Fonte: Aliu Cande

FILINTO DE PINA KUMA PA CONSUME MEDICAMENTOS DI MADAGÁSCAR



Fonte: Estamos a Trabalhar

Pesca ilegal: Navio português capturado na Argentina após perseguição

As autoridades navais argentinas capturaram, depois de quatro horas de perseguição, o navio de pesca Calvão, de bandeira portuguesa, a pescar ilegalmente na Zona Económica de Exclusão da Argentina


O navio português foi detetado às 7h54 de domingo (11h54 em Lisboa) pela Guarda Costeira argentina, numa patrulha ao longo das 200 milhas da zona de pesca exclusiva do país, na sequência da presença de navios estrangeiros naquela zona, nos últimos dias.

A Guarda Costeira argentina indicou que a embarcação portuguesa estava a pescar a 199,75 milhas náuticas da costa, dentro de jurisdição argentina.

"Ao ser identificado por parte do navio da Guarda Costeira GC-27, o navio infrator mudou de direção, rumo às águas internacionais, sem cessar as tarefas de pesca, iniciando-se a perseguição, de acordo com o estabelecido na Convenção da ONU sobre o Direito do Mar", indicou a Guarda Costeira argentina, no boletim oficial.

De acordo com as autoridades argentinas, o Calvão "não acatou, inicialmente, as ordens da Autoridade Marítima, continuando a navegação com as redes na água, motivo pelo qual foi iniciada uma perseguição".

Ao fim de quatro horas, que incluíram tiros de advertência, o navio português deteve-se e permitiu o embarque das autoridades argentinas.

Neste momento, o navio português está a ser escoltado para o porto de Bahía Blanca, na província de Buenos Aires, onde deverá chegar na madrugada de terça-feira.

A embarcação incorre em penalidades e processos judiciais por suposta infração do regime argentino de pesca e por resistência à autoridade ao tentar fugir.

Especializado na pesca de arrasto e de cerco, o Calvão foi construído em 1977, nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para a Empresa de Pesca de Aveiro. É conhecido por operar no Atlântico Sul a partir do porto de Montevidéu, no Uruguai.

Em 23 de abril último, a embarcação, na altura em águas internacionais, pediu ajuda para um tripulante doente, que foi resgatado pela Guarda Costeira argentina.

Na semana passada, as patrulhas de vigilância na Argentina foram intensificadas, depois de, no sábado anterior, um navio argentino ter difundido um vídeo em que se podem observar cerca de cem navios estrangeiros, na maioria chineses, a pescar ilegalmente na Zona Económica de Exclusão do país.

noticiasaominuto.com

Covid-19: 2558 confirmed cases of #COVID19 in Nigeria


170 New Cases Of COVID19;

39-Lagos,  29-Kano,  24-Ogun,  18-Bauchi,  15-Kaduna,  12-FCT
12-Sokoto,  8-Katsina, 7-Borno,  3-Nasarawa,  2-Adamawa,  1-Oyo

2558 confirmed cases of #COVID19 in Nigeria
Discharged: 400
Deaths: 87

OMS aceita os Remédios contra COVID 19 encontrados na RDC e em Madagascar

Fonte: ekekhayiyowani.blogspot.com

Urgente. Boas notícias O diretor geral da OMS, Dr. Tedros adhanom, acaba de aceitar os remédios encontrados na RDC e em Madagascar.

O Dr. Tedros adhanom declara: devemos reconhecer a vitória da África antes de Covid-19, acabamos de aceitar o uso desses remédios, os ocidentais finalmente viram a força tradicional da África antes dessa pandemia, em breve compartilharemos o covo orgânico e o mana Covid, respectivamente, encontrados em Madagascar e na RDC para ajudar a população mundial. Quero que esta mensagem seja compartilhada em todo o mundo.


Le président de la RDC a appelé son homologue malgache pour le féliciter et solliciter qu'on nous envoie ce produit. J'ai comme l'impression que l'après coronavirus va donner une redistribution des cartes. Si tous les africains pouvaient tester ce produit de leurs frères et prouver son efficacité ce serait un véritable pied de nez à ces gens qui nous considèrent toujours comme des enfants. J'admire le courage du Président malgache. Sûr qu'il a subi et continue à subir des pressions mais il tient bon Mais il doit faire attention à la 8eme colonne de chez lui.On va corrompre même certains médecins pour torpiller ce produit sachant très bien que l'ennemi de l'Africain est l'Africain lui même. N'oublie pas qu'il a vendu ses propres frères

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Fonte: Aires Salla

Dr. Brandar Haijar 
Presidente do Grupo do Banco Islâmico de Desenvolvimento
O título parece ambos misteriosos e animado!

Para diminuir a confusão do leitor primeiro, o título está relacionado com o Projecto Saudita para a utilização da carne de Hajj. Simplesmente significa que no ano passado o Projecto foi capaz de matar cerca de um milhão de animais domésticos em 84 horas, e distribuí-los para os beneficiários que vivem em 27 países do mundo Islâmico. A distribuição iniciou com os pobres em Harém na área de Makkah. Este projecto pioneiro e proeminente foi lançado 37 anos atrás, precisamente em 1403H/1983 G.

O Banco Islâmico de Desenvolvimento foi honrado a geri – lo a favor do governo do Reino da Arábia Saudita. O projecto tem ajudado a facilitar o desempenho dos rituais, proteger o ambiente nos lugares sagrados de poluição e prevenir desperdício da carne através do abastecimento de carne para os pobres e os mais necessitados.

O fornecimento de alimentos aos pobres e esfomeados recebe uma atenção especial para o Reino da Arábia Saudita. Neste contexto, o Banco Islâmico de Desenvolvimento está a trabalhar com o Reino da Arábia Saudita para alargar o escopo do Projecto para incluir a luta contra a fome no Mundo Islâmico, especialmente a luz do forte aumento do número de pobres e esfomeados nos países membros do Banco Islâmico de Desenvolvimento.

O Banco Islâmico de Desenvolvimento foi seleccionado pelo Reino da Arábia Saudita para gerir este projecto, é uma Instituição de Desenvolvimento Financeiro Internacional estabelecido a 47 anos atrás sob a iniciativa do Reino da Arábia Saudita para fornecer apoio económico e social aos países membros e comunidades islâmicas nos países não membros.

Os seus membros incluem 57 países, 21 dos quais estão entre os menos desenvolvidos e menos países afortunados do mundo. Os países membros do Banco Islâmico de Desenvolvimento expandem-se aos quatro continentes, nomeadamente Ásia, África, Europa e América Latina.

As suas operações e actividades cobrem vastas regiões do mundo, da Indonésia, no Leste para Suriname no Oeste, e de Uzbequistão no Norte a Moçambique no Sul. O Banco Islâmico de Desenvolvimento serve 1.7 bilhão de muçulmanos, isto é um em cada cinco pessoas no mundo. O Reino da Arábia Saudita é o maior financiador do capital do Banco Islâmico de Desenvolvimento, com aproximadamente 25% do capital. O Banco Islâmico de Desenvolvimento tem garantido o maior crédito rating das três maiores agências de rating internacionais, e goza de uma grande credibilidade a níveis locais, regional e internacional.

Antes do projecto, os animais domésticos era mortos e jogados em Mina entre o campo e a estrada. A noite os veículos da municipalidade ou o Amamat AL-Asimah colectiva a carne e enterrava ou queimava – a. Existem fotografias, filmes, artigos e novelas deste período demonstrando a escala do solo, ar água suja e o cheiro persistente dos animais mortos em Mina quase meses após o fim do Hajj.

O Governo gastava cerca de 20 milhões de Ryals para fazer buracos e valas para acomodar estas carcaças.
Contudo, após a emissão da Factura que autoriza o uso de carne de sacrifício para a distribuição aos pobres de Harém bem como entre os muçulmanos pobres. O Reino estabeleceu este proeminente projecto. No primeiro ano do projecto, 63.000 animais foram mortos, e o número continuou a aumentar com o aumento do número de peregrinos até quase chegar um milhão no ano passado. 

A distribuição da carne aos pobres de Harém começa no primeiro dia do sagrado Eid-Al-Adha e o embarque para países muçulmanos começa no primeiro dia de Muharram. Além disso, a carne é distribuída dentro do Reino, através de 250 instituições de caridade que estão acreditados pelo Ministério de Função Pública e Desenvolvimento Social e que dispõem de frigoríficos para preservar a carne e congeladores para transportá-los para os merecidos beneficiários.

Quando a Pandemia de Corona emergiu no Reino, o Projecto participou na campanha lançada pela Sua Alteza, Príncipe Khaled Al-Faisal, o Governador de Região de Makkah, Birram Bi Makkah para ajudar os mais necessitados. O projeto em parceria com instituições de caridade, Associações de Bairros e Awqaf em Makkah Al-Mukarramah, distribui 15.000 carcaças ou 150.000 kg de carne; cerca de 13.000 carcaças foram também distribuídas para várias instituições de caridade dentro do Reino.

O montante total da carne sacrificada distribuída desde o início do projecto até época de 1440H atingiu aproximadamente 33 milhões de animais domésticos para aproximadamente 100 milhões de pessoas do mundo muçulmano.

O projecto é supervisionado por dez Agências Governamentais: O Ministério do Interior, Ministério das Finanças, Ministério dos Assuntos Islâmicos, Chamadas e Orientações, o Ministério da Justiça, o Ministério de Municípios e Assuntos Rurais, o Ministério de Hajj e Umrah, o Ministério de Ambiente, Água e Agricultura, o Ministério de Trabalho e Desenvolvimento Social; Makkah Al-Makaramah, de Autoridade de Desenvolvimento e a Tutela de duas Mesquitas sagradas, Instituto de Hajj e Pesquisa Umrah.

O apoio do Reino da Arábia Saudita ao projecto é ilimitado. No contexto de facilitação de desempenho de rituais e a expansão do papel do projecto em abastecer alimentos para os pobres muçulmanos o Reino alocou mais de 2 bilhões Reais para estabelecer novos matadouros equipados com um sistema automático integrado para esfolamento e limpeza da carne, corte transporte, empacotamento, conservação, distribuição e enlatamento, bem como uma central de energia renovável, uma fábrica de tratamento de águas de drenagem e um complexo central para acomodar 1,5 milhões de carcaças, com a possibilidade de ampliar a capacidade local para cerca de 5 milhões de carcaças. Isto sob a orientação de custódia das duas Mesquitas sagradas o Rei Salman Bin Abdulaziz e a Sua Alteza Mohammed Bin Salman-que Deus lhes protejam.

Estudos e designs foram preparados e oferecidos para o lançamento de concurso. Outras formas de apoio do Reino ao projecto incluem a execução de mais de 20.000 projectos de emprego, taxas de visto, apoio de factura de animais domésticos, e além de outras formas de apoio.

A gestão do projecto está a trabalhar com a estratégia do Banco Islâmico de Desenvolvimento e o departamento de transformação para preparar um estudo compreensivo para alargar o papel do projecto para ser uma das ferramentas do Reino de Arabia Saudita para lutar contra a fome no mundo muçulmano. Alguns países membros estão a sofrer de fome e de acordo com Índice Global de Fome, o número de pessoas com fome está a aumentar, particularmente nos países africanos a sul de Sahara e a Asia de Leste resultantes da guerra, conflitos armados, secas, mudanças climáticas e propagação de doenças e epidemias. Também o número de pessoas que morrem de fome está a aumentar. Portanto, o projecto lançou um número de programas, tais como a Caridade, Sacrifício de Nascimento e Programa de Boa Vontade (Will Programme), com o objectivo de aumentar o número de gados distribuídos entre os pobres e os necessitados que sofrem de fome. O Programa de Boa Vontade (Will Programme) permite a pessoa assinar o contrato com o projecto para a alocação de um certo montante de dinheiro para um número de anos para o projecto sacrificar animais para o Restante após a sua morte.

Aproveito a oportunidade do mês sagrado de Ramadã para convidar os meus irmãos e irmãs nos países membros do Banco Islâmico de Desenvolvimento e em comunidades muçulmanas nos países não membros para ajudar a apoiar o projecto através da participação em vários programas. O objectivo é aumentar o número de animais que estão a serem usados para que o projecto possa atingir maiores números de beneficiários merecedores. Será o Allah o todo-poderoso que vai recompensar aqueles que ajudarem o projecto a lutar contra a fome no mundo.