segunda-feira, 25 de março de 2024

Guiné-Bissau: UIP: DSP denuncia suspensão de salários a alguns Deputados da Nação

Por: Mamandin Indjai,  Rádio Capital Fm

Bissau - (25.03.2024) - O líder do Parlamento guineense, Domingos Simões Pereira, denuncia a suposta violação de autonomia administrativa e financeira  da ANP [Assembleia Nacional Popular]”, descrevendo que “os salários de alguns deputados e funcionários foram suspensos desde Janeiro”.

A denúncia foi feita na 148ª sessão da União Interparlamentar a decorrer em Genebra de 25 a 26 de Março de ano em curso,  na qual o Parlamento guineense está representado pelo seu presidente e líder de algumas bancadas parlamentares. 

“O Parlamento continua rodeado por forças institucionalmente não identificadas, mas uniformizadas e fortemente armadas, que já recorreram à violência (incluindo o lançamento de bombas de gás lacrimogéneo) para dispersar e impedir o acesso aos deputados”, descreveu Domingos Simões Pereira. 

De acordo com  Simões Pereira, os deputados são " interrogados, ameaçados e detidos, sem que lhes tenha sido levantada a imunidade parlamentar e sem que exista qualquer processo judicial, pela simples circunstância de exercerem o direito de reunião e expressão”.

O líder do Parlamento guineense explicou ainda que “os deputados enfrentam restrições de toda a ordem, impedidos de viajar, só o podendo fazer quando o poder instalado assim permitir”.

“Os cidadãos são detidos, levados ao Palácio da República, interrogados e espancados sem que lhes tenha sido aberto ou daí resulte qualquer processo judicial”, anotou.

Domingos Simões Pereira sublinhou que no início da década de 1990, “o país adotou o regime democrático, assumindo formalmente a separação dos poderes entre o legislativo, o executivo e o judiciário, e elegendo o semipresidencialismo como o sistema de governo”.

Para o líder do Parlamento guineense, o Presidente da República é, portanto, o chefe de Estado, mas o chefe do governo é um Primeiro-Ministro, nomeado pelo Presidente, tendo em conta os resultados das eleições parlamentares, tornando o governo uma emanação perfeita do Parlamento”.

Simões Pereira justificou que o PR [ Presidente da República] tem  ignorando estas disposições e “colocando-se acima das leis e da Constituição”.

 “O PR [Presidente da República] socorre da hierarquia militar e das forças de segurança, bem como de uma milícia privada, para agravar a sua incapacidade de coexistir com um governo e um parlamento liderados por um partido diferente do seu (a Coligação PAI Terra Ranka, liderada pelo PAIGC, partido do qual sou presidente, que elegeu 54 deputados dos 102)”, narrou o líder do Parlamento da Guiné-Bissau.

No que se refere à dissolução da Assembleia Nacional Popular pelo presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco, o líder do Parlamento lembrou que isso foi “apenas três meses após o início efetivo da legislatura, invocando uma alegada tentativa de golpe de estado, para a qual não foi produzida nenhuma prova efetiva e que diferentes quadrantes da sociedade consideram uma invenção”.

“Refira-se que o referido decreto de dissolução do Parlamento foi precedido do cerco à residência do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e ao próprio Tribunal, por homens armados pertencentes ao batalhão da Presidência, o que obrigou à renúncia do Presidente e sua substituição por alguém da confiança pessoal do PR [ Presidente da República ]” salientou. 

O político lembrou que “por unanimidade, todos os constitucionalistas conhecedores ou familiarizados com a realidade guineense qualificaram esse ato como inconstitucional, juridicamente inexistente, constituindo antes uma tentativa de golpe de Estado institucional, que visa concentrar todos os poderes numa só pessoa, com vista à manutenção no poder”.

Na sessão, Domingos Simões Pereira não se esqueceu da figura do Procurador-Geral da República nomeado pelo PR, que considera  “alguém anteriormente classificado pela CEDEAO como elemento perturbador da ordem democrática do país e cuja destituição foi solicitada”

“A Procuradoria-Geral da República tornou-se no órgão judicial de perseguição política dos cidadãos em geral e dos deputados em particular, que violam com maior frequência e recorrência as Leis e a Constituição da República”, concluiu. 


O Madem-G15 e a Aliança Kumba Lanta (PRS e APU-PDGB) decidiram esta segunda-feira (25.03) criar um Espaço de Concertação Política denominado "Fórum Político para a Salvação da Democracia" - FPSD.

  Radio Voz Do Povo 

Presidente da Guiné-Bissau felicita Faye pela vitória no Senegal

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

POR LUSA   25/03/24

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, felicitou hoje o candidato presidencial antissistema Bassirou Diomaye Faye pela vitória na primeira volta das eleições presidenciais de domingo, no Senegal.

Numa publicação na página oficial da Presidência da República da Guiné-Bissau na rede social Facebook, Sissoco Embaló "felicita Bassirou Diomaye Faye pela sua recente eleição ao cargo de Presidente da República do Senegal e deseja os maiores sucessos para o seu mandato".

Na publicação lê-se ainda que "a Guiné-Bissau continuará a investir na relação bilateral, em benefício dos cidadãos dos dois países, reforçando os laços de amizade e de cooperação que nos unem enquanto dois povos irmãos".

Enquanto se aguarda a publicação no Senegal dos resultados oficiais provisórios pela Comissão Eleitoral Nacional Autónoma (CENA), as estimativas de voto apontam para uma vitória esmagadora do líder da oposição, que obteria mais de 50% dos votos necessários para evitar uma segunda volta.

O Presidente cessante do Senegal, Macky Sall, felicitou hoje o candidato Bassirou Diomaye Faye pela vitória, horas depois de também o antigo primeiro-ministro e candidato do partido no poder, Amadou Ba, ter admitido a sua derrota para Faye.

As declarações de Ba e do Presidente cessante abrem o caminho para a Presidência a Faye, um inspetor de impostos de 44 anos, até há pouco tempo desconhecido do grande público.

Sete milhões de senegaleses estavam inscritos para votar domingo para escolher o Presidente numa eleição que pode resultar numa mudança profunda nas relações externas do país, regionais e internacionais.

Entre os 16 homens e uma mulher inscritos no boletim de voto, os dois favoritos - Bassirou Diomaye Faye, pela oposição, e Amadou Ba, pela coligação no poder, Benno Bokk Yakaar (BBY, Unidos pela Esperança, em wolof) - foram escolhas pessoais de duas individualidades políticas excluídas do escrutínio: o Presidente Macky Sall, e o líder da oposição, Ousmane Sonko.

A sua retórica soberanista e pan-africanista, assim como as declarações contra a "máfia do Estado", as multinacionais e o domínio económico e político, que considera ser exercido pela antiga potência colonial - a França -, granjearam-lhe um forte apoio entre os jovens, que constituem metade da população.

A votação estava inicialmente prevista para 25 de fevereiro, mas um adiamento de última hora provocou distúrbios e várias semanas de confusão que puseram à prova as práticas democráticas do Senegal.

Com uma população de 18 milhões de habitantes, o Senegal é um dos países mais estáveis de uma África Ocidental abalada por golpes de Estado, que tem mantido fortes relações com o Ocidente.

O discurso da oposição na campanha para estas eleições presidenciais foi sentido como portador de algumas ameaças pelo estrangeiro, que está a seguir o processo com particular atenção.

A dupla Sonko/Faye prometeu, caso seja poder, renegociar os contratos de exploração mineira e de energia que farão do Senegal um produtor de petróleo e gás natural a partir do final do ano.


Leia Também: Macky Sall felicita vitória de Faye nas presidenciais do Senegal 

Senegal. Bassirou Faye vence eleições mas há 10 dias estava preso

© Getty Images

POR LUSA   25/03/24 

O opositor antissistema Bassirou Diomaye Faye, que ainda há dez dias estava na prisão, vai tornar-se Presidente do Senegal após o principal rival ter reconhecido a histórica vitória que alcançou logo à primeira volta nas eleições presidenciais de domingo.

Da A eleição de Faye, que hoje completa 44 anos e nunca ocupou antes qualquer cargo eletivo à escala nacional, está a ser descrita como um terramoto político.

Faye tornar-se-á no mais jovem Presidente do Senegal, o quinto da história deste país da África Ocidental com 18 milhões de habitantes.

É a primeira vez, em 12 eleições presidenciais por sufrágio universal, que um candidato da oposição vence à primeira volta.

Este acontecimento é tanto mais marcante quanto a vitória, aparentemente motivada por uma vontade de mudança, se não mesmo de rutura com o passado após anos de dificuldades, deverá ter um grande alcance.

"As pessoas estão sedentas de mudança quando se vê o que está a acontecer neste país em termos de corrupção e desrespeito pela lei, e a pessoa que mais encarna esta mudança é Ousmane Sonko", disse à AFP El Hadji Mamadou Mbaye, professor e investigador na Universidade de Saint-Louis, referindo-se ao principal dirigente da oposição, que apoiou Faye para o substituir depois de ter sido desqualificado das eleições presidenciais.

A vitória de Faye nas eleições de domingo, cujos resultados deverão ser publicados oficialmente dentro de dias, foi hoje confirmada por Amadou Ba, candidato oficial do regime, que o felicitou através de um comunicado.

Amadou Ba admitiu a derrota e telefonou a Faye para o felicitar, e, horas depois, o Presidente em exercício, Macky Sall, divulgou nas redes sociais as suas felicitações ao vencedor.

Faye ainda não fez qualquer declaração pública.

O mandato de Sall termina oficialmente em 02 de abril, mas desconhece-se ainda se a transferência de poder será feita antes dessa data.

Os resultados provisórios publicados nos meios de comunicação social e nas redes sociais colocam o candidato Bassirou Diomaye Faye bem à frente do candidato do Governo e muito à frente dos outros.

Alguns jornais proclamaram imediatamente a vitória de Diomaye Faye nas suas primeiras páginas com o jornal Walf Quotidien a titular "Feliz aniversário, Senhor Presidente".

Uma vitória de Faye, que durante a campanha eleitoral prometeu uma "rutura com o passado", prenuncia uma revisão de longo alcance do sistema político senegalês.

Assumindo-se como o "candidato da mudança de sistema" e de um "pan-africanismo de esquerda", o seu programa enfatiza a restauração da "soberania" nacional, que afirma ter sido vendida a países estrangeiros.

Faye prometeu lutar contra a corrupção e distribuir a riqueza de forma mais equitativa, e comprometeu-se também a renegociar os contratos de exploração mineira, de gás e de petróleo assinados com empresas estrangeiras.

O Senegal poderá começar a produzir gás e petróleo ainda este ano.

O candidato, que beneficiou de uma amnistia que o tirou da prisão, onde cumpria uma pena de 11 meses, a apenas 10 dias da votação, foi votar acompanhado das suas duas mulheres, na aldeia de Ndiaganiao (oeste).

As eleições foram acompanhadas com atenção no estrangeiro, uma vez que o Senegal é considerado um dos países mais estáveis de uma África Ocidental abalada por golpes de Estado.

Dacar mantém fortes relações com o Ocidente, enquanto a Rússia está a reforçar as suas posições na região.

Desde 2021, o Senegal assistiu a vários episódios de agitação provocados pelo impasse entre Ousmane Sonko e o Governo, combinado com tensões sociais.

A pobreza afeta pelo menos um em cada três senegaleses e o desemprego atinge pelo menos 20% da população ativa.

O país mergulhou numa das crises mais graves das últimas décadas quando o Presidente Sall decidiu, em 03 de fevereiro, adiar as eleições presidenciais previstas para três semanas mais tarde.

Em três anos, a agitação causou dezenas de mortes e centenas de detenções.


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Direcção do Jornal NÔ Pintcha organiza palestra alusivo a comemoração do seu 49 anos da existência Sob lema: "Jornal NÔ Pintcha 49 anos no panorama Mediático Guineense"

 Radio TV Bantaba

SAVE THE CHILDREN: Cerca de 4,5 milhões de crianças do Iémen não vão à escola

© Reuters

POR LUSA  25/03/24 

Duas em cada cinco crianças, ou 4,5 milhões de menores, não vão à escola no Iémen, um país devastado pela guerra há quase uma década, revelou hoje um estudo publicado pela organização não-governamental (ONG) Save the Children.

"O impacto da crise educacional nas crianças do Iémen e no seu futuro é profundo", segundo a ONG.

"Sem uma intervenção imediata, uma geração inteira corre o risco de ficar para trás, com consequências a longo prazo para a recuperação e o crescimento do país", afirmou a Save the Children no estudo.

O país mais pobre da Península Arábica tem vivido uma guerra civil desde 2014, que deixou centenas de milhares de mortos e causou uma das piores crises humanitárias do mundo, segundo a ONU.

A violência diminuiu significativamente desde o cessar-fogo negociado pela ONU em abril de 2022, mas a situação continua muito precária para os cerca de 33 milhões de habitantes do Iémen.

A insegurança e a crise económica mergulharam dois terços dos iemenitas abaixo do limiar da pobreza e levaram à deslocação de 4,5 milhões de pessoas, ou 14% da população, recordou a Save the Children, sublinhando que as crianças deslocadas têm "duas vezes mais probabilidades de ficar fora da escola".



Leia Também: UNICEF diz que meio milhão de crianças pode morrer por desnutrição aguda

KATE MIDDLETON: Cancro de Kate. É normal sentir tristeza quando um famoso adoece?

© OLI SCARFF/AFP via Getty Images

 POR ANA RITA REBELO  Notícias ao Minuto   25/03/24 

O anúncio sobre o diagnóstico de cancro de Kate Middleton caiu que nem uma bomba, pondo fim às mais diversas especulações, e gerou uma enorme comoção.

Desde sexta-feira, dia 22 de março, que o vídeo de Kate Middleton tem emocionado o mundo. Após várias semanas de especulação sobre o que lhe teria acontecido após ter sido submetida, em janeiro, a uma cirurgia abdominal, a princesa de Gales, casada com o herdeiro da coroa britânica, William, revelou que tem cancro, gerando uma onda de comoção e solidariedade. Mas será que podemos sentir tristeza por pessoas que nunca conhecemos pessoalmente? A psicóloga Teresa Feijão responde prontamente que 'sim'. 

"As doenças de famosos têm o potencial de comover a população, especialmente quando estão em causa figuras públicas que são amadas ou admiradas por muitas pessoas. Isso pode gerar um sentimento de maior empatia. E, muitas vezes, as celebridades usam a sua visibilidade para aumentar a consciencialização sobre certas condições de saúde, inspirando os outros a procurar tratamento ou simplesmente mostrar apoio às pessoas que enfrentam desafios semelhantes", começa por afirmar a especialista, em declarações ao Lifestyle ao Minuto.

Por outro lado, digerir este tipo de informação também pode provocar medo, "nomeadamente quando a doença é percebida como grave, incurável ou de difícil tratamento, e quando a pessoa famosa em questão é vista como um ícone de saúde ou vitalidade e aparentemente intocável", refere. "As pessoas identificam-se com figuras públicas e podem desenvolver o pensamento de que, se a doença pode afetar alguém tão famoso, também podem ser afetadas. No fundo, ver uma pessoa famosa ser afetada por uma doença grave pode ativar a vulnerabilidade humana e lembrar às pessoas que ninguém está imune a problemas de saúde", explica Teresa Feijão.

Esclarece também a psicóloga que este medo nada tem que ver com hipocondria (um transtorno mental caracterizado por uma preocupação excessiva com a saúde e uma interpretação exagerada de sintomas físicos) ou nasofobia (um medo irracional de contrair uma determinada doença ou uma infeção). "Enquanto o medo gerado pela doença de uma figura pública pode ser temporário e específico para essa situação, a hipocondria e a nasofobia são condições mais duradouras e podem afetar várias áreas da vida de uma pessoa."

Teresa Feijão reforça ainda que "nem sempre a doença de uma pessoa famosa causa medo na população". "Pode inspirar compaixão, aumentar a consciencialização e reduzir o estigma em torno de certas condições médicas, encorajando outras pessoas a compartilharem as suas próprias experiências e procurar apoio", diz.

No entender da especialista, deve existir critério na procura por informações. "É importante procurar fontes confiáveis e verificar a veracidade dos dados antes de tirar conclusões precipitadas", aconselha. Mais: "Procurar informações sobre a doença em questão também "pode ajudar a dissipar medos infundados".

"Em vez de permitir que o medo o domine, é importante manter o foco em cuidar da própria saúde, adotando hábitos de vida saudáveis, fazendo exames de saúde regulares e procurando ajuda médica sempre que necessário", conclui a psicóloga.


Serviços telefónicos de apoio emocional em Portugal

SOS Voz Amiga (entre as 16 horas e as meia-noite) -  213 544 545 (número gratuito) - 912 802 669 - 963 524 660 

Conversa Amiga (entre as 15 e as 22 horas) - 808 237 327 (número gratuito) e 210 027 159

Telefone da Esperança (entre as 20 e as 23 horas) - 222 080 707 

Telefone da Amizade (entre as 16 e as 23 horas) – 228 323 535

Todos estes contatos garantem anonimato tanto a quem liga como a quem atende. No SNS24 (808 24 24 24), o contacto é assumido por profissionais de saúde. Deve selecionar a opção 4 para o aconselhamento psicológico. O serviço está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.



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SAÚDE DIGESTIVA: Humanos estão a perder a capacidade de digerir fibras, diz estudo... A descoberta foi publicada na revista Science.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   25/03/24  

Um estudo da Universidade Ben-Gurion, publicado na revista Science, revela que os humanos estão a perder a capacidade de digerir fibras. Comparando a microbiota de humanos de diferentes épocas e regiões, os investigadores revelam que estamos com uma quantidade muito menor do microrganismos que decompõem fibras.

Segundo os autores do estudo, as bactérias Ruminococcus eram abundantes em pessoas que viveram há dois mil anos. Os cientistas chegaram a esta conclusão depois de analisarem amostras de fezes. Por outro lado, esses microrganismos estão se tornando cada vez mais raros nas populações modernas e industrializadas.

"Estas descobertas sugerem um declínio dessas espécies no intestino humano, provavelmente influenciado pela mudança para estilos de vida ocidentalizados", escrevem. Ainda assim, os cientistas sugerem que sejam realizados mais estudo para que possamos perceber se esta falta de fibras está relacionada com a saúde metabólica cada vez mais pobre da população mundial.

Persiste também a dúvida em relação ao facto de a suplementação ou reintrodução das fibras na dieta poder, ou não, aumentar a quantidade de bactérias e, consequentemente, melhorar a saúde.


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Coreia do Norte diz que Japão propôs cimeira com Kim Jong-un

Kim Jong-un visita a Rússia

Por cnnportugal.iol.pt,   25/03/2024

Kim Yo-jong disse que a melhoria dos laços bilaterais depende do Japão e acusou Tóquio de “tentar interferir no exercício dos direitos soberanos”, numa aparente referência aos testes de armamento feitos pela Coreia do Norte 

A Coreia do Norte disse ter recebido uma proposta do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, para a realização de uma cimeira com o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

De acordo com a agência de notícias estatal de Pyongyang KCNA, a irmã do líder, Kim Yo-jong, disse que Kishida usou um canal diplomático para dizer que gostava de conhecer Kim Jong-un pessoalmente “o mais cedo possível”.

Kim Yo-jong disse que a melhoria dos laços bilaterais depende do Japão e acusou Tóquio de “tentar interferir no exercício dos direitos soberanos”, numa aparente referência aos testes de armamento feitos pela Coreia do Norte.

“Enquanto o Japão for hostil (…), iremos considerá-lo como um inimigo que está entre os nossos alvos, não como um amigo”, sublinhou a irmã do líder norte-coreano.

“Se o Japão (…) continuar preocupado com o assunto dos raptos, do qual não há mais nada para resolver ou investigar, então a [oferta] do primeiro-ministro será inevitavelmente rotulada como apenas uma tentativa de melhorar a sua popularidade”, acrescentou Kim.

Pouco depois, Fumio Kishida disse, quando questionado pelo anúncio de Pyongyang durante um debate parlamentar, que tem trabalhado “para dialogar com a Coreia do Norte”.

O primeiro-ministro japonês acrescentou que era importante encetar conversações com Pyongyang para “resolver disputas como a dos sequestros” de cidadãos japoneses por agentes norte-coreanos nos anos de 1970 e 1980.

Em 2002, numa cimeira entre o líder Kim Jong-il, pai de Kim Jong-un, e o então primeiro-ministro japonês Junichiro Koizumi, a Coreia do Norte admitiu ter raptado 13 japoneses, principalmente para treinar espiões na língua e na cultura japonesas.

Pyongyang permitiu que cinco deles regressassem ao Japão, mas disse que os outros já tinham morrido. O Governo de Tóquio disse acreditar que a Coreia do Norte raptou centenas de japoneses e alguns ainda podem estar vivos.

Em fevereiro, Kim Yo-jong tinha feito uma declaração semelhante, dizendo que a Coreia do Norte estava aberta a melhorar as relações com o Japão e até a convidar Kishida para visitar Pyongyang.

O Japão, que ocupou a península coreana desde 1910 até ser derrotada no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, nunca teve relações diplomáticas formais com a Coreia do Norte, estabelecida em 1948.

A primeira sonda espacial privada a pousar na Lua, a Odysseus, "morreu", anunciou a empresa norte-americana Intuitive Machines na rede social X.

© NASA

POR LUSA   24/03/24 

 Primeira sonda espacial privada a pousar na Lua "morreu"

A primeira sonda espacial privada a pousar na Lua, a Odysseus, "morreu", anunciou a empresa norte-americana Intuitive Machines na rede social X.

O engenho, que pousou na Lua em 22 de fevereiro, foi colocado a "dormir" no final da sua missão principal, após sete dias na superfície do satélite natural da Terra, e não mais "acordou".

"Odie apagou-se para sempre", anunciou no sábado a Intuitive Machines.

A Odysseus tornou-se em 22 de fevereiro a primeira sonda privada a pousar na Lua e o primeiro engenho espacial americano a fazê-lo depois de 1972, ano em que o programa Apollo enviou pela última vez astronautas para a superfície lunar.

A sonda, que transmitiu imagens e dados científicos, estava num plano inclinado, na região do polo sul, após uma descida agitada devido a uma falha no sistema de navegação.

Apesar disso, alguns dos painéis solares ainda conseguiram continuar a funcionar e a fornecer energia.

Contudo, era incerto que as baterias do engenho sobrevivessem ao frio glacial da noite lunar.

Apesar da "morte" da sonda, a Intuitive Machines e a agência espacial norte-americana (NASA), parceira da empresa na missão, através de instrumentos científicos a bordo, consideraram a estada lunar da Odysseus um sucesso.

A NASA prevê enviar astronautas de novo para a superfície da Lua em 2026, incluindo a primeira mulher e o primeiro negro, e em concreto para a região do polo sul, onde haverá água gelada.