terça-feira, 9 de julho de 2019

O DEPUTADO DA NAÇÃO, DO CÍRCULO ELEITORAL 20,CIPRIANO MENDES PEREIRA, VULGO (NHINA) FOI OFERECER ALGUNS COLCHÕES Á ESQUADRA DA POLICIA DE CANCHUNGO.







Fonte: Junior Gagigo 

Presidente do parlamento guineense anuncia em Luanda candidatura às presidenciais de novembro


O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, anunciou hoje, em Luanda, que vai ser candidato às presidenciais guineenses marcadas para 24 de novembro próximo, afirmando que convidará o presidente do PAIGC para primeiro-ministro.


Cipriano Cassamá, que falava aos jornalistas após ter sido recebido em audiência pelo Presidente de Angola, João Lourenço, indicou que, caso seja eleito, indicará o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, vencedor das legislativas), Domingos Simões Pereira, para o cargo de primeiro-ministro.

"Depois de uma reflexão profunda, enquanto primeiro vice-presidente do partido [PAIGC], decidi candidatar-me às eleições presidenciais. Confirmo que sou candidato e serei candidato a essas eleições de 24 de novembro", afirmou Cipriano Cassamá.

A questão fora posta pela agência Lusa, depois de Cipriano Cassamá, durante os trabalhos da IX Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que hoje se iniciou em Luanda, ter dito que não estaria presente na próxima reunião da instituição, porque será, então, já Presidente da Guiné-Bissau.

Confrontado pela Lusa, Cipriano Cassamá confirmou a candidatura e desdramatizou qualquer adversário vindo do próprio PAIGC, nomeadamente em relação a Domingos Simões Pereira e ao antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, afastado em 2012, quando então se preparava para a segunda volta das presidenciais desse ano.

"Domingos Simões Pereira é o presidente do meu partido. Com ele tenho uma aliança. Eu desisti no Congresso de Cacheu (2014). Fui com 379 delegados. Eu era candidato para ser presidente do partido. Dado algumas considerações, desisti da minha candidatura, fizemos uma aliança e ele é presidente do partido e continuo a ter muita confiança nele", explicou.

"Penso que, enquanto Presidente da República, dentro de cinco a seis meses, ele voltará a chefiar o Governo da Guiné-Bissau. Tudo farei, porque, neste momento, já temos apoios internos no partido e ao nível das outras instituições da República. Penso que quanto a Domingos Simões Pereira não haverá problema", acrescentou.

"Eu, enquanto candidato à Presidência da República, ganharei as eleições e convidarei o presidente do PAIGC para assumir o Governo", insistiu.

Em relação a Carlos Gomes Júnior e a eventuais outros candidatos, Cipriano Cassamá foi mais evasivo.

"Quanto a outros candidatos, nós conhecemo-nos bem. Tudo o que fiz durante estes cinco anos, fi-lo com sentido de Estado e de responsabilidade, cumprindo o regimento da Assembleia Nacional Popular (ANP) e a Constituição da República. Defendi o Estado da Guiné-Bissau e contra as pessoas que queriam pôr em causa a normalidade constitucional", sustentou.

Questionado pela Lusa sobre a possibilidade de um eventual adiamento do ato eleitoral, Cipriano Cassamá declarou que não vê razões para tal e mostrou-se convicto de que a votação ocorrerá na data marcada, no final de junho, pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.

"Da parte do PAIGC, dos partidos políticos, da coligação [com maioria na Assembleia Nacional Popular], e enquanto presidente do parlamento, pensamos que não há razões para o adiamento dessas eleições. Falei com o Presidente de Angola e reafirmei o pedido para continuarem a acompanhar a Guiné-Bissau, não só nos financiamentos, mas em tudo o que é necessário para que as eleições se realizem e que não sejam adiadas", respondeu.

Cipriano Cassamá lembrou que a Guiné-Bissau contou com o apoio de Angola no processo que permitiu ao país alcançar a paz, bem como a formação do novo Governo, liderado por Aristides Gomes, durante a polémica em torno da nomeação de um novo chefe do executivo de Bissau, que envolveu o Presidente guineense, José Mário Vaz.

Nas declarações aos jornalistas, a segunda figura da hierarquia do Estado guineense teceu duras críticas ao chefe de Estado guineense, acusando-o de estar a utilizar uma "interpretação pessoal da Constituição da República".

"Não é nada normal. Penso que, quem conhece bem a nossa Constituição, é clara, explícita e tem de se cumprir", disse, salientando que, na Guiné-Bissau quem tem de governar é o executivo e não o Presidente da República.

Mais de três meses após as eleições legislativas de 10 de março, José Mário Vaz rejeitou indigitar como primeiro-ministro o presidente do PAIGC, que depois acabou por indicar Aristides Gomes, então chefe do Governo cessante, para o cargo, o que o chefe de Estado aceitou, mas sem nomear imediatamente o novo exexutivo.

O novo Governo foi nomeado a 03 de julho, quase quatro meses depois das eleições legislativas, e no último dia do prazo dado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Cipriano Cassamá referiu-se também à nomeação do novo procurador-geral da República guineense, criticando novamente José Mário Vaz, lembrando que o comunicado final da reunião de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizada a 29 de junho na Nigéria, foi claro a esse respeito.

"De acordo com o comunicado dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, os partidos políticos com maioria parlamentar proporiam três nomes. Dos três nomes, o presidente cessante [José Mário Vaz] escolheria um. Mas fez tudo ao contrário. Isso preocupa-nos, e esperamos que haja bom senso da parte dele e de todos nós para que a Guiné-Bissau volte à estabilidade de uma maneira definitiva e que resgatemos a nossa credibilidade ao nível nacional e internacional", concluiu.

JSD // JH

Lusa/Fim

sapo.pt

José Mário Vaz: "Coabitação" com Domingos Simões Pereira não seria boa para a Guiné-Bissau

Não foi pessoal, mas política a decisão de não nomear o líder do PAIGC para primeiro-ministro, garante o Presidente guineense. Chefe de Estado promete anunciar em breve se vai ser candidato às presidenciais.


O chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, explicou que não nomeou Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, para o cargo de primeiro-ministro, porque a coabitação não seria boa para nenhum dos dois, nem para o país.

"Foi essa a preocupação tendo em conta a situação do povo, do país, os desafios, senti que a coabitação entre os dois não seria boa nem para mim, nem para ele, nem para o país. A política significa servir os outros, estamos aqui para servir o país, se não estamos aqui para servir o país e estamos para conflitos permanentes, significa que não vale a pena", afirmou José Mário Vaz, em entrevista à Lusa e à RTP.

Salientando não ter qualquer problema pessoal com o presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), José Mário Vaz disse que ficou preocupado com o aconteceu na legislatura anterior.

"Ele foi primeiro-ministro da Guiné-Bissau, as coisas não correram bem, porque não conseguiu resolver os problemas, os desafios que se colocavam ao país, e nem notámos algum sinal que pudesse contribuir para termos alguma esperança no futuro", afirmou.

Sem entendimento, país não avança

O Presidente guineense demitiu Domingos Simões Pereira do cargo de primeiro-ministro em 2015, alegando nepotismo e corrupção, depois de o PAIGC ter vencido as eleições legislativas de 2014, dando início a uma crise política no país, que levou ao encerramento do parlamento por três anos.

Para José Mário Vaz, aquela foi a base para a sua decisão e para não voltar a colocar o país numa situação difícil. "Não se trata de questões pessoais, trata-se de questões políticas", sublinhou.

O Presidente guineense alega também que outra razão para não ter nomeado Domingos Simões Pereira está relacionada com determinadas afirmações, que o deixaram um "bocado preocupado", referindo-se a um protesto que decorreu em Bissau e em que o presidente do PAIGC pediu aos militares para "abrirem alas" para as pessoas chegarem ao Palácio da Presidência.

"Os dois (chefe de Estado e primeiro-ministro) são importantes para o futuro do país e não havendo entendimento entre os dois torna-se difícil realmente fazer avançar o país", disse.

O PAIGC voltou a vencer as eleições legislativas realizadas em 10 de março e indicou o nome de Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro, mas José Mário Vaz recusou, alegando questões éticas.

O partido acabou por indicar o nome de Aristides Gomes, que já ocupava o cargo. Na sequência daquela decisão, o presidente do PAIGC acusou o Presidente de alegada tentativa de golpe de Estado. "Eu dar indicação para fazer um golpe de Estado. A quem vou dar um golpe de Estado?", questionou José Mário Vaz.

Questionado sobre se são os militares ou os políticos os responsáveis pela instabilidade na Guiné-Bissau, o chefe de Estado guineense salientou que chegou à conclusão que são os políticos.

"No contencioso ou nos problemas entre nós vamos buscar os militares para dirimir os conflitos. Os militares deram um exemplo. Os políticos estão na base de tudo isto e hoje depois de cinco anos do meu mandato com paz civil e tranquilidade interna ninguém vê os militares a andar com armas nas ruas e nós políticos é que temos problemas entre nós", afirmou.

Nova candidatura?

Entretanto, o chefe de Estado promete anunciar em breve se vai ser candidato às eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro. "Primeiro precisamos de fechar os ciclos. Foram as eleições, agora conseguimos realmente empossar o novo Governo, temos a assembleia, em princípio a funcionar em pleno, as instituições do Estado mais importantes já estão praticamente em funções e depois de tudo vou arranjar uns dias para refletir", afirmou, em entrevista à Lusa e à RTP.

O Presidente guineense terminou o seu mandato de cinco anos em 23 de junho, mas vai continuar em funções até à tomada de posse do futuro chefe de Estado.

"Às vezes tomar a decisão não depende só de nós, depende da família e de amigos próximos e irei refletir melhor nos próximos tempos e irei dar uma resposta. Dependerá também de muitos fatores e espero brevemente ter uma resposta", sublinhou.

Sobre os cinco anos do seu mandato, José Mário Vaz, que foi o primeiro Presidente do país a terminar um mandato, considerou que foram muito difíceis, com muitos desafios, mas "com determinação" conseguiu chegar ao fim sem golpes de Estado e sem refugiados políticos, com liberdade de imprensa e de expressão, legados dos quais se orgulha.

por:content_author: Agência Lusa

noticias.sapo.ao

O novo secretário do estado de comunidades promete retribuir dignidade a diáspora guineense.


Malam Bacai Júnior deixou hoje esta garantia ao ante-sessor no acto de passação do gabinte, no palácio do governo em Bissau.

Bacazinho como é vulgar, filho de Malam Bacai Sanha, falecido antigo presidente guineense em meados de 2009 a 2011, apontou entre outras prioridades em como direcionar o seu empenho para que a comunidade guineense sintam a presença das autoridades de Bissau nos seus respetivos países de destino.

"Guineenses têm que orgulhar do seu país", vincou o novo governante, afirmando por outro lado que é incomprensível, a forma que os emigrantes guineense são tratados em termos da documentação bem como as dificuldades a que são submetidas em termo pagamento de vistos de entrada e no desalfandegamento dos seus bens importados para o país.

Nicolau Gomes Dautarim

O Novo Governo da Guiné-Bissau é o resultado da escolha das urnas de 10 de Março e das lutas nas ruas e nos organismos internacionais para fazer valer a vontade do povo.

São 16 Ministérios - oito dos quais liderados por mulheres - e 15 Secretarias de Estado. 

É o início de uma nova era no trato da coisa pública e que será marcada pelo respeito às leis, ao povo e zelo da democracia e justiça.

Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka 


PAIGC 2019

Atenção às férias, podem resultar no fim da relação ou mesmo em divórcio

Sabia que é depois das férias de verão que um em cada cinco casais portugueses decide divorciar-se? “Passar 24 horas” com os parceiros, “pode ser uma faca de dois gumes”.


As férias estão aí à porta e o tempo para descansar e refletir pode ser crucial para tomar uma decisão. A verdade é que, segundo um estudo da Jetcost, “um em cada cinco casais portugueses decidem separar-se depois das férias".

Ainda assim, “alguns [casais] não são tão radicais e decidem-se a tentar novas experiências sexuais ou a ter uma aventura, mudar de trabalho, de casa ou a comprar um animal de estimação”.

Estas são, aliás, algumas das outras “decisões que mais pessoas tomam durante as suas férias”. O estudo foi feito envolvendo mil pessoas, “com mais de 18 anos e que foram casadas ou tiveram um relacionamento, mas que tivessem passado pelo menos uma semana de férias juntas nos últimos 12 meses”.

Primeiro, todos os entrevistados foram questionados sobre se tinham considerado alguma vez mudar de vida após as férias e “quase três quartos deles (73%) responderam que sim”. Em seguida foram questionados sobre “qual a decisão que tinham tomado e que teve reflexo no futuro imediato, tendo sido estas as respostas mais comuns:

Deixar o trabalho - 23%
Divórcio ou terminar um relacionamento - 21%
Ter filhos - 18%
Pôr-se em forma - 16%
Comprar um animal de estimação - 14%
Montar um negócio - 13%
Mudar de casa - 11%
Ter novas experiências sexuais - 9%
Ter uma aventura - 8%
Perseguir um sonho esquecido (escrever, cantar) - 7%

“Passar as 24 horas do dia com os seus parceiros sentimentais durante as férias, pode ser uma faca de dois gumes para alguns. Algumas pessoas decidem divorciar-se ou romper o seu relacionamento, há quem decida ter filhos ou até mesmo quem decida ter um caso. O que fica claro é que há decisões que devem ser bem pensadas, a frio, e não baseadas na experiência de apenas alguns dias”, sustenta um porta-voz da Jetcost, acrescentando porém que as férias podem também ser “um momento de descontração onde se pode ter mais tempo para pensar sobre as decisões a tomar, e para recarregar a energia suficiente para tomar uma decisão que muda radicalmente a vida de cada um."

NAOM

Galo foi a tribunal em França por cacarejar demasiado cedo

Caso é insólito mas não é inédito, lembrando um incidente similar que teve lugar em Resende, em 2013.


Um galo chamado Maurice foi levado a tribunal na semana passada, em França, por causa do barulho que faz ao cacarejar logo pela manhã. De acordo com a CNN, o caso será sinónimo de uma divisão entre as comunidades rurais e urbanas no país.

O insólito caso teve lugar na vila de Saint-Pierre-d'Oléron e a dona da ave, Corinne Fesseau, diz que começou a receber queixas de um casal em 2017. “Moro aqui há 35 anos e nunca incomodou ninguém”, defende a francesa.

Os queixosos serão um casal da cidade que visita aquela localidade apenas algumas vezes por ano, de acordo com Corinne.

Os vizinhos acusam o animal de poluição sonora, tendo o caso sido levado ao tribunal de Rochefort, na passada quinta-feira. Deverá ser conhecido o desfecho em setembro, mas a dona mostra-se satisfeita com a audição. “Espero que estas pessoas comecem a perceber o significado de ruralidade”, indicou, citada pela mesma publicação.

Recorde-se o caso que teve lugar por cá, em Resende, no ano 2013, e que serviu até de inspiração ao cinema. Um casal de Resende recebeu uma visita de fiscais da Câmara depois de ter dado entrada na GNR uma queixa contra o galo da família, que começava a cacarejar por volta das 5h30 da manhã.

O caso foi sério ao ponto do dono da ave recebeu uma carta de um advogado da Régua que lhe deu três dias para se livrar do animal, caso contrário, o caso seguia para tribunal. Não é conhecido o destino do galo, mas os donos garantiam, na altura, que não o iriam matar.

NAOM

Conflito no nordeste da Nigéria já provocou mais de 134 mil deslocados

O conflito entre o grupo jihadista Boko Haram e forças governamentais no nordeste da Nigéria, que dura há uma década, provocou desde o início do ano mais de 134 mil deslocados, segundo as Nações Unidas (ONU).


A ONU estima que nas zonas mais atingidas, os estados de Borno, Adamawa e Yobe, mais de 7,1 milhões de pessoas precisem de ajuda humanitária básica, devido à destruição dos meios de subsistência das populações.

O conflito, que em 2019 entra no seu 10.º ano consecutivo, agravou as situações de insegurança alimentar, desnutrição e epidemias.

As Nações Unidas estimam mais de 3 milhões de vítimas de insegurança alimentar, enquanto a desnutrição ameaça mais de 1 milhão de crianças da região.

De acordo com a ONUNews, dezenas de milhares de civis morreram em consequência do aumento da violência dos últimos meses, agravada pelas operações militares no estado de Borno.

Esta região foi visitada, na semana passada, por uma missão das Organização Internacional para Migrações (OIM), da comunidade humanitária na Nigéria e do Conselho Dinamarquês para Refugiados, que pediram mais apoio para enfrentar o recente agravamento da violência e das necessidades humanitárias.

O grupo Boko Haram foi criado em 2002 no nordeste da Nigéria por Mohameh Yusuf, após o abandono do norte do país pelas autoridades.

Inicialmente, os seus ataques eram dirigidos às forças governamentais nigerianas, no entanto, desde a morte de Yusuf, em 2009, o grupo adotou uma abordagem mais radical com a escalada de violência e tendo muitas vezes como alvo as populações civis.

Mais de 27 mil pessoas foram mortas desde 2009, tendo mais de 1,8 milhões sido forçadas a deixar as suas casas.

NAOM

Nova ministra da Saúde guineense promete melhorar cuidados e serviços à população


A nova ministra da Saúde guineense, Magda Robalo, disse hoje à Lusa que uma das prioridades do seu mandato é oferecer melhores serviços e cuidados aos guineenses para que deixem de ter que procurar assistência no estrangeiro.

Aquando da tomada de posse do novo executivo guineense, no passado dia 23, Magda Robalo não se encontrava no país, pelo que só hoje foi investido no cargo pelo chefe do Estado, José Mário Vaz, para de seguida assumir os dossiers das mãos da sua antecessora e reunir-se com o pessoal.


Na sua primeira entrevista enquanto ministra da Saúde guineense, Robalo, licenciada em medicina, pós-graduada em saúde pública e medicina tropical, e ainda mestre em epidemiologia, formações feitas em Portugal, disse à Lusa que assume funções "com humildade e sentido de dever" por ter oportunidade de liderar um setor pelo qual trabalha há mais de 30 anos.

Antiga representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) em países como África do Sul, Gana, Namíbia, Zâmbia, Magda Robalo afirmou que vai trabalhar, entre outros objetivos, para que, dentro de quatro anos, haja uma redução considerável de envio de doentes guineenses para tratamento especializado no Senegal ou em Portugal.

"Eu penso que uma grande parte das pessoas que precisam ir para fora (do país) é porque, ou tiveram um diagnóstico tardio, as doenças de que sofrem chegaram a um estágio em que já não se podia fazer nada no país ou então não podem ser diagnosticadas, não podem ser tratadas no país", observou a nova ministra.

Primeira mulher a dirigir o departamento de luta contra doenças transmissíveis e o programa de luta contra o paludismo (malária) na região africana da OMS, Magda Robalo espera que seja possível aumentar o nível técnico, tanto em termos de diagnóstico como de tratamento no país, dentro de quatro anos e desta forma reduzir a ida de doentes para o estrangeiro.

"Não estou a dar esperanças de que vamos atingir o nível a que toda a gente possa ser tratada no país, mas espero que até ao fim da legislatura haja respostas aos problemas tanto ao nível de prevenção, reabilitação, tratamento e promoção da saúde, mas que também que a qualidade dos serviços seja aquela que a população merece, aquela que a população espera e aquela que o Governo deve ao povo" deste país, sublinhou a nova ministra.



Atualmente, no âmbito da cooperação, Portugal disponibiliza anualmente à Guiné-Bissau centenas de bolsas de junta médica.

Magda Robalo vive e trabalha fora da Guiné-Bissau há mais de 20 anos, daí pretender "descer ao terreno" à partir de hoje para "tomar o pulso" aos problemas no setor da saúde, ouvindo técnicos da área, estruturas sanitárias e falar com a população.

Portugal, Cuba, China, entre outros países, são dos principais parceiros na área da saúde com a Guiné-Bissau, no entanto, a nova ministra pretende continuar a cooperação, alargar o leque de parceiros, tanto nacionais como internacionais, mas melhorar a capacidade de absorção de ajudas, melhorar a imagem do país e ainda prestar contas aos parceiros.

"Mostrar aos parceiros que prestamos contas e que somos sérios", sublinhou Magda Robalo.

RTP

Viação e Transportes Terrestres - “OSEAO disponibiliza 15 milhões de dólares para desenvolvimento do sector dos transportes na Guiné-Bissau”, diz o DG

Bissau, 09 Jul 19(ANG) – O Director Geral de Viação e Transportes Terrestres afirmou que a Organização para a Segurança Rodoviária na África Ocidental (OSEAO), disponibilizou  15 milhões de dólares para o  desenvolvimento do sector dos transportes na Guiné-Bissau.

Bamba Banjai que falava hoje em conferência de imprensa em jeito de  balanço de mais de dois anos à  testa daquela instituição disse que a Guiné-Bissau conseguiu  liquidar todas as dívidas contraídas com aquela organização há mais de 15 anos.

Aquele responsável sublinhou que o referido montante se destina a financiar o projecto de sinalização de estradas Ingoré/Farim, numa distância de 92 quilómetros e o troço que liga Buba/Bantambali e Madina de Baixo, na região de Quinará, sul do país.

Segundo Banjai, o financiamento abrange a reestruturação e o equipamento de Sala de Exames da Direcção Geral de Viação e Transportes Terrestres.

“Desse montante, dois milhões de dólares se destinam à reestruturação e equipamento de todas as infra-estruturas públicas da Direcção Geral de Viação e os restantes treze milhões serão aplicados na sinalização das estradas”, explicou Bamba Banjai.

“Foi assim que a referida verba, conseguida pela minha Direcção vai ser aplicada pelos futuros responsáveis da Viação e Transportes  Terrestres”, disse.

disse que a sua direcção encontrou aquela instituição desorganizada, sem uma conta bancária e com uma dívida à rondar os 30 milhões de francos CFA, acrescentando que hoje em dia conseguiram liquidar todas as dívidas.

Bamba Banjai frisou que herdaram a Direcção Geral de Viação sem uma única viatura  e  gabinetes de serviços sem equipamentos para funcionar condignamente.

Disse que ao nível dos recursos humanos encontraram aquele serviço com cerca de 300 funcionários alguns com cerca de 20 anos sem  contrato com o Estado, salientando que hoje em dia, na medida de possível, conseguiram resolver a efectivação de muitos  desses trabalhadores.

“Ao nível patrimonial procedemos a reabilitação do edifício da Direcção Geral de Viação e Transportes Terrestres, aquisição de um grupo gerador de 50 kv, uma viatura 4x4 e uma ambulância e colocamos 30 aparelhos de ar condicionado em todos os gabinetes de serviços”, referiu Bamba Banjai, eleito deputado nas eleições de 10 de março, no âmbito do partido Madem G-15.

ANG/ÂC//SG

Cooperação - Programa “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega” perspectiva diminuir dificuldades na sociedade guineense

Bissau, 09 Jul 19 (ANG) – O Programa “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega”,financiado pela União Europeia, perspectiva diminuir dificuldades na sociedade guineense  visando a melhoria das condições de vida da população.

A revelação foi feita hoje pelo  Chefe da Cooperação da Delegação da União Europeia na Guiné-Bissau, Pablo Leunda Martiarena , em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné(ANG).

“O Programa “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega” é um programa para resiliência e as oportunidades socioeconómicos que abrange as áreas tais como, saúde, nutrição, água, energia, agricultura, avicultura, estradas e apoio à sociedade civil”, explicou.

Pablo Leunda Martiarena explicou que igualmente a União Europeia pretende promover soluções para problemas sociais e promover também oportunidades económicas ao povo guineense.

Por outro lado, o Chefe de Cooperação da União Europeia na Guiné-Bissau disse que a ideia de criação do referido programa surgiu na base das suas experiências profissionais fundamentadas na crise política e institucional que afecta a Guiné-Bissau ao longo dos últimos anos.

“Tínhamos um financiamento para apoiar o processo da reforma e segurança na Função Pública guineense, mas com as situações de crise que o país enfrentou nos últimos anos, não havia condições para o implementar, por isso, desenvolvemos uma nova estratégia que permitiu a transferência do fundo para o programa “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega”, informou aquele responsável.

Sublinhou que não queriam que as Nações Unidas desviassem o fundo para outro país e que por isso fazerem de tudo para conseguir apoiar a sociedade guineense, uma vez o povo precisa de ajuda.

Acrescentou que o programa não pode solucionar grandes problemas, mas sim, só minimiza os básicos, tendo informado que pretendem trabalhar mais nas zonas rurais, uma vez que as populações daquelas zonas são as que mais precisam.

Pablo Leunda Martiarena disse que ao longo de mais de quatro anos a população guineense está a sofrer bastante com a questão de instabilidade política e que por isso, acha que o programa “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega” vai ajudar bastante.

Aquele responsável informou que já começaram os seus trabalhos nas áreas de agricultura, avicultura e apoio às Organizações de Cidadãos e que o processo é para todo o território nacional.

 “Na área de agricultura apoiamos nas reparações das bolanhas e no cultivo de arroz de mangal, a sociedade civil, bem como as associações/organizações com recursos técnicos e muitas das vezes com  meios financeiros”, disse.

Pablo sublinhou que, na área de avicultura apoiam a criação de galinhas e pretendem ainda reforçar a fileira de avicultura no país.

A delegação da União Europeia na Guiné-Bissau procedeu no dia 04 do corrente a apresentação pública do  “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega”.

ANG/AALS/ÂC//SG

Função Pública - Nova ministra reitera necessidade de reformas profundas na administração

Bissau, 09 Jul 19 (ANG) - A nova ministra da Administração Pública e Modernização de Estado reiterou segunda-feira  a necessidade de haver  reformas profundas na Administração Púbica com o objectivo de resgatar as instituições estatais da situação em que se encontram.

Fatumata Djau Baldé falava na cerimónia de recepção dos dossiers daquela instituição nas mãos do seu antecessor.

“A nossa Função Pública precisa de uma reforma profunda de modo a incentivar um trabalho mais eficiente nas diferentes instituições estatais do país, por isso, não vamos poupar os nossos esforços de trabalhar para essa mudança”, garantiu a governante.

Por sua vez, o ex-ministro da Função Pública, Fernando Gomes disse que a situação mais complicada durante o seu exercício naquele Ministério é o aumento da massa salarial dos servidores de Estado guineense.

“A exigência de  aumento do salário criou certas complicações e levou  os sindicalistas a se optaram por ondas sucessivas de greves como forma de exigir mais condições e justiça salarial”, disse aquele responsável.

Acrescentou que tentaram negociar com os sindicatos, mas  que não foi fácil uma vez que não estavam em condições de solucionar mais de 40 pontos das  reivindicações.

Fernando Gomes sublinhou que a Função Pública  trabalha na base das leis e que assim sendo, não podiam fazer nada fora das normas que regulam o funcionamento daquele Ministério. 

ANG/AALS/ÂC//SG

LÍDERES AFRICANOS LANÇAM OFICIALMENTE A ZONA DE COMÉRCIO LIVRE NO CONTINENTE


Com a Eritreia de fora, o novo bloco económico entre 54 países, vai unir mil e trezentos milhões de pessoas e representar um Produto Interno Bruto (PIB) combinado de 3,4 triliões de dólares, isto é, mais de 3 biliões de euros.

Uma aliança comercial que poderá contribuir para a industrialização dos países africanos e a redução da dependência de outras potências económicas, como a China ou a União Europeia. Um primeiro passo naquilo que poderá ser a criação de um mercado único.

De acordo com a União Africana, a nova zona de livre comércio será a maior do mundo e irá permitir um aumento de 60% de trocas comerciais na região, até 2022.

Entretanto, José Mário Vaz ao chegar ao país depois de ter participado na cimeira do lançamento da Zona de Comércio Livre Económica Africana (ZLECA) que teve lugar em Niamey, Niger, no dia (7/7) afirma que “o Governo guineense tem a missão de começar a trabalhar no sentido de intensificar o comércio”.

“ É importante trabalhar na direcção de aumento da transacção comercial entre os países africanos”, recomenda o presidente da Republica cessante José Mário Vaz

90% de todos os bens trocados em África vão passar a circular sem serem sujeitos a taxas aduaneiras.

A Nigéria e o Benim, dois dos três países da União Africana que ainda não tinham assinado o acordo de comércio livre no continente, acabaram por aderir ao bloco lançado na cimeira no Níger.

Neste momento, os países africanos trocam entre si 16% dos seus bens, um valor aquém dos 65% entre países europeus, mas a União Africana acredita que o acordo irá levar a um aumento de 60% do comércio dentro do continente até 2022.

Entre os países lusófonos, o acordo foi apenas ratificado por São Tomé e Príncipe.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde anunciou na sexta-feira que o país está num "processo normal de ratificação", garantindo que o acordo "já foi aprovado em Conselho de Ministros", faltando o aval do parlamento e do Presidente da República.

Na cimeira, Angola foi representada pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, Guiné-Bissau pelo Presidente do país, José Mário Vaz, e Moçambique pela vice-ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Maria Manuela dos Santos Lucas.

O bloco europeu é o maior parceiro comercial de África, representando 36 % do comércio de mercadorias africano, que em 2017, ultrapassou os 243 mil milhões de euros. Valores que posicionam a União Europeia como o mercado mais aberto às exportações africanas a nível mundial.

Por: Nautaran Marcos Có

radiosolmansi.net

O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira e a Direção do Partido, promovem um encontro de esclarecimento e auscultação, com os quadros na terça-feira e com as mulheres na quarta-feira.

Na agenda o debate sobre A Governação Nesta X Legislatura e Perspectivas Futuras.
Local: Salão Nobre Amílcar Cabral (na Sede Nacional do PAIGC)
Horário: 10 horas da manhã.
PAIGC – I Força di Povo!




PAIGC 2019

Braima Camara vulgo Ba Kekuto, coordenador nacional de MADEM G15, inaugurou construção de estrada prometido no setor de Ganado região de Bafata.

Obra custou 237 duzentos e trinta sete milhões de franco cefa que saío do seu próprio bolso.






Fonte: Leopold Sedar Domingos / Juventude Madem-G15