domingo, 16 de junho de 2019

DOKA - No resultado real, em termos mérito, PAIGC não passa 31 deputados; APUPDGB ter apenas 2 deputados

Ouçam declaração de Doka Ferreira internacional na Rádio África FM em Bissau.



Leopold Sedar Domingos

Vejo um País, o meu País, com tantos e bons Quadros, académicos, técnicos, profissionais, no país e na diáspora, reduzidos à insignificância e sujeitos ao servilismo, por via da submissão efectiva, aos alegados deuses e donos da nossa Terra

Por Fernando Casimiro

Em que parte do mundo existe, como existe na Guiné-Bissau, a ideia, a constatação prática, de haver um cidadão ou um líder político-partidário com inteligência superior a todos os demais habitantes desse país; com mais e melhor capacidade do que todos os demais habitantes desse país?

A que provas foram submetidos os Cidadãos Guineenses, no país e na diáspora, para apuramento dessa constatação?

Parece ridículo, não parece?

Ou será que é inveja cá do Didinho...

Para mais, os maiores promotores dessa tese são Quadros, Académicos, Técnicos, Profissionais, Guineenses... que, infelizmente, nunca souberam ser eles próprios e continuarão, infelizmente, a ser, o que os seus deuses decidirem por eles...

Triste sina a nossa!

Positiva e construtivamente.

Didinho 16.06.2019

Bastonário de Ordem dos Advogados: Não existe o Método d’Hont no regimento. A lei é clara neste sentido e diz representação para ocupar os lugares de primeiro e segundo vice-presidentes do parlamento, como também do primeiro secretário. Depois muda em relação ao segundo secretário que dá ao partido vencedor das eleições. Isso significa que o PAIGC tem o primeiro vice-presidente, MADEM – G 15, ocupa o segundo o vice-presidente e o PRS, vai preencher o cargo do primeiro secretário da mesa do parlamento e o PAIGC fica com o segundo secretário. Este é o critério que deve ser seguido de acordo com o regulamento da Assembleia Nacional Popular

[ENTREVISTA_junho 2019] O Bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, Basílio Sanca, aconselhou a liderança do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) a aceitar o princípio da negociação e abrir-se para o diálogo com a oposição, porque de acordo com a sua observação, quem está em desvantagem ou quem perde é o próprio PAIGC que já perdeu três meses de governação.

Adiantou na entrevista exclusiva ao semanário O Democrata para analisar juridicamente o impasse que se regista na constituição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, que para o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM) quanto mais complicada a situação, melhor será porque quem está a perder neste momento é o PAIGC.

“O PAIGC deve saber ainda que para efeitos constitucionais, a mesa do parlamento não está constituída e, por isso deve abrir-se para o diálogo. É verdade que não resulta da Constituição da República que a nomeação do primeiro-ministro depende da constituição da mesa do parlamento, mas na verdade depende da constituição da Assembleia Nacional Popular”, defende o jurista.

Em relação à contestação do MADEM que recusa apresentar outro nome para o cargo do segundo vice-presidente, explicou que o MADEM não tem razão, de acordo com o regimento da Assembleia Nacional Popular. Esclareceu que a lei diz que o posto do segundo vice-presidente é do MADEM que é a segunda formação política mais votada, mas é um posto sufragavel, o que significa que o partido manda um candidato e se este for recusado, deve mandar outro de acordo com a lei.

Assegurou que a composição de acordo com o Regimento, far-se-á na base da representatividade e não na base do Método d’Hont defendida pelos libertadores (PAIGC), por isso sustenta que, de acordo com o Regimento, o cargo do primeiro secretário da Mesa da Assembleia Nacional Popular pertence ao Partido da Renovação Social e o do segundo secretário é do PAIGC, que é o partido com maior número de deputados. 

O Democrata (OD): Bastonário, de acordo com a interpretação jurídica das leis do país que se faz, a nomeação do novo Primeiro-ministro indicado pelo partido vencedor das eleições legislativas de 10 de Março está condicionada pelo impasse na composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular?

Basílio Sanca (BS): Eu tenho uma opinião própria sobre esta questão, mas devo dizer que é sinal de uma irresponsabilidade total dos nossos políticos, porque esta questão é ‘menor’. O importante neste momento é que o partido que ganhou as eleições assuma a governação. Nós devemos ter vergonha daquilo que a comunidade internacional fez, ao forçar-nos ir às eleições para sair da crise que o país registava.

E feitas as eleições, eu acho que não deve haver motivos de impasse! Este impasse é uma ficção inventada e tem a ver com falta de responsabilidade dos nossos políticos. Infelizmente na Guiné, as pessoas não fazem política para salvaguardar o interesse das populações. Para quem faz política para o interesse da população, certamente que esta situação seria menor. Ou seja, não tem sentido disputar a constituição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, porque os lugares estão distribuídos legalmente na mesa, o que está muito claro de acordo com a lei.

OD: Considera esta situação menor, ou seja, de falsa crise, tendo em conta a clareza da lei na formação da Mesa do Parlamento…

BS: Para a composição da Mesa do Parlamento de acordo com a lei: quem tem a presidência do parlamento é o partido que vence as eleições legislativas e quem venceu as eleições é o PAIGC. E depois a lei segue para o critério da representação de outros lugares da Mesa, por isso os restantes quatro lugares serão ocupados pela representação.

OD: Para a composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, de acordo com a lei, aplica-se o Método d’Hont ou segue-se o critério de representatividade de acordo os resultados eleitorais?

BS: Não existe o Método d’Hont no regimento. A lei é clara neste sentido e diz representação para ocupar os lugares de primeiro e segundo vice-presidentes do parlamento, como também do primeiro secretário. Depois muda em relação ao segundo secretário que dá ao partido vencedor das eleições. Isso significa que o PAIGC tem o primeiro vice-presidente, MADEM – G 15, ocupa o segundo o vice-presidente e o PRS, vai preencher o cargo do primeiro secretário da mesa do parlamento e o PAIGC fica com o segundo secretário. Este é o critério que deve ser seguido de acordo com o regulamento da Assembleia Nacional Popular. Não existe outro.


Em relação a contestação do MADEM, a grande verdade é que o MADEM não tem razão. A lei diz que o posto do segundo vice-presidente é do MADEM que é a segunda formação política mais votada, mas entretanto, é um posto sufragavel, o que significa que o partido manda um candidato e se este for recusado, deve mandar outro, de acordo com a lei.

Agora do ponto de vista político, acho que o PAIGC não devia ter aquela atitude de recusar o nome de Braima Camará, porque ele é o líder de um partido. O PAIGC sabe que se agredir o líder do MADEM, provoca uma guerra politicamente e apesar do MADEM não ter razão, portanto é isso que está acontecer…

O MADEM não tem razão neste caso, mas o PAIGC, sabendo das circunstâncias que estamos a procura da estabilidade política e governativa e consequentemente da paz e que todo o mundo, em particular os atores políticos, deve concentrar-se na busca da estabilidade e da paz, acho que a bancada parlamentar do PAIGC e os seus aliados não deviam ter este procedimento que teve com o candidato do MADEM.

OD: Em relação a imposição do Presidente da República que continua a relacionar a nomeação do Primeiro-ministro indicado pelo partido vencedor das eleições com a resolução do impasse no parlamento, que interpretação oferece-lhe fazer em relação a posição do Chefe de Estado, que nega a vontade da maioria do povo guineense manifestada nas urnas?

BS: Esse problema é muito complexo pelo facto de que não resulta diretamente da nossa Constituição de que a nomeação do governo está condicionada a composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, mas há uma relação lógica: a Assembleia” depois o governo. E há um problema aqui! Para mim a mesa ainda não está constituída, porque a própria Constituição diz que a mesa é constituída por cinco elementos e esta tem apenas quatro, portanto significa que a mesa ainda não está constituída.

OD: Bastonário, alega que a mesa do parlamento ainda não está constituida e que há muitos problemas a resolver. Como enquadra juridicamente a reunião da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular que reuniu-se e marcou a sessão parlamentar com agendas para discutir e aprovar o programa do governo e o seu orçamento?

BS: Este comportamento da Comissão Permanente é de guerra declarada! Acho que o PAIGC deve aceitar o princípio de negociação e abrir-se para o diálogo, porque quem perde é o PAIGC. Já perdeu três meses de governação. Para o MADEM, quanto mais complicado melhor será, porque quem está a perder neste momento é o PAIGC. Aliás, o PAIGC deve saber ainda que, para efeitos constitucionais, a mesa do parlamento não está constituída e, por isso, deve abrir-se para o diálogo.

É verdade que não resulta da Constituição da República que a nomeação do primeiro-ministro dependa da constituição da mesa do parlamento, mas na verdade depende da constituição da Assembleia Nacional Popular. Os deputados foram empossados e agora faltam os órgãos do parlamento. Há uma relação entre o funcionamento do governo e o do parlamento. Portanto, na base disso pode haver aqui duas posições. Isto é, a moderada e a radical.

OD: E a radical, significa o quê?

BS: A posição mais radical significa que se é a mesa que recebe o programa do governo e o orçamento do Estado e se não está constituída, portanto não está ninguém que vai receber estes documentos. A moderada pode dizer não há problemas. Como a nomeação do governo coincide exactamente com a entrega do programa no parlamento, vamos esperar até lá. Se, calhar a questão poderá ser ultrapassada. Isso significa que nos termos da Constituição não há uma relação direta entre a constituição da mesa e a nomeação do primeiro-ministro.

OD: Mas depende da vontade do Presidente da República?

BS: Não depende. O Presidente da República é a pessoa máxima da Nação e tem o poder de moderação e este poder de moderação é que lhe obriga estabelecer o diálogo com os partidos políticos. Significa que neste momento o Presidente da República deve estabelecer um diálogo com os partidos políticos e forçá-los a chegar um entendimento na Assembleia Nacional Popular.

OD: Oficialmente o mandato do Presidente da República termina no próximo dia 23 de junho. De acordo com a lei, ele pode ser substituído pelo presidente do parlamento diretamente, assumindo toda a competência do Chefe de Estado, sobretudo de nomear e empossar o primeiro-ministro?

BS: Não existe isso de substituição direta do Presidente da República pelo presidente da Assembleia, é falso, porque nas instituições da República ou do titular de soberania, o princípio é da competência. Os poderes são atribuídos e na Constituição da República não existe esta situação ou nenhuma norma que prevê esta situação. 

O Presidente da República não marca as eleições e chega o último dia do seu mandato e em termos constitucionais perde poderes do Presidente República. Ele continua a exercer a função porque não há procedimentos legais para substituir o Presidente da República por esta razão. Tudo tem que estar previsto na lei e aquilo que não está, infelizmente não pode ser praticado, por mais que queiramos…

Sabemos que o primeiro-ministro é nomeado e quem pratica o ato da nomeação? O presidente da ANP não está na Constituição. Quem empossa o primeiro-ministro é a ANP?  Nãio está na Constituição? Por isso as questões políticas são resolvidas politicamente. E defendo a ideia do que os partidos políticos e o Presidente da República têm que chegar ao entendimento, para não provocar uma rotura Constitucional.

OD: O Presidente da República não é parte do problema no parlamento…

BS: É verdade que ele não é parte do problema, mas tem a obrigação de promover a paz e o entendimento entre os órgãos de soberania, sobretudo entre o Governo e a Presidência da República. A partir do dia 23 de junho termina o mandato do Presidente da República e perde os poderes normais estabelecidos pela Constituição, mas a Constituição não dá poderes ou competências a nenhuma figura ou titular de órgão de soberania para substituí-lo e assumir as suas funções. Isto não está previsto na Constituição. 

OD: Com termino do seu mandato e perda do poder legal de nomear e conferir posse ao Primeiro-ministro e ao governo?

BS: O que se pode fazer é apreciar as funções interinas do Presidente da República, mas o que não pode acontecer é o recurso a violência. É uma questão a discutir politicamente para saber qual será a solução, mas que fica claro que ao nível do nosso ordenamento jurídico, não existe solução para isso…

OD: Bastonário, o Presidente da República pode ou não nomear e empossar o Primeiro-ministro, uma vez terminado o mandato?

BS: O que é que vamos fazer? Vamos às normas transitórias, ou seja, situações do Presidente de Transição. Um dos exemplos é o caso que se referiu agora, quando o presidente do parlamento  substituí por via legal o Presidente da República. Quais serão então os seus poderes? Nós vamos ver nesta sede, se a lei permite ao Presidente da República nomear ou não o primeiro-ministro, porque deixou de ter os poderes normais com o fim do seu mandato. Se continuar no poder, apenas poderá ter o poder do Presidente Interino, portanto cabe-nos ver as competências do Presidente Interino de acordo com a Constituição da República.

OD: O Presidente Interino tem a competência de nomear o primeiro-ministro, de acordo com a Constituição?

BS: Depende… Nós vimos a situação do Presidente Serifo Nhamadjo. Normalmente estas nomeações são negociadas. Em termos normais, o Presidente Interino não terá poder de nomear o primeiro-ministro. Podemos recorrer mais uma vez  a Constituição e ver quais os poderes do Presidente de Transição. Se o mesmo não tiver essa competência, então voltamos atrás e ver a história como é que as coisas chegaram a esse ponto.

O que não pode ser é o que as pessoas  especulam dizendo que a Assembleia pode. Já não seria um poder normal previsto na Constituição, mas um poder que resulta de uma rotura. Há uma violência contra a Constituição, portanto é no fundo um golpe de Estado. Por isso a única via aqui é a negociação…

OD: O que se deve negociar neste sentido? Quem deve negociar com quem?

BS: Os atores políticos têm que negociar e chegar ao entendimento, sobretudo os principais partidos. Porque o que estão a fazer aqui é uma brincadeira e falta de responsabilidade total! Imagina o Braima Camará e Nuno Nabiam,  líderes de partido, como é que vão à mesa!? Então, quem representa o partido nos debates?

É irresponsabilidade total das pessoas que vão para a política sem noção de responsabilidade. Se o Braima é o líder do MADEM e o Nuno é o líder de APU – PDGB, eles decidem ir para a Mesa do Parlamento, mas nós sabemos que o papel da mesa é de moderação e tem pouca intervenção no debate. Aliás, podem até forçar o debate e intervir, mas em princípio o papel da mesa é de moderação.

Um líder de partido deve transmitir o projeto do partido. Como é que vai a mesa, onde as condições para ele falar são poucas. Temos que ver a lógica das coisas e neste caso o líder do partido no parlamento não é nada! E o líder da bancada é quem representa o partido na Assembleia. Isso tem a ver com a forma como as pessoas fazem a política na Guiné-Bissau, porque não há nenhuma responsabilidade da liderança.

Se eles tivessem a noção da importância da liderança, nunca iriam para a Mesa e creio que eles não têm a noção da liderança. Há um problema aqui de falta de responsabilidade da parte dos nossos políticos…

Em relação ao PAIGC, nós saímos de uma eleição que algumas pessoas não acreditavam que iam acontecer, mas aconteceram. Você vai ao parlamento em vez de preocupar-se em assumir o governo, vai perder tempo da governação com coisas menores… não o fulano não pode estar na mesa! Isso não existe na política é uma invenção…

Preocupar-se em tirar um partido o lugar na Mesa. A lei diz que o lugar é do PRS e você diz que não, imagina só! Veja a crise das nossas lideranças, as pessoas não conseguem interpretar a função política corretamente. As pessoas vão para a política, mas não conseguem tirar a capa do particular para assumir a função política, isso traz essa complicação.

A disputa que assistimos são coisas particulares levadas a público, aliás, isto é um desrespeito total às populações que votaram. Este desentendimento dos partidos no parlamento é um desrespeito total aos cidadãos. Nós votamos para quê, para irem lá e não se entenderem por causa do lugar na Mesa!? Porque o PAIGC quer dominar toda a mesa?

O grande problema do PAIGC está no fato de ter antecipadamente atribuído o lugar de primeiro vice-presidente ao Nuno Nabiam. Se largar o lugar do PRS, vai ter que renegociar com o Nuno Gomes, porque eles perdem a maioria na Mesa. E se continuar assim serão obrigados sempre a renegociar com APU-PDGB para a definição da proposta da ordem do dia. Infelizmente são os políticos que temos. Não há compromisso com a população e muito menos com os problemas reais do país, porque um político maduro que tem compromisso com o eleitor e de resolver os problemas do país, não perderia o tempo com esta situação menor.

Isso é um sinal claro de falta de maturidade dos nossos políticos que fazem política por egoísmo e não por interesse das pessoas e do país. Sabemos que essa divergência não tem nada a ver com o eleitorado e são simplesmente posições egoístas dos poderes e estão a pôr em causa neste momento toda a manifestação e a esperança que levaram as pessoas às urnas.

Por: Assana Sambú

Foto: AS             

odemocratagb.com

Ao Exmo. Sr. Dr. José Mário Vaz

Por Jorge Herbert

Dirijo-lhe essas poucas linhas para lhe manifestar o meu total e incondicional apoio, neste momento que tem de tomar decisões difíceis, como Presidente de um país tomado refém e asfixiado pelo monstro que diz tê-lo libertado do jugo colonial, para depois oprimi-lo e desbaratá-lo aos interesses externos neocoloniais.

Sr. Dr., esta minha missiva, aberta à redes sociais, serve apenas para lhe dizer que, após a consulta dos partidos políticos com assento parlamentar, qualquer que seja a sua decisão/escolha, vou apoiá-lo de forma incondicional.

Talvez não saiba, mas faço-o saber que apoiarei incondicionalmente as suas decisões políticas, porque sei que nós os dois nos movemos pelo mesmo espírito patriótico e por não nos conformarmos com o estado em que se encontra o nosso país e a miséria a que o seu povo foi remetido por falta da educação, saúde, justiça e equidade na distribuição da riqueza nacional.

Sei que foram esses valores que lhe fez aceitar a exposição a que a sua vida pessoal e familiar foi submetida pela campanha de diabolização orquestrada pelo monstro que não consegue viver condignamente a não ser alimentando-se do sangue dos guineenses, através do erário público... Não fossem essas suas convicções, teria enveredado pelo caminho mais fácil e teria uma presidência mais tranquila! Mas não, o seu patriotismo e sentido de justiça falou mais alto e fê-lo aceitar o desafio de enfrentar o monstro PAIGC.

A findar o seu mandato como Presidente da República, quero aqui deixar manifestado, coisa que nunca antes fiz a nenhum político guineense, o meu incondicional apoio à sua pessoa, quer venha a renovar ou não o mandato presidencial, respeitando-o a si e a sua esposa, como pessoas de bem e como gesto de reconhecimento pela batalha que decidiu enfrentar, apesar da incompreensão daqueles que se deixaram iludir e manipular-se por propagandistas políticos.

Sr. Dr. José Mário Vaz, decida com a sua consciência que, quem o acompanhou e o compreendeu até hoje, continuará a comprendê-lo e apoiá-lo, independentemente de qual for a sua decisão e saberá esperar para mais tarde colher o fruto da nossa luta...

Nunca mais me esqueci de uma vez ter dito, com alguma mágoa disfarçada, de que muitos dos guineenses que saíam à rua para manifestar contra si, desconheciam que estava a “lutar” por eles...

Vá em frente na sua decisão, quer nos agrade a nós que somos seus apoiantes, ou não, mas tome-a com base nas suas convicções e estratégia política. Por vezes é preciso recuar ou até perder uma batalha para se reorganizar e ganhar a guerra...

Aceite os meus respeitosos cumprimentos.

Jorge Herbert

Chegada a Bissau do UMARO SISSOCO EMBALO, 3° Vice Coordenador de MADEM-G15


Leopold Sedar Domingos

Impacto dos projetos nas economias africanas justifica aumento da dívida – BAD

O diretor do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para a África Austral defendeu hoje que o impacto dos projetos no desenvolvimento das economias pode justificar um aumento dos rácios da dívida face ao PIB, desde que sustentado.


“O que é realmente importante é a capacidade de a economia servir a dívida de forma sustentável e garantir que o endividamento tem um impacto no crescimento económico, independentemente dos rácios da dívida sobre a PIB subirem ou não”, disse Kapil Kapoor em declarações à Lusa à margem dos Encontros Anuais do BAD, que terminaram sexta-feira em Malabo.

“Quando os países estão sob pressão para se desenvolverem rapidamente e as receitas descem, as opções diminuem e o endividamento é o recurso natural, mas muitos países ficam limitados pela imposição constitucional de um limite para a dívida face ao PIB”, disse, defendendo que “mais importante que o rácio é a capacidade reprodutiva da utilização desse dinheiro na economia”.

De que serve manter os rácios baixos se não se consegue fazer a taxa de desemprego descer, questionou o responsável pelos 13 países que constituem a África Austral, onde se inclui Angola e Moçambique, dois países que têm níveis de dívida próximos do valor total da riqueza de cada país.

Um país, argumentou, “pode perfeitamente ter um nível de dívida maior desde que os projetos deem uma taxa de retorno maior do que o custo da dívida, e isto acontece frequentemente com os financiamentos das instituições multilaterais, como a nossa, em que o custo da nossa dívida é muito baixo, os países acabam por pagar 2% ou 3%, enquanto os empréstimos comerciais podem chegar a 10% ou 15%, portanto nós somos a causa do endividamento, antes pelo contrário, e é por isso que os países preferem pedir-nos emprestado”.

O problema, acrescentou, é quando escolhem financiar-se nos mercados internacionais, fazendo emissões de dívida em moeda estrangeira (‘Eurobonds’) que não têm um projeto específico, “acabam por ir para a conta do Tesouro, não dão a taxa de retorno que deviam e aí torna-se insustentável e é aqui que os países entram na chamada ‘armadilha da dívida'”, disse Kapil Kapoor.

“É por isso que apostamos tanto em fortalecer os organismos que gerem a dívida, para que possam fazer a análise e apontar as vantagens e desvantagens e calcular as implicações para os decisores políticos”, apontou.

Segundo o diretor que supervisiona cerca de 200 projetos nesta região africana, com um envolvimento de 12 mil milhões dólares nestas economias, “os resultados orçamentais são bastante melhores do que eram na última década, o que significa que os países africanos estão a gerir melhor os orçamentos, o que fez com que a inflação tenha descido e os países mobilizassem melhor as receitas e tenham cuidado com as despesas”.

Há, claro, exceções, “como Angola que foi muito afetada pela queda dos preços do petróleo, mas são casos esporádicos e no geral a situação está a melhorar”, concluiu.

interlusofona.info

Ninguém pode criticar o PAIGC e a sua liderança, para não ser imediatamente, alvo de todo o tipo de insultos, calúnias e ameaças?

Por Fernando Casimiro

Quanto mais me tentam silenciar, usando todas as formas possíveis e imaginárias, o PAIGC, a sua liderança e os seus simpatizantes dão-me sem saber, mais Inspiração, Motivação, Coragem e Determinação, para continuar a trabalhar por uma Guiné-Bissau Positiva!

Podem continuar a insultar, a caluniar e a ameaçar, que apenas estarão a valorizar o meu trabalho, o meu posicionamento firme em defesa da Guiné-Bissau e dos Guineenses, com quem estive sempre comprometido.

Que me importa os insultos, as calúnias, de quem se revê nos seus males, para atacar outros com esses seus males, convencido de que se ele é a podridão, todos os demais também o são?

O PAIGC e a sua liderança querem continuar a mandar na Guiné-Bissau, amordaçando todo um Povo?

Querem continuar a negar os Direitos Fundamentais a todo um Povo?

Ninguém pode criticar o PAIGC e a sua liderança, para não ser imediatamente, alvo de todo o tipo de insultos, calúnias e ameaças?

É assim que o PAIGC e a sua liderança dizem respeitar a Constituição e as Leis da República, ignorando e negando os Direitos Fundamentais, as Liberdades e as Garantias aos Cidadãos?

Não contem comigo para ser conivente, cúmplice, das vossas estratégias absolutistas!

Estarei sempre pronto para desmascarar toda e qualquer estratégia de quem quer que seja, para lesar o Interesse Nacional, quiçá, a Guiné-Bissau e os Guineenses!

Podem continuar a insultar, a caluniar e a ameaçar, pois que, se não fosse um Homem Íntegro, há muito que estaria do lado do PAIGC e da sua liderança (ou doutros) para satisfazer os meus interesses pessoais e familiares, mas como sempre vivi do meu trabalho honesto, que nada tem a ver com a política; nunca me envolvi com nenhum Partido Político, ou Políticos e Governantes Guineenses, continuo a ter VOZ, a ter MORAL, para criticar os políticos e os governantes que têm prejudicado a Guiné-Bissau e os Guineenses ao longo de quase 46 anos de Independência!

Sim, posso afirmar em VOZ ALTA, QUE ESTOU, SEMPRE ESTIVE LIMPO, DA CABEÇA AOS PÉS, MAS SOBRETUDO, NO MEU SER, INTERIOR, relativamente à Guiné-Bissau!

Positiva e construtivamente.

Didinho 16.06.2019

ASSIM VAI O PARLAMENTARES DO MUNDO

DEPUTADOS UCRANIANOS TROCAM SOCOS NO PARLAMENTO
VOL. 01

PANCADARIA NO HEMICICLO UCRANIANO
VOL. 02

CENAS DO PUGILISMO NO PARLAMENTO TURCA.
VOL. 03

PARLAMENTARES DE ÁFRICA DE SUL
VOL. 04

BATALHA CAMPAL DOS PARLAMENTARES UCRANIANOS.
VOL. 05

DEPUTADOS MOÇAMBICANOS.
VOL. 06

DEPUTADOS DE CABO VERDE.
VOL. 07

DEPUTADOS UGANDES BRINDARAM O POVO ELEITORADOS FAÇANHAS DE DANÇA E PUGILATO NO HEMICICLO...
VOL. 08



ANGOLA "CENSURA" FALTA DE TRANSPARÊNCIA NOS CONTRATOS ETC... DISSE O DEPUTADO NA SESSÃO PARLAMENTAR ANGOLANO 
VOL. 09



PORTUGAL. PARLAMENTO PORTUGUÊS: DEPUTADO EM DEFESA DE HONRA. 
VOL. 10



PARLAMENTO PORTUGUÊS
PRIMEIRO MINISTRO, DISSE QUE O DEPUTADO EM QUESTÃO NÃO USOU DE PALAVRAS PARA DEFENDER A SUA HONRA... 
VOL. 11


Bernardo Braimacubano Mane Braimacubano





Papa diz que líderes, como políticos, pastores, autoridades públicas, professores e até mesmo os pais, precisam "ter sabedoria para guiar alguém porque, caso contrário, correm risco de causar danos às pessoas que confiam neles".

Francisco ainda pediu para os fiés não fazerem fofocas

Papa diz que políticos sem sabedoria prejudicam a sociedade.  Foto: ANSA / Ansa

O Papa Francisco fez um alerta neste domingo (3) dizendo que líderes, como políticos, pastores, autoridades públicas, professores e até mesmo os pais, precisam "ter sabedoria para guiar alguém porque, caso contrário, correm risco de causar danos às pessoas que confiam neles". 

"Pode um homem cego guiar outro cego?", questionou o Pontífice durante o Angelus, na praça São Pedro. Em seguida, o líder argentino respondeu falando que "um guia não pode ser cego, mas deve ver bem, estar consciente de seu papel delicado e sempre discernir o caminho certo para liderar pessoas".

Ele ainda insistiu para que os fiéis evitem fofocas que podem prejudicar os outros e não sejam presunçosos e hipócritas. "Quem é mau traz o mau fazendo o exercício mais prejudicial: murmurando".

"Isso destrói famílias, destrói escola, destrói empregos, destrói o bairro, gera guerras", explicou.

"Por que você olha para o cisco no olho de seu irmão e não se lembra do que está no seu?", questionou Francisco ressaltando que "é mais fácil e confortável condenar os defeitos dos outros, sem ser capaz de se ver com a mesma lucidez".

O líder da Igreja Católica lembrou que enquanto tentamos observar e corrigir as falhas do próximo devemos recordar que também temos falhas. "Se eu não penso que tenho, eu não posso condenar ou corrigir os outros. Todos nós temos defeitos e devemos estar cientes de que antes de condenar o próximo, precisamos olhar para dentro de nós mesmos".

Segundo o Papa, "é sempre útil ajudar os outros com conselhos sábios", mas é preciso ter discernimento, porque só assim "seremos críveis, agiremos com humildade, testemunhando a caridade".

 "Não há árvore boa que produz frutos ruins, nem árvore ruim que produz bons frutos. De fato, cada árvore é reconhecida por seus frutos", finalizou.

terra.com.br

Ter Um Amigo Invejoso É Muito Mais Perigoso Que Ter 10 Inimigos


Um amigo invejoso faz-se passar por amigo, mas na realidade sofre pelas conquistas da pessoa que é objeto do seu ciúme e desfruta as suas derrotas.

O amigo invejoso aproveita-se da sua proximidade da outra pessoa, porque a partir dessa posição privilegiada pode saber tudo, usar as informações e manipular a seu favor. Esta situação é ainda mais perturbadora do que ter um inimigo assumido, porque neste caso uma das partes não tem consciência da verdade e tem muita consideração pela outra.

É muito melhor ter ameaças claras e saber com o que contar, do que ter minas escondidas onde menos se espera. Pode ser difícil escapar a este tipo de pessoas, porque como se fazem de amigas não são facilmente identificáveis, mas não vão conseguir esconder a sua verdadeira natureza para sempre.


Um amigo invejoso vai estar mais presente nos momentos de dor, não para tentar alegrar o outro, mas sim pela oportunidade de o ver sofrer. Nos momentos bons, um amigo invejoso pode exagerar fingindo uma alegria excessiva ou afastar-se e tornar-se indecifrável, por não conseguir esconder a raiva.

A forma de ajudar deste tipo de pessoa também ajuda a identifica-las, porque são sempre direcionadas à escolha menos desejada e eficaz.

É humano dar por nós a querer estar no lugar dos outros, o que importa é conseguir admitir isso sem culpa. A honestidade e transparência de um amigo que saiba dizer “gostava de estar no teu lugar, invejo-te” é bem melhor do que alguém que se mostre tão entusiasmado que quase se torne perturbador.

pequenascoisas.pt

MUNIRO, FADUL STA VIVO GRAÇAS À DEUS


PAIGC TA MATA ATÉ NA SÉ IMAGINAÇÃO   KUMA FALECIDO JOSÉ “PAT” FADUL 😂😂  MUNIRO FADUL STA VIVO GRAÇAS À DEUS

Jean Luck Mendes