terça-feira, 9 de maio de 2017

EUA declaram emergência em central nuclear por colapso de um túnel

Central participou no fabrico da primeira bomba nuclear
A central nuclear de Hanford, no Estado de Washington, na costa oeste dos Estados Unidos, declarou "uma situação de emergência" pelo colapso de um túnel por onde eram transportados materiais radioativos, informou nesta terça-feira, 9, o Departamento de Energia.

O alerta foi emitido depois que ocorreu um desmoronamento num dos túneis perto da Central de Extração de Plutónio e Urânio.

Como "os túneis contêm materiais contaminantes", as autoridades ordenaram a evacuação da central, que fica 360 quilómetros a sudeste de Seattle e conta com cerca de 200 mil metros cúbicos de resíduos radioativos.

A central está vazia há mais de 20 anos, mas continua altamente contaminada após ter sido o local onde foram realizadas as operações de processamento de contentores que tinham armazenado plutónio.

O Departamento de Energia indicou que, por enquanto, não foram tomadas medidas em relação aos habitantes dos condados de Benton e Franklin, que ficam próximos das instalações nucleares, e onde vivem cerca de 280 mil pessoas.

A central nuclear de Hanford foi criada em 1943, dentro do projecto Manhattan para o desenvolvimento da primeira bomba atómica e produziu o plutónio utilizado na "Fat Man", o artefacto nuclear lançado em Nagasaki, no Japão.

Depois, a central dedicou-se à produção de armas nucleares durante a Guerra Fria.

VOA

Governo pede "seriedade" a funcionários envolvidos na campanha do caju

O ministro do Comércio guineense, Victor Mandinga, pediu hoje "patriotismo" e "seriedade" aos funcionários do Guichet Único, balcão para pagamentos fiscais, aduaneiros e resolução de assuntos burocráticos relacionados com a comercialização da castanha de caju.


"Contamos com o bom trabalho e com a competência da equipa do Guichet Único. Contamos com a vossa seriedade e patriotismo, porque a perda de receita significa menos hospitais, menos luz, menos escolas e menos capacidade para pagar salários", afirmou o ministro na sessão de apresentação daquele balcão.

Sublinhando que a campanha de caju é uma das principais fontes de receita do Estado da Guiné-Bissau, Victor Mandinga recordou que entre 2014 e 2015, mesmo com controlo montado, saíram do país 20 mil toneladas de caju, sem qualquer pagamento ao Estado.

"O que equivale a 1.200 contentores de caju", disse.

O ministro afirmou que a situação melhorou em 2016, mas pediu para 2017 "tolerância zero".

"Não pode, em 2017, nenhum contentor, nem um saco a granel, sair sem que o exportador pague todos os direitos aduaneiros, fiscais e portuários", afirmou.

Para melhorar o controlo fiscal e aduaneiro, o Ministério do Comércio destacou há mais de duas semanas 156 fiscais fixos em todos os principais pontos das fronteiras.

Os fiscais estão a ser apoiados pela Guarda Nacional, onde está incluída a Brigada de Ação Fiscal, para "melhorar a apreensão do movimento de caju da Guiné-Bissau em direção ao Senegal".

Segundo dados do Governo, entre 20 e 40 mil toneladas de caju guineense atravessam ilegalmente as fronteiras.

NAOM

Deliberação da Comissão Permanente da ANP n°02/2017 de 9 de maio

A Comissão Permanente da ANP reuniu, regimentalmente, ao nono dia do mês de maio de 2017, com as presenças de 9 dos seus 15 membros, para analisar e deliberar sobre os seguintes pontos da “Ordem do Dia”:

1. Apresentação, discussão e votação do Relatório da Comissão de Inquérito Parlamentar;

2. Apresentação, discussão e votação do Relatório da Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública;

3. Informação e análise da ANP face às correspondências trocadas com o Primeiro-ministro no âmbito da solicitação de comparência de Membros do Governo para auscultação na Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública;

4. Análise do Comunicado Final da Alta Missão Ministerial da CEDEAO que avaliou o estado da implementação do Acordo de Conakry;

5. Análise do Relatório do FUNPI;

6. Análise do Cronograma de Atividades para as Eleições Legislativas de 2018, submetido pela CNE;

7. Análise da Petição para o regresso dos cidadãos guineenses no exílio, submetido à ANP pelo Movimento de Cidadãos “Nó Djunta Mon pa Fidjus di Terra Riba Cassa”;

8. Pronunciamento da Comissão Permanente no que tange a atual campanha de comercialização da castanha do caju;

Depois de uma análise ponderada e responsável de todos os assuntos da agenda e demais informações prestadas pelo Presidente da ANP, a Comissão Permanente deliberou o seguinte:

a) Aprovar o Relatório da Comissão de Inquérito Parlamentar criada para investigar as denúncias de corrupção feitas pela Sua Excelência Senhor Presidente da República ao primeiro Governo constitucional da IX Legislatura;

b) Extrair do Relatório que não foi praticado pelo Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, nenhum ato suscetível de indiciar a prática de crimes ou de qualquer outra responsabilidade;

c) Contudo, por que “… o relatório demonstra claramente que em algumas instituições de Estado foram cometidas algumas irregularidades, alguns desvios de procedimentos que consubstanciam sinais de corrupção“, remeter o mesmo ao Ministério Público e Tribunal de Contas para os devidos efeitos;

d) Aprovar o Relatório da Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública relativo ao incidente ocorrido na vigília do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados;

e) Condenar com veemência a carga policial exercida sobre os cidadãos guineenses que estavam a manifestar de forma pacífica as suas preocupações sobre a situação política vigente no país, portanto, estavam em exercício de um direito constitucionalmente consagrado;

f) Repudiar a posição assumida pelo Primeiro-ministro, Umaro Sissoko Embaló, na sua correspondência com a ANP, ao negar a comparência de qualquer ministro do seu Governo as Comissões Especializadas da ANP, para efeito de fiscalização;

g) Remeter uma denúncia de crime de desobediência contra o Primeiro-ministro à Procuradoria-Geral da República;

h) Registar com preocupação os comportamentos dos administradores públicos vertidos no Relatório de FUNPI, assim como reprovar os desvios de procedimentos de boa administração de coisa pública verificados pela auditoria;

i) Remeter à Procuradoria-Geral da República, para efeitos de aprofundamento de inquérito e consequente apuramento ou não de responsabilidades criminais e civis dos agentes intervenientes na administração do FUNPI e ao Tribunal de Conta para avaliação de responsabilidade financeira;

j) Apreciar o exercício de cidadania levado a cabo pelo Movimento de Cidadãos “Nó Djunta Mon pa Fidjus di Terra Riba” e aconselhar a Comissão Especializada Permanente para Assuntos Jurídicos, Constitucionais, Direitos Humanos e Administração Pública, no âmbito da sua competência, à tomar todas as diligências junto das autoridades nacionais competentes com vista a apurar a situação dos cidadãos no exílio e solicitar a garantia de regresso de todos os que assim o desejarem;

k) Apreciar o trabalho realizado pela Alta Missão Ministerial da CEDEAO, que deslocou ao país no mês de abril para apurar o estado da implementação do Acordo de Conakry;

l) Congratular-se com o Comunicado Final produzido por esta Missão Ministerial da CEDEAO, por reafirmar a letra e o espirito do Acordo de Conakry e demonstrar firmeza e determinação na implementação do mesmo;

m) Congratular-se com o Acordo Político entre os Partidos com representação na Assembleia Nacional Popular e pelo mandato confiado ao Presidente da ANP para junto do Presidente da República proceder à sua concretização;

n) Exortar Sua Excelência Senhor Presidente da República a empreender ações subsequentes em vista a implementação do Acordo de Conakry à luz das recomendações insertas no Comunicado Final da Missão Ministerial de Alto Nível da CEDEAO, tendo em conta a necessidade de devolver a estabilidade democrática e permitir o normal funcionamento das Instituições da República;

o) Recomendar a Sua Excelência Senhor Presidente da ANP a diligenciar pela realização de um encontro de trabalho com Sua Excelência Senhor Presidente da República, não só para facilitar a rápida implementação do Acordo de Conakry como igualmente para criar um clima de desanuviamento político e institucional, fundamental para a paz e estabilidade do país;

p) Manifestar enorme preocupação pelo anunciado início da retirada das forças da ECOMIB, por a considerar prematura, uma vez que não está concluído o processo de estabilização e de reforma da defesa e segurança no país;

q) Exortar ao Senhor Presidente da República para assumir as suas responsabilidades no que a campanha de comercialização da castanha de caju diz respeito, na medida em que se está perante um governo de gestão que não pode praticar medidas de fundo que se traduzam na intervenção legislativa restringindo o acesso ao mercado de alguns operadores económicos e beneficiando outros criando em consequência um conflito entre o sector privado e o Governo, comprometendo, com efeito, a presente campanha;

r) Avisar ao atual Governo de gestão que quaisquer atos ou medidas que lesem os interesses do Estado serão passiveis de responsabilização uma vez restabelecida à ordem constitucional;

s) Convidar o Ministério Publico a apurar a legalidade da implementação sem promulgação e publicação do Projeto de Decreto do Governo concernente à comercialização da castanha de caju aprovado pelo Conselho de Ministros no dia 23 de fevereiro de 2017;

t) Convidar o Senhor Presidente da Republica a retirar as devidas consequências políticas resultantes desta intervenção legislativa do Governo;

u) Aprovar, apesar da preocupação constante no ponto anterior, um voto de louvor para com a ECOMIB e solicitar a CEDEAO que comunique aos países, cujas forças armadas integraram essa missão, os agradecimentos e o reconhecimento do povo guineense, representado pela Assembleia Nacional Popular, pelo trabalho prestado ao longo dos anos no âmbito da sua missão.


Bissau, 09 de maio de 2017.

A Comissão Permanente da ANP

Eng. Cipriano Cassamá

OdemocrataGB

Três generais promovidos no dia que ECOMIB inicia a retirada da Guiné-Bissau


O Presidente da República, José Mário Vaz anunciou hoje, ao Conselho Superior de Defesa Nacional, a promoção de três oficiais a generais de uma e duas estrelas.

Tratam-se do Chefe de Estado-maior do Exército e o seu vice, bem como o Chefe da Casa Militar da Presidência da República, nomeadamente Lassana Mansal, Sumbonhe Na Tchongo e António Abel.

A promoção dos generais pelo Presidente da República, na qualidade de Comandante Supremo da Forças Armadas guineense, reuniu o consenso dos membros do Conselho Nacional da Defesa, durante um encontro extraordinário no Palácio da República.

A promoção não contempla as forças para-militares, assunto sobre o qual, o ministro da Defesa Nacional, Eduardo Costa Sanhá, admite poderá acontecer numa eventual ocasião.

A promoção anunciada acontece no dia em que a Força de Alerta da CEDEAO para Bissau – ECOMIB, inicia a sua retirada do país.

Sobre este fato, o Ministro da Defesa disse que o Governo ainda não recebeu a confirmação oficial da retirada, mesmo assim afiança que está garantida a segurança interna do país.

O responsável pela pasta da Defesa guineense reafirmou a submissão dos militares ao poder político, como tem vivido até aqui.

Adão Ramalho

© e-Global Notícias em Português

Novo Código da Estrada na Guiné-Bissau entra em vigor a 23 de maio


Pela primeira vez em 60 anos, o Código da Estrada da Guiné-Bissau que data de 1954, vai sofrer alterações este ano. O objetivo é “contribuir para a maior segurança rodoviária” e “diminuir a sinistralidade”, salientou o diretor-geral da Viação e Transportes Terrestres guineense, Bamba Banjai.

O blog de notícias guineense Agência de Notícias da Guiné (ANG), dá conta que o novo Código da Estrada vai ser oficialmente apresentado a 23 de maio.

Neste novo Código da Estrada vão ser inseridas algumas alterações, tais como “os condutores na Guiné-Bissau vão passar a ser obrigados a usar cinto de segurança, a estar proibidos de falarem ao telefone enquanto conduzem, a um limite máximo de velocidade de 100 quilómetros/hora e a transportar as crianças em cadeiras próprias”, refere a mesma nota.

© e-Global Notícias em Português

Programa russo de manipulação climática derrotado no Dia da Vitória

O programa de manipulação climática para impedir o mau tempo hoje em Moscovo, nas celebrações do Dia da Vitória, para assinalar a derrota do nazismo, fracassou.


Durante o desfile de hoje, nuvens espessas impediram o sobrevoo dos aviões e helicópteros na Praça Vermelha, ato que tradicionalmente conclui a celebração do aniversário da vitória sobre o nazismo na Segunda Guerra Mundial.

O Dia da Vitória, celebrado todos os anos em 09 de maio, na Rússia, é a festa mais importante do país e, durante anos, as autoridades tentaram garantir o céu claro para o desfile deste dia, realizando manipulação climática.

Segundo a agência de notícias russa Sputnik, a técnica envolve aviões especialmente equipados que pulverizam gelo seco e outros reagentes nas nuvens longe da área onde se deseja o céu limpo.

O gelo seco cristaliza a humidade e as nuvens dispersam ou despejam a sua humidade longe, neste caso, das festividades do Dia da Vitória.

Hoje o mau tempo manteve-se em Moscovo, o que levanta dúvidas sobre a eficácia do programa russo de manipulação do clima.

NAOM

Uma das 200 raparigas raptadas pelo Boko Haram recusa ser libertada

Uma das 200 adolescentes nigerianas de Chibok, raptadas pelo grupo radical Boko Haram, recusou ser libertada numa troca de prisioneiros com o grupo 'jihadista' nigeriano, declarando estar "bem" e "casada", anunciou hoje a Presidência daquele país africano.

A mesma fonte, citada pela agência France Press, começou por anunciar há semanas a existência de conversações com o grupo armado no sentido da libertação de 83 raparigas. Agora, apenas 82 foram libertadas.

De acordo com o porta-voz da Presidência nigeriana, uma das 276 estudantes de liceu raptadas em Chibok, nordeste do país, em 2014 "disse não": "Estou bem onde estou. Estou casada".

Depois de mais esta libertação -- 21 adolescentes foram trocadas em outubro; 3 foram encontradas pelo exército nigeriano e 57 conseguiram escapar -- o Boko Haram mantém cativas ou sob o seu controlo 113 raparigas.

As jovens agora devolvidas "não todas originárias da cidade de Chibok, mas também de aldeias nos arredores", indicou a mesma fonte.

O Boko Haram, que utiliza o rapto massivo como forma de recrutamento, raptou dezenas de milhares de pessoas, que o exército nigeriano tem vindo a libertar ao ritmo das suas incursões em território controlado pelo grupo terrorista.

As pessoas resgatadas são depois todas submetidas pelo Governo nigeriano, ou respetivas forças armadas, a processos frequentemente muito longos de apuramento da identidade e grau de simpatia em relação ao Boko Haram. Estes processos de "screening" duram por vezes vários meses.

Garba Shehu, porta-voz da Presidência nigeriana, garantiu hoje que as raparigas não tinham ainda sido entregues às respetivas famílias, porque as autoridades tinham a necessidade de garantir as respetivas identidades.

"Os nomes foram publicados, mas devido à semelhança de alguns nomes, preferimos assegurar-nos das suas identidades mostrando as fotografias às famílias", explicou, de acordo com a AFP, o porta-voz.

A Amnistia Internacional apelou no passado domingo às autoridades nigerianas para não prolongarem o tempo do inquérito militar tradicional que pretende aferir o grau de ligação do Boko Haram.

No início de abril, a Unicef denunciou também a detenção de centenas de crianças pelas forças armadas nigerianas, que as interrogam sobre o Boko Haram e a eventual filiação ao grupo jihadista.

NAOM

Caju/permissão à estrangeiros - Exportadores congratulam-se com a posição do Presidente da República

Bissau, 09 Mai 17 (ANG) - O vice-presidente da Associação dos Exportadores da Guiné-Bissau (AEGB) congratulou – se com a posição do Presidente da República que insurgiu-se contra a lei que não permite a compra directa do caju por estrangeiros junto ao produtor.

Em declarações  a Agência de Notícias da Guiné ANG, Fernando Flamengo disse que essas leis  são ilegais, porque não foram promulgadas pelo Chefe de Estado e nem publicadas no Boletim Oficial, Por isso a lei vigente é de 2005.

O Presidente da República da Guiné-Bissau confirmou segunda-feira, a margem da cerimónia de abertura de uma escola em Prabis, Região de Biombo, que não promulgou nenhuma  deliberação que proíbe os estrangeiros a comprarem a castanha de caju directamente das mãos dos produtores nacionais.

O Vice-presidente da AEGB questiona no entanto os motivos de estar-se a cerca de um mês a trabalhar com leis ilícitas, e só agora o Presidente José Mário Vaz assumir a postura de exigir a legalidade.

Flamengo disse entretanto que mais vale tarde do que nunca
Quanto ao preço, disse não compreender as razões do preço indicativo tornar – se numa lei,porque, segundo disse, os produtores podiam vender a castanha ao preço acordado com os comerciantes.

“Estamos num país onde a venda e procura é livre e se não há uma lei alguém pode comprar a castanha por 1000 ou 1.300 francos por cada quilograma”, sustentou.

Fernando Flamengo disse que o mais ridículo é ter um ministro que é exportador da castanha de caju, financiador e controlador ao mesmo tempo.

ANG/LPG/SG

OPINIÃO - CONCESSÃO?

Esta "varinha mágica" do Presidente JOMAV, o Governo de Umaru Cissoko, é um perigo na área! Quem diria? Ele (o Umaru Cissoko) é da mesma escola que o DSP. Como é possível admitir que um Governo cujo o Programa não foi aprovado no Parlamento, esteja a assinar  contactos de concessão? É o que se tem falado em segredo em Bissau. O Governo de Cissoko se prepara para assinar contrato de concessão do Porto de Bissau por um século (cem anos) com o Presidente  Denis Sassou Nguesso, da República do Congo. 

Tem-se ultimamente multiplicado viagens para esse país e diz-se a conta de um esquema confidencial entre Sissoko e Nguesso. Recentemente os Estados Unidos impôs embargo de armas ao Congo de Nguesso e um dos seus escapes tem sido a Guiné-Bissau. A simpatia entre os dois governantes é enorme a ponte de Nguesso ter sido agraciado com "Medalha Amílcar Cabral" como reconhecimento do povo e Estado da Guiné-Bissau  e com nome de uma rua (na zona sete).  Cissoko não tinha nascido por isso não sabe. Quem merece o reconhecimento do povo guineense não será o Gana? 

Bandidagem tem hora!

Publicada por Bambaram di Padida à(s) 22:14:00 

Pescas - Bissau e União Europeia negociam novo acordo

Bissau, 09 Mai 17(ANG) - O Governo da Guiné-Bissau e a União Europeia realizaram segunda-feira, em Bissau, a segunda ronda de negociações para um novo acordo de pesca, que deverá entrar em vigor em novembro.


Henrique Silva, do Ministério das Pescas da Guiné-Bissau, disse aos jornalistas que as duas partes estão a trabalhar para que o novo acordo entre em vigor a 24 de novembro.

Caso haja um entendimento, o novo acordo de pesca entre a Guiné-Bissau e a União Europeia passará a ter uma validade de cinco anos, contra os três atualmente previstos, e o Governo guineenses deverá receber uma maior compensação financeira que os atuais 9,5 milhões de euros, explicou Henrique Silva.

Segundo a Lusa, fonte ligada ao setor das pescas guineenses disse  que as autoridades guineenses esperam receber um valor superior a 10 milhões de euros.

As duas partes devem voltar a reunir-se em Lisboa entre 22 e 24 de maio, altura em que Henrique Silva espera ver alcançado um acordo que possa ser assinado.

"Há necessidade de continuarmos a discutir para que o acordo possa entrar em vigor a 24 de novembro. Há procedimentos complexos por parte da União Europeia até o acordo entrar em vigor", salientou Henrique Silva.

Emanuel Berke, representante da União Europeia ligado ao gabinete que trata dos acordos de pesca, sublinhou que as negociações com o Governo guineense atingiram uma "fase crucial", mas disse que é importante prosseguir com as negociações.

Segundo o responsável europeu, é importante que seja esclarecida a quantidade de biomassa da Guiné-Bissau para se estabelecer a quantidade das espécies que podem ser capturadas.

O acordo é "extremamente importante", mas é preciso que "tudo seja tratado com transparência", disse.

Além do prolongamento do prazo de acordo para cinco anos e da compensação financeira, as duas partes discutem também o número de marinheiros guineenses a serem admitidos nos barcos de pescas europeus, que vierem a pescar nas águas guineenses.

O acordo de parceria no setor da pesca entre a União Europeia e a Guiné-Bissau foi concluído em junho de 2007, prevendo a sua renovação por períodos de quatro anos.

O acordo permite que navios de Espanha, Portugal, Itália, Grécia e França pesquem nas águas guineenses e inclui a pesca de atum, cefalópodes (polvos, lulas, chocos), camarão e espécies demersais (linguados e garoupas).

Com o golpe militar de 12 de abril de 2012, a União Europeia suspendeu o acordo, voltando a aplicá-lo em 2014, com a restauração da ordem constitucional na Guiné-Bissau, mas só até novembro de 2017.

ANG/Lusa

JOSÉ MÁRIO VAZ AUTORIZA ESTRANGEIROS A COMPRAREM CAJU NO PAÍS

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, insurgiu-se hoje contra a medida do Governo que proíbe os estrangeiros de comprarem castanha de caju, principal produto de exportação do país, por ser “nociva à economia” guineense.

Em declarações aos jornalistas na vila de Prábis, nordeste de Bissau, onde presidiu à inauguração de uma escola construída com fundos da Venezuela, José Mário Vaz, comentou o andamento da campanha de comercialização da castanha de caju que disse estar fraca.

Em abril, o Governo, sob a proposta do ministro do Comércio, Victor Mandinga, aprovou uma lei que veda aos comerciantes estrangeiros a compra direta da castanha de caju ao produtor.

A lei, que ainda não entrou em vigor, tinha que ser promulgada pelo Presidente guineense, mas hoje José Mário Vaz, disse que não a promulgou pelo que não faz sentido que comerciantes da Mauritânia, China ou Índia, não estejam a participar na campanha do caju.

Tradicionalmente são aqueles comerciantes que influenciam o preço da castanha de caju.

José Mário Vaz sublinhou que se insurge contra o facto de estes não estarem na campanha a pedido de compradores e produtores guineenses, que lhe solicitaram a clarificação dos dispositivos legais sobre a campanha do caju.

“Se não há lei a proibir a estas individualidades a intervenção no mercado, significa que ninguém tem poderes de impedir as pessoas de intervirem no mercado”, observou José Mário Vaz, que disse falar em nome do povo que o elegeu.

O líder guineense também considerou como inaceitável que a castanha esteja a ser comprada ao produtor na Guiné-Bissau por 500 francos CFA (cerca de 0,76 cêntimos de euro), quando a escassos quilómetros da fronteira com o Senegal o produto chega a ser comprado por 1.500 francos CFA (cerca de 2,29 euros).

José Mário Vaz pediu aos produtores guineenses para pararem de vender a sua castanha de caju, aguardando que o Estado, nos próximos dias, tome medidas corretivas no sentido de fazer subir o preço.

Para o Presidente guineense é chegada a hora de os cidadãos deixarem de maltratar outros cidadãos, apenas por malvadez, disse. 

Fonte: Agência Lusa
OdemocrataGB 

República Popular da China oferece 200 bolsas de estudo à Guiné-Bissau


A República Popular da China colocou à disposição do governo da Guiné-Bissau 200 bolsas de estudo em áreas diversas, de que se destacam as relacionadas com a agronomia e electrotecnia, revelou domingo o primeiro-ministro guineense Umaro Sissoco Embaló.

O primeiro-ministro prestava declarações durante a visita que efectuou à exploração agrícola de produção de frutos na localidade de Mansaba, no centro do país, propriedade de um grupo de jovens agrónomos apoiados pelo investidor espanhol Cristóban Chances Forniele.

Na ocasião, Umaro Sissoco Embaló manifestou a sua satisfação pelo facto da maior parte destas bolsas serem afectadas a estágios e formação a guineenses na área de produção agrícola, que é definida pelo governo como prioritária.

Embaló adiantou que o sector agrícola contém em si um potencial que deve ser maximizado a fim de desenvolver o país e adiantou que, além de acções de ordem interna, o governo está a tentar encontrar parcerias e investidores estrangeiros interessados na dinamização do sector.

A exploração agrícola, ainda em fase experimental para apurar quais as espécies que mais se adaptam ao solo e ao clima daquela zona da Guiné-Bissau, possui mais de 19 mil plantas de mangas e outras variedades de árvores de fruto, cujas colheitas terão como destino o abastecimento do mercado interno e a exportação para países da sub-região, nomeadamente Senegal e Gâmbia, para Marrocos e, numa fase posterior, para a Europa. 

(Macauhub)