sábado, 2 de agosto de 2025

Rabo de Peixe pôs Marcelo a conduzir um barco de pesca e a beber 'minis'... A vila piscatória de Rabo de Peixe recebeu o Presidente da República pondo-o a conduzir um barco de pesca pelo Atlântico e a beber 'minis' nos balcões e mesas dos cafés da vila, onde até deu para discutir o futebol nacional.

Por LUSA 

O Presidente da República começou a tarde do penúltimo dia da visita aos Açores na vila piscatória de Rabo de Peixe, em São Miguel - depois de uma breve ida à Igreja do Bom Jesus - pondo-se nos pés de uma fatia importante da população da zona: os pescadores.

A bordo de um barco de pesca, assumiu rapidamente o controlo da embarcação e conduziu a comitiva por uma curta viagem pelo oceano que banha a ilha açoriana.

Depois de se pôr nos pés de quem lá vive, pôs-se nos seus braços, passando pelas ruas da vila, abraçando e distribuindo beijos por quase todos por quem passava. A reação era de espanto pela presença do chefe de Estado, mas houve mesmo quem fosse ao extremo de venerar Marcelo, com um dos locais que o abordou que, de tanto espanto, fez várias vénias e a beijar a mão ao chefe de Estado.

E foi nas ruas de Rabo de Peixe que Marcelo encontrou a primeira de duas paragens em cafés da vila. No 'snack-bar' Cais do Porto, ao balcão, o Presidente sentou-se com vários jovens rabo-peixenses, onde a conversa durou vários minutos e passou por diversos assuntos, com especial foco no futebol.

O braguista Marcelo Rebelo de Sousa foi trocando argumentos com jovens aficionados de outros clubes grandes do panorama futebolístico português, para depois se interessar por um jovem futebolista de um clube da região, que participava na conversa para enaltecer os feitos da sua ainda curta carreira.

A acompanhar, a pintar o balcão do café, dezenas de cervejas ('minis') de uma famosa marca nacional, que, a pedido do Presidente, foram substituídas por garrafas de uma cerveja são-miguelense.

A presença, que surpreendeu ao início, normalizou-se com o desenrolar da conversa, mas viria ouvir-se da boca de um cliente recém-chegado uma frase exemplificadora da surpresa de ver Marcelo por aqueles lados: "O Presidente deve ser meio maluco para vir aqui", disse o local.

Para não só o Cais do Porto ter direito à visita da mais alta figura do Estado, Marcelo ainda se sentou à mesa do 'snack-bar' O Telmo com José Manuel Bolieiro e o presidente da Junta de Rabo de Peixe para distribuir mais cumprimentos entre os que entravam.

No fim, ainda houve espaço para uma lembrança física da tarde agitada passada na vila piscatória: um cachecol do Clube Desportivo de Rabo de Peixe, que Marcelo levaria ao pescoço para a viatura oficial.

A visita encerrou a tarde em São Miguel, no terceiro dia da viagem do Presidente da República aos Açores, que passou, de manhã, também na ilha Graciosa. Este domingo, está agendada uma ida a Santa Maria e a São Jorge, para fechar a visita ao arquipélago.

Perdão a 'Diddy'? "Mais difícil" devido a comentários passados, diz Trump... Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, considerou Sean 'Diddy' Combs "meio inocente". No entanto, o republicano afirmou que conceder o perdão ao rapper será "mais difícil" após alguns comentários feitos no passado.

Por LUSA 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse considerar Sean 'Diddy' Combs "meio inocente", apesar de o músico ter sido condenado pelo tribunal em julho. No entanto, Trump afirmou que conceder perdão ao músico será "mais difícil" após o rapper ter tecido alguns comentários sobre o republicano.

"Ele era meio inocente, acho", disse Donald Trump numa entrevista em que falou de 'Diddy', na sexta-feira, citada pelo The Guardian.

Acrescentou que "ele ['Diddy'] comemorou uma vitória, mas acho que não foi assim tão bom", referindo-se à celebração de Combs após ouvir o veredicto final do júri em tribunal, onde foi absolvido dos crimes mais graves dos quais estava acusado, nomeadamente, tráfico sexual e organização criminosa.

De acordo com o jornal britânico, vários meios de comunicação têm dito que o presidente norte-americano está a ponderar conceder um perdão a 'Diddy' Combs, com quem manteve uma amizade.

Sean 'Diddy' Combs terá tornado as coisas mais difíceis para um possível perdão, uma vez que em 2017, numa entrevista ao Daily Beats, afirmou que "não se importava com Trump" e, mais tarde, em 2020, após Trump perder as eleições para Joe Biden disse, numa outra entrevista, que "homens brancos como o Trump precisavam de ser banidos". 

"A prioridade número um é tirar Trump do cargo", disse, na altura.

"Quando me candidatei, ele ['Diddy'] era muito hostil," salientou Donald Trump, notando que é uma decisão "difícil" e não sabe se irá conceder o perdão, tendo em conta as declarações feitas pelo rapper.

'Diddy' absolvido dos crimes mais graves

Recorde-se que Sean 'Diddy' Combs não disfarçou a alegria que sentiu após ouvir o veredicto do júri em tribunal, no dia 2 de julho. Embora tenha sido condenado por dois crimes relacionados com transporte de pessoas para a prostituição - pelos quais poderá ser condenado a 10 anos de prisão (pena máxima), o rapper, de 55 anos, foi absolvido dos crimes mais graves dos quais estava acusado, nomeadamente, tráfico sexual e organização criminosa.

Depois de ouvir o veredicto, conforme avançou a agência noticiosa Associated Press, Combs olhou para o grupo de jurados e bateu palmas. 

Antes de sair da sala de audiências, o artista ajoelhou-se ainda perante a cadeira em que estava sentado e baixou a cabeça, como se estivesse a rezar.

'Diddy' viu ainda o seu pedido de fiança negado pelo juiz Arun Subramanian. Desta forma, o rapper terá de continuar preso enquanto aguarda a conclusão do seu julgamento.

Na visão do juiz, como antes do julgamento não era obrigatório aceitar o pedido de fiança de Sean 'Diddy' Combs (o qual foi negado, pelo menos, duas vezes) agora, também não "vê razões para concluir o contrário", ou seja, deixar que o artista saia da prisão após o pagamento de uma determinada quantia de dinheiro. 

Estranhos sinais detetados no gelo da Antártida parecem desafiar as leis da física

A experiência Antarctic Impulsive Transient Antenna, ou ANITA, da NASA, sobrevoou extensões de gelo antártico através de um balão. Stephanie Wissel/Penn State
Por CNN

Os cientistas estão a tentar resolver um mistério que dura há uma década - a identidade de sinais anómalos detetados por baixo do gelo na Antártida.

As estranhas ondas de rádio surgiram durante a investigação de outro fenómeno invulgar: partículas cósmicas de alta energia conhecidas como neutrinos. Chegando à Terra vindos dos confins do cosmos, os neutrinos são muitas vezes chamados “fantasmagóricos” porque são extremamente voláteis, ou vaporosos, e podem atravessar qualquer tipo de matéria sem se alterarem.

Ao longo da última década, os investigadores realizaram várias experiências utilizando vastas extensões de água e gelo, concebidas para procurar neutrinos, que poderiam lançar luz sobre os misteriosos raios cósmicos, as partículas mais altamente energéticas do universo. Um desses projetos foi a Antarctic Impulsive Transient Antenna, ou ANITA, uma superantena da NASA, que sobrevoou a Antártida entre 2006 e 2016.

Foi durante essa busca que a ANITA captou ondas de rádio anómalas que não pareciam ser neutrinos.

Os sinais vinham de baixo do horizonte, sugerindo que tinham passado por milhares de quilómetros de rocha antes de chegarem ao detetor. Mas as ondas de rádio deveriam ter sido absorvidas pela rocha. A equipa do ANITA considerou que estes sinais anómalos não podiam ser explicados pelo conhecimento atual da física das partículas.

Observações e análises posteriores com outros instrumentos, incluindo uma recentemente efetuada pelo Observatório Pierre Auger na Argentina, não conseguiram encontrar os mesmos sinais. Os resultados da Pierre Auger Collaboration, que reúne mais de 500 cientistas de vários países, foram publicados na revista Physical Review Letters em março.

A origem dos sinais anómalos ainda não é clara, diz a coautora do estudo Stephanie Wissel, professora associada de física, astronomia e astrofísica na Universidade Estatal da Pensilvânia, Estados Unidos.

“O nosso novo estudo indica que tais sinais não foram observados por uma experiência como o Observatório Pierre Auger”, aponta Wissel. “Por isso, não indica que haja nova física, mas sim mais informação para acrescentar à história.”

Detetores maiores e mais sensíveis podem ser capazes de resolver o mistério ou, em última análise, provar se os sinais anómalos foram um acaso, enquanto se continua a procurar os enigmáticos neutrinos e as suas fontes, dizem os cientistas.

A procura de neutrinos

A deteção de neutrinos na Terra permite aos investigadores rastreá-los até às suas fontes, que os cientistas acreditam serem principalmente os raios cósmicos que atingem a atmosfera do nosso planeta.

Os raios cósmicos, as partículas mais energéticas do Universo, são constituídos principalmente por protões ou núcleos atómicos e são libertados por todo o Universo porque o que os produz é um acelerador de partículas tão potente que ultrapassa as capacidades do Grande Acelerador de Hadrões. Os neutrinos podem ajudar os astrónomos a compreender melhor os raios cósmicos e o que os lança no cosmos.

Mas os neutrinos são difíceis de encontrar porque quase não têm massa e podem atravessar inalterados os ambientes mais extremos, como estrelas e galáxias inteiras. No entanto, interagem com a água e o gelo.

A ANITA foi concebida para procurar os neutrinos mais energéticos do Universo, a energias mais elevadas do que as que já foram detetadas, esclarece Justin Vandenbroucke, professor associado de física na Universidade de Wisconsin-Madison, EUA. As suas antenas de rádio procuram um pulso curto de ondas de rádio produzido quando um neutrino colide com um átomo no gelo da Antártida, levando a uma chuva de partículas de baixa energia.

Durante os seus voos, a ANITA encontrou fontes de partículas de alta energia provenientes do gelo, uma espécie de chuva de raios cósmicos ao contrário. O detetor também é sensível aos raios cósmicos de energia ultra-alta que caem sobre a Terra e criam uma explosão de rádio que atua como um feixe de ondas de rádio.

Quando a ANITA observa um raio cósmico, o feixe da lanterna é na realidade uma explosão de ondas de rádio com a duração de um nanossegundo, que pode ser mapeada como uma onda para mostrar como se reflete no gelo.

Uma anomalia nos dados

Por duas vezes, nos seus dados dos voos ANITA, a equipa original da experiência detetou sinais que surgiam através do gelo num ângulo muito mais acentuado do que o previsto por qualquer modelo, tornando impossível rastrear os sinais até às suas fontes originais.

“As ondas de rádio que detetámos há quase uma década estavam em ângulos muito acentuados, cerca de 30 graus abaixo da superfície do gelo”, indica Wissel.

Os neutrinos podem viajar através de muita matéria, mas não através da Terra, acrescenta Vandenbroucke.

“Espera-se que cheguem de um ponto ligeiramente abaixo do horizonte, onde não há muita Terra para serem absorvidos”, explica. "Os eventos anómalos da ANITA são intrigantes porque parecem vir de muito abaixo do horizonte, pelo que os neutrinos teriam de viajar através de grande parte da Terra. Isto não é possível de acordo com o Modelo Padrão da física de partículas."

Os instrumentos da ANITA foram concebidos para detetar ondas de rádio provenientes de raios cósmicos que atingem a atmosfera. Stephanie Wissel/Penn State
A Pierre Auger Collaboration, que inclui centenas de cientistas de todo o mundo, analisou mais de uma década de dados para tentar compreender os sinais anómalos detetados pela ANITA.

A equipa também utilizou o seu observatório para tentar encontrar os mesmos sinais. O Observatório Auger é um detetor híbrido que utiliza dois métodos para encontrar e estudar os raios cósmicos. Um método baseia-se na deteção de partículas de alta energia à medida que interagem com a água em tanques na superfície da Terra, e o outro método segue as potenciais interações com a luz ultravioleta no alto da atmosfera do nosso planeta.

“O Observatório Auger utiliza uma técnica muito diferente para observar chuvas de raios cósmicos de energia ultra-alta, usando o brilho secundário das partículas carregadas à medida que atravessam a atmosfera para determinar a direção do raio cósmico que o iniciou”, observa Peter Gorham, professor de física na Universidade do Havai em Mānoa, EUA. “Utilizando simulações em computador do que seria uma chuva de partículas se se tivesse comportado como os eventos anómalos da ANITA, podem gerar uma espécie de modelo para eventos semelhantes e depois procurar nos seus dados se aparece alguma coisa parecida.”

Gorham, que não esteve envolvido na nova investigação, projetou a ANITA e conduziu outras investigações para compreender melhor os sinais anómalos.

Embora o Observatório Auger tenha sido concebido para medir as chuvas de partículas descendentes produzidas na atmosfera por raios cósmicos de energia ultra-alta, a equipa reformulou a sua análise de dados para procurar chuvas ascendentes, adianta Vandenbroucke, que não trabalhou no novo estudo, mas fez a sua revisão antes da publicação.

O Auger tem uma enorme área de recolha para tais eventos, maior do que a ANITA”, diz. “Se os eventos anómalos da ANITA são produzidos por qualquer partícula que viaja através da Terra e depois produz chuvas ascendentes, então o Auger deveria ter detetado muitas delas, e não detetou.”

Um estudo de acompanhamento separado, utilizando a experiência IceCube, que tem sensores embutidos nas profundezas do gelo antártico, também procurou os sinais anómalos.

“Como o IceCube é muito sensível, se os eventos anómalos da ANITA fossem neutrinos, então tê-los-íamos detetado”, garante Vandenbroucke, que liderou o grupo de trabalho IceCube Neutrino Sources entre 2019 e 2022.

“É um problema interessante porque ainda não temos uma explicação para o que são essas anomalias, mas o que sabemos é que muito provavelmente não representam neutrinos”, afirma Wissel.

Curiosamente, um tipo diferente de neutrino, chamado neutrino tau, é uma hipótese que alguns cientistas colocaram como causa dos sinais anómalos.

Os neutrinos tau podem regenerar-se. Quando decaem a altas energias, produzem outro neutrino tau, bem como uma partícula chamada leptão tau - semelhante a um eletrão, mas muito mais pesado.

Mas o que torna o cenário do neutrino tau muito improvável é a inclinação do ângulo ligado ao sinal, aponta Wissel.

“Espera-se que todos estes neutrinos tau estejam muito, muito perto do horizonte, talvez um a cinco graus abaixo do horizonte. Estes estão 30 graus abaixo do horizonte. Há demasiado material. Na verdade, perderiam bastante energia e não seriam detetáveis."

O futuro da deteção

No fim de contas, Gorham e os outros cientistas não fazem ideia de qual é a origem dos eventos anómalos da ANITA. Até agora, nenhuma interpretação corresponde aos sinais, o que faz com que os cientistas continuem a tentar resolver o mistério. No entanto, a resposta pode estar à vista.

Wissel está também a trabalhar num novo detetor, o Payload for Ultra-High Energy Observations ou PUEO, que irá sobrevoar a Antártida durante um mês, a partir de dezembro. Maior e dez vezes mais sensível do que a ANITA, o PUEO poderá revelar mais informações sobre o que está a causar os sinais anómalos detetados pela ANITA, acredita Wissel.

A ANITA voou quatro vezes entre 2006 e 2016. Stephanie Wissel/Penn State
“Neste momento, é um destes mistérios de longa data”, assume Wissel. "Estou entusiasmado com o facto de, quando voarmos com o PUEO, termos uma melhor sensibilidade. Em princípio, deveremos ser capazes de compreender melhor estas anomalias, o que contribuirá muito para a compreensão das nossas origens e, em última análise, para a deteção de neutrinos no futuro."

Gorham diz que o PUEO, um acrónimo que faz referência ao mocho havaiano, deverá ter a sensibilidade necessária para captar muitos sinais anómalos e ajudar os cientistas a encontrar uma resposta.

“Por vezes, é preciso voltar à prancheta e descobrir o que são estas coisas”, considera Wissel. “O cenário mais provável é que se trate de alguma física mundana que possa ser explicada, mas estamos a bater a todas as portas para tentar descobrir o que são.”

‎Braima Camará regressou este sábado à Bissau e, afirmou que a sua presença após três meses de ausência do país, visa responder o chamamento do Presidente da República para diálogo político inclusivo sobre a situação política do país.

Rádio africana suspensa por "comentário malicioso" contra autoridades... A Rádio Ómega, uma das mais ouvidas no Burkina Faso, um país na África Ocidental, foi hoje suspensa por três meses por ter descrito num artigo as autoridades militares que emergiram de um golpe de Estado como "uma junta".

Por LUSA 

"A licença de emissão da Rádio Ómega (...) está suspensa por um período de três meses. Durante esse período, a Rádio Ómega está proibida de transmitir programas nas suas ondas e de publicar nos seus meios de comunicação, incluindo no seu portal de internet e redes digitais", anunciou hoje o Conselho Superior de Comunicação (CSC).

A autoridade reguladora dos 'media' do Burkina Faso afirmou ter "observado, a 30 de julho, violações" numa reportagem publicada na página de Facebook da rádio, contendo "comentários maliciosos e descorteses contra as autoridades burquinenses".

O artigo em causa referia uma manifestação em Uagadugu, a capital, para homenagear um influenciador burquinense (que morreu detido em Abidjan, uma cidade na Costa do Marfim). No artigo, a rádio escreveu que "a Costa do Marfim é regularmente acusada pela junta burquinense de abrigar opositores e fomentar conspirações".

"A expressão 'junta burquinense', além de ser inadequada para se referir às autoridades burquinenses, é pejorativa e insultuosa por natureza, sugerindo desprezo pelas mesmas", argumentou o CSC, considerando que a expressão "ofende gravemente as autoridades" do país.

Na quarta-feira, a rádio, subsidiária do grupo Ómega e propriedade do jornalista e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Alpha Barry, pediu desculpa aos leitores, removendo as alegadas "expressões inapropriadas".

O CSC, que continua a exigir um "pedido de desculpas público", afirmou que "a Rádio Ómega demonstra a sua persistente falta de rigor no tratamento da informação, apesar de uma notificação formal [anterior]".

Rádio já tinha sido suspensa em 2023

Em agosto de 2023, a rádio foi suspensa durante um mês após a transmissão de uma entrevista "repleta de comentários insultuosos contra as novas autoridades nigerinas" ao porta-voz de um movimento que procurava a reintegração do Presidente Mohamed Bazoum, deposto por um golpe.

Desde que Ibrahim Traoré assumiu o poder, em setembro de 2022, na sequência de um golpe de Estado que derrubou o então Presidente, Paul-Henri Sandaogo Damiba, vários órgãos de comunicação social foram suspensos no Burkina Faso, incluindo os franceses LCI, RFI e France 24.

Os correspondentes dos jornais franceses Libération e Le Monde foram expulsos, enquanto alguns jornalistas locais foram forçados ao exílio e outros foram recrutados à força para combater grupos extremistas islâmicos que têm atacado o país nos últimos 10 anos.