quinta-feira, 19 de maio de 2022

MULHERES COMBATENTES DA LIBERDADE DA PÁTRIA E MILITANTES AFECTAS AO PAIGC RECEBIDAS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Uma delegação de mulheres Combatentes da Liberdade da Pátria e afectas ao PAIGC foi igualmente recebida em audiência pelo Presidente da República, General de Exército e Comandante Supremo das Forças Armadas, Úmaro Sissoco Embaló.

Esta é a segunda audiência em menos de um mês e enquadra-se nas acções desencadeadas por este grupo de mulheres no sentido da criação de um melhor espaço de relacionamento entre a Presidência da República e este Partido histórico.

A audiência ocorrida hoje, tal como a anterior, decorreu num ambiente de grande cordialidade deixando antever que existe no momento actual uma postura de aproximação do PAIGC ao Chefe de Estado. Sinais evidentes deste novo clima foram visíveis aquando das consultas ao partidos que antecederam a decisão soberana de dissolver à ANP, ocasião que o PAIGC aproveitou para solicitar um diálogo construtivo ao Primeiro Magistrado da Nação.

A senhora Teodora Inácia Gomes não fez nenhuma declaração à imprensa preferindo dizer que de momento aguardava por uma resposta do Chefe de Estado, sem contudo, indicar do que se tratava.


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O Presidente da República recebeu igualmente em audiência uma delegação do “Movimento Cidadania Activa”, na sequência da qual foi informado sobre algumas acções relacionadas com as suas actividades e que se relacionam com o lançamento dos Projectos “Djemberem da Democracia” e “Mata Fome”.

Em relação ao projecto “Djemberem de Democracia” a delegação informou ao Chefe de Estado que o mesmo visa neste período que antecede as eleições antecipadas de 18 de Dezembro anunciadas na sequência da dissolvição da ANP, desencadear acções de sensibilização que levem à pacificação social de forma a fazer baixar a tensão política entre os militantes das diferentes forças políticas em disputa antes do acto eleitoral.

Para além das acções de rua, conferências e outros meios a utilizar nessa acção, o Movimento Cidadania Activa criou um Site onde pretende igualmente alcançar os objectivos visados, para além de pretender criar um Fórum de debate.

No que concerne ao projecto “Mata Fome”, o Movimento Cidadania Activa pretende enquadrar as mulheres agricultoras e defender consequentemente alguns aspectos que consideram como importantes e inadiáveis e que prendem não só com o formecimento e melhor distribuição de sementes, como também o de proteger a venda dos seus produtos nomercado nacional, muitas vezes penalizadas por vários factotes, nomeadamente, a concorrência com os produtos importados e a falta de escoamento dos produtos da suas zonas de produção em direcção aos mercados.

O Presidente da República disse estar ao lado destas acções de apoio não só em direcção as mulheres horticultoras, mas para com todas as mulheres que estão empenhadas no desenvolvimento da economia nacional, por considerar que elas desempenham múltiplos papeis na vida social nacional, quer na alimentação dos respectivos agregados familiares, como nas áreas da saúde e da educação dos seus familiares.

Estimulou o “Movimento Cidadania Activa” a prosseguir com as suas acções e prometeu acompanhar e apoiar as suas acções.

O Chefe de Estado considerou que as acções de sensibilização e de educação dos militantes e potenciais eleitores como acções importantes, benéficas e imprescendíveis para o estabelecimento de uma paz social e unidade entre os guineenses.


Na sequência da audiência colectiva acordada pelo Chefe de Estado ao Colectivo dos Médicos recem-formados, o General de Exército e Comandante Supremo das Forças Armadas, Úmaro Sissoco Embaló, prometeu usar os seus meios de influência no sentido de proporcionar a formação de mais médicos especialistas para preencher as graves lacunas que o país enfrenta, já que ao nível de clínicos gerais esse problema não se coloca de forma tão acentuada.

O Primeiro Magistrado da Nação deu garantias de que daria todo o seu apoio ao Governo no sentido de se conseguir no âmbito das relações bi e multilaterais os apoios necessários nesse sentido, já que a saúde é um dos sectores considerados prioritários da governação.

O Chefe de Estado apelou aos Colectivo dos Médicos maior empenho e dedicação nas suas diferentes areas de trabalho e considerou que há um dever ético e moral que os médicos devem assumir, ao mesmo tempo que iria trabalhar no sentido de levar a uma melhoria gradual e sustentavel do sector da formação e do ensino, em geral.

O Presidente da República disse que os médicos recém-formados deveriam redobrar os seus esforços no sentido de melhor aproveitarem a contribuição e a experiência dos médicos senegales e nigerianos que estão no país em resposta aos apelos que lanções em direcção aos seus homólogos e que hoje estão atenuando as graves lacunas que o país registava nesse  sector importante para a vida dos guineenses.

O Presidente da República, General de Exército, Umaro Sissoco Embaló, recebeu uma delegação da Associação de Estudantes da ENA, chefiada pelo respectivo Presidente, Senhor Justino Simão Yalá, numa audiência que serviu essencialmente para informar ao Chefe de Estado da realização de uma Semana Académica prevista para ter lugar de  23 a 28 de Maio corrente, em Bissau.

O Primeiro Magistrado da Nação considerou ser importante e benéfica a realização destas jornadas académicas e disse estar disposto a apoiar esta louvávhel iniciativa, que se inscreve igualmente nas prioridades visadas pelo Governo guineense em relação ao sector de Educação.

O Presidente da República aceitou igualmente participar nas jornadas comemorativas do 25 de Maio – Dia de África incluída no âmbito do Programa da Semana Académica.


O Presidente da República, General de Exército, Umaro Sissoco Embaló, recebeu, hoje, em audiência o Presidente em Exercício da Câmara de Comércio, Indústria, Agrícultura e Serviços (CCIAS), Mama Samba Embaló.

Os motivos desta audiência acordada pelo Chefe de Estado ao Sector Privado Nacional estão ligadas a um projecto de criação de um Fundo de Desenvolvimento com o qual a CCIAS pretende dinamizar as acções da classe empresarial guineense.

Alguns países da nossa região africana já criaram este tipo de fundo e com resultados altamente positivos no sentido da dinamização do ambiente de negócios.

Recentemente uma delegação da CCIAS visitou o Benin onde recolheu informações e experiências sobre a criação e operacionalização deste fundo no seio da respectiva classe empresarial.

 A delegação da CCIAS explicou de forma pormenorizada a montagem do projecto de criação do Fundo de Desenvolvimento tendo recebido do Chefe de Estado estímulos visando a sua rápida operacionalização, desde que o projecto seja discutido previamente com o Governo e este o aprove.

O Presidente da República considerou que o sector empresarial nacional tem que continuar a ser o principal dinamizador do processo de desenvolvimento nacional e que nesse sentido iria apelar ao Governo no sentido de dar uma atenção especial a estas iniciativas, cuja implementação devem tomar em devida conta as experiências recolhidas com o FUMPI e outros projectos similares registados no país.


Armar a Ucrânia foi "uma contribuição para afastar o ataque [russo] e, assim, acabar com a violência o mais rapidamente possível", ...Olaf Scholz

© Getty Images

Por LUSA  19/05/22 

 Chanceler alemão nega que dar armas a Kyiv cause escalada do conflito

O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje a decisão do seu país de fornecer armas à Ucrânia para combater a Rússia, dizendo que isso "não constitui uma escalada" do conflito.

Num discurso feito no parlamento alemão, Scholz rejeitou as preocupações levantadas por alguns setores na Alemanha sobre a possibilidade de o fornecimento de armas à Ucrânia poder provocar um conflito mais amplo.

Armar a Ucrânia foi "uma contribuição para afastar o ataque [russo] e, assim, acabar com a violência o mais rapidamente possível", garantiu.

Scholz acrescentou que o Presidente russo, Vladimir Putin, estava "enganado" ao pensar que a paz pode ser imposta à Ucrânia pela força.

"Não haverá 'diktat' [exigência imposta pelo mais forte] de paz, porque os ucranianos não o aceitarão e nós também não", sublinhou o chanceler alemão.

"Só quando Putin entender isso, só quando entender que não pode quebrar a defesa da Ucrânia, estará preparado para negociar a paz a sério", referiu Scholz.

No seu discurso aos deputados alemães, o chanceler também se afirmou contra o encurtamento do processo de adesão à União Europeia da Ucrânia, explicando que não haver atalhos "é um imperativo de justiça para os seis países dos Balcãs ocidentais".

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra na Ucrânia, que hoje entrou no 85.º dia, causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas das suas casas -- cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,3 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também as Nações Unidas disseram que cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Rússia expulsa cinco funcionários da embaixada portuguesa em Moscovo

África 21 Digital com Lusa 19 DE MAIO DE 2022

Cinco funcionários da embaixada portuguesa em Moscovo receberam hoje (19) ordem de expulsão da Rússia, na sequência do que tem acontecido com outros países europeus durante esta semana, em retaliação à iniciativa de países da União Europeia e Nato de expulsarem diplomatas russos. Lisboa diz não compreender.

A expulsão, que terá de acontecer no prazo de 14 dias, foi anunciada hoje de manhã à embaixadora de Portugal em Moscovo, Madalena Fischer, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português, em comunicado.

“O Governo português repudia a decisão das autoridades russas, que não tem qualquer justificação que não seja a simples retaliação” pela medida semelhante imposta por Portugal à Rússia na sequência da invasão da Ucrânia, afirma o ministério, na mesma nota.

Número de deslocados internos atingiu 60 milhões em 2021

Foto: Acnur/Arq

África 21 Digital com TeleSur  19 DE MAIO DE 2022

O número de deslocados internos registrados no mundo atingiu um recorde de 59,1 milhões, dos quais mais de 25 milhões de migrantes são menores de idade, o que ameaça a estabilidade social dos territórios, de acordo com o Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno (IDMC) e o Centro Norueguês de Refugiados (NRC).

O número é cerca de 4 milhões superior ao registrado no ano anterior e, segundo o relatório das ONGs, deve-se a “novas ondas de violência e conflitos prolongados em países que vão da Etiópia e Afeganistão à Síria e à República Democrática do Congo (RDC)”.

O secretário-geral do Conselho Norueguês para Refugiados, Jan Egeland, disse que a realidade é ” muito pior” do que os números mostram, já que não inclui os quase 8 milhões de pessoas que fugiram da Ucrânia após o conflito armado com a Rússia.

“Precisamos de uma mudança titânica no pensamento dos líderes mundiais sobre como prevenir e resolver conflitos para acabar com esse crescente sofrimento humano”, enfatizou o representante norueguês.

Cerca de 38 milhões de deslocamentos ou movimentos internos foram registrados em 2021 devido a desastres. Enquanto isso, os movimentos incentivados por conflitos e violência somaram 14,4 milhões.

A República Democrática do Congo, Afeganistão e Mianmar, foram os países afetados. E, embora o Oriente Médio e o Norte da África tenham relatado dados mais baixos devido à diminuição das tensões devido ao conflito na Síria, Líbia e Iraque, o número de pessoas deslocadas internamente permaneceu alto.

A diretora do IDMC, Alexandra Bilak, enfatizou que “iniciativas de desenvolvimento e construção da paz são necessárias para resolver os desafios subjacentes que mantêm a vida das pessoas deslocadas no limbo”.

Os maiores deslocamentos devido a fenómenos naturais foram registrados na China, Filipinas e Índia com um número superior a 4 milhões. Ciclones, inundações em territórios densamente povoados causaram “94% do total” dos movimentos na região da Ásia-Pacífico.

Cabe destacar que mais de 25 milhões de migrantes internos são menores de 18 anos, fenômeno que afeta não apenas seu desenvolvimento, mas também o futuro e a subsistência da sociedade e economia dos territórios.

TOMADA DE POSSE DE JOSÉ RAMOS HORTA ...1️⃣9️⃣0️⃣5️⃣2️⃣2️⃣✔

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Em Dili, para participar hoje na cerimónia oficial de posse do Presidente Eleito da República Democrática de Timor-Leste.

A Delegação da Guiné-Bissau ainda integra o Ministro do Ambiente e Biodiversidade, Viriato Soares Cassamá, Secretária de Estado das Comunidades, Salomé Santos Alouche.


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A comitiva Guineense que vai assitir hoje, a tomada de posse de José Ramos Horta como novo Presidente da República Democrática de Timor-Leste, aterrou no aeroporto Internacional de Dili por volta das 07h45, num voo operado pela companhia Euroatlantic, sendo recebidos pelo Vice-primeiro-Ministro,  José Reis.

Nuno Gomes Nabiam e os membros do Governo que o acompanham viajaram no mesmo voo com o Presidente Português Marcelo Rebelo de Sousa, e também com as delegações de Moçambique,  São-tomense e Principe e Cabo-Verde.

#ChefiadogovernoGB2022 

#GCPM 

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IBAP - Colocação de transmissores nos primeiros tubarões e raias em perigo crítico na África Ocidental.

 IBAP - Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas

A Universidade de Groningen e o IBAP (Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas – Dr. Alfredo Simão da Silva) marcam os primeiros tubarões e raias em perigo crítico na África Ocidental.

 Numa estreia para a região, tubarões e raias extremamente ameaçados foram marcados e libertados por cientistas no Arquipélago dos Bijagós, ao largo da costa da Guiné-Bissau, na África Ocidental. 

O principal objetivo da expedição era determinar a razão pela qual estas espécies utilizam as águas pouco profundas do arquipélago. 

Durante a expedição de quatro semanas, uma equipa de investigadores da Universidade de Groningen (Países Baixos) trabalhou em colaboração com conservacionistas locais do IBAP e pescadores locais para colocar transmissores de satélite em peixes-viola em perigo crítico de extinção. Além disso, a equipa estudou várias espécies de tubarões ameaçadas, tais como tubarão-martelo, tubarão-touro e tubarão-de-pontas-pretas, de forma a recolher dados fundamentais para apoiar a proteção destas espécies no arquipélago e em toda a região.

#MAVA projeto Limícolas dos Bijagós

#Groningen University

Novo elenco governativo da Guiné-Bissau conhecido na próxima semana

Após a dissolução do Parlamento, o Presidente Umaro Sissoco Embaló (dir.) reconduziu no cargo o primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam

Dw.com  19.05.2022

Na próxima semana deverá ser conhecido o novo elenco governativo guineense, revelou o primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, que diz ter a confiança do Presidente, depois da dissolução do Parlamento no início da semana.

"Dissolvendo a assembleia, automaticamente cai o Governo. O Presidente reiterou a confiança no primeiro-ministro e para a semana o primeiro-ministro vai tomar posse e no mesmo dia ou dia seguinte vai ser conhecido o novo elenco governativo. E a vida continua", afirmou Nabiam em Díli.

O chefe de Governo falava esta quarta-feira (18.05) à Lusa depois de um encontro com o primeiro-ministro timorense, Taur Matan Ruak, no arranque de uma visita a Timor-Leste por ocasião da investidura do novo Presidente, José Ramos-Horta, e das comemorações dos 20 anos da restauração da independência.

Nuno Gomes Nabiam considerou a dissolução do Parlamento "um processo normal", dentro do que está previsto na constituição. "O Presidente decidiu dissolver a assembleia, reiterou a confiança no primeiro-ministro. Tudo isto são coisas que se desenvolvem no quadro da nossa Constituição", disse.

"Tinha de se resolver a situação"

"Há crise e na nossa Constituição a única pessoa que pode interpretar se de facto há crise ou não é o Presidente. E ele entendeu por bem que há crise e tinha de se resolver a situação, dissolveu a assembleia num processo normal, com base na constituição e não há e não deve haver problema", sublinhou.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, decretou esta semana a dissolução do Parlamento e marcou as eleições legislativas para 18 de dezembro. 

O decreto presidencial justifica a decisão de dissolução do Parlamento com o facto de a Assembleia Nacional Popular "recusar de forma sistemática o controlo das suas contas pelo Tribunal de Contas" e por "defender e proteger, sob a capa da imunidade parlamentar deputados fortemente indiciados pela prática de crimes de corrupção, administração danosa e peculato".

"Situações que tornam praticamente insustentável o normal relacionamento institucional entre órgãos de soberania e que, por conseguinte, constituem uma grave crise política", refere-se no decreto.

Após a dissolução do Parlamento, o chefe de Estado divulgou um outro decreto que reconduz no cargo o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, e o vice-primeiro-ministro, Soares Sambú.

Ramos-Horta, "um amigo da Guiné-Bissau"

Nuno Gomes Nabiam disse que, inicialmente, estava previsto que fosse o Presidente guineense a representar o país nas cerimónias em Díli, acabando por "motivos de agenda" a indigitar o primeiro-ministro para o representar "nesta cerimónia tão importante para o povo timorense".

"O José Ramos-Horta é um amigo da Guiné-Bissau. Quando foi na segunda volta em 2014, eu perdi as eleições e o mediador de todo o processo foi o Ramos-Horta. Vimos cá hoje manifestar a nossa solidariedade com ele e o povo", afirmou.

Nabiam mostrou-se convicto de que a Presidência de Ramos-Horta, que foi enviado das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, ajudará a fortalecer os laços bilaterais.

"Naturalmente. Conhece bem a Guiné-Bissau, já falamos sobre a possibilidade de abertura da embaixada da Guiné-Bissau em Timor, e tudo isso vai ajudar a fortalecer a relação entre os dois países", explicou.

FORÇAS ARMADAS DA GUINÉ BISSAU RECEBEM DONATIVOS DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS

JORNAL ODEMOCRATA  19/05/2022

As Forças Armadas da Guiné-Bissau receberam hoje, 19 de maio, das Forças Armadas Portuguesas camas, colchões, mesas e cadeiras de gabinete, armários e materiais hospitalares para as unidades da Marinha, da Força Aérea e do Estado-Maior do Exército.

A delegação de técnicos das Forças Armadas Portuguesas chefiada pelo Almirante Ramos Borges visitou os hospitais das unidades militares para constatar o evoluir dos trabalhos e intervenções pontuais que foram feitas nesses locais.

Samuel Fernandes, em representação do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, disse que o país solicitou o apoio de Portugal, tendo em conta as condições em que se encontram os hospitais do exército, da marinha e da força aérea.

“Quando o Chefe de Estado-maior da Guiné-Bissau visitou Portugal, as Forças Armadas Portuguesas anunciaram que iriam apoiar o nosso país. Foi nesse quadro que foram reabilitados os hospitais dessas unidades e em função das necessidades apresentadas”, frisou, anunciando que as Forças Armadas guineenses pretendem investir na formação de militares em Cumeré.

Segundo o militar guineense, o apoio das Forças Armadas Portuguesas será extensivo à recuperação de Cumeré e transformá-la numa escola militar de excelência para começar a formar militares guineenses no país.

“Esta iniciativa tem sido congelada há quase 20 anos: As forças armadas realmente não têm tido essa oportunidade de poder formar os seus quadros internamente”, lamentou.

Samuel Fernandes disse acreditar que, com a cooperação com as forças armadas portuguesas, vão poder fazer muitas coisas em prol do desenvolvimento da classe castrense, intervindo  na área de saúde e na componente de formação.

 “Oitenta por cento das pessoas que recorrem às estruturas da saúde militar são civis, por isso é importante a reabilitação dos hospitais militares porque não servem apenas para militares” explicou.

Por: Djamila da Silva

Foto: D. S 

COMISSÃO PERMANENTE DO PARLAMENTO NEGA FUNDAMENTOS DE SISSOCO PARA DISSOLVER O HEMICICLO.

 

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