quinta-feira, 19 de agosto de 2021

ESPAÇO DO CIDADÃO

A Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e da Comunidades, Suzi Barbosa inaugurou hoje na Embaixada da Guiné-Bissau 🇬🇼 em Portugal 🇵🇹, o Espaço Cidadão. 

O referido espaço foi construído  para melhorar a qualidade do atendimento à Diáspora guineense residente em Portugal, como está previsto no Programa do Governo.


 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau - ⚫⚫⚫ LUTO OFICIAL NACIONAL

Foi com sentimento de pesar que o Governo tomou conhecimento do falecimento do Presidente da União Nacional dos Imames da Guiné-Bissau Aladje Bubacar Djaló.

À sua família, à comunidade Islâmica e aos seus seguidores, o Governo expressa profundas condolências e manifesta a sua consternação por esta perda irreparável.

E decreta luto oficial nacional para os dias 19 e 20 de Agosto de 2021 em todo o território nacional.


Fonte: Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau - Um País, 🇬🇼 com a sua Biodiversidade!

Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Conferência de Imprensa dos 5 Deputados expulsos do PAIGC.


Por RadioBantaba 

Ataque no Burkina Faso faz 47 mortos, civis e militares

©  Lassana Bary/Twitter

Por LUSA  19/08/21 

Quarenta e sete pessoas, incluindo 30 civis, 14 militares e três mercenários do exército, foram mortos num ataque a uma caravana militar que escoltava civis no norte do Burkina Faso, revelou o governo do país africano.

"A caravana mista, composta por civis, elementos das forças de defesa e segurança (FDS) e voluntários para a defesa da pátria (VDP), foi alvo de um ataque terrorista a 25 quilómetros de Gorgadji (Norte), durante o qual 30 civis, 14 soldados e 3 VDP foram mortos", anunciou o ministério da comunicação do Burkina Faso.

Embora não tenha havido qualquer reivindicação imediata da responsabilidade pelo ataque no Burkina Faso, país que pertence à região do Sahel, há suspeitas de que seja uma ação levada a cabo por terroristas islâmicos, porque os militantes ligados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico têm visado, cada vez mais, as forças de segurança daquele país da África Ocidental.

A nove de agosto, pelo menos 12 militares foram mortos e oito ficaram feridos num ataque no noroeste do país, perto da fronteira com o Mali, o qual também se supeitou ser um ataque de 'jihadistas', segundo o Ministério da Comunicação.

O Burkina Faso tem enfrentado ataques jihadistas regulares e mortais desde 2015, particularmente nas regiões norte e leste, próximas do Mali e do Níger, que também enfrentam ações mortíferas por parte de 'jihadistas' armados.

Estes ataques, frequentemente associados a emboscadas e atribuídos a grupos 'jihadistas' afiliados ao Estado Islâmico (EI) e à Al-Qaeda, mataram mais de 1.500 pessoas e forçaram mais de 1,3 milhões a fugir das suas casas.

Leia Também:

Burkina Faso decreta três dias de luto nacional após ataque

O Burkina Faso decretou três dias de luto nacional, a partir de hoje, na sequência do ataque que fez 47 mortos, na quarta-feira, incluindo 30 civis, 14 militares e três mercenários do exército, segundo um decreto oficial.

© Reuters 

Notícias ao Minuto 19/08/21 

No documento, o Presidente daquele país africano, Roch Marc Christian Kaboré, determinou um período de luto nacional de 72 horas para prestar homenagem aos 47 mortos.

"Durante este período, as bandeiras serão hasteadas a meia haste em todos os edifícios públicos e nas representações do Burkina Faso no estrangeiro", estando "proibidas as celebrações populares e os eventos recreativos", pode ler-se no texto, citado pela agência France-Presse (AFP).

O ataque a uma caravana militar que escoltava civis ocorreu no município de Gorgadji, no norte do Burkina Faso, tendo feito ainda 19 feridos, indicou o governo do país africano.

"A caravana mista, composta por civis, elementos das forças de defesa e segurança (FDS) e voluntários para a defesa da pátria (VDP), foi alvo de um ataque terrorista a 25 quilómetros de Gorgadji (Norte), durante o qual 30 civis, 14 soldados e 3 VDP foram mortos", anunciou o ministério da comunicação do Burkina Faso.

"Durante a retaliação, os elementos das forças de defesa e segurança e os voluntários para a defesa da pátria mataram 58 terroristas e muitos outros foram feridos e fugiram", disse a mesma fonte, acrescentado que "as operações de resgate e de campo estão em curso".

Este é o terceiro ataque nos últimos 15 dias contra soldados envolvidos na luta contra o jihadismo no norte e noroeste do Burkina Faso.

Em 04 de agosto, 30 pessoas, incluindo 15 soldados, 11 civis e quatro auxiliares do exército, foram mortas em ataques por presumíveis 'jihadistas' no norte do Burkina Faso, perto da fronteira com o Níger.

Em 09 de agosto, 12 soldados foram mortos e oito ficaram feridos num ataque no noroeste do Burkina Faso, perto da fronteira com o Mali.

Na quarta-feira, cinco auxiliares civis foram mortos num ataque no norte do país.

Embora não tenha havido qualquer reivindicação da responsabilidade pelo ataque no Burkina Faso, país que pertence à região do Sahel, há suspeitas de que seja uma ação levada a cabo por terroristas islâmicos, porque os militantes ligados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico têm visado, cada vez mais, as forças de segurança daquele país da África Ocidental.

O Burkina Faso tem enfrentado ataques jihadistas regulares e mortais desde 2015, particularmente nas regiões norte e leste, próximas do Mali e do Níger, que também enfrentam ações mortíferas por parte de 'jihadistas' armados.

Estes ataques, frequentemente associados a emboscadas e atribuídos a grupos 'jihadistas' afiliados ao Estado Islâmico (EI) e à Al-Qaeda, mataram mais de 1.500 pessoas e forçaram mais de 1,3 milhões a fugir das suas casas.

Gâmbia declara "emergência de saúde pública" após detetar poliovírus

© Reuters

Notícias ao Minuto  18/08/21 

A Gâmbia declarou hoje uma "emergência de saúde pública" depois de ter detetado casos de poliovírus em amostras recolhidas em esgotos ambientais.

"Duas amostras de esgotos de Banjul e Kotu [uma cidade turística próxima de Banjul] mostraram-se positivas para o poliovírus", afirmou o ministro da Saúde gambiano, Ahmadou Lamin Samateh, citado pela agência France-Presse.

"É importante salientar que esta descoberta indica que o poliovírus está a circular, mas não significa que tenham sido detetados casos de paralisia entre a população", acrescentou.

A deteção destes casos surge depois da introdução de uma nova política de amostragem no país, em maio, que conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ao declarar esta emergência de saúde pública, as autoridades irão lançar uma campanha de sensibilização e aumentar a vigilância epidemiológica.

O Governo planeia também "pelo menos duas campanhas de vacinação em massa", visando crianças com menos de 5 anos de idade.

O poliovírus selvagem era endémico em todo o mundo até à descoberta de uma vacina, durante a década de 1950.

A Gâmbia foi declarada livre da poliomielite em 2004, segundo o Ministério.

Em agosto do ano passado, a OMS anunciou que o poliovírus selvagem tinha sido "erradicado" de África após quatro anos consecutivos de ausência de casos notificados e de esforços maciços para a imunização infantil, apelidando a ocasião de "momento histórico".

O poliovírus selvagem só se encontra agora no Paquistão e no Afeganistão.

No entanto, uma outra forma de poliovírus, derivada de uma estirpe vacinal, pode propagar-se através de fezes em áreas com saneamento deficiente.

Esta forma atenuada tornou-se mais perigosa após uma mutação que ocorre quando a cobertura vacinal é baixa, dando ao vírus oportunidade de se multiplicar, segundo a OMS.

Na terça-feira, o Uganda confirmou a deteção do poliovírus de tipo 2 circulante de origem vacinal (cVDPV2) em amostras de plantas em águas de Kampala, que as autoridades relacionam com a diminuição da imunização devido à pandemia de covid-19.

Nos últimos meses, cerca de duas dezenas de países detetaram estirpes de cVDPV, como o Quénia, Sudão do Sul ou República Democrática do Congo (RDCongo).

A poliomielite é uma doença infecciosa que afeta sobretudo os menores de 5 anos e não tem cura, apresentando sintomas como febre, fadiga, vómitos e dores de cabeça, podendo causar, nalguns casos, a paralisia das extremidades do corpo.

Guiné-Bissau: O melhor seria transformar a castanha de caju localmente, analistas

Cajú da Guiné-Bissau

Por VOA

O país exporta cerca de 200 mil toneladas por ano

BISSAU - Agricultores e especialistas guineenses defendem a transformação local da castanha de caju e não a exportação em bruto, uma forma de ganhar mais dinheiro e criar emprego.

Guiné-Bissau: O melhor seria transformar localmente a castanha de caju, analistas EMBED SHARE by VOA

A Guiné-Bissau figura entre os dez maiores produtores da castanha de caju no mundo. O país exporta cerca de 200 mil toneladas por ano. É o maior produto estratégico para a economia do país, contribuindo expressivamente com cerca de 90% para o Orçamento-Geral do Estado.

Mas especialistas defendem que a Guiné-Bissau poderia ainda mais capitalizar a sua economia nacional com o sector de caju, isto é, se houvesse a transformação e valorização local da castanha, antes de ser exportada.

Os agricultores, enquanto motor da dinâmica de produção da castanha de caju, figuram na cauda da cadeia de vantagens, isto comparativamente aos exportadores e o próprio Estado, dos quais há queixas de fazerem pouco em termos de investimento para o sector.

Jaime Bolges, presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné, entidade que representa os camponeses e produtores da castanha de caju, não tem dúvidas que a saída para a Guiné-Bissau, passa “necessariamente” pela industrialização do sector.

Valor acrescentado

Para ele, os agricultores “Jogam um papel muito importante no desenvolvimento da economia, principalmente da economia rural; isso significa que, no processo da transformação, temos algo vantajoso a ganhar que é o valor acrescentado”.

Quem já experimentou a transformação local e exportação dos produtos derivados de caju é o produtor e empresário de origem cabo-verdiana, António Silva Monteiro (Tutu Silva), que além de citar as vantagens económicas partilha a sua experiência na transformação da castanha de caju.

“Tudo começou com a visita de um grupo de empresários brasileiros, que acharam, na altura, que nós devíamos transformar a castanha. Então começamos a fazer uma parte da polpa em omeletes, bifes de caju e pastéis de caju. Depois começamos a engarrafar o vinho de caju para exportação”, recorda Monteiro.

Rendimento

Há dados que indicam que a castanha de caju rende ao Estado guineense cerca de 200 milhões de dólares por ano. Mas, há quem defenda que, com a castanha transformada, a Guiné-Bissau tende a ganhar mais.

“A primeira coisa que nós podemos considerar, como vantagem, é transferência do conhecimento. Ou seja, o país passará a beneficiar dessa tecnologia de transformação. Também há a componente de criação de postos de emprego, sem contar com o próprio valor acrescentado,” diz Midana Sambú, economista e antigo funcionário do Banco Mundial.

Sambú diz que segundo “estudos feitos pela Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento em 2008, acredita-se que quando a castanha de caju exportada for transformada na Ásia, é vendida três vezes mais para a União Europeia e outros países. E há também uma relação em como, quem processo ganha oito vezes mais do que quem produz”.

Investimento

A maioria de unidades de transformação de castanha de caju no país deixou de operar, devido aos custos de funcionamentos e face aos critérios internacionais de exportação e da concorrência no mercado externo.

Tutu Silva recorda, em relação a isso, que “a Guiné-Bissau tinha entre sete a oito unidades de transformação local de caju. Mas, as unidades acabaram por fechar, porque o Estado não dá apoio ao sector”.

Para mudar o cenário, Sambú diz que “o país deve inferir de forma profissional no sector de caju (…) porque comparativamente aos outros países, o que temos como produtividade, por metro quadrado, é muito abaixo dos países como a Nigéria”.

Por outro lado, sugere Sambú, o país deve “criar instituições de fomento que permitam que as taxas colectadas sejam investidas em unidade de transformação.”

Não materlizando essa visão, tal como diz diz Jaime Bolges, a Guiné-Bissau continuará a vender a castanha em bruto, o mesmo que “exportar mão de obra para outros países (…) porque a transformação local é uma contribuição visando dar acesso aos jovens ao mercado de trabalho.”

ULTIMA HORA: morreu o presidente da União Nacional dos Imãs da Guiné-Bissau, Bubacar Djaló.

Em atualização....

Fonte: Alison Cabral