Bissau,14 Set 18 (ANG) – O líder religioso guineense, mestre Causo Baldé, lamentou a forma que considera “desumana” como os peregrinos guineenses foram enviados para o lugar santo de Meca.
Causo Baldé foi um dos 245 peregrinos guineenses que regressaram ao país na quinta-feira proveniente de Meca.
Em conferência de imprensa realizada hoje para informar a opinião pública nacional sobre o balanço das suas estadas em Meca, revelou que os peregrinos passaram enormes sofrimentos nos lugares santos, que deixam qualquer pessoa revoltada.
“A maioria dos peregrinos foi enviados para a Meca sem dinheiro de bolso para custear as despesas de alimentação entre outras. A dieta alimentar inadequada de que foram submetidas em Meca, complicou a saúde de muitos fiéis muçulmanos. Nem vale pena falar de apoios que prestei aos meus colegas peregrinos por causa de Deus”, revelou.
O mestre Causo Baldé sublinhou que os peregrinos guineenses voltaram ao país muito revoltados com a forma como foram tratados em Meca.
“As pessoas devem abdicar de misturar a política com assuntos de religião, tanto para os muçulmanos como para católicos, entre outros, para sermos um só e rezarmos para o progresso do país, e para que Deus nos ofereça dirigentes com ambição de desenvolver o país”, declarou.
Revelou que os peregrinos guineenses sofreram enormes dificuldades em lugares santos, desde falta de alimentação, assistência média e medicamentosa, acrescentando que muitos foram para a Meca sem um tostão em dinheiro.
“Normalmente, cada peregrino tem o direito de subsídio de bolsa concedida para fazer as suas despesas pessoais. Recordo os anos anteriores em que cada peregrino tinha o seu subsídio de bolsa o que não aconteceu no presente ano”, disse.
Causo Baldé referiu que houve dois peregrinos que morreram porque não aguentaram os enormes sacrifícios de baixo de uma temperatura acima dos 50 graus.
“Apelo à pessoas para deixarem de procurar dinheiro e fazer negócios em nome de Deus e à custa dos outros porque aquele dinheiro não lhes servirá para nada”, disse Causo Baldé.
ANG/ÂC//SG
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Peregrinação 2018 - “Peregrinos foram enviados à Meca de forma “desumana”, diz Mestre Causo Baldé
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sexta-feira, setembro 14, 2018
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Produção de Passaportes - INACEP e CETIS assinam adenda para divisão de receitas via banco
Bissau 14 Set, 18 (ANG) – A Imprensa Nacional (INACEP), e a empresa Eslovena produtora de passaporte denominada Cetis assinaram hoje uma adenda para a repartição, via bancária, das receitas provenientes da produção de cadernetas e emissão de passaporte guineense pelo Ministério do Interior, Negócios Estrangeiros e o das Finanças.
Em declarações aos jornalistas após a assinatura do documento, o Director-geral da INACEP disse que doravante os 35 mil francos CFA proveniente da emissão de pasaportes serão repartidas pelas instituições envolventes.
Vladmir Djomel frisou que antes do acordo hora assinado, a empresa Cetis canalizava toda a receita de emissão de passaportes para a conta da Inacep como sendo a entidade que representa o Governo e este por sua vez envia aos parceiros as suas percentagens.
“Considerando a dinâmica da evolução dos acontecimentos, é necessário haver uma adenda. Em vez de o dinheiro sair da conta da Cetis para a de Inacep e só depois para outras contas de entidades ligadas ao processo, passa a ir directo para as contas bancarias das instituições acima mencionadas”, informou.
A adenda foi assinado da parte guineense pelo Director-geral da Inacep e da parte da Cetis, empresa Eslovénia, assinou o seu representante Desire Ahola.
ANG/MSC/ÂC//SG
Em declarações aos jornalistas após a assinatura do documento, o Director-geral da INACEP disse que doravante os 35 mil francos CFA proveniente da emissão de pasaportes serão repartidas pelas instituições envolventes.
Vladmir Djomel frisou que antes do acordo hora assinado, a empresa Cetis canalizava toda a receita de emissão de passaportes para a conta da Inacep como sendo a entidade que representa o Governo e este por sua vez envia aos parceiros as suas percentagens.
“Considerando a dinâmica da evolução dos acontecimentos, é necessário haver uma adenda. Em vez de o dinheiro sair da conta da Cetis para a de Inacep e só depois para outras contas de entidades ligadas ao processo, passa a ir directo para as contas bancarias das instituições acima mencionadas”, informou.
A adenda foi assinado da parte guineense pelo Director-geral da Inacep e da parte da Cetis, empresa Eslovénia, assinou o seu representante Desire Ahola.
ANG/MSC/ÂC//SG
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sexta-feira, setembro 14, 2018
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Guiné-Bissau: Eleições de 18 de Novembro em risco
“As eleições podem não vir a ter lugar a 18 de Novembro de 2018, devendo ser encontrada uma nova data de ida as urnas”, assim consideram algumas fontes partidárias, observadas pela e-Global, depois da reunião entre o Governo e os partidos políticos guineenses. Contudo, o PAIGC e o PRS, não admitem esta possibilidade.
Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, aludindo às garantias do Primeiro-ministro, Aristides Gomes, em como tudo de dependerá da chegada dos Kit’s, afirma que o PAIGC, à luz das razões técnicas, não terá objecção, mas adverte “que seja um prazo minimamente necessário e não outro tipo de jogo a volta do prazo estabelecido”.
Por sua vez, o Partido da Renovação Social, através do seu líder da bancada parlamentar, Sertório Biote, disse que o seu partido não pode decidir, sim ou não, mas, está com a vontade política de “discutir” uma eventual alternativa a data.
Até ao momento, o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), entidade responsável pela coordenação do recenseamento, não dispõe de Kit’s para iniciar a acção no terreno. O recenseamento eleitoral deveria ter iniciado a 23 de Agosto, devendo, por isso, o Governo apresentar um novo cronograma eleitoral.
© e-Global Notícias em Português
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sexta-feira, setembro 14, 2018
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OPINIÃO: SUPER BOMBA+ BOMBA NUCLEAR!!! CIPRIANO CASSAMÁ O CANCRO NA NOSSA SOCIEDADE ???
Cipriano Cassamá é o maior cancro da nossa sociedade. Ele é e sempre foi o motor de todas as crises políticas neste país. Todo o cuidado é pouco com este homem que tem uma ambição grande mas uma formação deficiente.
Fonte: guineendade.blogspot.com
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sexta-feira, setembro 14, 2018
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UNICEF assina parceira com Televisão da Guiné-Bissau
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) assinou com a Televisão da Guiné-Bissau uma parceria para difusão de conteúdos dirigidos às crianças, refere, em comunicado hoje enviado à Lusa, aquela agência da ONU.
“Esta colaboração prevê a inovadora produção e emissão de um Jornal Infantil, para além da difusão de conteúdos variados em diversas áreas em relação às crianças, tais como a educação, saúde e nutrição, proteção, água, higiene e saneamento, proteção social, e obviamente, Comunicação”, refere no comunicado a representante da Unicef, Christine Jaulmes.
A parceria está orçada em 17 milhões de francos CFA (cerca de 25 mil euros) e incluiu o donativo de uma câmara à Televisão da Guiné-Bissau.
A Unicef na Guiné-Bissau já apoia 29 rádios comunitárias e nacionais no país, que segundo o comunicado vão também “reforçar a inclusão das crianças e jovens na elaboração e disseminação de conteúdos”.
“De forma geral, estas parcerias visam aumentar o conhecimento das famílias no que diz respeito às práticas familiares essenciais para a saúde da mulher e criança”, salienta a representante da UNICEF.
Os Indicadores Múltiplos da ONU referentes a 2014 indicam que cinco em cada 10 mulheres e seis entre 10 homens vêm televisão pelo menos uma vez por semana na Guiné-Bissau.
interlusofona.info
“Esta colaboração prevê a inovadora produção e emissão de um Jornal Infantil, para além da difusão de conteúdos variados em diversas áreas em relação às crianças, tais como a educação, saúde e nutrição, proteção, água, higiene e saneamento, proteção social, e obviamente, Comunicação”, refere no comunicado a representante da Unicef, Christine Jaulmes.
A parceria está orçada em 17 milhões de francos CFA (cerca de 25 mil euros) e incluiu o donativo de uma câmara à Televisão da Guiné-Bissau.
A Unicef na Guiné-Bissau já apoia 29 rádios comunitárias e nacionais no país, que segundo o comunicado vão também “reforçar a inclusão das crianças e jovens na elaboração e disseminação de conteúdos”.
“De forma geral, estas parcerias visam aumentar o conhecimento das famílias no que diz respeito às práticas familiares essenciais para a saúde da mulher e criança”, salienta a representante da UNICEF.
Os Indicadores Múltiplos da ONU referentes a 2014 indicam que cinco em cada 10 mulheres e seis entre 10 homens vêm televisão pelo menos uma vez por semana na Guiné-Bissau.
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sexta-feira, setembro 14, 2018
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ARISTIDES GOMES PÕE PONTO FINAL NO CONFLITO ENTRE MINISTRO TRANSPORTE E DJIBRIL MANÉ
A SAGA ENTRE O MINISTRO DE TRANSPORTES E DJIBRIL MANÉ-ARN ACABOU COM O DESPACHO MINISTREAL !!
guineendade.blogspot.com
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sexta-feira, setembro 14, 2018
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Países africanos impulsionam mercado da notação financeira
A agência norte-americana Moody's indicou hoje que o número de mercados emergentes (EM, na sigla em inglês) com notação financeira soberana, que classifica a dívida de cada Estado, está a crescer desde 2004, com a inclusão dos países africanos.
Desde 2013, cerca de 2,6 biliões de dólares (2,2 biliões de euros) em ‘eurobonds’ – dívida pública emitida junto de investidores internacionais e em moeda diferente da do país emitente – foram emitidos por fundos soberanos, sub-soberanos, corporações, instituições financeiras e entidades de financiamento de projetos e infraestruturas, destacou a agência de notação financeira internacional, na apresentação do relatório ‘Global Emerging Markets Chartbook’, durante um encontro em Joanesburgo, dedicado a investidores na África subsaariana.
Só Angola, com duas emissões, em 2015 e 2018, colocou no mercado internacional 5.000 milhões de dólares (4.300 milhões de euros) em ‘eurobonds’. Em abril, a Moody’s desceu o ‘rating’ soberano de Angola (que avalia a qualidade da dívida emitida pelo Estado), de B2 para B3 (agravando o nível de ‘Não Investimento’ ou ‘Junk’), mas mudando a Perspetiva de Evolução de ‘Negativa’ para ‘Estável’.
O impacto dos desafios económicos da África do Sul no crédito, na posição fiscal e na evolução do cenário político do país até às eleições gerais agendadas para o próximo ano, estão igualmente na agenda dos tópicos em discussão nesta edição do encontro organizado pelo Moddy’s Investors Service, a decorrer até ao final do dia hoje em Joanesburgo.
Segundo a Moody’s, a América Latina e Ásia-Pacífico detêm o maior número de corporações e instituições financeiras EM notadas (classificadas por agências de notação financeira), enquanto que África/Médio Oriente e os mercados emergentes na Europa são dominados por instituições financeiras.
Esta agência sublinha que o número de notações EM de alto-rendimento corporativo (HY na sigla em inglês) é crescente, liderado pela China e Brasil, com os setores agrícola e imobiliário a registar maior visibilidade.
Os analistas da Moody’s destacaram na abertura do encontro a África do Sul, Angola, Maurícias, Senegal e Gana entre os países onde o “risco político se apresenta em sentido inverso”, a “caminho da estabilidade financeira”.
A agência aponta o crescimento económico, a estabilidade financeira, o impacto tecnológico, as alterações climáticas e o crescimento populacional com sendo os seis principais desafios que se colocam aos mercados emergentes.
A pressão sobre os mercados cambiais poderá igualmente impactar os credores, considera a agência de notação financeira internacional com sede em Londres.
interlusofona
Desde 2013, cerca de 2,6 biliões de dólares (2,2 biliões de euros) em ‘eurobonds’ – dívida pública emitida junto de investidores internacionais e em moeda diferente da do país emitente – foram emitidos por fundos soberanos, sub-soberanos, corporações, instituições financeiras e entidades de financiamento de projetos e infraestruturas, destacou a agência de notação financeira internacional, na apresentação do relatório ‘Global Emerging Markets Chartbook’, durante um encontro em Joanesburgo, dedicado a investidores na África subsaariana.
Só Angola, com duas emissões, em 2015 e 2018, colocou no mercado internacional 5.000 milhões de dólares (4.300 milhões de euros) em ‘eurobonds’. Em abril, a Moody’s desceu o ‘rating’ soberano de Angola (que avalia a qualidade da dívida emitida pelo Estado), de B2 para B3 (agravando o nível de ‘Não Investimento’ ou ‘Junk’), mas mudando a Perspetiva de Evolução de ‘Negativa’ para ‘Estável’.
O impacto dos desafios económicos da África do Sul no crédito, na posição fiscal e na evolução do cenário político do país até às eleições gerais agendadas para o próximo ano, estão igualmente na agenda dos tópicos em discussão nesta edição do encontro organizado pelo Moddy’s Investors Service, a decorrer até ao final do dia hoje em Joanesburgo.
Segundo a Moody’s, a América Latina e Ásia-Pacífico detêm o maior número de corporações e instituições financeiras EM notadas (classificadas por agências de notação financeira), enquanto que África/Médio Oriente e os mercados emergentes na Europa são dominados por instituições financeiras.
Esta agência sublinha que o número de notações EM de alto-rendimento corporativo (HY na sigla em inglês) é crescente, liderado pela China e Brasil, com os setores agrícola e imobiliário a registar maior visibilidade.
Os analistas da Moody’s destacaram na abertura do encontro a África do Sul, Angola, Maurícias, Senegal e Gana entre os países onde o “risco político se apresenta em sentido inverso”, a “caminho da estabilidade financeira”.
A agência aponta o crescimento económico, a estabilidade financeira, o impacto tecnológico, as alterações climáticas e o crescimento populacional com sendo os seis principais desafios que se colocam aos mercados emergentes.
A pressão sobre os mercados cambiais poderá igualmente impactar os credores, considera a agência de notação financeira internacional com sede em Londres.
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sexta-feira, setembro 14, 2018
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Bissau aproveita presença de governantes portuguesas para condenar casamentos forçados
Habitantes da comunidade de Hafia, um dos mais populosos bairros da capital da Guiné-Bissau, denunciaram práticas nefastas contra a saúde da mulher que ali continuam a ocorrer, como casamentos precoce e forçado ou a mutilação genital feminina.
As denúncias foram ouvidas pelas secretárias de Estado portuguesas, Rosa Monteiro, da Cidadania e Igualdade e Rosa Matos, da Saúde, ambas a realizar, desde quarta-feira, uma visita de trabalho à Guiné-Bissau, que termina no sábado.
As duas governantes portuguesas, que se encontram no país africano para constatarem o trabalho que tem sido feito por várias organizações que beneficiam de apoios lusos, assistiram no bairro de Hafia, na quarta-feira à noite, a uma peça de teatro ao ar livre, a que se seguiu às intervenções de representantes comunitários.
Na peça do teatro, os jovens da associação do bairro, encenaram críticas aos casamentos precoces e forçados, retratando os malefícios para saúde das vítimas e nos discursos tanto da representante das mulheres como dos anciões de Hafia a tónica foi o mesmo.
Bacar Candé, que falou em nome dos `homens grandes` do bairro, disse que “é hora” de se acabar com as práticas que “colocam em risco a vida das mulheres e raparigas” da Guiné-Bissau, o que, afirmou, deverá ser “uma tarefa de todos, os anciões incluídos”.
As denúncias feitas pela comunidade de Hafia agradaram às duas governantes portuguesas com a secretária de Estado para Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, a enaltecer a presença dos líderes religiosos, “os pilares das comunidades”, no ato que considerou de “motivador” para passagem de mensagens.
Contudo, Rosa Monteiro disse ser preciso continuar a trabalhar, a cooperar e a desenvolver as sinergias entre as entidades públicas e privadas portuguesas e guineenses, no sentido de se atingir “o grande desígnio” que é a erradicação da mutilação genital feminina.
A secretária de Estado da Saúde, Rosa Matos, destacou a peça do teatro apresentada pelos jovens do bairro de Hafia, por ser, disse, uma forma fácil de transmitir mensagens e um indicador do empenho da sociedade civil na luta contra as práticas noviças à saúde da mulher, raparigas e crianças.
As governantes portuguesas terminaram o `djumbai` (tertúlia ao ar livre) com a comunidade de Hafia, debaixo de uns mangueiros, num ambiente festivo com as duas a não resistirem a uns pezinhos de dança ao som dos tambores.
Hoje, Rosa Monteiro e Rosa Matos vão assistir a um novo `djumbai` com a comunidade de Pilum de baixo, já no centro de Bissau e na sexta-feira deslocam-se aos sectores de Gã-Mamudo e Cutiá, no norte da Guiné-Bissau.
interlusofona.info
As denúncias foram ouvidas pelas secretárias de Estado portuguesas, Rosa Monteiro, da Cidadania e Igualdade e Rosa Matos, da Saúde, ambas a realizar, desde quarta-feira, uma visita de trabalho à Guiné-Bissau, que termina no sábado.
As duas governantes portuguesas, que se encontram no país africano para constatarem o trabalho que tem sido feito por várias organizações que beneficiam de apoios lusos, assistiram no bairro de Hafia, na quarta-feira à noite, a uma peça de teatro ao ar livre, a que se seguiu às intervenções de representantes comunitários.
Na peça do teatro, os jovens da associação do bairro, encenaram críticas aos casamentos precoces e forçados, retratando os malefícios para saúde das vítimas e nos discursos tanto da representante das mulheres como dos anciões de Hafia a tónica foi o mesmo.
Bacar Candé, que falou em nome dos `homens grandes` do bairro, disse que “é hora” de se acabar com as práticas que “colocam em risco a vida das mulheres e raparigas” da Guiné-Bissau, o que, afirmou, deverá ser “uma tarefa de todos, os anciões incluídos”.
As denúncias feitas pela comunidade de Hafia agradaram às duas governantes portuguesas com a secretária de Estado para Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, a enaltecer a presença dos líderes religiosos, “os pilares das comunidades”, no ato que considerou de “motivador” para passagem de mensagens.
Contudo, Rosa Monteiro disse ser preciso continuar a trabalhar, a cooperar e a desenvolver as sinergias entre as entidades públicas e privadas portuguesas e guineenses, no sentido de se atingir “o grande desígnio” que é a erradicação da mutilação genital feminina.
A secretária de Estado da Saúde, Rosa Matos, destacou a peça do teatro apresentada pelos jovens do bairro de Hafia, por ser, disse, uma forma fácil de transmitir mensagens e um indicador do empenho da sociedade civil na luta contra as práticas noviças à saúde da mulher, raparigas e crianças.
As governantes portuguesas terminaram o `djumbai` (tertúlia ao ar livre) com a comunidade de Hafia, debaixo de uns mangueiros, num ambiente festivo com as duas a não resistirem a uns pezinhos de dança ao som dos tambores.
Hoje, Rosa Monteiro e Rosa Matos vão assistir a um novo `djumbai` com a comunidade de Pilum de baixo, já no centro de Bissau e na sexta-feira deslocam-se aos sectores de Gã-Mamudo e Cutiá, no norte da Guiné-Bissau.
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