domingo, 21 de janeiro de 2024
ÚLTIMAS NOTÍCIAS: O advogado do PAIGC, Vailton Pereira Barreto, que estava sob custódia policial desde a manhã deste Domingo, 21 de Janeiro, foi libertado no princípio desta noite, informou uma fonte familiar.
A mesma fonte, que pediu anonimato, por razões de segurança, disse desconhecer sob quais condições é que o causídico foi posto em liberdade.
A Ordem de Advogados da Guiné-Bissau denunciou ontem, 20 de Janeiro, o sequestro de Vailton Pereira Barreto por parte dos agentes da Guarda Presidencial na avenida principal da capital guineense.
Por Rádio Capital Fm
Netanyahu não cede uma vírgula: “Se concordarmos o próximo 7 de outubro será uma questão de tempo”
O primeiro-ministro israelita mantém a posição contra a criação de um Estado Palestiniano. Benjamin Netanyahu rejeitou também todas as exigências do Hamas para a libertação de reféns, com este argumento: aceitar era como se apresentasse a rendição.
Forças israelitas atacam bases do Hezbollah no sul do Líbano
POR LUSA 21/01/24
Aviões de combate e tanques israelitas atacaram hoje posições da milícia xiita pró-iraniana Hezbollah no sul do Líbano, aumentando a tensão na região.
A ofensiva aérea ocorreu perto de Markaba, no sul do Líbano, contra "uma infraestrutura terrorista, um edifício militar, um posto de lançamento e um posto de observação", do movimento Hezbollah, detalhou o exército israelita em comunicado.
Outros pontos do sul do Líbano foram também atacados com tanques e aviões, tendo como alvo "um centro de comando operacional e um complexo militar", segundo o texto.
A Agência Nacional de Notícias (ANN) libanesa atribuiu hoje a Israel um ataque aéreo com um drone, no qual, segundo fontes de segurança citadas pelos 'media' locais, morreu pelo menos um membro do Hezbollah.
O ataque, que teve como alvo um veículo, ocorreu em Kafra, na região de Bint Jbeil, muito perto da fronteira israelita e considerada um bastião do grupo xiita.
O Hezbollah confirmou na rede Telegram a morte, no ataque aéreo de Kafra, "do mártir" Samar Al-Sayyid e disse ter respondido a esta ofensiva atacando a localidade israelita de Avivim.
No sábado, um outro ataque contra um veículo provocou também a morte de um membro do Hezbollah.
A fronteira entre Israel e o Líbano vive o maior pico de tensão desde 2006 com intensas trocas de tiros, que já provocaram nos últimos três meses mais de 200 mortos, a maioria do lado libanês e nas fileiras do grupo xiita. Em Israel, foram mortas 18 pessoas na fronteira norte, 12 soldados e seis civis.
Leia Também: Membro do Hezbollah morto em ataque atribuído a Israel no sul do Líbano
Zelensky não assinará acordo que entregue o Donbass e Crimeia à Rússia
© Lusa
POR LUSA 21/01/24
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sublinhou hoje que não assinará qualquer acordo que implique a entrega da Crimeia e do Donbass à Rússia, ao mesmo tempo que censurou o homólogo russo, Vladimir Putin, por não querer verdadeiramente a paz.
Putin "não quer a paz com a Ucrânia", mas aspira a ocupar todo o país. "Ele nunca quis a paz", disse o líder ucraniano numa entrevista ao Channel 4 News.
"Se quisermos impedi-lo. Se o mundo quer que isto não volte a acontecer, que esta agressão não se repita durante alguns anos, a melhor coisa a fazer é lidar com isto agora", defendeu.
"A paz na Europa só é possível quando o mundo inteiro assumir que a Ucrânia é verdadeiramente independente", sublinhou, embora tenha admitido que "obviamente é melhor procurar uma saída política para recuperar a independência".
Quanto à ajuda militar e económica dos Estados Unidos e dos seus aliados, Zelensky referiu que é crucial para a sobrevivência da Ucrânia, mas não é suficiente para alcançar a vitória.
"Todos sorriem, abraçam-no e dizem que é estável, que é forte, um líder do mundo livre, que está a salvar a democracia", disse, referindo-se a si próprio.
"Se o povo ucraniano não tivesse um Presidente assim, poderíamos ter perdido metade da Europa para a Federação Russa, e temos que dar tudo. Basta!", lamentou.
Zelensky sublinhou que não queria parecer ingrato depois de toda a ajuda que recebeu: "Ajudaram-nos muito a perseverar e penso que poderiam ter-nos ajudado ainda mais a ganhar", afirmou.
No entanto, "o tempo está a passar e as pessoas estão a morrer", enquanto se discute se se deve ou não dar uma ou outra arma à Ucrânia.
"É por isso que sinto que este tempo que está a passar é sangrento e muito doloroso. Mas nem toda a gente compreende isso. Tenho estado a dizer isto desde os primeiros dias", insistiu.
O presidente ucraniano deu o exemplo dos caças F-16. Passou um ano desde que se começou a especular e os treinos estão a demorar mais seis meses.
"Os F-16 ainda não chegaram", sublinhou.
Comité Central do PTG dá aval a direção superior do partido para negociar com MADEM-G15 para um possível acordo político.
🔴𝐃𝐈𝐑𝐄𝐓𝐎 | PR Umaro Sissoco Embalo Recebe cumprimentos do novo ano dos anciões da etinia Balanta
Linda Thomas-Greenfield: “Foi com prazer que me encontrei com o Presidente Umaro Sissoco Embaló hoje na Guiné-Bissau para discutir questões bilaterais e regionais fundamentais e reforçar os laços entre 🇺🇸 e 🇬🇼.
Discutimos a importância de promover a democracia, a estabilidade e o desenvolvimento na Guiné-Bissau e em toda a região.”
- Linda Thomas-Greenfield, Embaixadora dos EUA nas Nações Unidas
Doenças sexualmente transmissíveis superam valores pré-pandemia. Sífilis foi a que mais aumentou em 125%
As doenças sexualmente transmissíveis estão a aumentar em Portugal e já ultrapassam os números pré-pandemia. No caso da sífilis, nem os confinamentos fizeram diferença, já que a subida foi de 125%. A gonorreia aumentou 6% e a clamídia 11%.
ORDEM DOS ADVOGADOS DENUNCIA O SEQUESTRO DO ADVOGADO VAILTON PEREIRA BARRETO
O DEMOCRATA 21/01/2024
A Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau denunciou, na sua página oficial no Facebook, o sequestro do advogado Vailton Pereira Barreto, por homens fortemente armados.
Vailton Pereira Barreto faz parte do gabinete dos advogados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
“A Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau registou, há bocado com estupefação, a triste notícia do sequestro ou rapto do advogado Dr. Vailton Pereira Barreto, por homens fortemente armados” lê-se na publicação, repudiando e condenando com veemência o ato de violência contra o seu associado, colocando em causa a sua segurança e liberdade.
Os causídicos exigiram a imediata e incondicional reposição da liberdade do advogado Vailton Pereira Barreto.
“Agradecemos o apoio e a colaboração dos colegas advogados para se apurar os detalhes sobre o sucedido e as diligências que se seguirão” apelou.
Entretanto, horas depois da denúncia, a organização informou que recebeu a “boa notícia” de que o advogado Vailton Pereira Barreto já se encontrava em casa, e não entrou em mais detalhes.
Por: Tiago Seide
"Se o Hamas ganhar as eleições na Cisjordânia (o que é provável), compromete todo o plano de paz da região"
José Manuel Anes afirma que a solução dos dois Estados é "justa para os palestinianos" e que esta será "uma maneira de assegurar a tranquilidade e a segurança de Israel". Para o comentador, esta é uma solução "boa mas difícil" e que pode ficar comprometida caso o Hamas vença as eleições na Cisjordânia.
O Presidente da Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau Aliu Seidi está preocupado com a questão da segurança dos comerciantes e, apela intervenção urgente do Governo para acabar com o sofrimento dos comerciantes.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA ASSINALA DIA DOS HERÓIS NACIONAIS
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, assinalou o dia dos Heróis Nacionais ao depositar coroas de flores no mausoléu Amílcar Cabral e na campa do antigo presidente José Bernardo “Nino” Vieira.
O ato ocorreu nas instalações da Fortaleza de Amura, actual Estado-maior General das Forças Armadas reforçando o compromisso do chefe de Estado com a preservação da memória histórica, assim como com a valorização e reconhecimento dos combatentes da liberdade da pátria.
Por: Ussumane Fitchas CAP GB / Presidência da República da Guiné-Bissau
Exército de Israel destrói túnel em Gaza onde Hamas terá escondido reféns
© X / IDF
POR LUSA 21/01/24
O exército de Israel encontrou e destruiu um longo túnel em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, onde terão estado reféns detidos pelo Hamas, anunciaram hoje as forças armadas israelitas, divulgando imagens da rede subterrânea.
"Soldados da 98.ª Divisão operaram num túnel subterrâneo em Khan Younis, onde tinham sido encontrados reféns" e que tinha "830 metros de comprimento e 20 metros de profundidade", disse um porta-voz militar em comunicado, numa altura em que a ofensiva do exército no enclave palestiniano prossegue no 107.º dia de guerra.
Acrescentou que o acesso ao túnel "estava armadilhado e havia muitos obstáculos, explosivos, portas de correr e portas blindadas no interior".
Quando os soldados avançaram pelo túnel, "encontraram vários terroristas", que confrontaram e "eliminaram", enquanto os reféns já tinham sido transferidos para outro local.
O exército detalhou ainda que na rede subterrânea havia "uma sala central onde os reféns eram mantidos, bem como cinco celas com grades", os pontos onde as tropas descobriram indícios de que "havia reféns, informações de inteligência e armadilhas da organização terrorista Hamas".
"De acordo com testemunhos, havia cerca de 20 reféns no túnel em vários momentos", referiu o comunicado do exército israelita, acrescentando que alguns já foram libertados e outros ainda estarão detidos em Gaza.
A rede subterrânea estava "no coração de uma zona civil em Khan Younis", onde o exército israelita continua a atuar no terreno.
"O acesso ao túnel estava localizado na residência de um terrorista do Hamas", segundo os serviços de inteligência, que revelaram que "foram investidos milhões na sua construção", mas que acabou por ser destruído pelas tropas de Israel.
Leia Também: IDF dizem ter descoberto túnel onde estiveram cerca de 20 reféns do Hamas
TAIWAN: Montanhas e falésias tornam invasão de Taiwan "extremamente difícil"
© Annice Lyn/Getty Images
POR LUSA 21/01/24
Uma invasão militar de Taiwan seria "extremamente difícil e dispendioso" para Pequim, concluiu uma análise do 'think tank' Council on Foreign Relations, destacando as montanhas, águas rasas e falésias em torno da ilha.
"Invadir Taiwan ou montar um bloqueio bem-sucedido seria a operação militar mais complexa da História moderna", lê-se no relatório, assinado por David Sacks, investigador do grupo de reflexão com sede em Nova Iorque.
"A China teria de conduzir uma operação militar extraordinariamente complexa, sincronizando poder aéreo, terrestre e marítimo, bem como guerra eletrónica e cibernética", acrescentou.
A modernização militar da República Popular da China centrou-se nas últimas décadas no desenvolvimento de capacidades que lhe permitam conquistar Taiwan pela força, desde mísseis balísticos a caças avançados e à maior marinha do mundo.
No sábado passado, a vitória nas eleições presidenciais em Taiwan do Partido Democrático Progressista, tradicionalmente pró -- independência e que enfatiza uma identidade própria do território, tornou mais remota a perspetiva de a China comunista assumir o controlo de forma pacífica.
Sacks apontou para dificuldades inerentes às condições naturais de Taiwan, incluindo terrenos montanhosos no interior da ilha e águas rasas e falésias íngremes nas costas oeste e leste.
"Devido ao facto de as águas serem pouco profundas, a China teria de ancorar os navios longe da costa de Taiwan e deslocar lentamente o equipamento para a costa, tornando os navios vulneráveis aos mísseis e à artilharia de Taiwan", descreveu.
"A deslocação para os principais centros populacionais de Taiwan só é possível através de algumas passagens estreitas e túneis, que Taiwan pode destruir ou defender", afirmou.
O Estreito de Taiwan, com mais de 180 quilómetros de largura, é também altamente turbulento. Devido às duas estações de monções e a outros fenómenos meteorológicos extremos, uma invasão marítima só é viável durante alguns meses por ano.
"O transporte de centenas de milhares de soldados através do Estreito de Taiwan demoraria semanas e exigiria milhares de navios. Cada travessia demoraria horas, o que permitiria a Taiwan apontar aos navios, concentrar as tropas em potenciais locais de desembarque e erguer barreiras", lê-se na análise.
David Sacks questionou ainda se a China possui os navios de guerra necessários para invadir Taiwan.
"A frota anfíbia da China é relativamente pequena e embora Pequim recorra provavelmente a navios civis para sustentar e complementar uma força invasora, estes demoram mais tempo a descarregar e seriam mais vulneráveis aos mísseis de Taiwan", notou.
Lembrando que a operação do Dia D, na Segunda Guerra Mundial, foi a maior invasão anfíbia da história militar, envolvendo sete mil navios e quase duzentos mil soldados que atravessaram o Canal da Mancha, com cerca de 160 quilómetros, a análise apontou que uma invasão anfíbia de Taiwan teria provavelmente de ultrapassar o desembarque dos aliados nas praias da Normandia em termos de escala.
Com cerca de 36.000 quilómetros quadrados, Taiwan tem pouco mais de 23 milhões de habitantes, mas a sua identidade e contexto geopolítico assumem hoje importância global, colocando frente a frente as duas maiores potências do planeta: China e Estados Unidos.
Destino de camponeses e pescadores das províncias chinesas de Fujian e Guangdong, ao longo dos séculos, Taiwan esteve sob domínio holandês, espanhol, chinês e japonês. No final da Segunda Guerra Mundial, o território integrou a República da China, sob o governo nacionalista de Chiang Kai-shek.
Após a derrota contra o Partido Comunista, na guerra civil chinesa, em 1949, o Governo nacionalista refugiou-se na ilha, que mantém, até hoje, o nome oficial de República da China, em contraposição com a República Popular da China.
Vista de Pequim, Taiwan é uma barreira à projeção do seu poder na região da Ásia -- Pacífico, devido à localização geoestratégica entre o mar do Sul da China e o mar do Leste da China, no centro da chamada "primeira cadeia de ilhas".
Para os Estados Unidos, a 'queda' de Taiwan abalaria a credibilidade do seu sistema de alianças na Ásia Pacífico, ditando o fim do domínio geoestratégico norte-americano na região.
Leia Também: Taiwan deteta 10 caças e navios do exército chinês nas imediações da ilha
Embaixadora dos EUA na ONU Embarca em Viagem Diplomática à África Ocidental
Linda Thomas-Greenfield, a Embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, prepara-se para uma importante viagem diplomática à África Ocidental. Durante a sua visita, que ocorrerá de 21 a 26 de janeiro, a Embaixadora Thomas-Greenfield irá destacar o papel da democracia, celebrar um marco na Libéria e dar as boas-vindas a Serra Leoa no Conselho de Segurança da ONU.
Na Libéria, a Embaixadora liderará a Delegação Presidencial dos Estados Unidos na cerimônia de inauguração do Presidente eleito Joseph Boakai. Esta visita reafirma o compromisso dos Estados Unidos em colaborar com o novo governo e reconhece o êxito do povo liberiano em realizar eleições livres e justas, marcando a segunda transferência democrática de poder desde o fim da guerra civil em 2003. Além disso, a Embaixadora Thomas-Greenfield proferirá um discurso sobre democracia na Câmara de Comércio da Libéria.
Na Guiné-Bissau, a Embaixadora irá reunir-se com o Presidente Umaro Sissoco Embaló para discutir questões de segurança regional e fortalecer as relações bilaterais entre os dois países.
Em Serra Leoa, a Embaixadora Thomas-Greenfield terá encontros com o Presidente Julius Maada Bio e outros altos funcionários do governo para celebrar o regresso deste país ao Conselho de Segurança da ONU. Durante a sua estadia em Freetown, a Embaixadora irá abordar várias questões bilaterais e multilaterais, incluindo o Acordo para a Unidade Nacional, visitando também o Museu da Paz da Serra Leoa.
Esta viagem da Embaixadora Thomas-Greenfield reflete os objetivos da Administração Biden para África, que incluem o fortalecimento da democracia, o empoderamento de mulheres e jovens, a promoção da paz e segurança regional, bem como o desenvolvimento inclusivo e sustentável.
RTB/USMUN
Conselho Constitucional valida 20 candidatos às presidenciais no Senegal
© Reuters
POR LUSA 21/01/24
O Conselho Constitucional senegalês publicou hoje uma lista final de 20 candidatos às eleições presidenciais de 25 de fevereiro, que não inclui Karim Wade, filho e ministro do ex-presidente Abdoulaye Wade.
Dacar, 20 jan 2024 (Lusa) -- O Conselho Constitucional senegalês publicou hoje uma lista final de 20 candidatos às eleições presidenciais de 25 de fevereiro, que não inclui Karim Wade, filho e ministro do ex-presidente Abdoulaye Wade.
Segundo a agência France-Presse, a lista inclui o candidato do campo presidencial, o primeiro-ministro Amadou Ba, os ex-chefes de governo e opositores Idrissa Seck e Mahammed Boun Abdallah Dionne, o ex-presidente da Câmara de Dacar Khalifa Sall, e Bassirou Diomaye Diakhar Faye, apresentado como candidato substituto ao opositor preso Ousmane Sonko.
Bassirou Faye, 43 anos, membro do partido dissolvido de Sonko, também está detido, mas ainda não foi julgado.
Ousmane Sonko, figura central num impasse que durou mais de dois anos com o Estado e que deu origem a vários episódios de agitação com dezenas de vítimas mortais não aparece na lista, como era de esperar. Popular entre os jovens, esteve entre os favoritos às eleições presidenciais.
Considerado culpado em junho de devassidão de uma menor e condenado a dois anos de prisão, foi preso no final de julho do ano passado por outras acusações, incluindo apelo à insurreição, associação criminosa relacionada com uma empresa terrorista e atentado contra a segurança do Estado.
Sonko denunciou uma conspiração para impedi-lo de participar nas eleições presidenciais de fevereiro de 2024, o que o Governo nega.
O Presidente senegalês, Macky Sall, eleito em 2012 por sete anos e reeleito em 2019, anunciou em julho passado que não se candidataria à reeleição em fevereiro de 2024, e escolheu o primeiro-ministro, Amadou Ba, para lhe suceder.
Na lista provisória publicada em 13 de janeiro, pelo Conselho Constitucional, já não constava Ousmane Sonko, cuja candidatura foi considerada incompleta.
A defesa de Sonko anunciou que ia apresentar um recurso à decisão do Conselho Constitucional, confirmou à agência noticiosa espanhola Efe um dos seus advogados, o franco-espanhol Juan Branco.
Segundo Branco, caso, "como parece previsível", Sonko não conste da lista final de candidatos a publicar pelo Conselho Constitucional, a defesa irá apresentar um novo recurso junto do órgão.
Em novembro de 2023, e perante a previsível exclusão de Sonko, o partido que lidera, Patriotas do Senegal para o Trabalho, Ética e Fraternidade (Pastef), anunciou a decisão de promover outro candidato presidencial.
Assim, o Pastef, dissolvido pelas autoridades em julho, nomeou o secretário-geral e "número dois" do partido, Bassirou Diomaye Faye, que teve de se registar como independente, como seu candidato e que constava da lista provisória.
A antiga primeira-ministra Aminata Touré, que chegou a ser próxima do Presidente Macky Sall -- a terminar o segundo mandato e impedido de concorrer -, mas que depois se juntou à oposição, também anunciou a sua candidatura.
Leia Também: Karim Wade já se tornou elegível para as presidenciais do Senegal
PRESIDENTE DA REPÚBLICA NA CERIMÓNIA DE INVESTIDURA DE FÉLIX TSHISEKEDI EM KINSASHA
Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, participou hoje, 20 de Janeiro, da cerimónia de investidura de Felix Tshisekedi, reeleito Presidente da República Democrática do Congo.
Acompanhado por 17 outros Chefes de Estado africanos, no Estádio dos Mártires, este encontro marca um momento significativo de cooperação e solidariedade entre as nações africanas, destacando a importância dos laços diplomáticos na região.🇬🇼🇨🇩
ISRAEL/PALESTINA: IDF dizem ter descoberto túnel onde estiveram cerca de 20 reféns do Hamas
© IDF
Notícias ao Minuto 20/01/24
A entidade terá encontrado cinco divisões estreitas com barras de metal, casas de banho, colchões, e até mesmo desenhos de uma criança.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram, este sábado, ter descoberto celas no final de um túnel de um quilómetro e repleto de armadilhas, na Faixa de Gaza, onde alegaram que o grupo islâmico Hamas manteve, a dado momento, cerca de 20 reféns.
A entidade terá encontrado cinco divisões estreitas com barras de metal, casas de banho, colchões, e até mesmo desenhos de uma criança que, segundo disse o porta-voz das forças armadas Daniel Hagari, terá sido libertada em novembro.
“De acordo com os testemunhos que temos, cerca de 20 reféns foram mantidos neste túnel em diferentes momentos, sob condições adversas, sem luz do dia, num ar denso com pouco oxigénio e com uma humidade terrível que dificulta a respiração”, disse.
De acordo com a agência Reuters, nenhum refém se encontrava no local naquele momento.
As IDF divulgaram fotografias do túnel que, alegadamente, estava protegido com explosivos e portas anti-explosão, e adiantaram terem levado jornalistas ao local, antes que fosse destruído.
Segundo Hagari, a entrada do túnel situava-se na casa de um membro do Hamas, em Khan Younis, no sul de Gaza.
“Os soldados entraram no túnel onde encontraram terroristas, travando uma batalha que terminou com a eliminação dos terroristas”, disse.
Depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), tendo acordado com a oposição a criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.
Leia Também: Gabinete de Abbas pede aos EUA reconhecimento de Estado palestiniano
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GUINÉ-BISSAU: Líder do parlamento guineense diz que falta em Bissau o que moveu Cabral
© Lusa
POR LUSA 20/01/24
O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, disse hoje em Lisboa que a paz, a liberdade e a autodeterminação, razão de existir para Amílcar Cabral, é tudo o que neste momento falta no seu país.
"[Cabral] disse que a sua razão para existir é contribuir para que houvesse paz do mundo, liberdade para o seu povo, autodeterminação. É tudo o que nos falta neste momento no país e falar de Cabral deve servir para nos inspirarmos e continuarmos a trabalhar nesse sentido", disse o líder do PAIGC aos jornalistas, à margem da apresentação da Casa da Cultura da Guiné-Bissau.
Domingos Simões Pereira observou que hoje é "um dia de luto", que assinala o aniversário do assassinato de Amílcar Cabral, há 51 anos. Ao mesmo tempo, coincide com o lançamento das comemorações do centenário do nascimento" do líder africano.
"Só homens grandes são capazes de nos proporcionar esta mistura de sentimentos. Estamos a fazer luto pelo seu desaparecimento e ao mesmo tempo evocamos a sua vida, para nos inspirarmos naquele legado que nos deixou. Espero que sirva de reflexão", disse.
Simões Pereira convidou a comunidade guineense na diáspora "a descobrir Cabral".
"Mencionar Cabral, citar Cabral é a parte mais fácil. É preciso estudar Cabral, encontrar as suas dimensões nas várias vertentes em que contribuiu. Cabral desafiava a todos a atualizarem-no, porque tinha consciência que vivia numa época e seria limitado na projeção que pudesse fazer desse conhecimento", indicou.
E prosseguiu: "Apesar de ser visto como um ideólogo, ele tinha consciência que as pessoas não nos seguem por gostar da nossa ideologia, mas por acreditarem que, por via dessa ideologia, é possível melhorar a nossa condição de vida".
Sobre o mote da casa apresentada hoje em Lisboa -- a cultura -- o presidente do parlamento guineense recordou que, "tendo conhecido outras formulações, Cabral disse que a única arma capaz de verdadeiramente garantir a vitória é a cultura".
"Só um povo ciente e orgulhoso da sua cultura e disposto a trabalhar para a sua melhoria tem condições de se mobilizar, de lutar e assumir a sua autodeterminação", concluiu.
A crise política na Guiné-Bissau espoletou-se depois de o Presidente Sissoco Embaló ter decretado a dissolução do parlamento, eleito em junho passado, antes do prazo constitucional para o poder fazer.
Sissoco Embaló considera o parlamento guineense foco de instabilidade no país.
Em seguida, o Presidente demitiu o primeiro-ministro, Geraldo Martins, depois deste recusar formar um Governo de iniciativa presidencial, e nomeou, em substituição, Rui Duarte de Barros, episódios de uma crise que começou a ser desenhada na sequência de confrontos entre militares, nos passados dias 30 de novembro e 01 deste mês.
Sissoco Embaló classificou esses incidentes de tentativa de golpe de Estado.
Os confrontos ocorreram na sequência da detenção de dois membros do Governo acusados de alegada corrupção no pagamento de dívidas do Estado a empresas.