domingo, 12 de outubro de 2025
O Mandatário da Candidatura do Presidente Sissoco Embaló, Marciano Silva Barbeiro, reuniu-se com o Movimento Social de Apoio ao Segundo Mandato- "PODEMOS", destacando o reforço da mobilização e colaboração em torno dos projetos do Chefe de Estado.
Hamas e milícias em confrontos na cidade de Gaza... Forças policiais do grupo islamista Hamas e milícias locais acusadas de nos últimos meses terem colaborado com Israel entraram hoje em confronto na cidade de Gaza, segundo mostraram vídeos citados pela agência espanhola EFE.
© Lusa 12/10/2025
Os confrontos, com tiroteios, aconteceram no bairro de Sabra, de acordo com os vídeos divulgados pela Notícias Quds e por diferentes canais 'online' utilizados por jornalistas palestinianos, noticiou a agência noticiosa espanhola.
O filho de Basem Naim, um dos membros da liderança do Hamas, foi baleado na cabeça durante os confrontos e ficou em estado crítico, confirmou o próprio Basem Naim à EFE.
"Estamos a perseguir os vestígios da ocupação [israelita] e os mercenários que colaboram com ela. Continuaremos até que a segurança seja restaurada na nossa querida Faixa de Gaza", referiu a Força Rada, da polícia do Hamas, formada por membros do braço armado do grupo extremista palestiniano, num comunicado citado também pela EFE.
Nas imagens divulgadas pela Quds vê-se polícias encapuzados a fazerem disparos em Sabra, bairro no centro de Gaza.
De acordo com a imprensa local, a polícia do Hamas estava em confronto com o clã Dogmush, uma das maiores famílias de Sabra.
Habitantes da cidade de Gaza acusaram por diversas vezes os membros da família Dogmush de terem colaborado com o exército de Israel para combater o Hamas dentro de Gaza.
Também hoje, as milícias executaram, no norte da Faixa de Gaza, o jornalista e 'influenciador digital' Saleh Al Jafarawi, confirmou à EFE fonte do Hospital Al Ahli, localizado na capital do enclave, que recebeu o cadáver.
Desde que Israel iniciou a sua retirada da Faixa de Gaza no âmbito do cessar-fogo, a polícia do Hamas iniciou uma perseguição das milícias que operaram com o apoio de Israel em Gaza, sendo a mais conhecida a força de Abu Shabab, no sul do enclave.
Israel e o Hamas concluíram na madrugada de quinta-feira, no Egito, um acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor na sexta-feira, prevendo a libertação dos reféns detidos em Gaza dentro de 72 horas em troca de prisioneiros detidos por Israel.
Este acordo baseia-se num plano anunciado no final de setembro pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pôr fim à fase mais recente do conflito israelo-palestiniano em Gaza, que escalou em 2023 com uma ofensiva de Israel, desencadeada por um ataque do Hamas em 07 de outubro.
A retaliação de Israel ao ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023, que fez 1.200 mortos e 251 reféns, provocou mais de 67 mil mortos e cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), que a ONU considera credíveis.
A ofensiva israelita também destruiu quase todas as infraestruturas de Gaza e provocou a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
Israel também impôs um bloqueio à entrega de ajuda humanitária no enclave, onde mais de 400 pessoas já morreram de desnutrição e fome, a das quais maioria crianças.
Leia Também: Hamas quer libertar reféns, mas exige libertação de líderes palestinianos
O Hamas e os seus aliados "terminaram os preparativos" para a libertação dos reféns vivos, prevista para segunda-feira, mas o movimento islamista continua a exigir a Israel a libertação de líderes palestinianos na troca de reféns por prisioneiros.
Benjamin Netanyahu avisa que "luta ainda não terminou"... O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje que o país tem pela frente "grandes desafios" em matéria de segurança e avisou que "a luta ainda não terminou".
Por LUSA
Numa declaração à nação, citada pelas agências noticiosas internacionais, Netanyahu fez um discurso em que enalteceu "vitórias imensas, vitórias que surpreenderam o mundo inteiro".
"Ao mesmo tempo, devo dizer-vos que a luta ainda não terminou", afirmou o primeiro-ministro israelita.
Netanyahu falava na véspera da entrega prevista a Israel de 48 reféns, ou restos mortais de reféns, ainda detidos pelo grupo radical palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, e um dia antes da realização de uma "cimeira de paz", organizada pelos Estados Unidos e pelo Egito na estância balnear egípcia de Sharm el-Sheikh.
Para o primeiro-ministro israelita, o regresso dos reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano Hamas, desde 7 e outubro de 2023, é "um acontecimento histórico que mistura tristeza, ligada à libertação dos assassinos, com a alegria do regresso dos reféns".
Israel anunciou hoje estar preparado para o regresso dos reféns detidos na Faixa de Gaza, cuja libertação o Hamas se comprometeu a iniciar na manhã de segunda-feira, pouco antes de uma cimeira internacional sobre o futuro do território palestiniano.
A cimeira, que contará com dezenas de chefe de Estado e de Governo árabes, islâmicos, europeus e asiáticos, será copresidida pelos presidentes egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, e norte-americano, Donald Trump, decorrerá em Sharm el-Sheikh, uma estância balnear no Egito.
Israel não estará representado na "cimeira de paz" e o Hamas já anunciou que não vai participar.
Estes desenvolvimentos seguem-se ao acordo de cessar-fogo que entrou em vigor na sexta-feira, baseado no plano de 20 pontos apresentado pelo Presidente norte-americano, com o objetivo de pôr fim à guerra desencadeada em 7 de outubro de 2023 pelo ataque do Hamas que visou o sul do território israelita.
Nos termos do acordo, devem ser entregues a Israel até segunda-feira, às 09h00 TMG (10h00 em Lisboa), os 48 reféns ou corpos de reféns ainda detidos na Faixa de Gaza, dos quais se creem que 20 estão vivos.
Em contrapartida, Israel compromete-se a libertar 250 palestinianos detidos por "razões de segurança", incluindo vários condenados por atentados mortais anti-israelitas, bem como 1.700 palestinianos detidos em Gaza desde o início da guerra.
Nas primeiras horas do cessar-fogo, centenas de milhares de deslocados começaram a regressar ao norte da Faixa de Gaza, zona que foi o principal alvo da última fase da ofensiva israelita, encontrando, na maioria dos casos, apenas ruínas.
Segundo a Defesa Civil, cerca de 500 mil pessoas regressaram ao norte até sábado.
Durante a noite de sábado para hoje, dezenas de camiões com alimentos, combustível e medicamentos atravessaram o posto fronteiriço de Rafah, no lado egípcio, aguardando autorização para entrar na Faixa de Gaza.
Leia Também: Chefe de Estado-Maior de Israel reclama vitória sobre o Hamas
O chefe de Estado-Maior de Israel, Eyal Zamir, reivindicou hoje uma vitória sobre o movimento radical palestiniano Hamas na guerra em Gaza ao longo dos últimos dois anos.
Eduardo Jorge Sanca declara publicamente o seu apoio à recandidatura do presidente Umaro Sissoco Embaló, destacando a importância de estabilidade e continuidade política na Guiné-Bissau. Durante a sua declaração, Sanca aborda também a atual situação política do país.
❗❗ POLÍTICA : O deputado Marciano Indi deixou, neste domingo (12.10), sérios avisos ao Supremo Tribunal de Justiça de que sem a Coligação PAI-TERRA RANKA “não haverá às eleições na Guiné-Bissau”.
Por Mussa Dansó Capital News Guiné -Bissau 12/10/2025
Marciano Indi: " Sem PAI-TERRA RANKA, não há eleições"
O deputado Marciano Indi deixou, neste domingo( 12.10), sérios avisos ao Supremo Tribunal de Justiça de que sem a Coligação PAI-TERRA RANKA “não haverá às eleições na Guiné-Bissau”.
Num texto publicado, hoje, na sua página de rede social Facebook, Marciano Indi disse que à presença da Coligação nas eleições simultâneas “ é inegociável”, ameaçando, por isso, que “ custe o que custar”, mas a Coligação PAI-TERRA RANKA vai às eleições e caso não concorrer, “não haverá legitimidade para todo o processo eleitoral”.
O deputado da nação endureceu ainda o tom, rejeitando, por outro lado, a decisão do Supremo Tribunal de Justiça, afirmando que o ato é um golpe político e uma tentativa de roubar a voz do povo e instalar uma ditadura na Guiné-Bissau.
Indi não vacilou em acusar partidos da “Plataforma Republicana” de que esses não “ querem eleições justas” e sobretudo da “exclusão”[da Coligação PAI-TERRA RANKA], segundo diz, para terem um caminho livre para a “fraude” e para ficarem com o “poder sem esforço”.
Escreveu, ainda, que os partidos da “Plataforma Republicana” querem ganhar deputados não pelo voto, porém pela “eliminação” do seu principal adversário, destruindo o que resta da “frágil democracia”
“ O Poder Está Com o Povo: O povo não está calado. A resposta a este ataque será dada nas ruas, nos tribunais e em todo o lado. Vamos defender a nossa Constituição para acabar com este assalto ao poder”, finalizou-se
Guiné-Bissau: OAGB DENUNCIA DEGRADAÇÃO DO SISTEMA JUDICIAL
Por Rádio Capital Fm
A Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau (OAGB) assinala hoje, 12 de outubro, o Dia Nacional da Justiça com uma avaliação crítica do estado atual do setor, alertando para “um acentuado declínio” da administração da justiça no país, mais de meio século após a independência.
Numa mensagem na sua página oficial no Facebook, assinada pelo seu Bastonário, Januário Pedro Correia, a OAGB recorda que a data celebra a transferência simbólica e formal da soberania em matéria de administração da justiça ao novo Estado em 1974, na sequência da proclamação da independência em 24 de setembro de 1973.
A Ordem considera que o sistema judicial guineense vive uma crise profunda, absolutamente "paralisado e impotente" para dar respostas aos desafios da consolidação de um verdadeiro Estado de Direito democrático, denunciando a falta de independência dos magistrados, a inacessibilidade da justiça ao cidadão comum e a subordinação do poder judicial ao poder político.
Entre os principais problemas apontados, destacam-se a perseguição e a suspensão de magistrados que decidem conforme a lei e a consciência, a falta de cobertura nacional dos serviços judiciais, custos elevados que tornam a justiça inacessível à maioria dos cidadãos, assim como a interferência política nos Conselhos Superiores da Magistratura Judicial e do Ministério Público, ausência de investimento público em infraestruturas, equipamentos e condições de trabalho, desatualização legislativa face aos desafios tecnológicos e a perseguições à advocacia e corrupção no setor judicial sem fiscalização efetiva.
“A justiça falhou a sua missão primordial de garantir segurança, equilíbrio, paz social e desenvolvimento. Falhou na defesa da Constituição, da legalidade e da legitimidade democrática”, sublinhou Januário Correia.
A OAGB critica também a falta de transparência e de um plano estratégico nacional para o setor, a inexistência de relatórios anuais de desempenho e o não funcionamento do Conselho de Coordenação e Concertação dos atores judiciários, que nunca chegou a reunir-se para debater os problemas e as soluções da justiça guineense.
O Bastonário denuncia ainda casos de prisões arbitrárias, violência contra cidadãos e violações de direitos humanos, sobretudo quando o próprio Estado é o protagonista das infrações.
“Urge mudar este paradigma — recuperar a nossa independência, impor o respeito, a autonomia e a integridade da justiça. Caso contrário, sucumbiremos enquanto atores judiciários, enquanto Estado de Direito e enquanto sociedade livre e democrática”, alerta Januário Pedro Correia, apelando à união dos atores judiciais, nomeadamente os advogados, magistrados e instituições de justiça, aos “verdadeiros combatentes pela justiça”, incluindo o PNUD e parceiros internacionais que continuam a apoiar o setor.
Israel ainda não publicou lista completa dos 2.000 detidos palestinianos... Israel continua sem publicar a lista completa dos 2.000 detidos palestinianos que deve libertar como parte do acordo com o Hamas em troca da libertação dos reféns israelitas em Gaza, denunciou hoje uma organização de prisioneiros.
Por LUSA
O Gabinete de Imprensa dos Prisioneiros Palestinos (Asra, pelo seu nome em árabe) confirmou que "persistem obstáculos complexos que impedem o anúncio oficial das listas de prisioneiros libertados como parte do acordo de troca, estas listas incluem prisioneiros de Gaza, mulheres e crianças", afirmou em comunicado.
Segundo a organização, "os nomes e todos os detalhes relacionados com o acordo serão anunciados imediatamente após a conclusão das negociações e a aprovação das listas finais, incluindo o apelido".
Até agora, o ministério da Justiça israelita publicou há dois dias a lista dos 250 prisioneiros palestinianos que cumprem prisão perpétua e que serão libertados no cessar-fogo em troca de reféns israelitas.
Mas o compromisso, segundo o acordo alcançado com o Hamas e promovido pelos Estados Unidos, é que Israel liberte 2.000 prisioneiros palestinos, 250 condenados a prisão perpétua e mais 1.750 reclusos, em troca dos 48 reféns (20 deles vivos) retidos em Gaza.
Na lista publicada até ao momento, não constam figuras proeminentes como Marwan Barghouti --- detido em 2002 durante a segunda Intifada e que muitos palestinianos consideram o sucessor de Mahmud Abás, presidente da Autoridade Nacional Palestina --- ou Ahmed Saadat, ex-secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).
Na lista constam Baher Badr, um membro do Hamas condenado a 11 penas perpétuas por planear um atentado à bomba numa estação rodoviária em frente a uma base militar no centro de Israel, que matou oito pessoas em 2004.
Também será libertado Iyad al Rub, um alto funcionário da Jihad Islâmica condenado por assassinar seis israelitas e ferir outros 55 num atentado suicida na cidade de Hadera, em 2006, no centro de Israel.
O governo israelita confirmou hoje que os 20 prisioneiros vivos serão libertados "na segunda-feira de manhã" e resta saber se a entrega dos 28 reféns mortos será simultânea ou logo após o retorno dos vivos.
Também não se sabe quando ocorrerá a entrega dos detidos palestinianos.
Israel e Hamas anunciaram na quarta-feira à noite um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, primeira fase de um plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após negociações indiretas mediadas pelo Egipto, Qatar, Estados Unidos e Turquia.
O cessar-fogo visa por fim a dois anos de guerra em Gaza, desencadeada pelos ataques a Israel, liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.
A retaliação de Israel já provocou mais de 67 mil mortos e cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), que a ONU considera credíveis.
Leia Também: Israel só liberta palestinianos após confirmar regresso de todos os reféns
Israel só libertará os detidos palestinianos após confirmação que todos os reféns israelitas, vivos ou mortos, foram devolvidos, adiantou hoje uma porta-voz do primeiro-ministro israelita.









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