quinta-feira, 21 de agosto de 2025

PRIMEIRO-MINISTRO VISITA INSTALAÇÕES HOSPITALARES

Em estrito cumprimento das orientações superiores de Sua Excelência o Senhor Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló, o Primeiro-Ministro, Sua Excelência o Senhor Braima Camará, efetuou na manhã de hoje uma visita ao Hospital Nacional “Simão Mendes”, bem como a várias clínicas e farmácias periféricas.

O objetivo desta deslocação foi conhecer, de forma direta e detalhada, os desafios reais enfrentados pelo setor da saúde, escutar as preocupações dos profissionais e cidadãos, e identificar as medidas urgentes que o Executivo deverá implementar para melhorar a qualidade dos serviços prestados.

Com esta iniciativa, o Governo reafirma o seu compromisso inabalável com a valorização da saúde pública, reconhecendo que a vida e o bem-estar dos guineenses são pilares fundamentais para o progresso e a dignidade nacional. 


Fonte Abel Djassi Primeiro

O Procurador da República, Fernando Gomes, efetuou uma visita à Vara Laboral do Tribunal Regional de Bissau e à Curadoria de Menores nesta quinta-feira, 21 de agosto de 2025, com o objetivo de inteirar-se da real situação dessas instituições.


  Radio TV Bantaba

Rússia rejeita envio de contingente militar europeu para a Ucrânia... Numa altura em que decorrem debates sobre as garantias de segurança que os ocidentes podem fornecer a Kyiv, a Rússia rejeitou hoje categoricamente o envio de qualquer contingente militar europeu para a Ucrânia.

© Lusa   21/08/2025 

A Rússia rejeitou hoje categoricamente o envio de qualquer contingente militar europeu para a Ucrânia, numa altura em que decorrem debates sobre as garantias de segurança que os ocidentais podem fornecer a Kiev. 

"Uma intervenção estrangeira em parte do território ucraniano (...) é totalmente inaceitável para a Rússia", afirmou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, após conversações com o homólogo indiano, Subrahmanyam Jaishankar, em Moscovo.

Lavrov disse que as discussões do Ocidente com Kiev "estão, na essência, relacionados com a prestação de garantias através da intervenção militar estrangeira em alguma parte do território ucraniano".

Afirmou esperar que "aqueles que estão a forjar tais planos" compreendam que o envio de tropas europeias para a Ucrânia será também inaceitável para "todas as forças políticas sensatas na Europa".

Lavrov também acusou a Ucrânia de não querer uma "solução justa e duradoura" para o conflito, num momento em que os esforços diplomáticos se intensificaram na sequência de encontros impulsionados pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

"O regime ucraniano e os seus representantes (...) mostram claramente que não estão interessados numa resolução justa e duradoura", afirmou durante numa conferência de imprensa conjunta com Jaishankar.

Lavrov disse que os objetivos da liderança ucraniana, "certamente alimentados pelos patrocinadores ocidentais do regime de Kiev, são dirigidos contra os esforços que o Presidente Donald Trump está a fazer", segundo noticiou a agência oficial russa TASS.

Lavrov criticou o que descreveu como a pressa do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em realizar uma cimeira com o homólogo russo, Vladimir Putin, em solo europeu, de acordo com a agência espanhola EFE.

Considerou que Zelensky está a tentar substituir o trabalho diplomático "sério, árduo e difícil" para alcançar um acordo duradouro por uma cimeira prematura.

O ministro comparou a postura de Zelensky com os efeitos e truques que usava quando trabalhava como comediante na televisão russa e ucraniana antes de se tornar Presidente em 2019.

"Lembram-se que ele [Zelensky] afirmou durante muito tempo que nunca manteria conversações com Putin. Ainda não revogou o seu decreto de há três anos, que proíbe expressamente negociações com Putin", afirmou.

Lavrov pôs ainda em dúvida a legitimidade de Zelensky para assinar um futuro acordo de paz, dado que Moscovo o considera um presidente ilegítimo desde maio de 2024, quando terminou o mandato.

A Ucrânia argumenta que ainda não realizou eleições presidenciais por estar em guerra, iniciada pela Rússia em fevereiro de 2022, quando invadiu o país vizinho.

18.ª reunião de peritos das Autoridades nacionais de regulação da África ocidental centrada na implementação do roaming nas redes públicas de comunicações móveis

Por  ecowas.int  21 Aug, 2025

Lomé, capital da República do Togo, acolhe a partir de 20 de agosto de 2025 uma reunião híbrida de dois dias organizada pela CEDEAO. O encontro é dedicado ao acompanhamento e avaliação da implementação do Regulamento C/REG.21/12/17 sobre o roaming nas Redes Públicas de Comunicações Móveis. O evento assinala igualmente a 18.ª reunião dos pontos focais do Roaming da região.

Esta reunião híbrida reúne os pontos focais das Autoridades Reguladoras Nacionais dos Estados-Membros da CEDEAO, representantes do Secretariado da Assembleia dos Reguladores de Telecomunicações da África Ocidental (WATRA), representantes da Direção da Economia Digital e dos Serviços Postais da Comissão da CEDEAO, representantes da UEMOA e do Escritório Nacional da CEDEAO no Togo.

Falando na cerimónia de abertura, em representação do Comissário da CEDEAO para as Infraestruturas, Energia e Digitalização, Sr. Sediko DOUKA, a Sra. Folake Olagunju, Diretora Interina da Economia Digital e Serviços Postais, saudou a plena participação dos pontos focais dos Estados-Membros nesta importante reunião.

Destacou os progressos alcançados desde a adoção do regulamento, nomeadamente através de acordos bilaterais de tarifas entre Estados-Membros. “Esta reunião é mais do que um ponto de verificação; é um catalisador. Oferece uma plataforma valiosa para os Estados-Membros trocarem experiências, partilharem lições aprendidas e fornecerem contributos práticos, especialmente para aqueles que ainda enfrentam desafios na implementação… A Comissão da CEDEAO continua totalmente empenhada em apoiar os Estados-Membros neste esforço…”, afirmou a Sra. Folake Olagunju.

No seu discurso aos participantes, o Sr. Musa Jalloh, Diretor-Adjunto de Regulação da Autoridade Nacional de Telecomunicações da República da Serra Leoa, sublinhou a importância da integração digital e de um mercado regional unificado. Elogiou o número crescente de acordos bilaterais e memorandos de entendimento entre Estados-Membros, refletindo o compromisso das autoridades em reduzir significativamente os custos das telecomunicações e melhorar a interoperabilidade em benefício dos cidadãos da região da CEDEAO.

A reunião foi oficialmente lançada pelo Sr. Michel Yaovi Galley, Diretor-Geral da Autoridade Reguladora das Comunicações Eletrónicas e dos Serviços Postais (ARCEP) do Togo, representado pelo Sr. Cabo Amar Vinyo, Diretor de Mercados e Regulação de Dados. O Sr. Vinyo apelou à plena implementação do regulamento em todos os Estados-Membros para melhorar a satisfação dos consumidores, reforçar a conectividade, democratizar o acesso à internet e promover a integração regional.

Ao longo da reunião, os pontos focais apresentarão atualizações sobre a implementação dos serviços de roaming, avaliarão a conformidade com os tetos tarifários comunitários com base no acompanhamento nacional e reverão os progressos alcançados nas tarefas atribuídas durante a 19.ª Reunião dos Ministros da CEDEAO responsáveis pelas Telecomunicações/ICT/Economia Digital. As discussões abordarão igualmente atrasos nos acordos bilaterais e explorarão preocupações dos operadores relacionadas com fraude.

Os peritos avaliarão propostas regulatórias, reverão os progressos da Comissão da CEDEAO na atualização do Quadro Regulatório e examinarão o envolvimento da WATRA com o Organismo de Reguladores Europeus das Comunicações Eletrónicas (BEREC), de forma a prestar assistência técnica para o roaming comunitário.

Recorda-se que o Regulamento C/REG.21/12/17 foi adotado em dezembro de 2017 pelo Conselho de Ministros da CEDEAO. O mesmo visa estabelecer um quadro jurídico e tarifário harmonizado para o roaming no espaço CEDEAO, reduzir os elevados custos das chamadas de voz, SMS e dados em roaming e definir os direitos e obrigações dos prestadores de serviços e reguladores comunitários.

Descoberta base secreta da Coreia do Norte que representa "potencial ameaça nuclear" para os EUA

Kim Jong-un (KCNA/EPA)    Por  CNN,  21/08/2025

Coreia do Norte tem uma base secreta de mísseis que representa uma "potencial ameaça nuclear" para os EUA

A Coreia do Norte tem uma base secreta de mísseis, que até agora não era conhecida do público, perto da sua fronteira norte com a China, que pode representar uma "potencial ameaça nuclear" para grande parte da Ásia Oriental e os Estados Unidos, de acordo com um think tank norte-americano.

A base de mísseis de Sinpung-dong está localizada a apenas 27 quilómetros da fronteira com a China. Estima-se que armazene até nove mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) com capacidade nuclear, bem como os seus lançadores móveis, segundo um relatório do think tank Center for Strategic and International Studies (CSIS), sediado em Washington.

A base é uma das cerca de 15 a 20 bases de mísseis balísticos e instalações de armazenamento de ogivas que a Coreia do Norte nunca declarou, segundo o relatório, e que se baseou em análises de imagens de satélite, entrevistas com refugiados e autoridades norte-coreanas, documentos desclassificados e dados de código aberto.

"Estes mísseis representam uma potencial ameaça nuclear para a Ásia Oriental e para os Estados Unidos", avisa o think tank, no relatório.

Uma imagem de satélite fornecida pela Planet Labs mostra a Base Operacional de Mísseis de Sinpung Dong, na Coreia do Norte, no dia 12 de agosto

A Coreia do Norte intensificou o programa de armamento nos últimos anos sob o comando do líder Kim Jong-Un, modernizando rapidamente as suas forças armadas, desenvolvendo novas armas e testando mísseis balísticos intercontinentais que podem atingir praticamente qualquer ponto dos Estados Unidos.

Estas ações violam as sanções das Nações Unidas, que limitam rigorosamente o acesso da Coreia do Norte a materiais e armas. Pyongyang também intensificou a sua cooperação com a Rússia desde a invasão da Ucrânia, enviando tropas para combater nas linhas da frente – aumentando o receio de que Moscovo possa, em troca, ajudar a impulsionar as tecnologias e as linhas de abastecimento norte-coreanas.

Esta base secreta faz parte dos esforços da Coreia do Norte para reforçar o seu programa nuclear, conclui o relatório.

A base fica num vale montanhoso estreito, separado por um riacho, e com uma dimensão de 22 quilómetros quadrados – maior do que o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova Iorque.

Os especialistas afirmam que a localização da base junto à fronteira oferece uma vantagem geográfica – países como os Estados Unidos podem ter receio em atacá-la, uma vez que um ataque impreciso poderia atingir a China.

“Ao construir bases tão perto da China, a Coreia do Norte também pode tentar alavancar o risco político e a incerteza da resposta de Pequim para dissuadir um ataque”, teoriza Leif-Eric Easley, professor da Universidade Ewha, em Seul.

“Os decisores políticos dos EUA e da Coreia do Sul já estão conscientes da relutância de Pyongyang em abdicar destas capacidades na diplomacia do desarmamento, mas o conhecimento público destas bases pode levar mais observadores chineses a ressentirem-se das tentativas norte-coreanas de envolvimento estratégico”, acrescenta o professor.

A base começou a ser construída em 2004, de acordo com imagens de satélite, e está operacional desde 2014, segundo o relatório. Desde então, a base tem sido "bem mantida" e continua em desenvolvimento ativo – possivelmente refletindo os avanços contínuos nos testes de mísseis da Coreia do Norte.

Ainda não é claro qual o modelo de míssil balístico que está armazenado na base – mas os investigadores do CSIS acreditam que está equipado com o míssil balístico intercontinental (ICBMS) Hwasong-15 ou Hwasong-18 da Coreia do Norte, com capacidade nuclear, ou um tipo diferente de ICBM que ainda não foi revelado.

A base também lançadores de transporte ou lançadores móveis, que podem disparar rapidamente e mover-se para uma nova posição.

"Em tempos de crise ou de guerra, estes lançadores e mísseis saem da base, encontram unidades especiais de armazenamento/transporte de ogivas e conduzem operações de lançamento a partir de locais dispersos e previamente pesquisados", refere-se no relatório.

O think tank recolheu imagens de satélite que mostram as diversas instalações da base, incluindo postos de controlo de entrada, edifícios de quartéis-generais, armazéns, instalações de apoio a mísseis e pequenos edifícios residenciais.

Algumas das instalações da base foram deliberadamente cobertas com árvores e arbustos para ocultar as suas entradas, dificultando a sua localização em imagens de satélite, exceto no inverno, "quando a vegetação é escassa”.

A base secreta faz parte do "cinturão de mísseis" da Coreia do Norte, composto por várias outras bases que constituem os principais componentes da "estratégia de mísseis balísticos em evolução" de Pyongyang e das suas crescentes capacidades de dissuasão e ataque nuclear a nível estratégico", refere-se no relatório.

Estima-se que a Coreia do Norte possui entre 40 a 50 ogivas nucleares, além dos meios para potencialmente as lançar para o território continental dos EUA. Kim Jong-Un também intensificou a sua retórica nos últimos anos, prometendo fortalecer o programa nuclear do país e ameaçando usá-lo para destruir a Coreia do Sul em caso de ataque.

Comunidade muçulmana denuncia desinformação nas redes sociais... A comunidade muçulmana portuguesa denunciou desinformação sobre o islão enquanto ateístas revelam perseguição religiosa no trabalho, disseram à Lusa representantes destas comunidades, a propósito do dia de homenagem às vítimas de violência baseada na religião.

© Global Imagens    Lusa  21/08/2025

Na véspera do dia internacional de homenagem às vítimas de violência baseada na religião ou crença, que se assinala em 22 de agosto, o líder da comunidade muçulmana em Portugal, David Munir, disse à Lusa que o discurso de ódio contra o islão tem vindo a aumentar nas redes sociais devido à falta de conhecimento que as pessoas têm sobre a religião. 

Para exemplificar a desinformação nas redes sociais, o líder religioso disse que está a circular nas redes sociais um cartaz com duas mulheres, uma com burca e outra sem, com uma publicação a referir que a comunidade islâmica pediu à Câmara de Lisboa que retirasse o cartaz.

David Munir disse que não há nenhum cartaz e que a perceção de que no islão a mulher não tem liberdade é falsa.

"Acham que no Islão a mulher é submissa ao marido, o que é mentira", afirmou.

"Quando há coisas falsas que são ditas, nós fazemos um comunicado e informamos", disse o Imã, argumentando que a forma de combater difamações e preconceitos é informar.

Por seu lado, o presidente da Associação Ateísta Portuguesa, João Lourenço, disse à Lusa que a organização recebe "vários relatos de pessoas que se sentem desconfortáveis em expressar abertamente as suas crenças ateístas", no local de trabalho.

A associação realizou um inquérito em que 59 associados responderam e quase metade relatou discriminação em ambientes familiares, profissionais, escolares e sociais.

João Lourenço indicou que a associação recebeu queixas de perseguição, sobretudo no local de trabalho.

A situação torna-se "desconfortável e as pessoas acabam por mudar de emprego, ou seja, essa pressão acaba por ter consequências, seja de sentimento de mal-estar, seja de acabar por abandonar o local de trabalho, infelizmente", indicou o dirigente.

João Lourenço referiu que existe liberdade religiosa em Portugal, país onde 80 por cento da população se declara católica, mas existem exceções, indicando que a associação recebeu queixas sobre a participação dos alunos na disciplina opcional de educação moral e religiosa católica.

Os alunos da disciplina costumam ir a visitas de estudo, os estudantes que não estão inscritos não vão e a escola não oferece alternativas, relataram.

O presidente da comunidade Hindu, Manuel Mulji, questionado sobre como via a liberdade religiosa em Portugal disse à Lusa que os hindus se sentem integrados.

Enquanto em Portugal são relatados alguns casos de desinformação e discriminação, a nível mundial, a liberdade religiosa foi violada em 61 países, onde vivem cerca de cinco mil milhões de pessoas, refere um estudo divulgado, em 2023, pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.

No mesmo ano, foram mortos 4.998 cristãos por motivos relacionados com a fé, inclusive 90% dos mortos ocorreram na Nigéria, onde os ataques a cristãos se tornaram mais comuns desde 2020, como parte de um aumento mais amplo da violência política contra civis, segundo o estudo "A perseguição religiosa e o mundo Lista de observação 2024", publicado em janeiro de 2024.

 A Coreia do Norte, a Somália, a Líbia, a Eritreia e o Iémen apresentaram as taxas mais elevadas de perseguição reportadas contra cristãos.

A perseguição religiosa piorou desde 2021 em muitos países da África subsaariana, incluindo Moçambique, Nigéria, República Democrática do Congo (RDCongo) e Sudão, sobretudo devido ao extremismo islâmico, refere um relatório do Centro Africano de Estudos Estratégicos, divulgado em 2023.

Segundo o Censos 2021, mais de sete milhões de portugueses são católicos, pelo menos um milhão diz ser ateu, cerca de 36 mil são muçulmanos e quase 20 mil são hindus.

O dia internacional de homenagem às vítimas de atos de violência baseada na religião ou crença, condena comportamentos de intolerância contra indivíduos que pertencem a diferentes grupos religiosos e a data foi adotada na Assembleia Geral da Nações Unidas em 2019.


Ataque de drone ucraniano deixa aldeias russas sem energia... Um ataque ucraniano com 'drones', hoje de manhã, deixou várias áreas residenciais sem energia na região russa de Voronezh, a sul de Moscovo, e incendiou uma empresa industrial em Rostov, nas margens do Mar de Azov.

© STRINGER/AFP via Getty Images     Lusa   21/08/2025

"Como resultado da queda de um 'drone', uma central elétrica foi danificada. Várias aldeias ficaram sem energia e vários comboios de passageiros sofreram atrasos", informou o governador regional de Voronezh, Alexander Gusev, no seu canal de Telegram.

A empresa ferroviária estatal Russian Railways (RZhD) anunciou que pelo menos 19 comboios estavam com atrasos.

Entretanto, o governador da região de Rostov, Yuri Slyusar, confirmou que não houve feridos no ataque.

O Ministério da Defesa indicou no Telegram a queda de um 'drone' numa fábrica industrial em Novoshakhtinsk, causando um incêndio que não terá provocado feridos.

O relatório diário do Ministério da Defesa dava conta da queda de 49 'drones' em território controlado pela Rússia.

A região mais afetada foi Rostov, com 21 'drones' abatidos, seguida de Voronezh, onde foram intercetados sete 'drones', em Belgorod, cinco e na península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, quatro.

Foram ainda abatidos 'drones' sobrevoando os territórios de Bryansk (três), Kaluga (três), Oryol (dois), o Mar Negro (dois), Kursk (um) e Tula (um).

Na quarta-feira, o ministério confirmou que as defesas aéreas russas abateram um total de 42 'drones' durante o mesmo período.

A Força Aérea Ucraniana disse hoje que a Rússia lançou 574 'drones' e disparou 40 mísseis contra a Ucrânia durante a noite de quarta-feira, tendo provocado a morte de uma pessoa na zona ocidental do país.

De acordo com um comunicado da Força Aérea de Kyiv, este foi o maior ataque aéreo da Rússia desde julho.

No mesmo texto é indicado que a Rússia usou um total de "614 armas de ataque aéreo": 574 aparelhos aéreos não tripulados ('drones') e 40 mísseis.

As forças de Kyiv reclamaram que foram abatidos 546 'drones' e 31 mísseis sobre a Ucrânia.


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