quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Secessionistas do Mali dizem que mataram 84 mercenários da Wagner

© Reuters
Por Lusa  01/08/24 
Os independentistas malianos agrupados no Quadro Estratégico Permanente (QEP), que controla grande parte do norte do Mali, elevaram hoje para pelo menos 84 o número de mercenários do grupo russo Wagner mortos numa batalha, na semana passada.

Em comunicado, o QEP adianta que nos confrontos, que tiveram lugar entre 25 e 27 de julho na cidade de Tinzaouatene, perto da fronteira com a Argélia, foram também mortos 47 soldados das forças armadas malianas, que atuam no Mali acompanhados pelos mercenários de Wagner nas suas operações contra o extremismo islâmico e independentistas.
 
Na nota, o QEP afirma que os seus efetivos conseguiram a "neutralização total de todas as colunas inimigas" e admite nove mortos e 12 feridos entre as suas fileiras.

Entre as baixas do "lado inimigo", o QEP acrescenta "mais de 30 mortos e feridos graves levados de helicóptero para Kidal", uma cidade do norte do país, bem como "um número significativo de corpos carbonizados no interior de veículos blindados e camiões de transporte", e sete prisioneiros do exército maliano e da Wagner.

O QEP felicita-se pelo que classifica como uma "vitória sensacional e gloriosa" e "estende a mão para a colaboração em todos os domínios a todos aqueles que o desejem, povos ou Estados que sofrem a brutalidade do terrorismo de Wagner, para erradicar o seu flagelo".

Na sequência do ataque, as forças malianas, assistidas por militares do vizinho Burkina Faso, efetuaram uma operação aérea na zona que matou vários trabalhadores de uma mina.

Em comunicado, o QEP estima em 50 o número de mortos na mina, de origem nigeriana, sudanesa e chadiana.

O grupo Wagner reconheceu na segunda-feira que tinha sofrido baixas, incluindo a morte de um dos seus comandantes, nos combates com os secessionistas e a Al-Qaida em Tinzaouatene.

A Al-Qaida declarou ter morto 50 combatentes do grupo Wagner e 10 soldados malianos.

Na sequência dos acontecimentos no norte do Mali, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, garantiu hoje ao homólogo maliano, Abdoulaye Diop, que a Rússia iria ajudar o Mali a reforçar o seu exército.

Entretanto, a associação Kal Akal, que se denomina Observatório para a Defesa dos Direitos Humanos do Povo de Azawad (norte de Mali), denunciou hoje que em julho o exército maliano e os mercenários mataram 116 civis enquanto 20 mulheres foram violadas pelos "terroristas" e por militares malianos.

Os dados constam do último relatório mensal da organização, que destaca que o mês de julho "foi especialmente mortífero e devastador" e salienta que unidades do exército, acompanhadas de efetivos da Wagner, "fizeram incursões em acampamentos e pontos de água de pastores para cometer execuções sumárias".


ALERTA - EAGB VAI SUSPENDER SERVIÇO DE VENDA PRÉ-PAGA A PARTIR DO DIA 5:

Fonte: Ditadurasemconsenso quinta-feira, 1 de agosto de 2024

VISITA DE ESTADO DE SUA EXCELÊNCIA ANDRY RAJOELINA, PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MADAGÁSCAR À GUINÉ-BISSAU



 Presidência da República da Guiné-Bissau

Níger retira exploração de urânio a empresas francesa e canadiana

© wikipedia.org
Por Lusa  01/08/24 
O Governo nigerino, no poder há um ano após um golpe de Estado, retirou oficialmente a exploração de urânio em duas minas, entregue à francesa Orano e ao grupo canadiano GoviEx, segundo proposta aprovada em Conselho de Ministros.

A empresa estatal francesa explorava desde 2009 a mina de Imouraren, uma das maiores do mundo daquele mineral utilizado para produzir combustível para centrais nucleares, tendo o Governo decidido conceder a sua utilização à "sociedade em formação Imouraren S.A.", segundo a agência estatal do Níger ANP, citando um comunicado governamental.

A mina, situada a cerca de 80 quilómetros da cidade de Arlit, no norte do Níger, tem reservas estimadas em 200.000 toneladas de urânio.

A junta militar no Níger, na sequência do golpe de Estado de julho de 2023, virou do avesso as relações de Niamey com a França, antiga potência colonial, o que teve repercussões na vida das empresas francesas a operarem no país, desde logo na Orano, que até então extraía ali cerca de 10% da sua produção mundial de urânio.

O urânio é importante para a empresa, mas também para o sistema energético francês, uma vez que as centrais nucleares francesas produzem cerca de 70% da eletricidade do país.

Esta quarta-feira, a reunião do executivo formalizou também a retirada da licença mineira concedida em 2016 à empresa canadiana GoviEx para a mina de Madaouela I, situada na mesma região, neste caso porque a empresa "se recusou a iniciar os trabalhos mineiros" apesar, diz a nota, "da expiração dos prazos estabelecidos e do aumento do urânio no mercado internacional".

"Perante esta recusa, o Ministério das Minas enviou notificações formais a 03 de janeiro de 2024 e depois a 03 de abril de 2024 à empresa Goviex Niger Holdings Ltd, que continuou a recusar-se a honrar os seus compromissos", refere-se na nota.

Leia Também: A explosão de uma bomba numa casa de chá numa aldeia do nordeste da Nigéria, afetada por ataques extremistas, matou 19 pessoas e feriu 27, anunciaram hoje fontes de segurança.

Guerra na Ucrânia: F16 prometidos a Kyiv? "Estes aviões serão abatidos", ameaça Moscovo

© Reuters
Por Lusa  01/08/24 

A Rússia ameaçou hoje que os caças F-16 prometidos à Ucrânia pelo Ocidente serão abatidos, argumentando que estes aparelhos terão pouco efeito no campo de batalha.

"Não existe um remédio mágico ou uma panaceia e a força aérea do regime de Kyiv não terá essa panaceia", defendeu o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, acrescentando que "estes aviões (...) serão abatidos".

"Mas é claro que estas entregas não podem ter um impacto significativo no curso dos acontecimentos na linha da frente", acrescentou.

Há quase dois anos que a Ucrânia pede aos seus aliados ocidentais o fornecimento de F-16, considerados a 'jóia da coroa' da extensa lista de equipamento militar que Kyiv pediu aos seus apoiantes. Segundo alguns media, os caça de fabrico norte-americano já terão sido entregues.

Vários países da NATO comprometeram-se a fornecer um número variável de caças e há meses que treinam pilotos e tripulações ucranianas.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez da melhoria das defesas aéreas uma das suas prioridades nas reuniões que realiza com os aliados, na sequência da forte campanha aérea da Rússia nos últimos meses.

Numa entrevista à agência noticiosa France Presse, em maio, Zelensky detalhou a necessidade de cerca de 130 F-16 para garantir a equidade com a força aérea russa.

No entanto, os parceiros da Ucrânia comprometeram-se a enviar menos de 100 F-16 até à data, sendo provável que a maior parte dos aviões chegue ao longo de vários anos, após a formação de pilotos.

Leia Também: A Ucrânia recebeu os primeiros caças F-16 que ambicionava há meses, para travar os constantes ataques de mísseis russos, confirmou hoje uma autoridade norte-americana à agência Associated Press (AP). 


Frente Popular e UNTG Falem a Imprensa Sobre Manifestação de 3 de Agosto.



 FRENTE POPULAR EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

  Radio TV Bantaba  /Radio Voz Do Povo
 

PAIGC, comemora dia da mulher africana


Por: Radio TV Bantaba    01.08.2024

Desacato na Embaixada da Guiné Bissau 🇬🇼 em Portugal.: Na manhã de hoje Centenas dos estudantes aglomeraram na embaixada em protesto pela demora de tratamento dos documentos por parte dos funcionários da embaixada, os agentes da PSP foram obrigado a intervir para aliviar a situação .

Em atualização...

Radio TV Bantaba

FUNCIONÁRIOS CONVOCAM GREVE EXIGINDO CLAREZA NA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA EAGB

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos Camará  radiosolmansi.net
O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Água e Luz da Guiné-Bissau (EAGB) anunciou, para o dia 07 a 13 de agosto, mais uma greve para exigir melhoria das condições laborais e a clareza na administração financeira da empresa.

Para a concretização da greve, os funcionários já entregaram um pré-aviso de greve à direção da empresa, onde informam que recorreram a esta via depois de várias tentativas de negociações e diálogos falhados.

Em entrevista à Rádio Sol Mansi, o vice-presidente do sindicatos da EAGB, Erikson Cá, disse ainda que decidiram recorrer por via de greve, porque a empresa deve mudar do atual edifício para as instalações da UDIB, mas o patronato não se dispõe em dar mais detalhes ao sindicato sustentando que o contrato é confidencial.

Ele informa que a situação de mudança das instalações não está clara e por agora o contrato de arrendamento sai de um milhão para quase 6 milhões de francos cfa.

“Mostramos à direção que era necessário um reajuste salarial e ele disse que a empresa não está numa boa situação. Todos os funcionários, neste momento, em regime de contrato e o contrato está por findar, a direção convoca uma reunião para informar que não vai renovar o contrato. Mas se querer reduzir as despesas, como é que se pode mudar de instalações saindo de arrendamento de um milhão para um valor superior aos cinco milhões”, disse o sindicalistas informando que tiveram um encontro com a direção da empresa sugerindo o cancelamento de mudança para as novas instalações, mas “pela nossa surpresa, chegamos aqui e vimos que alguns responsáveis já se mudaram para UDIB”.

Os funcionários denunciam ainda que a empresa depara com falta de equipamentos de proteção individual, fato que motivou inúmeros acidentes de trabalho e que colocam em risco a vida dos técnicos afetos à EAGB.

“Os técnicos sobrem nos postes de transformação sem equipamento, sem luvas e nem botas. Os técnicos sobem com sapatilhas. À noite, os técnicos sobem à noite nos postes com a luz de telemóvel e nesta época chuvosa exigimos a aquisição de capas, mas apesar das exigências nada está a ser feito”, denuncia Erikson que informa que vários técnicos queimaram nos postes de transformação.

Erikson Cá denuncia ainda que a empresa está a perder lucros sendo que a maioria das agências móveis não está a funcionar em pleno. Eles denunciam que o serviço de piquete funciona com enormes dificuldades.

“Neste momento depara com vários problemas e neste momento a empresa está a perder a receita”, denuncia o sindicalista.

O sindicato denuncia também que os funcionários são descontados dinheiros, mas o patronato não paga a segurança social. Ele diz estar preocupado com a situação da administração da empresa, mas, não obstante, diz estar aberto às negociações com o patronato.

Sobre estas denúncias, a Rádio Sol Mansi continua ainda a tentar ouvir a administração da EAGB.