sexta-feira, 8 de maio de 2020
Guiné-Bissau: Quo Vadis PAIGC?
Por APU-PDGB-Oficial
O PAIGC reclama o Governo, por esses dias tem multiplicado em acções de puro mediatismo e cosmética política, tentando com o seu retrógrado taticismo ludibriar os incautos tentando demonstrar possuir do seu lado a maioria do Deputados na ANP. Produz documentos onde forja as assinaturas, realiza encontros com a imprensa e faz de tudo para provar aquilo que só na cabeça deles faz sentido.
Nas legislativas de 10 de março de 2019 o povo votou massivamente nos partidos opositores ao PAIGC, mas, assim sendo, valeu lhes a mão amiga estendida por Nuno Gomes Nabiam, para obterem a maioria desejada para poder formar governo.
O PAIGC se não sabe, devia saber, que os acordos de incidência parlamentar e governativa são assinados entre partidos através dos seus legítimos representantes e não por um punhado de Deputados, e que é no hemiciclo durante as sessões plenárias é que se provam as maiorias, portanto se o objetivo é provar essa pretensa maioria ao Presidente da República, sem acordos e entendimentos mais consistentes entre os partidos, é perda de tempo.
É indamissivél a instrumentalização de alguns Deputados da APU, por parte do PAIGC, essa conduta é anti-democrática, corrosiva dos pilares basilares das instituições, o que revela o elevado grau de desespero e desnorte político daqueles que pela idade deviam ser portadores de exemplo e espelhos da sociedade.
Mas, porque reclama o PAIGC o direito de formar governo, sabendo claramente que a maioria que diz possuir, a existir de verdade, não passa de uma maioria negativa e frágil.
O Presidente da República, na análise política que faz no âmbito dos preparativos para a formação de governo, tem a obrigação de acautelar os superiores interesses do país, e guiar-se pelos imperativos da garantia da estabilidade governativa, deve o Presidente da República descrutinar de que lado está agrupado a maioria que lhe dê garantias suficientes de governar de forma estável e que possa conduzir a legislatura até ao fim sem sobressaltos.
Outro aspeto fundamental, que o PAIGC propositalmente finge não equacionar, tem a ver com a boa relação entre instituições da República e também entre os titulares de cargos públicos (Art °104, Nr° 2 da CRGB- O Presidente da República pode demitir o Governo em caso de grave crise política que ponha em causa o normal funcionamento das instituições da República, ouvidos o Conselho de Estado e os partidos políticos representados na Assembleia Nacional Popular).
Ora, nessa senda, quem indicaria o PAIGC ao Presidente da República para chefiar o Governo entre os seus membros superiores :
1- DSP -Candidato derrotado que mesmo após felicitar o vencedor teima em não reconhecer os resultados proclamados, continua a não reconhecer o Presidente da República ?
2- Odete Semedo - a senhora que foi apanhada e denunciada a tentar comprar a consciência de uma funcionaria internacional, suplicando que se inverta os resultados eleitorais, à luz da lei eleitoral comete crime e deve ser julgada.
3 - Aristides Gomes- é de dominio público as desavenças profundas entre ele e o Presidente da República, um Primeiro Ministro que teve o feito de paralisar administração pública durante meses por manifesta incapacidade de dirigir, nem salário conseguia pagar, corrupto...
Devia o PAIGC pensar fundo, apregoam ser os únicos portadores da ética política, da sabedoria, visão, espertos, dignos. Será mesmo que ao serem convocados pelo Presidente da República para efeitos da nomeação do governo, irão apresentar uma maioria entre um partido histórico, ("o maior de todos", de melhores quadros, mais honestos, da melhor escola política) com um punhado de três ou quatro Deputados indisciplinados?
Ao longo dos anos habituaram-nos a tudo, mas essa, vamos aguardar para ver.
O futuro é hoje
APU-PDGB
Pela Paz, Unidade Nacional e Desenvolvimento
O PAIGC reclama o Governo, por esses dias tem multiplicado em acções de puro mediatismo e cosmética política, tentando com o seu retrógrado taticismo ludibriar os incautos tentando demonstrar possuir do seu lado a maioria do Deputados na ANP. Produz documentos onde forja as assinaturas, realiza encontros com a imprensa e faz de tudo para provar aquilo que só na cabeça deles faz sentido.
Nas legislativas de 10 de março de 2019 o povo votou massivamente nos partidos opositores ao PAIGC, mas, assim sendo, valeu lhes a mão amiga estendida por Nuno Gomes Nabiam, para obterem a maioria desejada para poder formar governo.
O PAIGC se não sabe, devia saber, que os acordos de incidência parlamentar e governativa são assinados entre partidos através dos seus legítimos representantes e não por um punhado de Deputados, e que é no hemiciclo durante as sessões plenárias é que se provam as maiorias, portanto se o objetivo é provar essa pretensa maioria ao Presidente da República, sem acordos e entendimentos mais consistentes entre os partidos, é perda de tempo.
É indamissivél a instrumentalização de alguns Deputados da APU, por parte do PAIGC, essa conduta é anti-democrática, corrosiva dos pilares basilares das instituições, o que revela o elevado grau de desespero e desnorte político daqueles que pela idade deviam ser portadores de exemplo e espelhos da sociedade.
Mas, porque reclama o PAIGC o direito de formar governo, sabendo claramente que a maioria que diz possuir, a existir de verdade, não passa de uma maioria negativa e frágil.
O Presidente da República, na análise política que faz no âmbito dos preparativos para a formação de governo, tem a obrigação de acautelar os superiores interesses do país, e guiar-se pelos imperativos da garantia da estabilidade governativa, deve o Presidente da República descrutinar de que lado está agrupado a maioria que lhe dê garantias suficientes de governar de forma estável e que possa conduzir a legislatura até ao fim sem sobressaltos.
Outro aspeto fundamental, que o PAIGC propositalmente finge não equacionar, tem a ver com a boa relação entre instituições da República e também entre os titulares de cargos públicos (Art °104, Nr° 2 da CRGB- O Presidente da República pode demitir o Governo em caso de grave crise política que ponha em causa o normal funcionamento das instituições da República, ouvidos o Conselho de Estado e os partidos políticos representados na Assembleia Nacional Popular).
Ora, nessa senda, quem indicaria o PAIGC ao Presidente da República para chefiar o Governo entre os seus membros superiores :
1- DSP -Candidato derrotado que mesmo após felicitar o vencedor teima em não reconhecer os resultados proclamados, continua a não reconhecer o Presidente da República ?
2- Odete Semedo - a senhora que foi apanhada e denunciada a tentar comprar a consciência de uma funcionaria internacional, suplicando que se inverta os resultados eleitorais, à luz da lei eleitoral comete crime e deve ser julgada.
3 - Aristides Gomes- é de dominio público as desavenças profundas entre ele e o Presidente da República, um Primeiro Ministro que teve o feito de paralisar administração pública durante meses por manifesta incapacidade de dirigir, nem salário conseguia pagar, corrupto...
Devia o PAIGC pensar fundo, apregoam ser os únicos portadores da ética política, da sabedoria, visão, espertos, dignos. Será mesmo que ao serem convocados pelo Presidente da República para efeitos da nomeação do governo, irão apresentar uma maioria entre um partido histórico, ("o maior de todos", de melhores quadros, mais honestos, da melhor escola política) com um punhado de três ou quatro Deputados indisciplinados?
Ao longo dos anos habituaram-nos a tudo, mas essa, vamos aguardar para ver.
O futuro é hoje
APU-PDGB
Pela Paz, Unidade Nacional e Desenvolvimento
COVID-19! - Mensagem à Nação do Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, sobre Idulto Especial de Penas de Prisões.
Discurso do Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, por ocasião de Indulto Especial.
Bissau 08 Maio 2020.
Walter Félix Da Costa
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló - Audiências com Embaixadores:
°República Russa - Alexander Egorov;
°República Popular da China - Jin Hong Jun;
°República Portuguesa - Antonio Alves Carvalho;
°Reino de Espanha - Marco Rodriguez Cantero.
Fonte: Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
°República Popular da China - Jin Hong Jun;
°República Portuguesa - Antonio Alves Carvalho;
°Reino de Espanha - Marco Rodriguez Cantero.
Fonte: Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Covid-19: Umaro Sissoco Embalo produz decreto que perdoa nove reclusos que estavam a cumprir penas efetivas. O indulto presidencial não abrange os condenados por tráfico humano, de droga ou homicídio.
GABINETE DE IMPRENSA E RELAÇÕES PÚBLICAS DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA - NOTA INFORMATIVA SOBRE AS VISITAS QUE O NOVO PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA, DR. FERNANDO GOMES, EFECTUOU DURANTE OS DIAS 07 E 08 DO MÊS E ANO EM CURSO (QUINTA E SEXTA-FEIRA), AOS DEFERENTES DEPARTAMENTOS DA PGR E DELEGACIAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTOS DOS TRIBUNAIS DO SAB E AINDA AOS CENTROS DE DETENÇÃO DA POLÍCIA JUDICIÁRIA E DA 2ᵃ ESQUADRA DA POP
Governo disponibiliza 15 mil milhões de FCFA para financiar operadores de caju. O protocolo de financiamento é assinado entre o Ministro das Finanças e os Bancos Comerciais para operacionalizar a campanha de Cajú.
Bramia Mané é o novo Correspondente Nacional da Conferência dos Ministros da Educação dos Estados e Governos da Francofonia (CONFEMEN).
É o Responsável pelo dossier da Organização Internacional da Francofonia ( OIF), componente Educação, junto ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades.
Assim decidiu o Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé, através do despacho.
Assim decidiu o Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé, através do despacho.
O líder supremo Kim Jong Un envia mensagem oral a Xi Jinping
Pyongyang, 8 de maio (ACNC) - Kim Jong Un, Presidente do Partido Trabalhista Coreano e Presidente do Comitê Estadual da República Popular Democrática da Coréia, enviou uma mensagem oral a Xi Jinping, secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista Chinês e Presidente da República Popular da China, em relação aos sucessos alcançados neste país na campanha profilática contra o COVID-19.
Depois de enviar cordialmente uma saudação ao Secretário-Geral, O líder supremo o parabenizou, apreciando que ele certamente tomou a corrente da vitória na guerra contra a epidemia sem precedentes, liderando o partido e o povo chinês e controlando a situação geral em um sentido estratégico e tático.
Dizendo que está satisfeito com os sucessos alcançados na China como se fossem do nosso país, ele expressou a convicção de que, sob a sábia orientação do Secretário-Geral, o partido e o povo chinês alcançarão a vitória final consolidando e expandindo constantemente esse progresso e ele fez desejos por sua saúde.
Ele fez uma saudação combativa a todos os militantes do PCCh, ressaltando que as relações entre as partes de ambos os países estão se tornando cada vez mais próximas e saudáveis, que foram fortalecidas pela superação de todas as provações e desafios da história.
Fonte: Agência Central de Notícias da Coréia
Covid-19: FARMACÊUTICA ACONSELHA USO DE “NENÉ BADADJI” E ALHO PARA O REFORÇO DO SISTEMA IMUNITÁRIO
[ENTREVISTA] A Coordenadora do Grupo da Medicina Natural das Cáritas da Guiné-Bissau, Mónica Canavesi, aconselhou o uso da Moringa (Nené Badadji) e do Alho (Adju) para o reforço do sistema imunitário, tendo assegurado que o grupo da medicina natural que dirige tem passado essa mensagem às pessoas. Contudo, admitiu que segundo as notícias que leu de todo o mundo, a única solução para eliminar “definitivamente” o vírus da Covid-19 “parece ser uma vacina”.
A farmacêutica italiana que trabalha na Caritas da Guiné-Bissau, não afasta as hipóteses de tratar os sintomas da doença através de outros medicamentos modernos já utilizados e medicamentos tradicionais que poderão complementar o tratamento, nomeadamente: a Artemísia, o Alho e a Moringa (Nené Badadje).
“O Alho pode ser utilizado normalmente na comida, também misturando mel com alho. Quer dizer: cortar o alho, colocá-lo dentro de um frasco e deixa-lo uma semana e depois comer uma colherinha cada dia. A Moringa pode-se utilizar de muitas formas: secar as folhas e moe-las e a cada dia pôr uma colher desse pó na comida, porque para além de reforçar o sistema imunitário tem muita vitamina e ferro, que ajudam o organismo a ficar bem”, detalhou a especialista.
Mónica Canavesi fez este alerta de uso de plantas medicinais para reforçar o sistema imunitário, durante uma entrevista exclusiva ao Semanário guineense O Democrata, para falar da eficácia do Covid-Organics desenvolvido em Madagáscar na prevenção e cura de novo Coronavírus (Covid-19) que assola o mundo, em particular a Guiné-Bissau.
No passado sábado, 02 de maio de 2020, o governo malgaxe ofereceu, através da Guiné-Bissau, aos restantes países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), um donativo composto por 107 cartões do medicamento tradicional, o “Covid-Organics”, para a prevenção e cura do novo coronavírus.
O donativo amostra de “COVID ORGANICS – TAMABAVY” chegou proveniente de Antanarivo, capital do Madagáscar, a pedido do Chefe de Estado guineense, Úmaro Sissoco Embaló, na semana passada, na sequência de uma conversa mantida por vídeo-conferência, depois daquele país francófono do índico ter anunciado a descoberta do medicamento tradicional que ajuda na prevenção e tratamento da doença do Coronavírus.
ARTEMÍSIA REFORÇA O SISTEMA IMUNITÁRIO E PODE AJUDAR PACIENTE DO COVID-19
Sobre o assunto [Covid-orgânico], a Coordenadora do Grupo da Medicina Natural começou por referir que não tem acesso à ficha técnica para poder pronunciar-se, porque “qualquer pronunciamento sobre um produto implicaria ter acesso à ficha para saber o que está lá dentro e em que quantidade”. Contudo, admitiu ter informações de que é um remédio feito à base da planta de Artemísia e outras plantas medicinais.
Monica Canavesi frisou que as informações que o grupo tem sobre essa planta [Artemísia] é que “tem muitos bons efeitos” e entre eles, está uma capacidade de reforço do sistema imunitário, reforçando o sistema imunitário da pessoa, o corpo estará mais preparado ou pronto para enfrentar o Vírus ou qualquer coisa que queira entrar para atacar o organismo do indivíduo.
A Coordenadora do Grupo da Medicina Natural da Caritas não precisou se a planta pode ou não curar a Covid-19, uma vez que do lado científico não há nenhuma demostração neste sentido. Sublinhou que o grupo da Medicina Natural apenas faz junção de peças entre conhecimentos de curandeiros e científicos. Revelou que há um estudo dos anos 2005-2006 feito por grupo de especialistas chineses que reforça a teoria de que a planta Artemísia tem alguns efeitos sobre um tipo de Vírus da família de novo Coronavírus.
“O estudo é antigo, do tempo da outra doença que era causada por um Vírus desta família que era SARS-CoV… Na altura esse estudo mostrou alguns efeitos, mas de momento não há nenhuma evidência científica que a Artemísia possa curar a Covid-19. Portanto, “não posso confirmar nada enquanto a ciência não divulgar algo”, sublinhou, indicando que viu a notícia que está em curso um estudo que está a ser desenvolvido por um Instituto alemã para verificar os possíveis efeitos da Artemísia sobre o Vírus.
Monica Canavesi assinalou que o grupo trabalha em condições muito simples, sem laboratório de análise e costuma cultivar um pouco de Artemísia que é usada para o reforço do sistema imunitário, no xarope e na pomada para o tratamento da hemorróides, entre outras doenças.
ARTEMÍSIA, O ALHO E A MORINGA, PODEM AJUDAR O ORGANISMO A ENFRENTAR INFEÇÕES
Apesar da Organização Mundial de Saúde (OMS) não ter aconselhado nem apoiado a utilização do chá e xarope produzidos em Madagáscar, a Coordenadora do Grupo da Medicina Natural das Caritas da Guiné-Bissau disse que não pode avançar nenhum pormenor se receia ou não a utilização desses remédios, porque não tem nenhum juízo sobre o produto em causa, mas esclareceu que, em princípio, os medicamentos tradicionais da medicina natural “não é que sejam prejudiciais à saúde”, porque “se preparado em condições higiénicas corretas, normalmente não causa prejuízos para a saúde”, admitiu.
“Com certeza, se tiver sido feita na base da Artemísia e em quantidade certa pode ter bons elementos de reforço do sistema imunitário”, notou.
Questionada se é preciso rigorosamente a aprovação da OMS para o consumo de um medicamento natural, Monica Canavesi revelou que os medicamentos das Caritas da Guiné-Bissau nunca tiveram uma aprovação científica, portanto não pode falar nada a respeito.
A Coordenadora do Grupo da Medicina Natural admitiu que a única solução para eliminar definitivamente o vírus do Covid-19 “parece ser uma vacina”, mas sublinhou que isto não afasta outras hipóteses de tratar os sintomas da doença com recurso a outros medicamentos modernos já utilizados e medicamentos tradicionais que poderão complementar o tratamento, nomeadamente: a Artemísia, o Alho e a Moringa (Nené Badadji).
“Não posso confirmar que seja uma cura, mas pode ajudar o organismo da pessoa a enfrentar qualquer infeção, constipação e a febre comum, uma doença mais agressiva”, frisou, alertando que nesse momento o grupo não dispõe de nenhum plano ou um projeto para a concepção de medicamentos caseiros para ajudar no tratamento da doença (Covid-19), apenas fez a questão de semear as últimas sementes da Artemísia que tinha e que ainda precisam crescer.
Como possível alternativa, aconselhou o uso da Moringa (Nené Badadji) e do Alho para o reforço do sistema imunitário, “é a mensagem que o grupo da medicina natural sempre tem passado às pessoas”, salientou.
“O Alho pode ser utilizado normalmente na comida, também misturando mel com alho. Quer dizer: cortar o alho, colocá-lo dentro de um frasco e deixa-lo e depois comer uma colherinha cada dia. A Moringa pode-se utilizar de muitas formas: secar as folhas e moe-las e a cada dia pôr uma colher desse pó na comida, porque para além de reforçar o sistema imunitário tem muita vitamina e ferro, que ajudam o organismo a ficar bem”, detalhou a especialista.
Sabe-se que a Covid-19 nem sempre ataca com sintomas e as pessoas assintomáticas são tidas como as mais perigosas na propagação da doença. Sobre essa preocupação, realçou que apesar de as pessoas assintomáticas revelarem um bom sistema imunitário para enfrentar a doença porque não desenvolvem sintomas, mas “é bom reforçar sempre o sistema imunitário, utilizando um desses tratamentos da medicina tradicional”.
Para Monica Canavesi, o que lhe parece ser ideal nesse momento é que é chegada a hora de os guineenses ganharem a consciência e afastar a ideia de que o vírus não existe, “existe, sim, e é real” e seguir todas as orientações da OMS e das autoridades sanitárias sobre o distanciamento social de um metro ou mais, o uso obrigatório das máscaras faciais, a lavagem das mãos com água e sabão, lixívia ou gel desinfetante, porque “os casos estão a subir e num dado momento o sistema sanitário não terá a capacidade de dar resposta à pandemia”, alertou.
Por: Filomeno Sambú/Assana Sambú
odemocratagb.com/
A farmacêutica italiana que trabalha na Caritas da Guiné-Bissau, não afasta as hipóteses de tratar os sintomas da doença através de outros medicamentos modernos já utilizados e medicamentos tradicionais que poderão complementar o tratamento, nomeadamente: a Artemísia, o Alho e a Moringa (Nené Badadje).
“O Alho pode ser utilizado normalmente na comida, também misturando mel com alho. Quer dizer: cortar o alho, colocá-lo dentro de um frasco e deixa-lo uma semana e depois comer uma colherinha cada dia. A Moringa pode-se utilizar de muitas formas: secar as folhas e moe-las e a cada dia pôr uma colher desse pó na comida, porque para além de reforçar o sistema imunitário tem muita vitamina e ferro, que ajudam o organismo a ficar bem”, detalhou a especialista.
Mónica Canavesi fez este alerta de uso de plantas medicinais para reforçar o sistema imunitário, durante uma entrevista exclusiva ao Semanário guineense O Democrata, para falar da eficácia do Covid-Organics desenvolvido em Madagáscar na prevenção e cura de novo Coronavírus (Covid-19) que assola o mundo, em particular a Guiné-Bissau.
No passado sábado, 02 de maio de 2020, o governo malgaxe ofereceu, através da Guiné-Bissau, aos restantes países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), um donativo composto por 107 cartões do medicamento tradicional, o “Covid-Organics”, para a prevenção e cura do novo coronavírus.
O donativo amostra de “COVID ORGANICS – TAMABAVY” chegou proveniente de Antanarivo, capital do Madagáscar, a pedido do Chefe de Estado guineense, Úmaro Sissoco Embaló, na semana passada, na sequência de uma conversa mantida por vídeo-conferência, depois daquele país francófono do índico ter anunciado a descoberta do medicamento tradicional que ajuda na prevenção e tratamento da doença do Coronavírus.
ARTEMÍSIA REFORÇA O SISTEMA IMUNITÁRIO E PODE AJUDAR PACIENTE DO COVID-19
Sobre o assunto [Covid-orgânico], a Coordenadora do Grupo da Medicina Natural começou por referir que não tem acesso à ficha técnica para poder pronunciar-se, porque “qualquer pronunciamento sobre um produto implicaria ter acesso à ficha para saber o que está lá dentro e em que quantidade”. Contudo, admitiu ter informações de que é um remédio feito à base da planta de Artemísia e outras plantas medicinais.
Monica Canavesi frisou que as informações que o grupo tem sobre essa planta [Artemísia] é que “tem muitos bons efeitos” e entre eles, está uma capacidade de reforço do sistema imunitário, reforçando o sistema imunitário da pessoa, o corpo estará mais preparado ou pronto para enfrentar o Vírus ou qualquer coisa que queira entrar para atacar o organismo do indivíduo.
A Coordenadora do Grupo da Medicina Natural da Caritas não precisou se a planta pode ou não curar a Covid-19, uma vez que do lado científico não há nenhuma demostração neste sentido. Sublinhou que o grupo da Medicina Natural apenas faz junção de peças entre conhecimentos de curandeiros e científicos. Revelou que há um estudo dos anos 2005-2006 feito por grupo de especialistas chineses que reforça a teoria de que a planta Artemísia tem alguns efeitos sobre um tipo de Vírus da família de novo Coronavírus.
“O estudo é antigo, do tempo da outra doença que era causada por um Vírus desta família que era SARS-CoV… Na altura esse estudo mostrou alguns efeitos, mas de momento não há nenhuma evidência científica que a Artemísia possa curar a Covid-19. Portanto, “não posso confirmar nada enquanto a ciência não divulgar algo”, sublinhou, indicando que viu a notícia que está em curso um estudo que está a ser desenvolvido por um Instituto alemã para verificar os possíveis efeitos da Artemísia sobre o Vírus.
Monica Canavesi assinalou que o grupo trabalha em condições muito simples, sem laboratório de análise e costuma cultivar um pouco de Artemísia que é usada para o reforço do sistema imunitário, no xarope e na pomada para o tratamento da hemorróides, entre outras doenças.
ARTEMÍSIA, O ALHO E A MORINGA, PODEM AJUDAR O ORGANISMO A ENFRENTAR INFEÇÕES
Apesar da Organização Mundial de Saúde (OMS) não ter aconselhado nem apoiado a utilização do chá e xarope produzidos em Madagáscar, a Coordenadora do Grupo da Medicina Natural das Caritas da Guiné-Bissau disse que não pode avançar nenhum pormenor se receia ou não a utilização desses remédios, porque não tem nenhum juízo sobre o produto em causa, mas esclareceu que, em princípio, os medicamentos tradicionais da medicina natural “não é que sejam prejudiciais à saúde”, porque “se preparado em condições higiénicas corretas, normalmente não causa prejuízos para a saúde”, admitiu.
“Com certeza, se tiver sido feita na base da Artemísia e em quantidade certa pode ter bons elementos de reforço do sistema imunitário”, notou.
Questionada se é preciso rigorosamente a aprovação da OMS para o consumo de um medicamento natural, Monica Canavesi revelou que os medicamentos das Caritas da Guiné-Bissau nunca tiveram uma aprovação científica, portanto não pode falar nada a respeito.
A Coordenadora do Grupo da Medicina Natural admitiu que a única solução para eliminar definitivamente o vírus do Covid-19 “parece ser uma vacina”, mas sublinhou que isto não afasta outras hipóteses de tratar os sintomas da doença com recurso a outros medicamentos modernos já utilizados e medicamentos tradicionais que poderão complementar o tratamento, nomeadamente: a Artemísia, o Alho e a Moringa (Nené Badadji).
“Não posso confirmar que seja uma cura, mas pode ajudar o organismo da pessoa a enfrentar qualquer infeção, constipação e a febre comum, uma doença mais agressiva”, frisou, alertando que nesse momento o grupo não dispõe de nenhum plano ou um projeto para a concepção de medicamentos caseiros para ajudar no tratamento da doença (Covid-19), apenas fez a questão de semear as últimas sementes da Artemísia que tinha e que ainda precisam crescer.
Como possível alternativa, aconselhou o uso da Moringa (Nené Badadji) e do Alho para o reforço do sistema imunitário, “é a mensagem que o grupo da medicina natural sempre tem passado às pessoas”, salientou.
“O Alho pode ser utilizado normalmente na comida, também misturando mel com alho. Quer dizer: cortar o alho, colocá-lo dentro de um frasco e deixa-lo e depois comer uma colherinha cada dia. A Moringa pode-se utilizar de muitas formas: secar as folhas e moe-las e a cada dia pôr uma colher desse pó na comida, porque para além de reforçar o sistema imunitário tem muita vitamina e ferro, que ajudam o organismo a ficar bem”, detalhou a especialista.
Sabe-se que a Covid-19 nem sempre ataca com sintomas e as pessoas assintomáticas são tidas como as mais perigosas na propagação da doença. Sobre essa preocupação, realçou que apesar de as pessoas assintomáticas revelarem um bom sistema imunitário para enfrentar a doença porque não desenvolvem sintomas, mas “é bom reforçar sempre o sistema imunitário, utilizando um desses tratamentos da medicina tradicional”.
Para Monica Canavesi, o que lhe parece ser ideal nesse momento é que é chegada a hora de os guineenses ganharem a consciência e afastar a ideia de que o vírus não existe, “existe, sim, e é real” e seguir todas as orientações da OMS e das autoridades sanitárias sobre o distanciamento social de um metro ou mais, o uso obrigatório das máscaras faciais, a lavagem das mãos com água e sabão, lixívia ou gel desinfetante, porque “os casos estão a subir e num dado momento o sistema sanitário não terá a capacidade de dar resposta à pandemia”, alertou.
Por: Filomeno Sambú/Assana Sambú
odemocratagb.com/
Covid-19: Dificuldades económicas limitam acesso da comunidade guineense às máscaras
Lisboa, 08 mai 2020 (Lusa) – As dificuldades económicas são um entrave à aquisição de material de proteção, como máscaras, por parte da comunidade guineense que, devido ao desemprego, já começa a procurar outros países para trabalhar, de acordo com um dirigente associativo.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Guineense de Solidariedade Social (Aguinenso), João Tatis Sá, referiu que são cada vez mais visíveis os sinais da crise junto desta comunidade e, por consequência, é cada vez maior o número de pessoas a quem a associação acode com bens essenciais.
Mas além da questão alimentar, com o Banco Alimentar Contra a Fome a ser muito procurado por guineenses em Portugal, que também encontram ajuda nas mesquitas, a Aquinenso está preocupada com as barreiras económicas no acesso a produtos de proteção contra a covid-19, como máscaras e desinfetantes.
“Já procedemos à entrega deste material e estamos a procurar formas de conseguir mais máscaras e desinfetantes para oferecer a esta população, que tem muitas dificuldades económicas nesta altura, com a perda de empregos, nomeadamente em alguns serviços de limpeza e na construção civil, setor que tem estado parado”, disse.
E acrescentou: “Por um lado promovemos o uso deste material, mas por outro nem todos os cidadãos têm meios para o adquirir. É aqui que a associação está a tentar ajudar, numa área que nunca tinha existido, pois até agora tem-se limitado mais à distribuição de bens essenciais”.
Com mais de 16.000 guineenses em Portugal, a comunidade começa a sentir o primeiro impacto das medidas de restrição impostas para travar a pandemia do novo coronavírus.
Com pouco mais de 16.000 pessoas, os guineenses são a décima nacionalidade estrangeira mais representativa em Portugal, trabalhando em vários setores, como construção civil e nas limpezas.
O setor das limpezas foi o que inicialmente sofreu um maior impacto do confinamento, com muitas mulheres a ficarem em casa ou a serem impedidas de trabalhar nas residências onde laboravam.
Contudo, João Tatis Sá indica que se regista um regresso da atividade, ainda que lento, o mesmo não acontecendo com a construção civil, que continua a limitar-se a algumas obras que não chegaram a parar, embora tenham abrandado.
Esta será uma das razões por que vários guineenses já começaram a procurar saídas profissionais em outros países, nomeadamente Reino Unido e França.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 267 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Cerca de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.105 pessoas das 26.715 confirmadas como infetadas, e há 2.258 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Portugal entrou domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Por Lusa
GRANDES ESPERANÇAS - Covid-19. Seis potenciais vacinas que já estão a ser testadas em humanos
Perante o flagelo da pandemia do novo coronavírus, cientistas de todo o mundo tentam encontrar uma vacina em tempo recorde.
© Shutterstock
O desenvolvimento de uma vacina pode demorar anos ou décadas, por exemplo, e conforme explica uma reportagem publicada pela BBC News, a vacina conta o Ébola desde o ínicio da sua formulação até ser finalmente aprovada demorou uns longos 16 anos.
Normalmente, a criação de uma vacina contra qualquer vírus infeccioso segue várias etapas de produção, sendo que primeiro são realizados testes em laboratório e de seguida em animais. Nesse momento se a droga farmacológica se revelar segura e capaz de causar uma resposta imune então começam os testes nos seres humanos.
Porém, e após cerca de três meses, já existem seis potenciais vacinais contra a Covid-19, formuladas por 90 equipas de investigadores de todo o mundo. E sim, essas vacinas já estão a ser testadas em humanos.
A BBC compilou uma lista na qual apresenta as seis grandes promessas contra a Covid-19:
Vacina mRNA-1273 - Moderna Therapeutics (Estados Unidos)
Uma vacina procura 'adestrar' o sistema imunológico dos indivíduos de modo a provocar uma resposta para combater os vírus e prevenir o desenvolvimento de doenças.
As vacinas mais comuns, as consideradas tradicionais, optam pelo uso de vírus vivos de baixa intensidade, inativados ou fragmentados.
Contudo, o mRNA-1273 da Moderna não é produzido com o SARS-CoV-2, ou seja com o vírus que causa a Covid-19. Ao invés, este baseia-se num RNA mensageiro (RNAm), ou ácido ribonucleico mensageiro. Por outras palavras, é utilizado um segmento reduzido do código genético do vírus, criado em laboratório. Desta forma, os investigadores procuram incitar uma resposta do sistema imunológico para dizimar infecções.
Vacina INO-4800 - Inovio Pharmaceuticals (Estados Unidos)
Esta vacina também prima por recorrer a uma nova estratégia de pesquisa. Segundo a BBC, foca-se na injeção direta de ADN cultivado por cientistas no interior das células, para que estas produzam anticorpos capazes de bloquear o vírus.
Tanto o Inovio quanto a Moderna estão a optar pelo uso de novas tecnologias baseadas na alteração ou manipulação de material genético.
Vacina AD5-nCoV - CanSino Biologics (China)
A vacina AD5-nCoV usa como vetor uma versão de um adenovírus, o 'famoso' vírus que causa a gripe comum.
Esse vetor transporta o gene da proteína da superfície do coronavírus e, desta forma tenta instigar a reação imune com o intuito de lutar contra a infeção.
Vacina LV-SMENP-DC - Instituto Médico Genoimmune de Shenzhen (China)
Esta vacina LV-SMENP-DC utiliza células dendríticas (leucócitos que protegem o corpo de antígenos) alterados através de vetores lentivirais (método pelo qual genes podem ser inseridos, modificados ou eliminados no corpo humano) para tentar obter uma resposta imune.
Sem nome - Vacina do Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, subordinada ao Grupo Farmacêutico Nacional da China, Sinopharm(China)
Trata-se, conforme explica a BBC, uma vacina de vírus inativado. Este tipo de vacina é concebida a partir de partículas do vírus, bactéria ou outros patógenos cultivados, sem habilidade de causar patologias. Entretanto, no passado dia 23 de abril, foi administrada uma injeção a 96 voluntários de três faixas etárias distintas.
"É a tecnologia mais comum e mais usada na produção de vacinas", diz Felipe Tapia, engenheiro biotécnico do Instituto Max Planck e da Bioprocess Engineering Group na Alemanha.
"É uma tecnologia que possui produtos que já estão licenciados e comercializados. Portanto, a maioria das estimativas de que uma vacina ficará pronta entre 12 e 16 meses é baseada nesse tipo de vacina inativada", afirma.
Vacina ChAdOx1 - Instituto Jenner, Universidade de Oxford (Reino Unido)
O primeiro ensaio clínico na Europa começou no dia 23 de abril. Este é um tipo de vacina que contém genes de diferentes fontes é parecida à da empresa chinesa CanSino.
Todavia, a equipa de investigadores britânicos está a usar uma variedade mais fraca de um adenovírus, vírus comum da gripe que causa infeção em chimpanzés. De salientar que o vírus foi alterado geneticamente para que não se desenvolva nos humanos.
"Os cientistas estão a conceber um vírus que não é nocivo, porém manifesta a proteína do coronavírus e, assim, pode originar uma resposta imune", conta Tapia.
Conforme a BBC aponta, o carácter promissor desta vacina reside no facto dos investigadores já terem experiência no manuseamento desta tecnologia. Tendo sido com este método que criaram uma vacina contra o coronavírus MERS, cujos ensaios clínicos tiveram resultados positivos.
noticiasaominuto.com
© Shutterstock
O desenvolvimento de uma vacina pode demorar anos ou décadas, por exemplo, e conforme explica uma reportagem publicada pela BBC News, a vacina conta o Ébola desde o ínicio da sua formulação até ser finalmente aprovada demorou uns longos 16 anos.
Normalmente, a criação de uma vacina contra qualquer vírus infeccioso segue várias etapas de produção, sendo que primeiro são realizados testes em laboratório e de seguida em animais. Nesse momento se a droga farmacológica se revelar segura e capaz de causar uma resposta imune então começam os testes nos seres humanos.
Porém, e após cerca de três meses, já existem seis potenciais vacinais contra a Covid-19, formuladas por 90 equipas de investigadores de todo o mundo. E sim, essas vacinas já estão a ser testadas em humanos.
A BBC compilou uma lista na qual apresenta as seis grandes promessas contra a Covid-19:
Vacina mRNA-1273 - Moderna Therapeutics (Estados Unidos)
Uma vacina procura 'adestrar' o sistema imunológico dos indivíduos de modo a provocar uma resposta para combater os vírus e prevenir o desenvolvimento de doenças.
As vacinas mais comuns, as consideradas tradicionais, optam pelo uso de vírus vivos de baixa intensidade, inativados ou fragmentados.
Contudo, o mRNA-1273 da Moderna não é produzido com o SARS-CoV-2, ou seja com o vírus que causa a Covid-19. Ao invés, este baseia-se num RNA mensageiro (RNAm), ou ácido ribonucleico mensageiro. Por outras palavras, é utilizado um segmento reduzido do código genético do vírus, criado em laboratório. Desta forma, os investigadores procuram incitar uma resposta do sistema imunológico para dizimar infecções.
Vacina INO-4800 - Inovio Pharmaceuticals (Estados Unidos)
Esta vacina também prima por recorrer a uma nova estratégia de pesquisa. Segundo a BBC, foca-se na injeção direta de ADN cultivado por cientistas no interior das células, para que estas produzam anticorpos capazes de bloquear o vírus.
Tanto o Inovio quanto a Moderna estão a optar pelo uso de novas tecnologias baseadas na alteração ou manipulação de material genético.
Vacina AD5-nCoV - CanSino Biologics (China)
A vacina AD5-nCoV usa como vetor uma versão de um adenovírus, o 'famoso' vírus que causa a gripe comum.
Esse vetor transporta o gene da proteína da superfície do coronavírus e, desta forma tenta instigar a reação imune com o intuito de lutar contra a infeção.
Vacina LV-SMENP-DC - Instituto Médico Genoimmune de Shenzhen (China)
Esta vacina LV-SMENP-DC utiliza células dendríticas (leucócitos que protegem o corpo de antígenos) alterados através de vetores lentivirais (método pelo qual genes podem ser inseridos, modificados ou eliminados no corpo humano) para tentar obter uma resposta imune.
Sem nome - Vacina do Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, subordinada ao Grupo Farmacêutico Nacional da China, Sinopharm(China)
Trata-se, conforme explica a BBC, uma vacina de vírus inativado. Este tipo de vacina é concebida a partir de partículas do vírus, bactéria ou outros patógenos cultivados, sem habilidade de causar patologias. Entretanto, no passado dia 23 de abril, foi administrada uma injeção a 96 voluntários de três faixas etárias distintas.
"É a tecnologia mais comum e mais usada na produção de vacinas", diz Felipe Tapia, engenheiro biotécnico do Instituto Max Planck e da Bioprocess Engineering Group na Alemanha.
"É uma tecnologia que possui produtos que já estão licenciados e comercializados. Portanto, a maioria das estimativas de que uma vacina ficará pronta entre 12 e 16 meses é baseada nesse tipo de vacina inativada", afirma.
Vacina ChAdOx1 - Instituto Jenner, Universidade de Oxford (Reino Unido)
O primeiro ensaio clínico na Europa começou no dia 23 de abril. Este é um tipo de vacina que contém genes de diferentes fontes é parecida à da empresa chinesa CanSino.
Todavia, a equipa de investigadores britânicos está a usar uma variedade mais fraca de um adenovírus, vírus comum da gripe que causa infeção em chimpanzés. De salientar que o vírus foi alterado geneticamente para que não se desenvolva nos humanos.
"Os cientistas estão a conceber um vírus que não é nocivo, porém manifesta a proteína do coronavírus e, assim, pode originar uma resposta imune", conta Tapia.
Conforme a BBC aponta, o carácter promissor desta vacina reside no facto dos investigadores já terem experiência no manuseamento desta tecnologia. Tendo sido com este método que criaram uma vacina contra o coronavírus MERS, cujos ensaios clínicos tiveram resultados positivos.
noticiasaominuto.com
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COVID-19 - Número de mortos em África sobe para 2.074 em mais de 54 mil casos
O número de mortos devido à covid-19 em África subiu hoje para 2.074, com mais de 54 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
© Reuters
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 2.012 para 2.074, enquanto as infeções aumentaram de 51.698 para 54.027.
O número total de doentes recuperados subiu de 17.590 para 18.636.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.195 mortos e 19.808 casos registados.
Na África Ocidental, há 343 mortos e 15.213 infeções.
A África Austral contabiliza 177 mortos, em 8.765 casos de covid-19.
A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com cinco países -- África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Nigéria - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito regista 482 mortos e 7.981 infetados, Marrocos totaliza 183 vítimas mortais e 5.548 casos, a África do Sul conta 161 mortos e 8.232 doentes infetados, enquanto na Nigéria há 107 mortos e 3.526 infetados.
O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (483), em 5.182 doentes infetados.
Apenas o Lesoto e a República Saarauí continuam sem notificar casos de covid-19.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 564 casos e dois mortos.
São Tomé e Príncipe tem 208 casos e cinco mortos e Cabo Verde regista 218 infeções e dois mortos.
Moçambique conta com 81 doentes infetados e Angola tem 36 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 439 casos positivos de infeção e quatro mortos, segundo o África CDC.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 267 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Cerca de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.
NAOM
© Reuters
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 2.012 para 2.074, enquanto as infeções aumentaram de 51.698 para 54.027.
O número total de doentes recuperados subiu de 17.590 para 18.636.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.195 mortos e 19.808 casos registados.
Na África Ocidental, há 343 mortos e 15.213 infeções.
A África Austral contabiliza 177 mortos, em 8.765 casos de covid-19.
A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com cinco países -- África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Nigéria - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito regista 482 mortos e 7.981 infetados, Marrocos totaliza 183 vítimas mortais e 5.548 casos, a África do Sul conta 161 mortos e 8.232 doentes infetados, enquanto na Nigéria há 107 mortos e 3.526 infetados.
O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (483), em 5.182 doentes infetados.
Apenas o Lesoto e a República Saarauí continuam sem notificar casos de covid-19.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 564 casos e dois mortos.
São Tomé e Príncipe tem 208 casos e cinco mortos e Cabo Verde regista 218 infeções e dois mortos.
Moçambique conta com 81 doentes infetados e Angola tem 36 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 439 casos positivos de infeção e quatro mortos, segundo o África CDC.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 267 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Cerca de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.
NAOM
Ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades, Suzi Carla Barbosa através de vídeo conferência na Reunião de Mulheres Africanas Ministras dos Negócios Estangeiros da UNIÃO AFRICANA, sob o lema: Melhorar a Liderança Feminina na Resposta a COVID-19.
Declarações à Imprensa da Ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades, Suzi Carla Barbosa a pois a Reunião virtual de Mulheres Africanas Ministras dos Negócios Estangeiros da UNIÃO AFRICANA, sob o lema: Melhorar a Liderança Feminina na Resposta a COVID-19.
Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau
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Intervenção da Sua Excelência, Ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades, Suzi Carla na Reunião de Mulheres Africanas Ministras dos Negócios Estangeiros da UNIÃO AFRICANA, sob o lema: Melhorar a Liderança Feminina na Resposta a COVID-19.
Guiné-Bissau: Fábrica de oxigénio do HNSM - Fábrica de oxigênio do HNSM funciona a meio gaz, mas com possibilidade de aumentar a sua capacidade, nas próximas semanas; a garantia é do ministro do ambiente, Veriato Cassamá, substituto directo do da saúde pública que se encontra no isolamento.
COVID-19 - Kim Jong-un saúda Jinping pelo sucesso na luta contra a epidemia
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, enviou hoje uma "mensagem verbal" a saudar o Presidente chinês, Xi Jinping, pelo sucesso no combate à epidemia do novo coronavírus, informou hoje a agência noticiosa oficial norte-coreana KCNA.
A KCNA não detalhou se os dois líderes conversaram, avançando apenas que a mensagem está "ligada ao sucesso da China na prevenção da infeção pela Covid-19", e que Kim enviou "calorosas saudações" ao chefe de Estado chinês.
Kim reapareceu em público em 2 de maio, após semanas de especulações sobre o seu estado de saúde, depois de não ter comparecido no evento mais importante do calendário político norte-coreano, o aniversário do fundador da República Popular Democrática, Kim Il Sung.
Por LUSA
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"Eu tive muito pouco contacto com essa pessoa (…) Acabei de fazer um teste, como já devem ter ouvido. Na verdade, eu fiz um ontem (quarta-feira) e outro hoje, e foi negativo", disse Trump aos jornalistas durante a sua reunião com governador do Texas, Greg Abbott.
No entanto, Trump indicou que havia ordenado que os testes para o novo coronavírus aos funcionários internos da Casa Branca fossem feitos diariamente, em vez de semanalmente, como vinha a ser feito até agora.
"No momento, somos todos guerreiros. Vocês são guerreiros. Nós somos guerreiros. Pode ser que você tenha estado com alguém, tudo está a ir bem e então algo acontece com a outra pessoa e, de repente, é positivo", disse.
Esta manhã, num comunicado, a Casa Branca garantiu que tanto o Presidente quanto o vice-Presidente, Mike Pence, haviam sido submetidos a um teste depois de saberem sobre o caso do funcionário que havia sido infetado.
Os assistentes pessoais fazem parte de unidades militares de elite colocadas na Casa Branca e costumam trabalhar em estreita colaboração com o Presidente e a primeira-dama. Portanto, cresceu a preocupação com a exposição de Trump ao vírus.
Este não é o primeiro caso na residência oficial depois de, em março, um dos conselheiros do vice-Presidente Pence ter testado positivo para a covid-19.
Embora os números em Nova Iorque, epicentro do surto, estejam a cair, o vírus continua a espalhar-se no restante dos Estados Unidos.
Preocupado com a gravidade do impacto económico, Trump insistiu na necessidade de retomar a atividade económica o mais rápido possível e entrou em choque em mais de uma ocasião com médicos especialistas que recomendam agir com maior prudência devido à magnitude desta crise de saúde pública.
"Não podemos permanecer confinados por anos”, sublinhou Trump junto ao governador do Texas, um dos estados que iniciou o levantamento gradual das restrições de mobilidade.
Hoje, foram divulgados os dados sobre os pedidos de subsídio de desemprego e, nas últimas semanas, mais de 33 milhões de pessoas inscreveram-se para receber este subsídio nos Estados Unidos.
Por outro lado, os media norte-americanos revelaram que a Casa Branca fez a revisão das diretrizes federais para a retomada das atividades depois de conhecer o esboço preparado pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) sobre a pandemia.
Uma das objeções levantadas pela força-tarefa da Casa Branca de combate ao novo coronavírus reside no facto destas diretrizes não incluírem as diferenças entre áreas urbanas, com o maior número de infeções, e municípios rurais, com menor incidência.
"Há municípios do Texas, por exemplo, que pouco são afetados (…). O mais importante é colocar a economia de volta aos trilhos", disse Trump.
No domingo passado, o Presidente reconheceu que o total de mortos pela covid-19 pode chegar a 100.000, ao mesmo tempo que defendeu a decisão de vários estados de levantar gradualmente as medidas de confinamento, embora tenha admitido que isso causará algumas mortes.
No início da semana, no entanto, um dos modelos de previsão da evolução da pandemia, o do Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde (IHME) da Universidade de Washington, atualizou os seus cálculos para prever que, no início de agosto, a pandemia poderá provocar mais de 134.000 mortes nos Estados Unidos.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (74.844) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,2 milhões).
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 267 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
CSR // AJO
Lusa/Fim
Kim reapareceu em público em 2 de maio, após semanas de especulações sobre o seu estado de saúde, depois de não ter comparecido no evento mais importante do calendário político norte-coreano, o aniversário do fundador da República Popular Democrática, Kim Il Sung.
Por LUSA
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Covid-19: Donald Trump ordena testes diários a funcionários da Casa Branca
Washington, 07 mai 2020 (Lusa) - O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou hoje testes diários na Casa Branca depois de se saber que um dos seus assistentes pessoais foi infetado pelo novo coronavírus, que provoca a doença covid-19."Eu tive muito pouco contacto com essa pessoa (…) Acabei de fazer um teste, como já devem ter ouvido. Na verdade, eu fiz um ontem (quarta-feira) e outro hoje, e foi negativo", disse Trump aos jornalistas durante a sua reunião com governador do Texas, Greg Abbott.
No entanto, Trump indicou que havia ordenado que os testes para o novo coronavírus aos funcionários internos da Casa Branca fossem feitos diariamente, em vez de semanalmente, como vinha a ser feito até agora.
"No momento, somos todos guerreiros. Vocês são guerreiros. Nós somos guerreiros. Pode ser que você tenha estado com alguém, tudo está a ir bem e então algo acontece com a outra pessoa e, de repente, é positivo", disse.
Esta manhã, num comunicado, a Casa Branca garantiu que tanto o Presidente quanto o vice-Presidente, Mike Pence, haviam sido submetidos a um teste depois de saberem sobre o caso do funcionário que havia sido infetado.
Os assistentes pessoais fazem parte de unidades militares de elite colocadas na Casa Branca e costumam trabalhar em estreita colaboração com o Presidente e a primeira-dama. Portanto, cresceu a preocupação com a exposição de Trump ao vírus.
Este não é o primeiro caso na residência oficial depois de, em março, um dos conselheiros do vice-Presidente Pence ter testado positivo para a covid-19.
Embora os números em Nova Iorque, epicentro do surto, estejam a cair, o vírus continua a espalhar-se no restante dos Estados Unidos.
Preocupado com a gravidade do impacto económico, Trump insistiu na necessidade de retomar a atividade económica o mais rápido possível e entrou em choque em mais de uma ocasião com médicos especialistas que recomendam agir com maior prudência devido à magnitude desta crise de saúde pública.
"Não podemos permanecer confinados por anos”, sublinhou Trump junto ao governador do Texas, um dos estados que iniciou o levantamento gradual das restrições de mobilidade.
Hoje, foram divulgados os dados sobre os pedidos de subsídio de desemprego e, nas últimas semanas, mais de 33 milhões de pessoas inscreveram-se para receber este subsídio nos Estados Unidos.
Por outro lado, os media norte-americanos revelaram que a Casa Branca fez a revisão das diretrizes federais para a retomada das atividades depois de conhecer o esboço preparado pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) sobre a pandemia.
Uma das objeções levantadas pela força-tarefa da Casa Branca de combate ao novo coronavírus reside no facto destas diretrizes não incluírem as diferenças entre áreas urbanas, com o maior número de infeções, e municípios rurais, com menor incidência.
"Há municípios do Texas, por exemplo, que pouco são afetados (…). O mais importante é colocar a economia de volta aos trilhos", disse Trump.
No domingo passado, o Presidente reconheceu que o total de mortos pela covid-19 pode chegar a 100.000, ao mesmo tempo que defendeu a decisão de vários estados de levantar gradualmente as medidas de confinamento, embora tenha admitido que isso causará algumas mortes.
No início da semana, no entanto, um dos modelos de previsão da evolução da pandemia, o do Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde (IHME) da Universidade de Washington, atualizou os seus cálculos para prever que, no início de agosto, a pandemia poderá provocar mais de 134.000 mortes nos Estados Unidos.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (74.844) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,2 milhões).
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 267 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
CSR // AJO
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