segunda-feira, 14 de outubro de 2019

GUINEA CONAKRY - MANIFESTAÇÃO CONTRA A MUDANÇA DA CONSTITUIÇÃO


#Astral: manifestação do FNDC contra a mudança da Constituição, lojas, escolas fechadas



Tomboliya saiu massivamente


Mamadou Lamarana morto por bala em sonfonia, e vários jovens feridos por bala no momento. Paz à sua alma e rápidas melhoras para os feridos.




Um jovem foi atingido por bala em Wanindara. Ele está entre a vida e a morte


Você esteve conosco no sábado passa em Madina.

E hoje você vai embora para sempre ahhhhh bom Deus que sua alma descanse em paz Amine 



No momento ao domicílio do Senhor cellou dalein diallo chefe de fila da oposição guineense.


L'une de mes plus grandes joies de l'année : voir l'enterrement de ces PA qui sont responsables de la tuerie de nos amis.
Je cherche à camoufler cette joie car la tristesse de perdre tous ces jeunes aujourd'hui est énorme.
Ces jeunes étaient là juste pour exprimer leur colère comme ceux des autres coins de la Guinée.
Pourquoi c'est toujours et seulement sur l'axe que les agents de sécurité tuent ?
Ceux qui sont envoyés dans cette zone sont-ils des cannibales ? Ou bien ils reçoivent l'ordre de tirer pour tuer avant de descendre sur le terrain ?

Barry Ufdg 

Confrontos entre manifestantes e polícia na capital da Guiné-Conacri


Vários bairros de Conacri foram hoje palco de confrontos entre as forças de segurança destacadas em massa na capital guineense e os opositores a um terceiro mandato do atual Presidente Alpha Condé, referiram testemunhas e forças de segurança.



Àsprimeiras horas deste dia de alto risco num país habituado a protestos e repressões violentas, centenas de guardas e elementos da polícia utilizaram granadas e gás lacrimogéneo para diminuir a contestação, como em Cosa, um reduto da oposição, relatou a agência France-Presse.

"É preciso impedir as reuniões, nenhuma multidão é autorizada", gritava um dos oficiais que dirigia a operação.

Os confrontos seguidos de detenções foram reportados nos bairros de Cimenterie, Wanindara ou Dar Es Salam, ainda segundo as testemunhas e as forças de segurança.

Algumas barricadas foram erguidas nas ruas e pneus queimados, prosseguem os relatos.

Dois jovens foram feridos por balas em Wanidara, em circunstâncias que ainda não foram apuradas, segundo indicaram à AFP dois jornalistas que trabalham em edições online e um médico que solicitou anonimato, por razões de segurança.

Em Cosa, outro bairro de Conacri, foram ouvidos tiros esporádicos durante uma parte da manhã.

Conacri aparenta ser uma cidade fantasma, com lojas fechadas em Kaloum, um bairro administrativo e de negócios e hoje quase deserto.

"Eu estou aqui frente à minha loja para a proteger de eventuais pilhagens, seja da parte das forças da ordem, de bandos descontrolados ou jovens bandidos", como acontece sistematicamente em dias de protesto, declarou Alphadio Barry no mercado de Koloma.

A tensão subiu após o apelo a uma manifestação lançado pela Frente Nacional para a Defesa da Constituição (FNDC).

Esta coligação reúne os partidos da oposição, os sindicatos e elementos da sociedade civil que se opõem a uma revisão da Constituição, defendida pelo poder.

Esta revisão permitirá a Alpha Condé, 81 anos, de se apresentar para um terceiro mandato no final de 2020, uma vez que a atual Constituição limita essa possibilidade a dois mandatos.

NAOM

Also....


O balanço provisório da repressão às 14 h45 é de:

- 4 MORTOS EM CONACRI (Mamadou Lamarana Bah, 16 anos, aluno; thierno sadou bah, 18 anos, motorista; Mamadou Karffa Diallo, 22 anos, aluno; mamadou aliou diallo, 24 anos, Pedreiro)
- 20 feridos por balas em conacri, dos quais dois em estado crítico
- 18 feridos por balas em mamou, incluindo um em estado crítico onde os militares intervieram violentamente com as suas armas de fogo.

- Regista-se também várias dezenas de detenções em conacri e dentro do país


The Provisional Balance of repression at 14 45 pm is:

- 4 DEAD IN CONAKRY (mamadou lamarana bah, 16 years old, student; 18-Year-old, driver; Mamadou Karffa Diallo, 22 years old, student; Mamadou Aliou Diallo, 24 years old, Mason)

- 20 injured by bullet in Conakry, two of them in critical condition

- 18 injured by bullet in Mamou, including one in a critical state where the military intervened violently with their guns.

- there are also dozens of arrests in Conakry and within the country






By Barry Ufdg

EAGB - Sindicato de Base se manifesta contra “intenção de privatização da empresa”

Bissau, 14 Out 19 (ANG) – O Porta-voz do sindicato de Base dos trabalhadores da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau(EAGB) disse hoje que o Ministro dos Recvursos Naturais e Energia, Issufo Baldé  pretender transformar a EAGB, empresa pública  numa sociedade anónima privada.


Mário Banca falava numa conferência de imprensa na qual tornou público o que diz ser  intenções do novo Ministro da Energia, e  disse que tomaram  conhecimento dessa pretensão através duma fonte que preferem não  revelar, frisando que o ministro em causa  fez uma carta ao Chefe de governo , pedindo autorização para a mudança da EAGB de capital pública para sociedade anónima.

“Como é do conhecimento público, a EAGB sempre trabalhou como uma empresa pública, mas se o Estado entender que a deve  mudar para privada, o sindicato devia estar envolvido no processo, o que não aconteceu. Tivemos a informação através da carta do Ministro da Energia ao Primeiro-ministro, o que surpreendeu o sindicato”, disse.

Da Costa explicou que depois de terem acesso ao conteúdo da carta convocaram uma reunião de emergência com todos os trabalhadores da empresa, frisando que a EAGB tem dividais avultadas com os funcionários referentes a mais de  37 meses,  e que remonta de  Agosto de 2013.

Disse que a empresa não os deposita na Segurança Social mas que desconta fundos aos trabalhadores para o efeito, o que diz ser “um crime”.

Banca disse que se a empresa passar para as mãos de um privado vai ter consequências e que uma delas é a perda do emprego por  certos colegas, o que diz ser preocupação do  sindicato.

Sustenta  que o Estado criou a empresa em causa não só para dar a luz e água, mas também para gerar emprego dentro do país.

“Mas como o Estado é o dono da empresa pode a usar de maneira que entender. Mas se continuar a ideia de privatizar a EAGB, então pedimos só uma coisa: que o processo de privatização e possível licenciamento de alguns trabalhadores, seja feito  em simultâneo com o pagamento de todas as dívidas contraídas com os funcionários. Quer dizer, as  possíveis indemnizações, pagamento da Segurança Social e mais outras regalias  dos trabalhadores devem ser pagos uma só vez “, disse Mário Banca.

O igualmente vice-presidente do sindicato de base da EAGB acrescenta que,” se não estão em condições de pagar as dividas que travem essa intenção e  busquem fundos para que o despedimento e as indemnizações possam acontecer em simultâneo”.

Banca afirmou que não vão aceitar  despedimentos, caso vier a acontecer, para depois estarem a correr atrás do Governo para cobrar as dívidas.

Reconheceu   que não podem impedir o Governo de privatizar a empresa porque é do Estado, “mas diz que os direitos dos trabalhadores não serão postos em causa” .

Por seu turno o Presidente do sindicato de Base dos Trabalhadores da EAGB disse que a empresa neste momento é rentável mas que  a administração é que não esta a dar cartas, tendo garantido que estão a fazer diligências junto aos mais altos dirigentes do país no sentido de travar a privatização e diz que  se até a próxima quarta-feira nada for feito vão reagir “forte e feio”.

 “Vamos organizar um evento antes da quarta-feira pondo funcionários a frente a empresa até a mudança de posição do ministro, caso isso não surtir efeito vamos tomar medidas mais radicais, o que ninguém deseja “,disse. 

ANG/MSC//SG

Eleições presidenciais: APU-PDGB CRÍTICA GOVERNO POR UTILIZAR 600 MILHÕES DE FCFA PARA A CORREÇÃO DE OMISSÕES

Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) criticou duramente o governo do qual faz parte por utilização, que considera ser fraudulenta, dos cerca de 600 milhões de Francos CFA (cerca de 915 mil euros) para a implementação da operação de correção de omissões que considera também ilegal. No entendimento daquela formação política, tem o único objetivo o de obtenção de fundos para financiar atividades políticas do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e do seu candidato, Domingos Simões Pereira.

A crítica dos apuanos ao governo e aos libertadores (PAIGC), partido com o qual assinou um acordo político de incidência parlamentar com o propósito de suportar o executivo liderado por Aristides Gomes, consta numa resolução da Comissão Permanente de APU-PDGB datada de 11 do mês em curso e assinada pelo seu líder, Nuno Gomes Nabiam, e que a redação do Jornal O Democrata teve acesso. 

A Comissão Permanente de APU-PDGB reuniu-se para analisar o relatório da comissão do seguimento da implementação do acordo político de incidência parlamentar com o PAIGC, bem como a orientação do partido em relação ao debate de urgência sobre o dossiê da droga, entre outros pontos agendados. Os membros da Comissão Permanente recomendaram o relançamento da equipa negocial do partido com os libertadores para conclusão das nomeações nos ministérios e das instituições sob a dependência de APU-PDGB.

“No concernente a questão da droga, diante de um aparente envolvimento do governo, e perante as fortes suspeitas existentes, a comissão permanente mandatou o presidente, para que promova as diligências políticas tidas por necessárias, para averiguação das suspeitas, e tomadas de decisões políticas na defesa intransigente da imagem e do bom nome do partido”, lê-se na resolução da Comissão Permanente.

Relativamente à questão da operação de correção dos cadernos eleitorais, a Comissão Permanente instruiu a bancada parlamentar do partido a tomar uma posição política em conformidade com o posicionamento do partido, enquanto o governo não parar definitivamente com esta operação que considera “ilegal” à luz das leis do país.

A Comissão Permanente condena ainda a utilização dos cerca de 600 milhões de Francos CFA, para implementar da operação de correção de omissão, que, segundo o partido, tem o único objetivo, obtenção de fundos para financiar atividades políticas do PAIGC e do seu candidato.

“Senão vejamos: inicialmente deveriam ser corrigidos cerca de 200.000 cidadãos eleitores. A seguir passou-se para 25.000 e acabou por terminar, segundo o relatório apresentado pelo governo, em 5.000 eleitores. Em termos concretos, significa que cada cidadão eleitor “corrigido” custou ao Estado cerca de 125.000 Francos CFA, para que pudessem ser registado. Perante estas evidências, não restam dúvidas de que esta operação afinal só foi continuada para legitimar a saída de fundos públicos para fins partidários”, espelhou a resolução da Comissão Permanente de APU-PDGB assinado pelo seu líder, Nuno Gomes Nabiam. 

Por: Assana Sambú

Foto: O Democrata

OdemocrataGB

Aliu Cande is with Nicolau Gomes Dautarim and 7 others. 4 hrs · Cut Cut Cut · Presidenciais 2019: Lista provisória dos candidatos admitidos ou rejeitados pelo Supremo Tribunal de Justiça. Doze admitidos e sete rejeitados, entre independentes e suportados pelos partidos, entre eles figuram três independentes e 9 suportados pelos partidos políticos. O período das contestações é de 5 dias, diz o Gabinete de Imprensa do STJ.




Fonte: Aliu cande

Tension in aso-rock as the real person in aso-rock is finally revealed ?



TESSY ANOINTED Gabriel

GRANDE DIA - ENCONTRO DO CANDIDATO PRESIDENCIAL UMARO SISSOCO EMBALO COM A COMUNIDADE GUINEENSE EM PORTUGAL


CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR O VÍDEO COMPLETO


Fonte: Sarathou Nabian

Guiné-Bissau - Discurso do Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira



DSP Presidente 

DECLARAÇÃO DO CHEFE DE ESTADO GUINEENSE JOMAV

CHEGADA DO CHEFE DE ESTADO GUINEENSE JOMAV

DECLARAÇÃO DO CHEFE DE ESTADO GUINEENSE JOMAV

DIRETOR DA CAMPANHA ALADJI BOTCHE CANDE, DISSE ESTÁ EM PORTUGAL PARA INFORMAR DIÁSPORA AS OFENSAS QUE O JOMAV FOI ALVO DURANTE 5 ANOS, MAS MESMO ASSIM, CUMPRIU O QUE TINHA PERMITIDO: PAZ SOCIAL



JOSÉ MÁRIO VAZ- "Maior combate" é que dinheiro do Estado vá para cofres estatais


O candidato presidencial e atual Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, disse hoje, num comício em Lisboa, que o maior combate político do seu país é garantir que o dinheiro do Estado vá para os cofres estatais.

"Foi um combate sério, o combate ao tráfico de droga na Guiné-Bissau [...], mas sobretudo, a forma como o dinheiro público não vai para os cofres do Estado é que é o maior problema e o maior combate político na Guiné-Bissau", afirmou José Mário Vaz, num comício a que os seus apoiantes preferiram chamar de encontro com a comunidade guineense em Portugal.

Num discurso em crioulo, que começou mais de três horas depois do previsto, José Mário Vaz apelou ao regresso dos emigrantes à Guiné-Bissau, "sem medo", e prometeu "paz, tranquilidade, estabilidade e liberdade" caso continuasse à frente dos destinos do país.

No auditório da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, onde algumas centenas de emigrantes guineenses, vários trazidos de autocarro para o local, o ouviram, o atual Presidente da República da Guiné-Bissau disse que há quem chame ao desvio de dinheiro do Estado "corrupção", mas de uma forma "mais suave" preferiu falar de "dinheiro do Estado no cofre do Estado".

Porém, acrescentou: "se o dinheiro do Estado não vai no cofre do Estado, mão na lama funciona".

Três candidatos às presidenciais da Guiné-Bissau estiveram hoje em Lisboa em ações de campanha junto da comunidade guineense.

José Mário Vaz, atual Presidente, que concorre para a sua reeleição, Domingos Simões Pereira, antigo primeiro-ministro e candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e Umaro Sissoco Embaló, também antigo primeiro-ministro, acompanhado de Braima Camará, líder do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) que o apoia, apresentaram, assim, hoje, as suas propostas, na capital portuguesa, local de maior concentração de emigrantes guineenses.

Domingos Simões Pereira falou para centenas de emigrantes guineenses praticamente num local muito perto do seu adversário político, José Mário Vaz, no auditório da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Também hoje, num comício popular num bairro da Amadora, nos arredores de Lisboa, Umaro Sissoco Embaló disse que se for eleito Presidente, os guineenses voltarão a ter o respeito em Portugal e sentirão o orgulho do seu país.

Perante cerca de duas mil pessoas, Umaro Embaló afirmou que consigo na Presidência da Guiné-Bissau os "guineenses terão total respeito em Portugal".

"Se eu for Presidente todos os guineenses na diáspora terão o orgulho de serem cidadãos daquele país", observou Umaro Sissoco Embaló, candidato apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15).

Sem se referir de forma explícita ao também candidato Domingos Simões Pereira, Embaló respondeu às afirmações daquele sobre o facto de viajar em jatos particulares, para dizer que utiliza aqueles aparelhos que lhes são emprestados pelos amigos.

Domingos Simões Pereira e Umaro Embaló têm estado em acesas trocas de palavras quanto ao tráfico de drogas na Guiné-Bissau.

O candidato do Madem-G15 sublinhou que viajar em jatos particulares não quer dizer que esteja isento de fiscalização nos países por onde passa e destacou que os aparelhos são alvos de "revistas minuciosas".

Embaló responsabilizou o PAIGC, liderado por Simões Pereira, que o apoia nas presidenciais de 24 de novembro, de estar a "mentir ao povo guineense" quando aquele partido afirma ter sido autor da captura das cerca de duas toneladas de cocaína, no início do mês de agosto último.

"O PAIGC sabe mais é de onde veio aquela droga. Eles é que trouxeram aquela droga que foi apanhada pelas polícias internacionais em colaboração com a nossa Polícia Judiciária", sustentou o candidato do Madem-G15.

Umaro Embaló afirmou que na Guiné-Bissau "já não se sabe quem é o primeiro-ministro, se é o Aristides Gomes ou Domingos Simões Pereira".

Umaro Sissoco Embaló desmentiu que tenha "qualquer pretensão sequer" de transformar a Guiné-Bissau num estado islâmico "como muitos dos adversários insistem em dizer", considerando impossível que isso aconteça.


Entre os 19 candidatos às eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro próximo, candidaturas ainda por validar pelo Supremo Tribunal, estão Domingos Simões Pereira, candidato pelo PAIGC (partido vencedor das eleições legislativas), Umaro Sissoco Embaló, José Mário Vaz e o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, ambos como independentes, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que é apoiado pelo Partido da Renovação Social (PRS).


Atchara Dunu de Quelele /O PAÍS / NAOM