segunda-feira, 20 de junho de 2022
Conferência de imprensa do executivo sobre sobre as conclusões da reunião do Conselho da Administração do FMI, realizada na última sexta-feira, relativa as consultas com a Guiné-Bissau, no âmbito do Programa de Referência do fundo.
Ministro do Comércio, Abas Djaló visitou os postos de controlo e escoamento em Bissau e arredores.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE EM AUDIÊNCIA A MISSÃO DA CEDEAO DE APOIO À ESTABILIZAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló recebeu em audiência o Comissário da CEDEAO para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança, General Francis Behanzin, que se encontrava acompanhado pelo Embaixador desta organização regional em Bissau e pelos integrantes do Comando Central desta Missão Militar que hoje iniciou oficialmente as suas actividades no nosso país.
Na ocasião o Comissário da CEDEAO para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança, General Francis Behanzin expressou a sua satisfação pela forma como esta Missão foi recebida pelas autoridades governamentais e militares do país e expressou ao Chefe de Estado todas as explicações sobre a missão da qual esta força militar está encarregada de levar a cabo na Guiné-Bissau e que se inscreve num apoio que prevê auxiliar o Estado-Maior General das Forças Armadas e a Guarda Nacional guineenses na sua reorganização prevista no âmbito das reformas a implementar pelo Governo para o sector da Defesa e Segurança.
O Presidente da República após agradecer os esforços da CEDEAO disse estar convicto de que a experiência e a forte formação do alto Comando da Missão da CEDEAO ajudará a acelerar as reformas em curso e proporcionará com este intercâmbio uma valiosa contribuição na introdução de novos conceitos de modernidade nos sectores da defesa e segurança do país.
Cerimónia oficial de instalação da Força da CEDEAO na Guiné-Bissau, MASGB.
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Por LUSA 20/06/22
O comandante da Missão de Estabilização e Segurança da Guiné-Bissau da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, brigadeiro-general Alhassan Cirema, disse hoje que a força não substitui os militares e polícias do país, mas que os complementa.
"Durante as nossas visitas a nossa mensagem foi constante e clara: Não estamos aqui para substituir as forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau, estamos aqui para as complementar", afirmou Alhassan Cirema.
O brigadeiro-general nigeriano que chefia a missão falava na cerimónia oficial de instalação da força no país, que contou com a presença do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Biagué Na N'Tan, dos ministros da Defesa, Marciano Barbeiro, e do Interior, Botche Candé, e de outras chefias militares guineenses e dos embaixadores da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no país.
No seu discurso, o comandante da Missão de Estabilização e Segurança da Guiné-Bissau (MSSGB) esclareceu que estão no país na sequência de um pedido feito pelo Governo guineense.
A missão chegou ao país em 14 de abril e é composta por 631 militares e polícias da Nigéria, Senegal, Gana e de Costa do Marfim, tendo o comando da força a presença de elementos de todos os países-membros da CEDEAO.
"O mandato desta missão envolve apoiar as forças de defesa e segurança na estabilização da Guiné-Bissau, apoiar os esforços das forças de defesa e segurança na proteção do Presidente, autoridades específicas e do povo da Guiné-Bissau e a proteção de civis, segundo o direito internacional humanitário", sublinhou o brigadeiro-general.
O comandante da MSSGB esclareceu que até ao momento estão destacadas forças na Presidência da Guiné-Bissau, no Palácio do Governo e nos Ministérios da Defesa e do Interior.
Uma missão médica militar da Costa do Marfim está instalada no Hospital Nacional Simão Mendes em Bissau para "atender às necessidades dos guineenses", disse.
"Pedimos a todas as partes interessadas para demonstrarem boa vontade na estabilização para conseguirmos alcançar paz e segurança no interesse da Guiné-Bissau e do seu povo. A nossa prioridade é promover a paz e segurança no país e pretendemos fazê-lo com neutralidade e imparcialidade", afirmou o brigadeiro-general, pedindo o apoio de todos para a implementação do mandato.
O ministro da Defesa guineense, Marciano Barbeiro, agradeceu aos chefes de Estado da CEDEAO pela "prontidão, disponibilidade e forte espírito de solidariedade que tiveram com a Guiné-Bissau".
"Quero deixar aqui a minha garantia, convicção e disponibilidade pessoal de dar tudo ao meu alcance para que esta missão seja coroada de sucesso e êxito", salientou.
Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar uma missão militar de estabilização para a Guiné-Bissau, em fevereiro, após o ataque contra o Palácio do Governo, enquanto decorria uma reunião do Conselho de Ministros com a presença do chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
Em fevereiro de 2020, após ter tomado posse como Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, mandou acantonar e sair do país a Ecomib, uma força de interposição enviada para a Guiné-Bissau na sequência do golpe de Estado de 2012 para garantir a segurança das instituições de Estado e dos principais líderes guineenses.
Cabo Verde declara situação de emergência devido à guerra na Ucrânia
© Lusa
Por LUSA 20/06/22
O primeiro-ministro cabo-verdiano declarou hoje a situação de emergência social e económica no país devido aos impactos da guerra na Ucrânia, anunciando mais medidas de mitigação, com um custo total de mais de 80 milhões de euros.
"A situação é de emergência económica, social e humanitária em vários países do mundo, particularmente os países menos desenvolvidos. Em Cabo Verde, sentimos os fortes impactos na inflação, na deterioração do poder de compra das famílias, na segurança alimentar e nas perspetivas de crescimento económico. Estas são as razões para declarar situação de emergência social e económica em Cabo Verde, derivada dos impactos da guerra na Ucrânia", anunciou Ulisses Correia e Silva, numa declaração ao país.
O chefe do Governo avançou que o custo total para implementação das medidas de mitigação dos efeitos da crises alimentar e energética é de 8,9 mil milhões de escudos (80,7 milhões de euros) até ao final deste ano.
O país vive ainda uma profunda crise económica, após uma recessão de quase 15% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, face à ausência de turismo provocada pela pandemia de covid-19, setor que garante 25% do PIB e do emprego.
O Governo cabo-verdiano admite que a economia possa ter crescido entre 6,5 e 7,5% em 2021, impulsionada pela retoma da procura turística, e prevê 6% de crescimento em 2022, que foi revisto para 4%, devido às consequências económicas da guerra na Ucrânia.
Na semana passada, o Banco de Cabo Verde (BCV) anunciou a revisão em baixa e uma moderação do crescimento económico para 2022 no intervalo de 3,5% a 4,5%, justificada com o conflito na Ucrânia e a tensão geopolítica.
UE estende por mais um ano sanções à Rússia por anexação da Crimeia
© Reuters
Por LUSA 20/06/22
O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje estender por mais um ano, até junho de 2023, as sanções à Rússia pela anexação ilegal da Crimeia e da cidade de Sevastopol, territórios reconhecidos como pertencentes à Ucrânia.
Em comunicado, a estrutura que junta os Estados-membros da UE indica que "o Conselho decidiu hoje renovar as sanções introduzidas pela UE em resposta à anexação ilegal da Crimeia e da cidade de Sevastopol pela Federação Russa, até 23 de junho de 2023".
Em causa estão medidas restritivas já em vigor que foram introduzidas pela primeira vez em junho de 2014, após a anexação vista como ilegal pela UE, abrangendo proibições que visam as importações para o espaço comunitário de produtos provenientes da Crimeia ou Sevastopol, assim como investimentos infraestruturais ou financeiros e serviços turísticos provenientes da Crimeia ou Sevastopol.
Além disso, estão também sujeitas às restrições da UE as exportações de certos bens e tecnologias para empresas da Crimeia ou para utilização na Crimeia ilegalmente anexada nos setores dos transportes, telecomunicações e energia ou para a prospeção, exploração e produção de petróleo, gás e recursos minerais.
A renovação hoje anunciada surge oito anos após a anexação da Crimeia e da cidade de Sevastopol pela Rússia e quase quatro meses após as tropas russas terem invadido novamente a Ucrânia.
"A UE permanece firme no seu compromisso para com a soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas e dedica-se à plena implementação da sua política de não reconhecimento", refere o Conselho da UE.
Além disso, "a União Europeia é inabalável no seu compromisso de ajudar a Ucrânia a exercer o seu direito inerente de autodefesa contra a agressão russa e a construir um futuro pacífico, democrático e próspero", estando ainda "empenhada em continuar a reforçar a capacidade da Ucrânia para defender a sua integridade territorial e a sua soberania", adianta a estrutura, na nota à imprensa.
Os chefes da diplomacia UE estão hoje reunidos no Luxemburgo para um Conselho de Negócios Estrangeiros, no qual vão discutir os últimos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia, após a adoção, no final de maio, de um sexto pacote de sanções económicas e individuais contra a Rússia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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© Reuters
Notícias ao Minuto 20/06/22
Segundo os serviços secretos britânicos, "grande parte da formação russa em combate aéreo tem sido provavelmente muito bem planeada e concebida" para apenas "impressionar os oficiais superiores" durante os últimos anos.
O Ministério da Defesa do Reino Unido já deu a conhecer a mais recente atualização dos combates no terreno, fornecida pelos serviços secretos. O mesmo dá conta de que as "operações aéreas táticas e terrestres russas permaneceram centradas no setor central do Donbass durante o fim-de-semana".
"No conflito até à data, a Força Aérea russa tem tido um desempenho inferior ao esperado. A sua incapacidade de perpetrar ameaças aéreas de forma consistente é provavelmente um dos fatores mais importantes por detrás do êxito muito limitado da campanha russa", refere a mesma atualização.
Isto porque a Força Aérea russa tem sido incapaz de "ganhar total superioridade aérea e tem operado num estilo prejudicial ao risco, raramente penetrando profundamente atrás das linhas ucranianas". Segundo o Reino Unido, "algumas das causas subjacentes às suas dificuldades ecoam as das forças terrestres russas", acrescenta o documento.
Isto porque, de acordo com os serviços secretos britânicos, "grande parte da formação russa em combate aéreo tem sido provavelmente muito bem planeada e concebida para impressionar os oficiais superiores" durante os últimos anos, "em vez de se desenvolver uma iniciativa dinâmica entre as tripulações aéreas".
"Embora a Rússia tenha uma lista impressionante de jatos de combate relativamente modernos e capazes, a Força Aérea também quase certamente não conseguiu desenvolver a cultura institucional e os conjuntos de habilidades necessários para o seu pessoal satisfazer a aspiração russa de realizar uma campanha aérea moderna de estilo mais próximo do ocidental", aponta ainda o Ministério da Defesa britânico.
Tal "levou a que um peso de esforço maior do que o planeado sobrasse para as tropas terrestres, que se estão a esgotar; e para os mísseis de cruzeiro avançados, cujos stocks estão provavelmente a acabar".
© Philipp von Ditfurth/picture alliance via Getty Images
Notícias ao Minuto 20/06/22
Josep Borrell defendeu que "não se pode imaginar que milhões de toneladas de trigo permaneçam presas na Ucrânia enquanto, no resto do mundo, as pessoas passam fome".
O bloqueio imposto pela Rússia à exportação de milhões de toneladas de cereais ucranianos é um crime de guerra, afirmou, esta segunda-feira, o chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell.
"Exortamos a Rússia a desbloquear os portos. É inconcebível, não se pode imaginar que milhões de toneladas de trigo permaneçam presas na Ucrânia enquanto, no resto do mundo, as pessoas passam fome", disse o diplomata, aqui citado pela Reuters.
Na perspetiva da mesma fonte, isto "é um verdadeiro crime de guerra", dizendo não poder por isso "imaginar que isto dure muito mais tempo", afirmou à chegada para uma reunião de Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, que vai decorrer no Luxemburgo.
Recorde-se que a Ucrânia é um dos principais fornecedores de trigo a nível mundial, embora os seus carregamentos de cereais tenham estagnado e mais de 20 milhões de toneladas tenham ficado retidas em silos desde que a Rússia invadiu o país e bloqueou os seus portos.
Com o bloqueio do Mar Negro aos navios ucranianos, a Rússia está a impedir as exportações a partir dos portos da Ucrânia, o que está a provocar receios de uma crise alimentar global.
Por essa mesma razão, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia irão discutir, numa reunião a decorrer no Luxemburgo esta segunda-feira, formas de libertar os milhões de toneladas de cereais que estão atualmente retidos na Ucrânia.
PM | CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO FMI APROVA OS RECENTES DESENVOLVIMENTOS ECONÓMICO DA GUINÉ-BISSAU.
Está previsto para hoje às 14h00, na Primatura, uma declaração de imprensa conjunta entre o Primeiro-Ministro, o Ministro das Finanças, missão técnica do FMI, a propósito da reunião do Conselho de Administração do Fundo, reunido do passado dia 17 de junho de 2022, onde concluiu as consultas 2022 ao abrigo do artigo IV dos Estatutos do FMI com a República da Guiné-Bissau.
#ChefiadogovernoGB2022
#GCPM
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Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
A BRIGADA DE AÇÃO FISCAL (BAF) DA DIREÇÃO GERAL DAS ALFANDEGAS, REALIZOU NO ULTIMA FIM DE SEMANA UMA OPERAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO QUE, CULMINOU COM A APREENSÃO DE MAIS DE 100 VEÍCULOS QUE, CIRCULAVAM ILEGALMENTE.
AS INFORMAÇÕES DÃO CONTA DE QUE, A MAIORIA DESSAS VIATURAS NÃO ESTÃO DESPACHADOS, ALGUMAS COM DESPACHOS FALSOS, MATEICULAS TAMBEM FALSAS OU DUPLICADAS.
CITANDO A FONTE QUE PEDIU ANONIMATO, ESTA SEMANA VAI SER UMA SEMANA FORTE NA FISCALIZAÇÃO DAS VIATURAS SEM DESPACHO, COM MATRICULAS FALSAS A CIRCULAR ILEGALMENTE NAS RUAS DE BISSAU.
QUIM KU AVISAU EL KU BÚ AMIGO.
SI BÚ SIBI CUMA BU CARROS KA DISPACHADO ANTA BAI PÁ ALFANDEGAS PÁ BÚ REGULARIZA.👇