segunda-feira, 1 de outubro de 2018

COMUNICADO DE IMPRESA -MOVIMENTO SOCIEDADE CIVIL



guineendade.blogspot.com

PRS NÃO VAI ABANDONAR O EXECUTIVO DE ARISTIDES GOMES

O porta-voz do Partido da Renovação Social (PRS), a segunda força política da Guiné-Bissau, classificou esta segunda-feira (01.10), como disparate a possibilidade do partido abandonar o governo de consenso liderado por Aristides Gomes.


Vítor Pereira falava aos jornalistas à entrada para a primeira reunião do Conselho Nacional do PRS, depois do seu ultimo Congresso Ordinário em 2017, que tem como objetivo aprovar o regulamento aos candidatos a deputados e o seu programa eleitoral com vista às eleições legislativas de 18 de novembro.

Aos jornalistas num dos hotéis da capital guineense, Pereira assegurou que a ideia de o PRS abandonar o executivo nunca chegou a ser debatida.

“Mas quem disse que chegou a ser debatido a possibilidade do partido (PRS) não manter no governo. O partido vai manter no governo enquanto não existir situações insanáveis”, vincou Pereira.

Visivelmente desapontado com estas informações, Pereira fez lembrar a imprensa guineense que o partido liderado por Alberto Nambeia comprometeu-se perante instâncias nacionais e internacionais para acompanhar o governo até a realização das eleições legislativas.

O órgão máximo do partido fundado pelo antigo Chefe de Estado guineense, Kumba Yalá, vai também analisar o processo de recenseamento eleitoral em curso.

De recordar que em Abril último, o Presidente da Republica, José Mário Vaz, nomeou o sociólogo Aristides Gomes, de 63 anos, como primeiro-ministro do país para chefiar um Governo inclusivo, que terá como missão a realização de eleições legislativas ainda este ano.

Embora alguns partidos neste momento mostrarem-se preocupados com o processo do recenseamento eleitoral do país, com denúncias e anomalias sobre o processo que arrancou recentemente.

Estas formações políticas revelam que o executivo deu início ao recenseamento eleitoral, sem ter fixado um cronograma que determina o período do censo, violando assim as mais elementares instâncias da ordem jurídica nesta matéria, a que impõe o recenseamento eleitoral. 

Por: Alison Cabral

radiojovem.info

NOMEAÇÃO: Por despacho N°19 do Ministro das Obras Publicas e Construções, Filomeno Cuíno foi nomeado Director Administrativo e Financeiro do Fundo Rodoviario.

Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

Breaking News - PRS posicionou- se e põe Jomav entre parede e espada:

“ Ou a demissão de Aristides Gomes ou o PRS abandona o Governo “.

Uma carta foi entregue na presidência da republica dias antes da viagem do presidente JOMAV.

Uma reunião/ encontro de urgência convocada no ultimo instante por Jomav para esta próxima 4ª feira. 
Devido a falta de capacidade e o risco da não realização das eleições legislativas a 18 de Novembro 2018, estamos perante o cenário indiscutível da queda de Aristides Gomes. Jomav neste momento com tudo nas mãos e a seu favor para uma decisão precisa, efetiva, determinante e necessária.

Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com

Nova lei em Portugal: Imigração facilitada para africanos?

Em Portugal, a nova Lei de Imigração entra em vigor em outubro e vai simplificar a entrada de cidadãos estrangeiros. Esta é uma das medidas do Governo para atrair mais imigrantes.

Migrantes africanos em Lisboa, Portugal

Gibrilo Djaló e Serifo Embaló são da Guiné-Bissau e foram para Portugal à procura de trabalho. Djaló chegou há apenas três meses. Arranjou emprego numa empresa de construção civil em Lisboa para custear as despesas e conseguir autorização de residência. O conterrâneo Embaló está em Portugal há quase dois anos, tem descontado para a Segurança Social e já entregou os papéis no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a requerer residência, com o apoio da Associação Olho Vivo. Conta que a legalização é a principal dor de cabeça para quem chega ao país.

"Trabalho aqui em Lisboa, porque há muitas empresas, mas não posso trabalhar sem título de residência. Tenho que trabalhar, tenho que descontar. Neste momento estou a tratar da legalização do título de residência. Esta é a dificuldade que a gente mais tem por causa da residência. Se tenho documento, nunca fico sem trabalho, mas, se não tenho, é sempre um stress."

Só assim espera conseguir um contrato para se apresentar ao SEF em maio de 2019. Tanto Serifo Embaló como Gibrilo Djaló estão a par das recentes alterações à Lei de Imigração, que entram em vigor a partir de 1 de outubro.

"Para nós, imigrantes, se nos dão ajuda para nos legalizarmos, isso é bom. Ninguém fica stressado, porque está a trabalhar, não tem dificuldade de pagar a renda, não tem dificuldade de transporte. Graças a Deus, é melhor para todos os imigrantes", diz Embaló.

Ato de justiça e não de facilitação

De acordo com as alterações à Lei de Estrangeiros de 2007, publicadas em Diário da República no mês passado, a entrada de imigrantes em Portugal fica mais simplificada.

Para o advogado moçambicano Adriano Malalane, que acompanha estes processos, trata-se de um ato de justiça e não de facilitação, até para a gestão do próprio fluxo de imigrantes. "As pessoas têm dificuldade de obter o número da Segurança Social, e estávamos aqui num ciclo vicioso, em que a pessoa não podia regularizar a sua situação porque não tinha número. Hoje, um contrato de promessa de trabalho permite regularizar a pessoa. Portanto, já não são obrigatórios os descontos."

Malalane esclarece que, com a nova lei, "se a pessoa for [para Portugal] com uma mera promessa de trabalho, já não vai ser necessário ter descontos, o que significa que se pode ter autorização de residência antes de ter número de beneficiário da Segurança Social. E torna-se depois mais fácil obter esse número quando tiver autorização de residência."

Redução da migração

Jorge Silva, membro da Associação Solidariedade Imigrante, diz que uma das grandes vantagens das alterações ao novo diploma é a redução da burocracia, "nomeadamente no que respeita ao artigo 88 e 89 e no que respeita às dificuldades que existem de alguns imigrantes que já cá estão há uma série de anos para fazerem prova da sua entrada legal em Portugal." 

"Já há uma alteração, que saiu recentemente no decreto regulamentar, que permite que quem não tenha esse comprovativo de entrada legal em Portugal, desde que esteja inserido no mercado de trabalho, nomeadamente com descontos de um ano na Segurança Social, fique isento de apresentação dessa prova de entrada", afirma Silva.

Para este mediador sócio-cultural junto do SEF, isso é bastante positivo, pois, na sua perspetiva, contribui para proteger o imigrante das malhas das máfias, que se aproveitavam da situação de irregularidade dos cidadãos estrangeiros.

"A forma como se estava a proceder só beneficiava as máfias, pessoas sem escrúpulos que se aproveitavam dos imigrantes. Quem vai ao SEF apercebe-se perfeitamente disso, de uma série de gente que gravita ali à volta dos imigrantes e que enriquece à custa dos imigrantes", revela.

Jorge Silva acrescenta que, à semelhança da lei de imigração, também a lei da nacionalidade trouxe melhorias e veio facilitar a vida das pessoas, embora não contemple todas as reivindicações apresentadas pelo movimento associativo.

Maria do Carmo Silveira, secretária executiva da CPLP

Mobilidade na CPLP é dossier complexo

As alterações à lei de imigração entram em vigor quando ainda se debate a questão da mobilidade entre os países de língua portuguesa. Esta é uma das bandeiras da presidência cabo-verdiana da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). De acordo com Maria do Carmo Silveira, secretária executiva da organização, todos os países reconhecem a importância de se avançar com o conceito da mobilidade.

"Mas todos sabemos que se trata de um dossier extremamente complexo e os países têm apresentado várias limitações que, na sua resolução, têm que ser tomadas em conta", reconhece Silveira.

A questão da mobilidade, lembra, é uma matéria que vem sendo discutida há vários anos. "Houve alguns avanços já conhecidos", adianta, o que revela que a solução tem sido encontrada de uma forma faseada, atendendo à complexidade do dossier. Através de acordos bilaterais, vários países da CPLP têm suprimido vistos entre si, mas Carmo Silveira considera que, no âmbito multilateral, é preciso dar passos nesta temática.

Na opinião do advogado Adriano Malalane, pensar que os membros da CPLP poderão ter livre circulação de pessoas de forma generalizada, como acontece na União Europeia ou no Espaço Schengen, é uma ilusão, "dado o desnível económico que existe entre os diferentes países membros", diz o advogado.

dw.com/pt

NOTÍCIA DC/SUSPENSÃO: O ministro das Obras Públicas, Óscar Barbosa, mandou suspender o director financeiro do Fundo Rodoviário, o Nelito, que se encontra de férias em França com a família. No entanto, apurou o DC, a ordem não foi ainda afixada.

Fonte:  ditaduraeconsenso.blogspot.com

CELEBRAÇÃO: O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, viajou hoje para Conacri, a convite do professor Alpha Conde, para participar nas comemorações da independência daquele país irmão, que se celebra amanhã, 2 de Outubro

Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com