Os sindicatos do sector de ensino sob capa de Sindicato Nacional dos Professores prometeu paralisar o sector durante 60 dias a partir do dia 6 de Janeiro para reivindicar entre outros pontos, a redução dos seus salários do mês de Novembro.
Bunghoma Duarte Sanha que falava só a Rádio Sol Mansi diz que se o governo continuar a tratar o sindicato como inimigo, não haverá paz no sector do ensino.
“ Pelo menos se houvesse cumprimento de uma parte do memorando do entendimento, possamos compreender atendendo as dificuldades que o país atravessa, mas não foi o caso. Por cima disso, sofremos corte no nosso salario sob justificação da carga horária. Portanto, achamos por bem que, se governo continuar com este comportamento, não haverá paz no sector de ensino”, diz para depois garantir que vão paralisar o sector durante 60 dias a contar a partir do dia seis de Janeiro, próxima segunda-feira.
Por outro lado, sublinhou que o ministro da educação não conhece os documentos do seu pelouro, isso numa clara alusão a distribuição do subsidio de isolamento que segundo ministério de educação, região de Biombo na será contemplado. “ Região de Biombo deve ter o subsídio de isolamento com a excepção dos seus bairros periféricos que são Plack1, Áfia, Quelelé e Plack 2. Mas os sectores de Quinhamel, Bijimita e Ondame devem ser comtemplados na zona de isolamento”.
De referir que a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné e confederação dos sindicatos independentes vão iniciar igualmente na próxima terça-feira uma paralisação de 3 dias na função pública.
Por: Nautaran Marcos Có
Rádio Sol Mansi
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Retaliação depois da derrota de candidato de PAIGC
Eis a carta que Ruth Monteiro enviou ao Jose Paulo Semedo pedindo a desocupação da casa
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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Guiné-Bissau/Eleições: Presidente eleito aponta tomada de posse para 15 de fevereiro
O Presidente eleito da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que está a pensar marcar a tomada de posse para 15 de fevereiro, porque o país está parado e “há muita coisa para fazer”.
“Já falei com o Presidente cessante José Mário Vaz e estou a pensar lá para o dia 15 [de fevereiro]. Não vim aqui empurrar o homem. Já sou o Presidente eleito e não tenho pressa para tomar posse, mas o país está parado e há muita coisa a fazer”, disse Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente eleito da Guiné-Bissau falava à comunicação social no aeroporto internacional Osvaldo Vieira momentos antes de viajar para o Senegal.
“O país está numa situação económica complicada e também não posso abusar dos escassos meios que o país tem para fazer uma grande festa. Queria fazer uma coisa simbólica com os amigos. Tenho poucos amigos e bons”, afirmou.
Sobre a sua visita ao Senegal, Umaro Sissoco Embaló disse que vai a Dacar a convite do chefe de Estado senegalês, Machy Sall.
“Hoje tenho um jantar com o Presidente Macky Sall, amanhã vou almoçar com o Presidente Sassou-Nguesso [da República do Congo] e no domingo com o Presidente Buari [da Nigéria], o Presidente Marcelo [Rebelo] de Sousa também já me convidou e o de Cabo Verde também”, acrescentou.
Nas declarações aos jornalistas, o Presidente eleito da Guiné-Bissau reafirmou o seu compromisso com o povo guineense, salientando que venceu as eleições com o voto do povo e não da elite do país.
“Desta vez haverá solução para a Guiné-Bissau e para todos os guineenses sem exclusão. Mas uma coisa é certa haverá rigor e disciplina e cada um vai saber qual é a sua tarefa, independentemente de onde esteja”, afirmou.
Umaro Sissoco Embaló disse também que não vai banalizar a função de chefe de Estado, nem a República da Guiné-Bissau.
“A primeira coisa que temos de fazer é unir os guineenses e dar confiança aos guineenses, sem arrogância. Hoje não posso estar aqui a pensar que sou melhor que os outros. Temos de ter respeito mútuo”, frisou.
Umaro Sissoco Embaló regressa ao país durante a próxima semana.
Segundo os resultados provisórios da Comissão Nacional de Eleições guineense, divulgados quarta-feira, Umaro Sissoco Embaló venceu as presidenciais com 53,55% dos votos, enquanto Domingos Simões Pereira obteve 46,45%.
“Já falei com o Presidente cessante José Mário Vaz e estou a pensar lá para o dia 15 [de fevereiro]. Não vim aqui empurrar o homem. Já sou o Presidente eleito e não tenho pressa para tomar posse, mas o país está parado e há muita coisa a fazer”, disse Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente eleito da Guiné-Bissau falava à comunicação social no aeroporto internacional Osvaldo Vieira momentos antes de viajar para o Senegal.
“O país está numa situação económica complicada e também não posso abusar dos escassos meios que o país tem para fazer uma grande festa. Queria fazer uma coisa simbólica com os amigos. Tenho poucos amigos e bons”, afirmou.
Sobre a sua visita ao Senegal, Umaro Sissoco Embaló disse que vai a Dacar a convite do chefe de Estado senegalês, Machy Sall.
“Hoje tenho um jantar com o Presidente Macky Sall, amanhã vou almoçar com o Presidente Sassou-Nguesso [da República do Congo] e no domingo com o Presidente Buari [da Nigéria], o Presidente Marcelo [Rebelo] de Sousa também já me convidou e o de Cabo Verde também”, acrescentou.
Nas declarações aos jornalistas, o Presidente eleito da Guiné-Bissau reafirmou o seu compromisso com o povo guineense, salientando que venceu as eleições com o voto do povo e não da elite do país.
“Desta vez haverá solução para a Guiné-Bissau e para todos os guineenses sem exclusão. Mas uma coisa é certa haverá rigor e disciplina e cada um vai saber qual é a sua tarefa, independentemente de onde esteja”, afirmou.
Umaro Sissoco Embaló disse também que não vai banalizar a função de chefe de Estado, nem a República da Guiné-Bissau.
“A primeira coisa que temos de fazer é unir os guineenses e dar confiança aos guineenses, sem arrogância. Hoje não posso estar aqui a pensar que sou melhor que os outros. Temos de ter respeito mútuo”, frisou.
Umaro Sissoco Embaló regressa ao país durante a próxima semana.
Segundo os resultados provisórios da Comissão Nacional de Eleições guineense, divulgados quarta-feira, Umaro Sissoco Embaló venceu as presidenciais com 53,55% dos votos, enquanto Domingos Simões Pereira obteve 46,45%.
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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Maky Sall do Senegal e Adama Barrow da Gâmbia felicitaram o novo presidente eleito na Guiné-Bissau.
A mensagens de felicitações de dois estadistas da subregiâo, foram hoje entregue pelos embaixadores dos respectivos países acreditados, ao Umaro El Moctar Sissoko Embalo, na sua residência privada no alto Bandim
Alioune Dieme da Gâmbia e Ngor Ndiaye do Senegal são portadores de mensagem de felicitações ao Sissoko Embalo por ter sido declarado como vencedor das eleições presidenciais de 2019.
Nicolau Gomes Dautarim
Alioune Dieme da Gâmbia e Ngor Ndiaye do Senegal são portadores de mensagem de felicitações ao Sissoko Embalo por ter sido declarado como vencedor das eleições presidenciais de 2019.
Nicolau Gomes Dautarim
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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Guiné-Bissau: Presidente eleito viaja para exterior! Hoje dia 03 de Janeiro de 2020
Umaro Sissoco Embaló afirmou, esta sexta-feira (03.01), que só vai pensar se mantém a confiança no atual Governo ou se dissolverá o Parlamento quando for investido no cargo. O Presidente eleito falava à imprensa antes de partir para um périplo a vários países, que começa no Senegal com um encontro com o Presidente Macky Sall.
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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I El👇
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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Conferência de imprensa da CNE para reagir às falsas e manipuladas informações, veiculadas nas redes sociais, atentatórias a honra e dignidade dos seus dirigentes, como também tentar debilitar a imagem desta prestigiada instituição de administração eleitoral.
Comunicado de CNE
A CNE não recebeu nenhum protesto digno de um contencioso e confirma resultado final, com vitória do General Umaro Sissoco Embalo
Cne Guiné Bissau
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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CNE desmente informações, segundo as quais, a Secretária Executiva Adjunta Felisberta MOURA VAZ, teria manifestado o seu desacordo com os resultados eleitorais provisórios. A ocasião serviu também para o Presidente da CNE, José Pedro Sambú confirmar que já é do conhecimento da CNE que o PAIGC entrou com o recurso no Supremo Tribunal de Justiça.
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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Guiné-Bissau: Destiny Preta Fixe Adelaar - Apartir de aós na sta fora de Facebook 🙏🏿
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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DENTRO DE 10 MINUTOS CNE DIVULGA RESULTADOS DEFINITIVOS DAS PRESIDENCIAIS
Por Rádio Sol Mansi
A Comissão Nacional das Eleições (CNE) procede, dentro de 30 minutos, a divulgação dos resultados definitivos das eleições presidenciais, do dia domingo.
A Comissão Nacional das Eleições (CNE) procede, dentro de 30 minutos, a divulgação dos resultados definitivos das eleições presidenciais, do dia domingo.
Informações avançadas por uma fonte junto a instituição, que avança ainda que a divulgação deve acontecer às 13 horas (da Guiné-Bissau). A divulgação acontece numa altura em que o PAIGC ameaça entrar com uma impugnação contra os resultados provisórios.
No entanto, uma fonte no PAIGC disse que a comissão jurídica do partido teria preparado toda a papelada e deve dar entrada, hoje, do processo.
Também deslocamos à CNE para inteirar do assunto, mas uma fonte disse a nossa reportagem que não receberam nenhuma notificação sobre o pedido de impugnação.
Segundo os resultados provisórios divulgados pela comissão nacional das eleições, Umaro Sissoco Embalo obteve 53,55 porcento dos votos, enquanto Domingos Simões Pereira obteve 46,45 porcento dos votos dos guineenses.
Acompanhe em directo o anúncio do resultado definitivo, às 1horas, aqui na sua RSM.
A Comissão Nacional das Eleições (CNE) procede, dentro de 30 minutos, a divulgação dos resultados definitivos das eleições presidenciais, do dia domingo.
A Comissão Nacional das Eleições (CNE) procede, dentro de 30 minutos, a divulgação dos resultados definitivos das eleições presidenciais, do dia domingo.
Informações avançadas por uma fonte junto a instituição, que avança ainda que a divulgação deve acontecer às 13 horas (da Guiné-Bissau). A divulgação acontece numa altura em que o PAIGC ameaça entrar com uma impugnação contra os resultados provisórios.
No entanto, uma fonte no PAIGC disse que a comissão jurídica do partido teria preparado toda a papelada e deve dar entrada, hoje, do processo.
Também deslocamos à CNE para inteirar do assunto, mas uma fonte disse a nossa reportagem que não receberam nenhuma notificação sobre o pedido de impugnação.
Segundo os resultados provisórios divulgados pela comissão nacional das eleições, Umaro Sissoco Embalo obteve 53,55 porcento dos votos, enquanto Domingos Simões Pereira obteve 46,45 porcento dos votos dos guineenses.
Acompanhe em directo o anúncio do resultado definitivo, às 1horas, aqui na sua RSM.
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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Guiné-Bissau: Notícias para assustar os inconscientes - News to scared the unaware
NOTÍCIAS PARA ASSUSTAR OS MENOS ATENTOS
"IN PAIGC"
THINGS FALL APART; THE CENTRE CANNOT HOLD.
AS COISAS DESABAM; O CENTRO NÃO PODE SEGURAR.
By Chinua Achebe
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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Guiné-Bissau/Eleições: Presidente eleito realiza visita ao Senegal
O Presidente eleito da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, realiza hoje uma visita ao Senegal, informou a sua candidatura numa nota.
“O Presidente da República eleito da Guiné-Bissau realiza esta sexta-feira (hoje) a sua primeira deslocação ao exterior depois da sua eleição na segunda volta das eleições presidenciais realizada no domingo”, refere-se na nota.
Durante a sua estada em Dacar, Umaro Sissoco Embaló tem previsto encontros com as autoridades daquele país vizinho da Guiné-Bissau.
O major-general tem uma relação de proximidade com o Presidente senegalês, Macky Sall, que por sua vez terá alegadamente dado apoio ao Presidente eleito.
Em entrevista à Lusa, em dezembro, durante a campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais, Umaro Sissoco Embaló disse que a relação com aquele país é “mais benéfica” para a Guiné-Bissau do que para o Senegal.
“O Senegal é um país emergente. A minha relação com o Presidente Macky Sall vai contribuir de muitas formas para elevar a voz da Guiné-Bissau. É uma pessoa que sempre tratou bem a Guiné-Bissau. Sempre apoiou a Guiné-Bissau e não é de hoje”, disse Umaro Sissoco Embaló.
“O alcance diplomático, a credibilidade do Senegal é uma coisa estrondosa e nós temos de aproveitar isso, a formação, o apoio. O Senegal será um parceiro estratégico, tal como a Guiné-Conacri”, salientou.
Os dois países criaram uma comissão negocial para um novo acordo sobre a exploração da zona económica conjunta, que inclui recursos haliêuticos e hidrocarbonetos, depois de em 2014 o Presidente cessante, José Mário Vaz, o ter denunciado.
Sobre o acordo de exploração da zona económica conjunta com o Senegal, Umaro Sissoco Embaló disse que pretende que seja revisto, e recordou que quando era primeiro-ministro o Presidente senegalês lhe disse que o objetivo era dividir igualmente as receitas.
O anterior acordo, denunciado pelo Presidente cessante, José Mário Vaz, previa que a exploração dos recursos haliêuticos fosse dividida em 50% por cada um dos Estados e que os hidrocarbonetos (petróleo e gás), ainda em fase de prospeção, seriam divididos em 15% para a Guiné-Bissau e 85% para o Senegal.
O candidato derrotado nas presidenciais, Domingos Simões Pereira, afirmou, em entrevista à Lusa em dezembro, durante a segunda volta das presidenciais, que “provavelmente o chefe de Estado senegalês e o próprio Senegal” ficariam “bastante mais tranquilos” se o seu adversário fosse eleito.
Domingos Simões Pereira afirmou que é preciso perceber se a “delimitação da fronteira marítima entre o Senegal e a Guiné-Bissau está abrangida pelo acordo que foi assinado antes da proclamação da independência dos dois países” ou se é “algo posterior a essa proclamação”.
“O Senegal descobriu petróleo, descobriu gás, mas descobriu petróleo onde? Descobriu gás onde?” – questionou, referindo-se ao traçado que delimita a fronteira marítima entre os dois países e a zona conjunta, bem como os azimutes que levaram à definição desse traçado.
A Zona Económica Conjunta tem cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental e é gerida por uma agência de gestão e cooperação, baseada em Dacar, atualmente presidida pelo antigo primeiro-ministro guineense Artur Silva.
Segundo os resultados provisórios da Comissão Nacional de Eleições guineense, Umaro Sissoco Embaló venceu as presidenciais com 53,55% dos votos, enquanto Domingos Simões Pereira obteve 46,45%.
interlusofona.info
“O Presidente da República eleito da Guiné-Bissau realiza esta sexta-feira (hoje) a sua primeira deslocação ao exterior depois da sua eleição na segunda volta das eleições presidenciais realizada no domingo”, refere-se na nota.
Durante a sua estada em Dacar, Umaro Sissoco Embaló tem previsto encontros com as autoridades daquele país vizinho da Guiné-Bissau.
O major-general tem uma relação de proximidade com o Presidente senegalês, Macky Sall, que por sua vez terá alegadamente dado apoio ao Presidente eleito.
Em entrevista à Lusa, em dezembro, durante a campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais, Umaro Sissoco Embaló disse que a relação com aquele país é “mais benéfica” para a Guiné-Bissau do que para o Senegal.
“O Senegal é um país emergente. A minha relação com o Presidente Macky Sall vai contribuir de muitas formas para elevar a voz da Guiné-Bissau. É uma pessoa que sempre tratou bem a Guiné-Bissau. Sempre apoiou a Guiné-Bissau e não é de hoje”, disse Umaro Sissoco Embaló.
“O alcance diplomático, a credibilidade do Senegal é uma coisa estrondosa e nós temos de aproveitar isso, a formação, o apoio. O Senegal será um parceiro estratégico, tal como a Guiné-Conacri”, salientou.
Os dois países criaram uma comissão negocial para um novo acordo sobre a exploração da zona económica conjunta, que inclui recursos haliêuticos e hidrocarbonetos, depois de em 2014 o Presidente cessante, José Mário Vaz, o ter denunciado.
Sobre o acordo de exploração da zona económica conjunta com o Senegal, Umaro Sissoco Embaló disse que pretende que seja revisto, e recordou que quando era primeiro-ministro o Presidente senegalês lhe disse que o objetivo era dividir igualmente as receitas.
O anterior acordo, denunciado pelo Presidente cessante, José Mário Vaz, previa que a exploração dos recursos haliêuticos fosse dividida em 50% por cada um dos Estados e que os hidrocarbonetos (petróleo e gás), ainda em fase de prospeção, seriam divididos em 15% para a Guiné-Bissau e 85% para o Senegal.
O candidato derrotado nas presidenciais, Domingos Simões Pereira, afirmou, em entrevista à Lusa em dezembro, durante a segunda volta das presidenciais, que “provavelmente o chefe de Estado senegalês e o próprio Senegal” ficariam “bastante mais tranquilos” se o seu adversário fosse eleito.
Domingos Simões Pereira afirmou que é preciso perceber se a “delimitação da fronteira marítima entre o Senegal e a Guiné-Bissau está abrangida pelo acordo que foi assinado antes da proclamação da independência dos dois países” ou se é “algo posterior a essa proclamação”.
“O Senegal descobriu petróleo, descobriu gás, mas descobriu petróleo onde? Descobriu gás onde?” – questionou, referindo-se ao traçado que delimita a fronteira marítima entre os dois países e a zona conjunta, bem como os azimutes que levaram à definição desse traçado.
A Zona Económica Conjunta tem cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental e é gerida por uma agência de gestão e cooperação, baseada em Dacar, atualmente presidida pelo antigo primeiro-ministro guineense Artur Silva.
Segundo os resultados provisórios da Comissão Nacional de Eleições guineense, Umaro Sissoco Embaló venceu as presidenciais com 53,55% dos votos, enquanto Domingos Simões Pereira obteve 46,45%.
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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Guiné-Bissau/Eleições: PR de Cabo Verde promete trabalhar com Sissoco Embaló para aprofundar relações
O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, felicitou hoje Umaro Sissoco Embaló pela vitória nas presidenciais na Guiné-Bissau e prometeu trabalhar junto com o novo chefe de Estado para aprofundar as relações bilaterais e na CPLP.
“Conversei telefonicamente com o recém-eleito Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, de acordo com os dados oficialmente divulgados pela CNE guineense. Felicitei-o pela sua vitória eleitoral e disponibilizei-me para trabalharmos juntos em prol do aprofundamento das relações entre os dois países, nos planos bilateral e da CPLP, nomeadamente”, escreveu Jorge Carlos Fonseca, na sua página pessoal no Facebook.
O chefe de Estado de Cabo Verde, país que exerce atualmente a presidência rotativa da Comunidade da Países Africanos de Língua Portuguesa (CPLP), disse ainda que vai enviar uma mensagem escrita de felicitações a Umaro Sissoco Embaló.
A segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau foi realizada no domingo, e os resultados provisórios deram a vitória a Umaro Sissoco Embaló, candidato do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), com 53,55% dos votos.
O candidato derrotado, Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), força política que controla o Governo do país, obteve 46,45% dos votos.
https://interlusofona.info
“Conversei telefonicamente com o recém-eleito Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, de acordo com os dados oficialmente divulgados pela CNE guineense. Felicitei-o pela sua vitória eleitoral e disponibilizei-me para trabalharmos juntos em prol do aprofundamento das relações entre os dois países, nos planos bilateral e da CPLP, nomeadamente”, escreveu Jorge Carlos Fonseca, na sua página pessoal no Facebook.
O chefe de Estado de Cabo Verde, país que exerce atualmente a presidência rotativa da Comunidade da Países Africanos de Língua Portuguesa (CPLP), disse ainda que vai enviar uma mensagem escrita de felicitações a Umaro Sissoco Embaló.
A segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau foi realizada no domingo, e os resultados provisórios deram a vitória a Umaro Sissoco Embaló, candidato do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), com 53,55% dos votos.
O candidato derrotado, Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), força política que controla o Governo do país, obteve 46,45% dos votos.
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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MUNDO IRAQUE - Embaixada norte-americana pede aos seus cidadãos que abandonem o Iraque
A embaixada norte-americana em Bagdad, atacada na terça-feira por pró-iranianos, apelou hoje aos seus cidadãos que deixem o Iraque "imediatamente", poucas horas após o assassínio do general iraniano Qassem Soleimani numa operação dos Estados Unidos.
Embaixada norte-americana pede aos seus cidadãos que abandonem o Iraque © Reuters
Arepresentação diplomática dos EUA pediu aos norte-americanos no Iraque "que partam de avião o mais rápido possível" ou saiam "para outros países por via terrestre".
As principais passagens de fronteira do Iraque levam ao Irão e à Síria, mas há outros pontos de passagem para a Arábia Saudita e a Turquia.
O assassínio do general iraniano Qassem Soleimani, enviado da República Islâmica ao Iraque, representa "uma escalada perigosa da violência", disse hoje a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, a democrata Nancy Pelosi.
"Os Estados Unidos - e o mundo - não podem permitir uma escalada de tensões que chegue a um ponto sem retorno", afirmou ainda Pelosi num comunicado.
A Guarda Revolucionária confirmou a morte do general Qassem Soleimani, na sequência de um ataque aéreo, na manhã de hoje, contra o aeroporto de Bagdad, que também visou o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi].
O Presidente dos Estados Unidos ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, anunciou o Pentágono num comunicado.
Na nota, o Pentágono disse que Soleimani estava "ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região".
O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, prometeu hoje vingar a morte do general iraniano Qassem Soleimani e declarou três dias de luto nacional.
Notícias ao Minuto
Pro-Iranian militiamen and their supporters are seen through broken windows of a burned checkpoint in front of the U.S. embassy in Baghdad, Iraq, Wednesday, Jan. 1, 2020.
A member of Iraqi security forces stands guard during a protest to condemn air strikes on bases belonging to Hashd al-Shaabi (paramilitary forces), in Baghdad, Iraq January 1, 2020.
Iraqi army soldiers are deployed in front of the U.S. embassy, in Baghdad, Iraq, Wednesday, Jan. 1, 2020.
Iraqi army soldiers are deployed in front of the U.S. embassy, in Baghdad, Iraq, Wednesday, Jan. 1, 2020.
Protesters and militia fighters attack a reception room of the U.S. Embassy, during a protest to condemn air strikes on bases belonging to Hashd al-Shaabi (paramilitary forces), in Baghdad, Iraq December 31, 2019.
Embaixada norte-americana pede aos seus cidadãos que abandonem o Iraque © Reuters
Arepresentação diplomática dos EUA pediu aos norte-americanos no Iraque "que partam de avião o mais rápido possível" ou saiam "para outros países por via terrestre".
As principais passagens de fronteira do Iraque levam ao Irão e à Síria, mas há outros pontos de passagem para a Arábia Saudita e a Turquia.
O assassínio do general iraniano Qassem Soleimani, enviado da República Islâmica ao Iraque, representa "uma escalada perigosa da violência", disse hoje a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, a democrata Nancy Pelosi.
"Os Estados Unidos - e o mundo - não podem permitir uma escalada de tensões que chegue a um ponto sem retorno", afirmou ainda Pelosi num comunicado.
A Guarda Revolucionária confirmou a morte do general Qassem Soleimani, na sequência de um ataque aéreo, na manhã de hoje, contra o aeroporto de Bagdad, que também visou o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi].
O Presidente dos Estados Unidos ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, anunciou o Pentágono num comunicado.
Na nota, o Pentágono disse que Soleimani estava "ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região".
O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, prometeu hoje vingar a morte do general iraniano Qassem Soleimani e declarou três dias de luto nacional.
Notícias ao Minuto
Shocking photos show what the US Embassy in Baghdad looked like after it was attacked by swarms of violent protesters
A member of Iraqi security forces stands near burning tyres at the reception room of the U.S. Embassy, during a protest to condemn air strikes on bases belonging to Hashd al-Shaabi (paramilitary forces), in Baghdad, Iraq January 1, 2020Pro-Iranian militiamen and their supporters are seen through broken windows of a burned checkpoint in front of the U.S. embassy in Baghdad, Iraq, Wednesday, Jan. 1, 2020.
A member of Iraqi security forces stands guard during a protest to condemn air strikes on bases belonging to Hashd al-Shaabi (paramilitary forces), in Baghdad, Iraq January 1, 2020.
Iraqi army soldiers are deployed in front of the U.S. embassy, in Baghdad, Iraq, Wednesday, Jan. 1, 2020.
Protesters and militia fighters attack a reception room of the U.S. Embassy, during a protest to condemn air strikes on bases belonging to Hashd al-Shaabi (paramilitary forces), in Baghdad, Iraq December 31, 2019.
Smoke rises from the reception room of the U.S. embassy that was burned by Pro-Iranian militiamen and their supporters, in Baghdad, Iraq, Wednesday, Jan. 1, 2020.
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ELEIÇÕES NA GUINÉ-BISSAU: A presidente da Rede das Mulheres para a Paz e Segurança na CEDEAO, Elsa Pinto, exortou, esta quinta-feira (02.01), o novo Presidente a promover a reconciliação na Guiné-Bissau. "O povo espera a reconciliação e estabilização do país e sonha um desenvolvimento", afirmou Elsa Pinto, que apelou ainda ao candidato derrotado, Domingos Simões Pereira, que aceite o veredito das urnas.
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Guiné-Bissau: Mussa Embalo Economista Guineense, analisando a atual atmosfera política e social, pós eleições presidenciais, no Programa Matinal Alô Guiné.
Nicolau Gomes Dautarim
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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União Africana quer reduzir comércio de armas em 2020
"Silenciar as armas: criar condições favoráveis ao desenvolvimento em África" é o lema escolhido pela União Africana para o novo ano. Países também esperam fortalecer economias através da nova área de livre comércio.
Cimeira da União Africana em Niamey, em julho den 2019
O comércio de armas de pequeno porte em África é estimado em mil milhões de dólares - quase 20% do comércio global de armas. Este mercado desvia recursos governamentais já escassos, propicia conflitos e desencoraja investimentos e o crescimento económico. Por isso, a União Africana (UA) escolheu 2020 como o ano para silenciar as armas em África.
Além de acabar com conflitos, a UA também pretende melhorar os meios de subsistência do seu próprio povo, criando oportunidades de emprego, especialmente entre os jovens.
Importante é envolver os jovens neste processo, antes que os grupos de radicais o façam, explica Aya Chebbi, enviada especial da União Africana para a Juventude.
"Muitos jovens interiorizaram a ideia de que são marginalizados e agora veem esses grupos violentos como legítimos combatentes, não como autores de violência. Temos de valorizar a nossa juventude e a sua contribuição para a sociedade. Caso contrário, irão procurar reconhecimento noutro lugar", alerta a enviada especial para a Juventude.
Acordo de Livre Comércio Continental
Impulsionar os negócios no âmbito do Acordo de Livre Comércio Continental Africano - que até 2028 prevê a constituição de um mercado comum e de uma união económica e monetária em África - também é algo que muitos países esperam neste novo ano.
O analista político Joe Dagunro diz que os países vão beneficiar do comércio continental, mas os desafios permanecem. "Por exemplo, os EUA importam matéria-prima que será usada para benefício próprio. Por isso, é preciso começar o desenvolvimento local. No início, apenas os grandes negócios irão beneficiar. As pequenas empresas precisam esperar mais para obter benefícios", explica.
Ratificada em abril deste ano, a área de livre comércio de África deverá ser uma das maiores do mundo, com milhares de milhões de dólares em volume de negócios e consumo.
A UA acredita que o acordo irá levar a um aumento de 60% do comércio dentro do continente até 2022.
DW
Cimeira da União Africana em Niamey, em julho den 2019
O comércio de armas de pequeno porte em África é estimado em mil milhões de dólares - quase 20% do comércio global de armas. Este mercado desvia recursos governamentais já escassos, propicia conflitos e desencoraja investimentos e o crescimento económico. Por isso, a União Africana (UA) escolheu 2020 como o ano para silenciar as armas em África.
Além de acabar com conflitos, a UA também pretende melhorar os meios de subsistência do seu próprio povo, criando oportunidades de emprego, especialmente entre os jovens.
Importante é envolver os jovens neste processo, antes que os grupos de radicais o façam, explica Aya Chebbi, enviada especial da União Africana para a Juventude.
"Muitos jovens interiorizaram a ideia de que são marginalizados e agora veem esses grupos violentos como legítimos combatentes, não como autores de violência. Temos de valorizar a nossa juventude e a sua contribuição para a sociedade. Caso contrário, irão procurar reconhecimento noutro lugar", alerta a enviada especial para a Juventude.
Acordo de Livre Comércio Continental
Impulsionar os negócios no âmbito do Acordo de Livre Comércio Continental Africano - que até 2028 prevê a constituição de um mercado comum e de uma união económica e monetária em África - também é algo que muitos países esperam neste novo ano.
O analista político Joe Dagunro diz que os países vão beneficiar do comércio continental, mas os desafios permanecem. "Por exemplo, os EUA importam matéria-prima que será usada para benefício próprio. Por isso, é preciso começar o desenvolvimento local. No início, apenas os grandes negócios irão beneficiar. As pequenas empresas precisam esperar mais para obter benefícios", explica.
Ratificada em abril deste ano, a área de livre comércio de África deverá ser uma das maiores do mundo, com milhares de milhões de dólares em volume de negócios e consumo.
A UA acredita que o acordo irá levar a um aumento de 60% do comércio dentro do continente até 2022.
DW
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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Pentágono afirma que Trump ordenou a morte de general iraniano
O Presidente dos Estados Unidos ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, o general Qassem Soleimani, anunciou na quinta-feira o Pentágono.
"Por ordem do Presidente, as forças armadas dos Estados Unidos tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal norte-americano no estrangeiro, matando Qassem Soleimani", disse o Departamento de Defesa norte-americano, em comunicado divulgado na quinta-feira à noite (hora local).
Qassem Soleimani foi morto hoje num ataque aéreo ao aeroporto de Bagdad que também visou o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi].
As duas mortes já tinham sido confirmadas pelas televisões estatais do Iraque e do Irão.
No comunicado, o Pentágono disse que Soleimani estava "ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região".
O Departamento de Defesa também acusou Soleimani de aprovar o assalto inédito à embaixada dos Estados Unidos em Bagdad no início desta semana.
O ataque ao general iraniano "tinha como objectivo dissuadir futuros planos de ataque iranianos", acrescentou.
Numa aparente reação, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou uma imagem da bandeira norte-americana na rede social Twitter, sem qualquer comentário.
NAOM
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No mesmo ataque morreu também o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi], indicaram as autoridades.
Segundo fontes oficiais da segurança iraquiana, pelo menos oito pessoas foram mortas no ataque, três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana.
O bombardeamento surge numa altura de escalada de tensões depois de milícias iraquianas terem invadido a embaixada norte-americana em Bagdad, em 31 de dezembro último.
Entretanto, o líder supremo do Irão prometeu vingar a morte de no Qassem Soleimani e declarou três dias de luto nacional.
"O martírio é a recompensa pelo trabalho incansável durante todos estes anos. Se Deus quiser, o seu trabalho e o seu caminho não vão acabar aqui. Uma vingança implacável aguarda os criminosos que encheram as mãos com o seu sangue e o sangue de outros mártires", afirmou Ali Khamenei, indicou a agência de notícias France-Presse (AFP).
Também o chefe da diplomacia do Irão advertiu que a morte do general Soleimani, num ataque aéreo dos Estados Unidos ordenado pelo Presidente Donald Trump, constitui uma "escalada extremamente perigosa".
"O ato de terrorismo internacional dos Estados Unidos (...) é extremamente perigoso e uma escalada imprudente" das tensões, afirmou Mohammad Javad Zarif, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
O Pentágono fez saber que foi o Presidente dos Estados Unidos a ordenar a morte de Soleimani. "Por ordem do Presidente, as forças armadas dos Estados Unidos tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal norte-americano no estrangeiro, matando Qassem Soleimani", disse o Departamento de Defesa norte-americano, em comunicado divulgado na quinta-feira à noite (hora local).
Numa aparente reação, Donald Trump publicou uma imagem da bandeira norte-americana na rede social Twitter, sem qualquer comentário.
O ataque à embaixada durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Médio Oriente.
A embaixada norte-americana foi atacada na sequência de um bombardeamento aéreo por parte dos Estados Unidos que matou 25 combatentes da milícia iraquiana.
General Soleimani, figura-chave e verdadeira estrela no Irão
O general Qassem Soleimani era um dos homens mais populares do Irão, considerado um adversário de Washington e aliados.
Chefe da força de elite iraniana Al-Quds, responsável pelas operações da Guarda Revolucionária no estrangeiro, desempenhou um papel chave nas negociações políticas sobre a formação de um Governo no Iraque, onde o Teerão pretende manter a sua influência.
Com 62 anos, Soleimani tornou-se nos últimos anos uma verdadeira estrela no Irão, de que é prova a quantidade elevada de seguidores nas redes sociais.
Para os apoiantes - mas também para os inimigos - Soleimani, que desempenhou um importante papel na luta contra as forças radicais, foi uma personagem fundamental para o alargamento da influência iraniana no Médio Oriente, onde reforçou o peso diplomático de Teerão, especialmente no Iraque e na Síria, dois países onde os Estados Unidos estão militarmente empenhados.
"Para os xiitas do Médio Oriente, é uma mistura de James Bond, Erwin Rommel e Lady Gaga", escreveu o antigo analista da CIA Kenneth Pollack, sobre o perfil de Suleimani, para o número da revista Time consagrado às 100 personalidades mais influentes do mundo em 2017.
Já para o Ocidente, "é (...) responsável de ter exportado a revolução islâmica do Irão, de apoiar terroristas (...) e de conduzir as guerras do Irão no estrangeiro", notou Kenneth Pollack.
No Irão, imerso numa grave recessão económica, algumas pessoas chegaram a sugerir a entrada de Soleimani na arena política local. No entanto, o general iraniano sempre rejeitou os rumores de uma candidatura às eleições presidenciais de 2021.
O general dedicava-se antes a aplicar os seus talentos no vizinho Iraque: a cada desenvolvimento político ou militar, deslocava-se para agir nos bastidores, mas sobretudo por antecipação.
A descoberta do grupo extremista Estado Islâmico (EI), o referendo de independência do Curdistão ou a formação de um governo: a casa ocasião, Soleimani reuniu-se com as diferentes partes iraquianas e definia a linha a ser seguida, de acordo com diferentes fontes que participaram nos encontros, sempre realizados no maior sigilo.
A sua influência, contudo, vem de trás: Soleimani já liderava a elite Al-Quds quando os Estados Unidos invadiram o Afeganistão, em 2001.
"Os meus interlocutores iranianos foram muito claros quanto ao facto de, mesmo que informassem o Ministério dos Negócios Estrangeiros, no final de contas, era o general Suleimani que tomava as decisões", disse, em 2013, à estação britânica BBC, o antigo embaixador dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque Ryan Crocker.
Depois de ter ficado nos bastidores durante décadas, Suleimani começou a fazer manchetes depois do início do conflito na Síria, em 2011, onde o Irão tem apoiado fortemente o regime de Bashar al-Assad.
Um dirigente iraquiano descreveu-o, numa entrevista à revista New Yorker, como um homem calmo e pouco falador.
"Ele estava sentado do outro lado da mesa, só, de maneira muito calma. Ele não fala, não comenta (...) apenas escuta", disse.
Segundo um estudo publicado em 2018 pela IranPoll e pela Universidade de Maryland, 83% dos iranianos inquiridos tinham uma opinião favorável sobre Soleimani, à frente do Presidente Hassan Rohani e do chefe da diplomacia, Mohammad Javad Zarif.
No estrangeiro, alguns líderes ocidentais veem-no como uma figura central nas relações de Teerão com grupos radicais como o Hezbollah libanês e o Hamas palestiniano.
NAOM
"Por ordem do Presidente, as forças armadas dos Estados Unidos tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal norte-americano no estrangeiro, matando Qassem Soleimani", disse o Departamento de Defesa norte-americano, em comunicado divulgado na quinta-feira à noite (hora local).
Qassem Soleimani foi morto hoje num ataque aéreo ao aeroporto de Bagdad que também visou o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi].
As duas mortes já tinham sido confirmadas pelas televisões estatais do Iraque e do Irão.
No comunicado, o Pentágono disse que Soleimani estava "ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região".
O Departamento de Defesa também acusou Soleimani de aprovar o assalto inédito à embaixada dos Estados Unidos em Bagdad no início desta semana.
O ataque ao general iraniano "tinha como objectivo dissuadir futuros planos de ataque iranianos", acrescentou.
Numa aparente reação, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou uma imagem da bandeira norte-americana na rede social Twitter, sem qualquer comentário.
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General morto em ataque ordenado por Trump. Irão promete vingança
O comandante da força de elite iraniana Al-Quds, o general Qassem Soleimani, morreu hoje num ataque aéreo contra o aeroporto internacional de Bagdad, anunciaram as autoridades de segurança do Iraque. O líder supremo do Irão prometeu já vingar a morte do general iraniano e declarou três dias de luto nacional, enquanto o chefe da diplomacia iraniana fala em "ato de terrorismo extremamente perigoso e escalada imprudente"No mesmo ataque morreu também o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi], indicaram as autoridades.
Segundo fontes oficiais da segurança iraquiana, pelo menos oito pessoas foram mortas no ataque, três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana.
O bombardeamento surge numa altura de escalada de tensões depois de milícias iraquianas terem invadido a embaixada norte-americana em Bagdad, em 31 de dezembro último.
Entretanto, o líder supremo do Irão prometeu vingar a morte de no Qassem Soleimani e declarou três dias de luto nacional.
"O martírio é a recompensa pelo trabalho incansável durante todos estes anos. Se Deus quiser, o seu trabalho e o seu caminho não vão acabar aqui. Uma vingança implacável aguarda os criminosos que encheram as mãos com o seu sangue e o sangue de outros mártires", afirmou Ali Khamenei, indicou a agência de notícias France-Presse (AFP).
Também o chefe da diplomacia do Irão advertiu que a morte do general Soleimani, num ataque aéreo dos Estados Unidos ordenado pelo Presidente Donald Trump, constitui uma "escalada extremamente perigosa".
"O ato de terrorismo internacional dos Estados Unidos (...) é extremamente perigoso e uma escalada imprudente" das tensões, afirmou Mohammad Javad Zarif, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
O Pentágono fez saber que foi o Presidente dos Estados Unidos a ordenar a morte de Soleimani. "Por ordem do Presidente, as forças armadas dos Estados Unidos tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal norte-americano no estrangeiro, matando Qassem Soleimani", disse o Departamento de Defesa norte-americano, em comunicado divulgado na quinta-feira à noite (hora local).
Numa aparente reação, Donald Trump publicou uma imagem da bandeira norte-americana na rede social Twitter, sem qualquer comentário.
O ataque à embaixada durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Médio Oriente.
A embaixada norte-americana foi atacada na sequência de um bombardeamento aéreo por parte dos Estados Unidos que matou 25 combatentes da milícia iraquiana.
General Soleimani, figura-chave e verdadeira estrela no Irão
O general Qassem Soleimani era um dos homens mais populares do Irão, considerado um adversário de Washington e aliados.
Chefe da força de elite iraniana Al-Quds, responsável pelas operações da Guarda Revolucionária no estrangeiro, desempenhou um papel chave nas negociações políticas sobre a formação de um Governo no Iraque, onde o Teerão pretende manter a sua influência.
Com 62 anos, Soleimani tornou-se nos últimos anos uma verdadeira estrela no Irão, de que é prova a quantidade elevada de seguidores nas redes sociais.
Para os apoiantes - mas também para os inimigos - Soleimani, que desempenhou um importante papel na luta contra as forças radicais, foi uma personagem fundamental para o alargamento da influência iraniana no Médio Oriente, onde reforçou o peso diplomático de Teerão, especialmente no Iraque e na Síria, dois países onde os Estados Unidos estão militarmente empenhados.
"Para os xiitas do Médio Oriente, é uma mistura de James Bond, Erwin Rommel e Lady Gaga", escreveu o antigo analista da CIA Kenneth Pollack, sobre o perfil de Suleimani, para o número da revista Time consagrado às 100 personalidades mais influentes do mundo em 2017.
Já para o Ocidente, "é (...) responsável de ter exportado a revolução islâmica do Irão, de apoiar terroristas (...) e de conduzir as guerras do Irão no estrangeiro", notou Kenneth Pollack.
No Irão, imerso numa grave recessão económica, algumas pessoas chegaram a sugerir a entrada de Soleimani na arena política local. No entanto, o general iraniano sempre rejeitou os rumores de uma candidatura às eleições presidenciais de 2021.
O general dedicava-se antes a aplicar os seus talentos no vizinho Iraque: a cada desenvolvimento político ou militar, deslocava-se para agir nos bastidores, mas sobretudo por antecipação.
A descoberta do grupo extremista Estado Islâmico (EI), o referendo de independência do Curdistão ou a formação de um governo: a casa ocasião, Soleimani reuniu-se com as diferentes partes iraquianas e definia a linha a ser seguida, de acordo com diferentes fontes que participaram nos encontros, sempre realizados no maior sigilo.
A sua influência, contudo, vem de trás: Soleimani já liderava a elite Al-Quds quando os Estados Unidos invadiram o Afeganistão, em 2001.
"Os meus interlocutores iranianos foram muito claros quanto ao facto de, mesmo que informassem o Ministério dos Negócios Estrangeiros, no final de contas, era o general Suleimani que tomava as decisões", disse, em 2013, à estação britânica BBC, o antigo embaixador dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque Ryan Crocker.
Depois de ter ficado nos bastidores durante décadas, Suleimani começou a fazer manchetes depois do início do conflito na Síria, em 2011, onde o Irão tem apoiado fortemente o regime de Bashar al-Assad.
Um dirigente iraquiano descreveu-o, numa entrevista à revista New Yorker, como um homem calmo e pouco falador.
"Ele estava sentado do outro lado da mesa, só, de maneira muito calma. Ele não fala, não comenta (...) apenas escuta", disse.
Segundo um estudo publicado em 2018 pela IranPoll e pela Universidade de Maryland, 83% dos iranianos inquiridos tinham uma opinião favorável sobre Soleimani, à frente do Presidente Hassan Rohani e do chefe da diplomacia, Mohammad Javad Zarif.
No estrangeiro, alguns líderes ocidentais veem-no como uma figura central nas relações de Teerão com grupos radicais como o Hezbollah libanês e o Hamas palestiniano.
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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ONU lamenta atrasos políticos e crescente insegurança no Mali
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lamenta, num relatório trimestral sobre o Mali, os atrasos políticos na implementação do Acordo de Paz de 2015 e a crescente insegurança num país onde os "grupos terroristas estão a ganhar terreno".
De acordo com o documento entregue aos membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), citado pela France-Presse (AFP), António Guterres salienta que "a incerteza prevalece" em relação ao futuro das reformas políticas e que as próximas eleições parlamentares deverão ser organizadas este ano.
"Estou preocupado com os atrasos persistentes na implementação do Acordo de Paz", afirma o secretário-geral da ONU, destacando as dificuldades do "diálogo nacional inclusivo" e a "crescente insegurança" em todo o país, em particular a "falta de reafetação das forças de defesa e segurança" no norte do Mali.
Guterres acrescenta que "a deterioração da situação de segurança no Mali e na região do Sahel é alarmante", uma vez que "os grupos terroristas estão a ganhar terreno", enquanto os "ataques a forças de segurança nacionais e internacionais continuam inabaláveis".
Segundo o relatório, morreram 193 elementos do exército do Mali entre outubro e dezembro de 2019, correspondendo a um aumento de 116% em relação aos três meses anteriores.
Também no último trimestre do ano passado, foram contabilizados 68 ataques contra as forças da ONU, em oposição aos 20 ataques sofridos nos três meses precedentes.
Em relação ao processo político, o secretário-geral das Nações Unidas considerou que a "incerteza domina" as consequências do diálogo nacional inclusivo iniciado pelo Governo e o impacto numa reforma constitucional.
Em dezembro de 2019, membros das sociedades civil e política concluíram um trabalho com vista a novas eleições e a uma revisão da Constituição do país.
As discussões foram, contudo, bloqueadas pela maioria dos partidos da oposição.
"As diferenças entre as principais partes interessadas na direção das discussões podem dificultar a elaboração de recomendações concretas baseadas em consenso", conclui Guterres.
NAOM
De acordo com o documento entregue aos membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), citado pela France-Presse (AFP), António Guterres salienta que "a incerteza prevalece" em relação ao futuro das reformas políticas e que as próximas eleições parlamentares deverão ser organizadas este ano.
"Estou preocupado com os atrasos persistentes na implementação do Acordo de Paz", afirma o secretário-geral da ONU, destacando as dificuldades do "diálogo nacional inclusivo" e a "crescente insegurança" em todo o país, em particular a "falta de reafetação das forças de defesa e segurança" no norte do Mali.
Guterres acrescenta que "a deterioração da situação de segurança no Mali e na região do Sahel é alarmante", uma vez que "os grupos terroristas estão a ganhar terreno", enquanto os "ataques a forças de segurança nacionais e internacionais continuam inabaláveis".
Segundo o relatório, morreram 193 elementos do exército do Mali entre outubro e dezembro de 2019, correspondendo a um aumento de 116% em relação aos três meses anteriores.
Também no último trimestre do ano passado, foram contabilizados 68 ataques contra as forças da ONU, em oposição aos 20 ataques sofridos nos três meses precedentes.
Em relação ao processo político, o secretário-geral das Nações Unidas considerou que a "incerteza domina" as consequências do diálogo nacional inclusivo iniciado pelo Governo e o impacto numa reforma constitucional.
Em dezembro de 2019, membros das sociedades civil e política concluíram um trabalho com vista a novas eleições e a uma revisão da Constituição do país.
As discussões foram, contudo, bloqueadas pela maioria dos partidos da oposição.
"As diferenças entre as principais partes interessadas na direção das discussões podem dificultar a elaboração de recomendações concretas baseadas em consenso", conclui Guterres.
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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BILIONÁRIOS - Nigeriano Aliko Dangote cimenta posição como o homem mais rico de África
O homem mais rico de África, o empresário nigeriano Aliko Dangote, terminou o ano de 2019 com mais 3,8 mil milhões de euros, reforçando a sua fortuna construída com base na produção e comercialização de cimento.
De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, o nigeriano de 62 anos e o mais proeminente industrial africano terminou o ano com uma fortuna pessoal de quase 15 mil milhões de dólares, cerca de 13,4 mil milhões de euros, o que o torna o 96.º homem mais rico do mundo.
Nascido numa família de comerciantes muçulmanos do norte da Nigéria, Dangote começou o seu próprio negócio de cimentos aos 21 anos, abarcando também a produção artesanal e materiais de construção nos anos 1990, ajudado por políticas públicas que encorajavam a produção nacional para reduzir a necessidade de produtos importados.
Os seus opositores ainda hoje o acusam de se ter aproveitado da sua proximidade com o Governo para ganhar uma vantagem competitiva e empresarial injusta, apesar de Dangote ter repetidamente rejeitado esta acusação.
A Dangote Industries inclui a maior cimenteira do continente, a Dangote Cement, e é uma das quatro empresas listadas em bolsa, representando mais de um quinto do valor da bolsa nigeriana.
Este ano, Dangote deverá completar uma das maiores refinarias petrolíferas da Nigéria, que terá capacidade para processar a totalidade das necessidades de combustível do país, que é a maior economia africana.
NAOM
De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, o nigeriano de 62 anos e o mais proeminente industrial africano terminou o ano com uma fortuna pessoal de quase 15 mil milhões de dólares, cerca de 13,4 mil milhões de euros, o que o torna o 96.º homem mais rico do mundo.
Nascido numa família de comerciantes muçulmanos do norte da Nigéria, Dangote começou o seu próprio negócio de cimentos aos 21 anos, abarcando também a produção artesanal e materiais de construção nos anos 1990, ajudado por políticas públicas que encorajavam a produção nacional para reduzir a necessidade de produtos importados.
Os seus opositores ainda hoje o acusam de se ter aproveitado da sua proximidade com o Governo para ganhar uma vantagem competitiva e empresarial injusta, apesar de Dangote ter repetidamente rejeitado esta acusação.
A Dangote Industries inclui a maior cimenteira do continente, a Dangote Cement, e é uma das quatro empresas listadas em bolsa, representando mais de um quinto do valor da bolsa nigeriana.
Este ano, Dangote deverá completar uma das maiores refinarias petrolíferas da Nigéria, que terá capacidade para processar a totalidade das necessidades de combustível do país, que é a maior economia africana.
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sexta-feira, janeiro 03, 2020
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NUNCA NA HISTÓRIA DAS ELEIÇÕES A OPOSIÇÃO É ACUSADO DA FRAUDE ELEITORAL!
Por Carlos Sambu
Não há memória disso, ninguém leu ou ouviu falar em país algum nesta planeta, que a oposição é acusado de fazer fraude na eleição realizada pelo partido no poder. Não há registo historio disso! Mais uma história inédita para algibeira, do consulado do Eng Domingos simples Perreira! Aliás, segundo o pensamento político e filosófico do líder de PAIGC, mesmo sendo ele inventor de secretaria de Estado de gatão eleitoral, alguém da oposição pode lhe roubar escrutínio que ele próprio organizou desde recenseamento até na contagens dos votos! Isto será de mais pelos Atenienses pais da democracia na Grécia.
Na verdade o DSP está sozinho sem auxílio, a comunidade internacional que outrora lhe davam cartas, desistiram logo, quando o homem se aceitou fazer papel ridículo, ao tentar em vã criar mais climas de atrapalhar governação e acalmia para mais durante 5 anos! Mas como ninguém jamais irá cair nesta jogo tenebroso, em caso do embaixador dos EUA e presidente de Portugal, remeteram a dar parabéns ao novo presidente da república e elogiar eleição ( que DSP organizou) e tem grande mérito por ser livre, justas e transparente, mas prefere avançar para tribunal acusando “N” pessoas que em tempos escolheu para meter na CREs, CNE e GTP! Porquê que o DSP não faz o mais simples, demitir-se de PAIGC?
Por: Carlos Sambu
Não há memória disso, ninguém leu ou ouviu falar em país algum nesta planeta, que a oposição é acusado de fazer fraude na eleição realizada pelo partido no poder. Não há registo historio disso! Mais uma história inédita para algibeira, do consulado do Eng Domingos simples Perreira! Aliás, segundo o pensamento político e filosófico do líder de PAIGC, mesmo sendo ele inventor de secretaria de Estado de gatão eleitoral, alguém da oposição pode lhe roubar escrutínio que ele próprio organizou desde recenseamento até na contagens dos votos! Isto será de mais pelos Atenienses pais da democracia na Grécia.
Na verdade o DSP está sozinho sem auxílio, a comunidade internacional que outrora lhe davam cartas, desistiram logo, quando o homem se aceitou fazer papel ridículo, ao tentar em vã criar mais climas de atrapalhar governação e acalmia para mais durante 5 anos! Mas como ninguém jamais irá cair nesta jogo tenebroso, em caso do embaixador dos EUA e presidente de Portugal, remeteram a dar parabéns ao novo presidente da república e elogiar eleição ( que DSP organizou) e tem grande mérito por ser livre, justas e transparente, mas prefere avançar para tribunal acusando “N” pessoas que em tempos escolheu para meter na CREs, CNE e GTP! Porquê que o DSP não faz o mais simples, demitir-se de PAIGC?
Por: Carlos Sambu
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