terça-feira, 27 de março de 2018

Papel dos jornalistas será crucial no próximo ciclo eleitoral na Guiné

O representante especial adjunto do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, David McLachlan-Karr, afirmou hoje que o papel dos jornalistas será "crucial" no próximo ciclo eleitoral do país.


A Guiné-Bissau está a entrar num ciclo eleitoral. Este é um período em que o vosso papel será crucial para transmitir a visão e as propostas que os partidos políticos apresentarão ao país, promover uma disputa política pacífica e contribuir para que as eleições sejam livres e justas", afirmou David McLachlan-Karr.

O representante especial adjunto de António Guterres na Guiné-Bissau falava na sessão de encerramento do congresso do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social guineense.

"O vosso profissionalismo e independência serão colocados à prova. Mas, como nas eleições anteriores, tenho certeza de que vocês estarão à altura do desafio", salientou.

A Guiné-Bissau deverá realizar eleições legislativas em 2018 e presidenciais em 2019.

Sobre a eleição da nova presidência do sindicato de jornalistas, David McLachlan-Karr sublinhou que é importante "garantir" que a comunicação social guineense "desempenhe o seu papel para uma democracia saudável".

"Aproveito a oportunidade para apelar aos vossos empregadores, líderes políticos e às autoridades da Guiné-Bissau para que respeitem o papel e a independência dos meios de comunicação social. Não o fazer não só refletirá negativamente sobre os mesmos, mas certamente terá um impacto negativo nos esforços de todos pela paz e pelo desenvolvimento na Guiné-Bissau", salientou.

Os jornalistas guineenses elegeram hoje a jornalista da RDP África Indira Correia Baldé presidente do sindicato para os próximos quatro anos.

Em declarações aos jornalistas, Indira Correia Baldé disse que a sua vitória é a de todos os jornalistas.

A jornalista disse que nos próximos quatro anos o sindicato vai apostar na formação, lutar pela subvenção coletiva que o Estado deve pagar aos órgãos de comunicação social, emissão da carteira profissional de jornalistas e também lutar para que a classe jornalista "ganhe uma outra cara".

"De uns tempos para cá a classe é conotada com várias situações políticas, fala-se da falta de independência dos jornalistas e vamos lutar para disciplinar a classe", salientou.

NAOM

Acredite! A China oferece 100 mil dólares por ano para “cheiradores de gases”. O profissional deverá sentir o odor e apontar as possíveis doenças intestinais que o paciente poderá ter.


Fatos Desconhecidos


Chegou hoje ao fim o II Congresso ordinário dos jornalistas e técnicos da comunicação social com a vitória da jornalista da RTP Indira Correia Balde para a direcção do sindicato. A candidatura de Indira recebeu 57 votos e a do seu colega Assimo Balde recebeu 40. O congresso foi "um exemplo de cidadania" disse o Representante adjunto do Secretario geral da ONU na Guiné-Bissau, David McLachlan-Karr no encerramento.





ONU na Guiné-Bissau 

Exportadores aceitam preço estabelecido para castanha do caju da Guiné-Bissau

Os empresários indianos que operam na Guiné-Bissau concordaram com o preço estabelecido para a castanha de caju a pagar ao produtor, fixado em 1000 francos (1,5 euros) o quilograma.


Camlesh Ramchande, porta-voz dos comerciantes indianos que operam no setor na Guiné-Bissau, disse aos jornalistas, à saída de uma audiência com o Presidente da República, José Mário Vaz, que concordam com o preço fixado pelo líder guineense e comprometeram-se a comprar a castanha disponível no país.

"Estamos de acordo com o preço anunciado pelo Presidente da República", disse Camlesh Ramchande, sublinhando que a sua empresa e de outros operadores indianos não só vão comprar caju como vão "continuar a ajudar o crescimento da economia" do país.

A Índia é o destino da castanha do caju em bruto da Guiné-Bissau.

Anualmente, são exportadas mais de 150 mil toneladas daquele produto guineense para a Índia.

Camlesh Ramchande destacou também que os empresários indianos estão no país 12 meses por ano e que não se limitam apenas à compra da castanha do caju, trabalhando também na importação de produtos alimentares.

No domingo, um dia depois de ter anunciado o preço de referência da compra da castanha ao produtor, o Presidente guineense reuniu-se com os operadores económicos da Mauritânia que também prometeram comprar o caju guineense.

José Mário Vaz acredita que este ano o país poderá produzir 200 mil toneladas da castanha de caju.

MB // PJA
Foto: JOMAVpaginaoficial
Lusa/Fim

NOVO ÁLBUM BINHAN


Campanha de Angariação de fundos para a gravação, produção e lançamento do novo disco do cantor de Guiné-Bissau, BINHAN (também conhecido como BINHAN QUIMOR e JOVEM BINHAN)


Campanha de Angariação de fundos para a gravação, produção e lançamento do novo disco do cantor de Guiné-Bissau, BINHAN (também conhecido como BINHAN QUIMOR e JOVEM BINHAN), uma das melhores vozes da Guiné-Bissau que procura apoios para lançar o sucessor de "Lifante Pupa", aclamado disco que incluia os sucessos "Guiné Nha Terra", "Mariana", "Amor só Amor" ou "Tudo na Passa". Novo disco para ser lançado na primaveira 2018

Youtube

https://www.youtube.com/watch?v=cZqFy3ubQe0

https://www.youtube.com/watch?v=0thkKMqDPI0

Binhanquinhe Quimor, ou simplesmente Binhan, é um músico, compositor e intérprete Bissau-Guineense. Desde muito cedo revelou o seu talento para a música o que lhe valeu uma sólida reputação em toda a Guiné Bissau após anos a actuar nas festas locais e regionais um pouco por todo o país onde venceu vários concursos de canto. Em 2008, Binhan foi considerado pela crítica como o Cantor Revelação do Ano na Guiné-Bissau. Mas o reconhecimento na nova cena musical guineense aconteceu com a sua chamada pelo mestre Adriano Atchutchy para integrar a mítica banda nacional Super Mama Djombo como um dos cantores principais numa nova formação. Com os Super Mama Djombo, ele participou na gravação do disco “Ar Puro” na Islândia e consequentemente acompanhou a banda em várias digressões pela Europa, África e Ásia.

Recebeu o prémio de cantor de música moderna de destaque na “1ª Gala Nacional Guiné n´dade” em Dezembro 2014.

Seguiu-se a gravação do seu álbum de estreia “Lifante Pupa” que revela um cantor que se destaca pela melodia da sua música. “Lifante Pupa” apresenta canções de intervenção e de crítica ao comportamento da classe política e militar guineense como “Bolserus” ou “Turpeça Dissabidu”, mas também podem ser encontradas belas canções de amor como os temas “Mariana” e “Lifanti Kala”, hinos ao seu país como “Amor só Amor” e “Guiné Nha Terra” e ainda temas mais dançantes como “Sega” ou “Tudo Na Passa”. Binhan canta em crioulo e outros dialetos da Guiné-Bissau sendo um verdadeiro embaixador da cultura e tradição do seu país. O disco foi gravado entre Bissau e Abidjan e conta com a participação especial de Queen Etmen (Cameroun), Tshaga filho de Aicha Kon (Costa do Marfim) e a grande cantora Monique Seka (Costa do Marfim).

Procuramos com esta campanha dar continuidade a sua carreira e tentar levar o BINHAN e a música da Guinée Bissau para o mundo inteiro.


SOBRE O PROMOTOR

Fernando Cabral - Manager de BINHAN e Director na agência portuguesa SOUNDSGOOD

Nascido na Guiné-Bissau e crescido entre a Costa do Marfim, Cabo Verde, França e Portugal, Fernando Cabral é um amante de música, agente e promotor de espectaculos em Portugal desde de 2002. Foi neste ano que iniciou a organização de festas e concertos que acabou por dar origem à criação da Positive Vibes, marca responsável pela vinda a Portugal de nomes como Gentleman, Patrice, Alpha Blondy, Groundation, Dub Inc, Steel Pulse e muitos outros.

Em 2008, criou uma nova agência / produtora chamada Soundsgood que, neste momento, representa para Portugal nomes como Dub Inc, Protoje, Tiken Jah Fakoly, Anthony B, Selah Sue, entre outros.

Em 2016 iniciou a sua parceira com Binhan como manager após descobrir a sua música durante uma viagem à Guiné-Bissau. O meu objectivo é ajudar o BINHAN a desenvolver a sua carreira da melhor forma possível e chegar a todos os palcos do mundo.


ORÇAMENTO E PRAZOS

Gravação do disco em Bissau - 1500 euros

Produção e Masterização do disco em Abidjan / Lisboa - 1000 euros

Assessoria de Imprensa + Promoção Online - 1500 euros

Design Gráfico (Capa disco + booklet + redes sociais) - 500 euros

Produção de 1000 discos promos - 500 euros

Fonte: ppl.com.pt/prj/binhan

Mulheres jornalistas da Guiné-Bissau acusam sindicato de marginalização

As jornalistas da Guiné-Bissau acusaram hoje o sindicato da classe, que está reunido no seu segundo congresso, de marginalização, por apenas existirem oito delegadas num universo de 100 pessoas.


Dircia Sá e Artemisa Cabral, ambas jornalistas da televisão da Guiné-Bissau, criticaram o facto de nenhuma mulher ter sido escolhida como delegada ao congresso nos quatro órgãos de comunicação social públicos (radio, televisão, jornal estatal e agencia noticiosa da Guiné).

"Até parece que não há mulheres com competência nesses órgãos", afirmou Bucansil Cabral.

As mulheres jornalistas fizeram ver o seu desagrado com a sua exclusão no congresso que hoje teve início em Bissau sob o lema por um sindicalismo mais forte e um jornalismo mais credível e independente.

Disputam a liderança do sindicato de jornalistas e técnicos de comunicação social (Sinjotecs) da Guiné-Bissau, Indira Baldé e Assimo Baldé, ambos jornalistas da delegação da RTP-Africa na Guiné-Bissau.

A eleição de uma nova direção deve acontecer na terça-feira.

Hoje a direção cessante, liderada pelo jornalista Mamadu Candé, viu o seu relatório de atividades de quatro anos aprovado com emendas e com muitas críticas.

O congresso conta com o apoio financeiro e logístico do Gabinete Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis).

Foto: Braima Darame
Por NAOM

Balança de Pagamento: GUINÉ-BISSAU REGISTOU SALDO GLOBAL POSITIVO EM 2016

A Guiné-Bissau registou um Saldo Global positivo em 2016, na sua Balança de Pagamento, graças à balança de transações correntes, que a direção nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) considera ser também positivo no mesmo ano.

Ao contrário de outros países da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), onde a balança é sempre deficitária, a Guiné-Bissau registou durante três anos consecutivos uma balança de pagamento sempre positivo, nomeadamente em 2014, 2015 e 2016, esperando que o mesmo aconteça em 2017.

No seu discurso o Ministro de Estado da Economia e Finanças do Governo demitido, João Aladje Mamadu Fadia, sublinha que a economia da Guiné-Bissau conheceu nos últimos anos graves choques internos e externos derivados da crise política.

“Perante esta situação difícil, o ajuste tornou-se uma necessidade económica, uma obrigação para restaurar um ambiente macroeconómico saudável. Esta é a ação seguida pelo Governo, aliás, elogiada pelas instituições de Brettons Wood”, realça João Alage Mamadu Fadia.

Fadia salienta que o saldo global da Balança de Pagamento tem sido nos últimos anos excedentária com 33,84 mil milhões de francos CFA em 2016, contra os 35,80 mil milhões em 2015. Acrescenta que a Balança de transações correntes, que agrupa a Balança de Bens, a Balança de Serviços, a Balança de rendimentos privados e secundários que, de acordo com João Aladje Fadia, apresentam um excedente pelo terceiro ano consecutivo, cujos ganhos estão relacionados com a exportação da castanha de caju.


Enfatizou as medidas tomadas pelo Estado que, na sua visão, favoreceram a domiciliação e repatriação das receitas de exportação, exortando que essas ações devem ser continuadas e estendidas a outros produtos nomeadamente a madeira, cujas exportações estão em curso desde o mês de Janeiro de 2018.

João Alage Mamadu Fadia assinalou também que em 20o1, o excedente da Balança de transações correntes diminuiu igualmente em relação ao ano de 2015, situando-se na ordem de 10,05 mil milhões de francos CFA, contra os 12,38 mil milhões de francos CFA respetivamente, com ligação à deterioração da Balança de serviços e o recuo do excedente do saldo da Balança de rendimento secundário. Quanto ao excedente do saldo da Balança de rendimento primário, o ministro demitido disse que  consolidou-se.

Helena Nosolini Embaló, Diretora Nacional do BCEAO, considera que todo este resultado deve-se aos níveis recordes que o país está a registar no setor de caju, fato que acredita que se verificou também em 2017, onde sustenta que as exportações foram boas, feito que acaba por traduzir em mais receitas, “assim sendo são mais recursos para a economia da Guiné-Bissau”.

Depois da apresentação detalhada da Balança de Pagamento, no momento de debates, os participantes apelaram à diversificação da economia guineense, para não ficar excessivamente dependente da castanha de caju.

Por: Sene Camará

Foto: SC
OdemocrataGB