sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Ministra diz que maioria dos partos fora dos hospitais são de grávidas imigrantes “recém-chegadas a Portugal”

Por  Sicnoticias 

A ministra da Saúde traçou esta sexta-feira o perfil das grávidas que têm tido partos fora dos hospitais. Ana Paula Martins diz que a maior parte são imigrantes, não falam português e muitas não têm telemóvel para pedir socorro.

Só este ano, até agora, há registo de 154 partos fora de hospitais. A ministra da Saúde assegura que, maioritariamente, são casos de grávidas que nunca foram seguidas, “recém-chegadas a Portugal” e que, “algumas vezes, nem falam português”.

Posso assegurar-vos que, maioritariamente, são grávidas que nunca foram seguidas, que não têm médico de família, recém-chegadas a Portugal com gravidezes adiantadas, sem dinheiro para ir ao privado e que, algumas vezes, nem falam português. Não foram preparadas para chamar o socorro e, por vezes, nem telemóvel têm”, afirmou.

Ainda a ministra não tinha chegado ao Parlamento e sabia-se que, nos planos do Governo, está previsto um corte de mais de 200 milhões de euros em medicamentos e material clínico.

  • “Se há algum doente que vai ficar sem medicamentos? Não. Se faltarem, não é por causa de dinheiro. Nunca faltaram desde que entrámos no Governo. Podemos comprar agulhas de cirurgia de uma marca ou de outra e ter grandes poupanças aí. Estamos todos interessados em usar da melhor maneira o dinheiro. Posso garantir que não faltará o que é preciso para os doentes”, disse.

Ninguém no Governo quer usar a palavra cortar e a ministra garante ainda que não há provas de que o diretor-executivo do SNS tenha dado essa ordem aos administradores hospitalares.

“Obviamente que ninguém recebeu nenhuma orientação do Sr. diretor-executivo, tanto quanto ele me disse, e eu também não lha dei.”

Ana Paula Martins quis ainda responder ao Presidente da República e desafiou a oposição para entendimentos sobre o SNS, mas sublinhou que o que aí vem é um caminho das pedras.

PRIMEIRO-MINISTRO BRAIMA CAMARÁ INAUGURA AS SUBESTAÇÕES DA OMVG DE SALTINHO E BAMBADINCA🇬🇼

Presidente da República e Primeiro-Ministro celebram um marco histórico no acesso à energia elétrica na Guiné-Bissau

Sob a liderança de Sua Excelência o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, e no quadro do programa de modernização das infraestruturas estratégicas do país, o Governo da Guiné-Bissau, chefiado por Sua Excelência o Primeiro-Ministro Braima Camará, inaugurou as Subestações de Saltinho e Bambadinca, no âmbito do Projeto da Organização para a Messa em Valor do Rio Gâmbia (OMVG).

Na sua intervenção, o Primeiro-Ministro P⁰Braima Camará sublinhou a importância histórica do momento, afirmando que “este é um dia histórico para a Guiné-Bissau — o fim de meio século de escuridão e o início de uma nova era de luz, dignidade e esperança para o nosso povo.”

O Chefe do Governo destacou ainda que, “durante cinquenta anos, o sul e o leste do país — regiões ricas em cultura e trabalho — viveram sem energia elétrica, mergulhadas no silêncio e no atraso. Hoje, sob a liderança firme e visionária de Sua Excelência o Presidente da República, a luz volta a acender-se nas nossas terras.”

Segundo o Primeiro-Ministro, as subestações inauguradas não são apenas obras físicas, mas representam “a confiança restaurada entre o Estado e o cidadão, a energia que vai alimentar o sonho de desenvolvimento, mover a economia e reacender a esperança no coração de cada guineense.”

Braima Camará recordou que apenas 23,6% das famílias guineenses tinham acesso à eletricidade, e reafirmou o compromisso do Executivo em universalizar o acesso à energia até o final da presente legislatura.

O Ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Dr. Soares Sambú, salientou que “a inauguração das redes de média e baixa tensão ligadas às Subestações de Saltinho e Bambadinca marca uma nova etapa na história do acesso à energia elétrica na Guiné-Bissau.”

Recordou que, no âmbito do Projeto OMVG — “uma das mais importantes iniciativas de integração energética da África Ocidental” — foram construídas quatro grandes subestações no território nacional, interligadas à barragem de Caleta, na Guiné-Conacri.

O Ministro explicou que essas infraestruturas “constituem a espinha dorsal da interconexão elétrica regional, permitindo que a Guiné-Bissau beneficie da energia produzida a partir de fontes hidroelétricas limpas e sustentáveis.”

Soares Sambú destacou ainda o papel determinante do Presidente da República, cuja visão estratégica e apoio institucional “permitiram transformar o sonho de eletrificação nacional numa realidade tangível.”

O Ministro da Energia, Fidelis Forbs, corroborou as declarações, reconhecendo que “sem o papel e a visão estratégica de Sua Excelência o Senhor General Umaro Sissoco Embaló, esta e outras grandes obras não seriam possíveis.” Sublinhou também o papel crucial do Banco Mundial e dos parceiros técnicos internacionais, no quadro do Projeto Regional de Acesso à Eletricidade (PRAE).

De acordo com os dados apresentados, a partir da Subestação de Saltinho foram construídos 652 quilómetros de rede de média e baixa tensão, eletrificando 43 localidades e instalando 4.222 contadores, beneficiando milhares de famílias e dinamizando a economia local. Já a partir da Subestação de Bambadinca, foram concluídos 635 quilómetros de rede, permitindo a ligação de 4.806 novos consumidores e a eletrificação de 17 localidades.

O Governador da Região de Bafatá, em representação do leste do país, declarou que “a energia inaugurada hoje simboliza uma nova vida para as comunidades, pois é o verdadeiro motor do desenvolvimento.”

A Representante da CEDEAO considerou o projeto “uma alavanca essencial para o desenvolvimento económico e social, bem como um fator de estabilidade e paz.”

A Representante do Grupo Banco Mundial afirmou, por sua vez, que “esta iniciativa abrirá horizontes para a autossuficiência alimentar e modernização da Guiné-Bissau, valorizando os recursos humanos e as comunidades locais.”

O Régulo de Bambadinca expressou a alegria das populações beneficiárias, destacando que “esta energia vai desenvolver a saúde, a educação e o comércio, impulsionando a luta contra a pobreza.”

Encerrando o ato, o Primeiro-Ministro Braima Camará reafirmou que “para o atual Executivo, a energia que hoje chega a Saltinho e Bambadinca deve chegar amanhã a todas as regiões do país, iluminando não apenas as casas, mas também os caminhos do desenvolvimento e da esperança.”

Com estas inaugurações, o Governo da Guiné-Bissau dá um passo firme rumo à universalização do acesso à eletricidade, contribuindo diretamente para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e para a redução das desigualdades territoriais.

Como sintetizou o Ministro Soares Sambú, “a eletrificação da zona sul e leste é o símbolo de um país que acredita no poder transformador da energia e aposta na integração entre o desenvolvimento regional e o progresso local.”

Portugal: Estudantes estrangeiros obrigados a apresentar termo de responsabilidade com garantia de 10.500 €... Agora, quem vem estudar para Portugal enfrenta mais dificuldades e quem não conseguir o termo de responsabilidade terá de deixar o país. A lei previa esta possibilidade, mas só agora a regra terá começado a ser executada.

Por  sicnoticias.pt

Há estudantes estrangeiros do ensino superior a serem convocados pela AIMA para apresentarem um termo de responsabilidade com uma garantia de mais de 10.000 euros. 

Vários estudantes vieram estudar para Portugal com sonhos, mas também desafios de quem deixou a família para trás. 

Agora, quem vem estudar para Portugal enfrenta mais dificuldades.

"O regime obriga que estes estudantes da CPLP e outros, que estão a estudar em Portugal, venham comprovar os meios de subsistência. No caso de inexistência de ter um ordenado mínimo mensal terão de apresentar um termo de responsabilidade”, explica à SIC a advogada Márcia Martinho da Rosa. 

Esta responsabilidade tem de ser assegurada por alguém com capacidade económica. 

"Esta pessoa que assina, e tem de ser uma assinatura reconhecida por um advogado ou notário, se responsabiliza em auferir pelo menos o ordenado mínimo vezes 12, o que dá 10.500 euros. Tendo em conta o custo de vida não é fácil", acrescenta a advogada. 

A lei previa esta possibilidade, mas só agora a regra terá começado a ser executada. 

Ao escritório da advogada ouvida pela SIC chegaram dois pedidos de ajuda de dois estudantes angolanos. 

Quem não conseguir o termo de responsabilidade terá de deixar o país. Em Portugal, existem 75.000 estudantes estrangeiros no ensino superior. 

A SIC contactou a AIMA e o Ministério da Presidência, mas ainda não obteve resposta.    

Oficial: Comité Central deu anuência a Direcção Superior do PAIGC para negociar com o Fernando Dias para a opoio nas eleições presidenciais de 23 de Novembro.

 JAAC - Juventude Africana Amílcar Cabral

Trump reitera que EUA irão retomar testes nucleares se outros países o fizerem... O Presidente norte-americano, Donald Trump, reafirmou hoje que os Estados Unidos (EUA) pretendem realizar testes nucleares se outros países o fizerem, sem, no entanto, esclarecer o tipo de testes que poderão ser conduzidos.

© JIM WATSON/AFP via Getty Images    Lusa   31/10/2025 

"Vamos fazer testes, sim, e outros países também estão a fazê-los. Se o fizerem, nós também faremos", disse Trump em declarações aos jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force One. 

Questionado sobre o tipo de testes a que se referia, recusou-se a dar mais pormenores.

"Não vou dizer. Sei exatamente o que estamos a fazer, onde estamos a fazer, mas outros países também o estão a fazer, e se outros países o estão a fazer, nós também o faremos", disse Trump.

A declaração, marcada por uma ambiguidade deliberada, levanta receios de um regresso à proliferação nuclear, num momento em que a arquitetura internacional de controlo de armas é considerada frágil por analistas.

Trump começou a falar do assunto esta semana, poucas horas antes de se reunir com o Presidente chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul, justificando a intenção de retomar os testes de armas nucleares com alegados "programas de testes" conduzidos por outros países.

Pequim reagiu de imediato, apelando a Washington para que "respeite seriamente" as obrigações assumidas ao abrigo do Tratado de Proibição Completa de Ensaios Nucleares (CTBT) e adote "medidas concretas para preservar o sistema global de desarmamento e não proliferação nuclear".

Moscovo, que recentemente testou um míssil de cruzeiro e um torpedo de propulsão nuclear, afirmou tratar-se de ensaios com armas capazes de transportar ogivas nucleares, mas não de testes nucleares propriamente ditos.

Os Estados Unidos não realizam testes de armas nucleares desde 1992.


Leia Também: EUA preparam-se para bombardear instalações militares na Venezuela

Os Estados Unidos preparam-se para bombardear a qualquer momento instalações militares na Venezuela, numa escalada de conflito contra o regime de Nicolás Maduro, noticiaram hoje os diários norte-americanos Miami Herald e The Wall Street Journal.


Guiné-Bissau: PR guineense anuncia investigação a "tentativa de golpe de Estado"... O Presidente da Guiné-Bissau disse hoje que está em curso uma investigação a uma alegada "tentativa de golpe de Estado para impedir a realização das eleições" de 23 de novembro, assegurando que "tudo está sob controlo".

© Lusa   31/10/2025

Em declarações à Jeune Afrique, Umaro Sissoco Embaló disse que a "tentativa de golpe de Estado" foi frustrada e que "tudo está sob controlo". 

O Estado-Maior General das Forças Armadas guineense denunciou hoje uma alegada tentativa de golpe de Estado que envolve "vários oficiais", entre os quais o general Daba Na Walna, chefe da escola militar de Cumeré, no norte do país.

De acordo com o vice-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, general Mamadu "Nkrumah" Turé, o general Na Walna, antigo presidente do Tribunal Superior Militar, encontra-se detido, desde quarta-feira à noite, "devido ao seu envolvimento no golpe".

Falando em conferência de imprensa no Quartel-General em Bissau, transmitida em direto nas redes sociais, o general Turé apresentou alegados factos que, segundo disse, confirmam o envolvimento de Daba Na Walna na tentativa de golpe.

"Esta ação visava interromper o processo eleitoral", declarou Turé, sem especificar o número de oficiais detidos nem as ações preparadas por estes militares. Vários outros oficiais estão a fugir, garantiu.

Contactado pela Jeune Afrique ao meio da tarde de hoje, o Presidente guineense afirmou que se tratava de uma "tentativa de golpe de Estado para impedir a realização das eleições".

"A investigação está em curso. Está tudo sob controlo", disse Sissoco Embaló àquele órgão de comunicação social.

A campanha para as eleições presidenciais e legislativas de 23 de novembro na Guiné-Bissau deve começar sábado, e durar três semanas, com a ausência inédita do partido histórico que conduziu à independência, o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), e do seu candidato à presidenciais, Domingos Simões Pereira, principal opositor do atual Presidente.

"Nunca permitiremos que ninguém perturbe o processo eleitoral. Se houver civis envolvidos, também os prenderemos", disse ainda o general Turé, citado pela Jeune Afrique.

Numa outra comunicação, transmitida nas redes sociais, o general Fernando da Silva, chefe da divisão de quadros e pessoal das Forças Armadas guineenses, leu um comunicado, em português, no qual denunciou "mais uma tentativa de subversão da ordem constitucional" na Guiné-Bissau "que se prepara para a realização de eleições gerais, que terão lugar no dia 23 de novembro".

"Este triste episódio que conta com o envolvimento de alguns generais e oficiais superiores das nossas Forças Armadas põe em causa a paz e estabilidade tão almejadas para o desenvolvimento socioeconómico e atração de investimentos externos", referiu o general Fernando da Silva.

Desde a sua independência de Portugal, a Guiné-Bissau sofreu quatro golpes de Estado, 17 tentativas de golpe e uma série de mudanças de Governo.


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A Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) acusou hoje a administração da televisão pública do arquipélago de uma "grave violação da liberdade imprensa e da autonomia editorial", ao suspender a diretora da estação, referiu em comunicado.


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O ministro do Interior de Angola afirmou hoje, em Luanda, que Angola respeita a soberania dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a propósito da nova lei de estrangeiros aprovada em Portugal.



Instalações petrolíferas russas? Kyiv reivindica 160 ataques bem-sucedido... A Ucrânia realizou quase 160 ataques bem-sucedidos contra instalações petrolíferas russas desde o início do ano, afirmou hoje o responsável do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU).

© Reuters   Lusa   31/10/2025 

"Desde o início do ano, ocorreram quase 160 ataques bem-sucedidos contra instalações russas de extração e refinamento de petróleo", disse o general Vasyl Malyuk em declarações a jornalistas, incluindo da agência noticiosa France-Presse (AFP) e da agência espanhola EFE. 

Nas mesmas declarações, Vasyl Malyuk revelou que, no verão de 2023, a Ucrânia destruiu um dos três sistemas de mísseis balísticos hipersónicos Oreshnik que a Rússia possuía na altura, no âmbito de uma operação na região russa de Astracã que envolveu três estruturas dos serviços secretos ucranianos.

"Até agora, não tínhamos anunciado, mas podemos dizer que um dos três sistemas Oreshnik foi destruído com sucesso no seu território, em Kapustin Yar, por forças dos Serviços de Informações Militares (GUR), do SBU e dos Serviços de Informações Externos", disse Maliuk.

O responsável ucraniano explicou que a operação ocorreu antes da primeira utilização do míssil pela Rússia, em novembro de 2024, contra a fábrica ucraniana de tecnologia de mísseis Yuzhmash, localizada na cidade de Dnipro.

"Foi uma missão muito bem-sucedida. A destruição foi de 100%", afirmou o responsável do SBU, sem adiantar mais pormenores sobre a operação.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Discurso de Diretor de Campanhã Ilídio Vieira Té depois de apresentação de programa eleitoral de plataforma Repúblicana Nô kumpu Guiné.

  TV Plataforma Republicana NÓ KUMPO GUINÉ

Comunicação do Presidente Interino da CNE, Dr N'Pabi Cabi, alusiva ao início da campanha eleitoral para às eleições Legislativas e Presidenciais antecipadas para o dia 23 de novembro... A campanha eleitoral arranca no dia 01 de Novembro, Sábado próximo e termina, sexta feira, dia 20 de novembro.


 Radio TV Bantaba

Negociações entre Guiné-Bissau e Portugal abrem caminho para reconhecimento de cartas de condução

Bissau, 31 de outubro de 2025 – Teve lugar hoje, na sala de reuniões do Ministério dos Transportes, o encontro técnico de negociação do futuro Acordo Bilateral para o Reconhecimento de Títulos de Condução entre a Guiné-Bissau e Portugal.

A reunião contou com a presença da delegação do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) de Portugal, composta pela Chefe do Departamento da Habilitação de Condutores, Dra. Maria de Lurdes Bernardo, e pela Diretora de Serviços de Formação e Certificação, Dra. Helena Girão. Participou igualmente o Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, Dr. Miguel Cruz Silvestre.

Do lado guineense, marcaram presença o Secretário-Geral do Ministério dos Transportes, Eng. Marcelino Pedro Mendes Pereira, o Diretor-Geral da Direção-Geral de Viação Terrestre e Transportes (DGVTT), Dr. Jaimentino Có, representantes da empresa QUIPUX e demais comitivas da DGVTT.

A delegação do IMT encontra-se em Bissau desde o dia 29 de outubro, tendo desenvolvido diversas atividades técnicas ligadas ao processo de emissão de cartas de condução. Durante a sua estadia, os representantes do IMT visitaram centros de exames teóricos e práticos, bem como escolas de condução, acompanhando de perto o funcionamento dos serviços e as etapas do processo formativo dos condutores.

O encontro desta quinta-feira representou o ponto alto da missão, com a realização da reunião de negociação técnica do futuro acordo, que visa facilitar o reconhecimento mútuo dos títulos de condução emitidos pelos dois países e reforçar a cooperação bilateral no domínio dos transportes rodoviários.

Grávida que morreu. "O seguimento da gravidez não foi o ideal"... De acordo com o Direitor do Serviço de Ginecologia e Obstétrica Amadora-Sintra a mulher que hoje morreu tinha chegado há pouco tempo a Portugal. Bebé está internado nos Cuidados Intensivos, com prognóstico reservado.

Por LUSA 

A grávida de 38 semanas que morreu na madrugada desta sexta-feira no Hospital Amadora-Sintra tinha chegado há pouco tempo a Portugal e não tinha tido o melhor acompanhamento da gravidez, revelou Diogo Bruno, o Direitor do Serviço de Ginecologia e Obstétrica Amadora-Sintra.

"A grávida foi referenciada à nossa consulta [na quarta-feira], tendo chegado a Portugal relativamente recentemente. O seguimento da gravidez não foi o seguimento ideal. Tinha efetivamente uma história não bem esclarecida de hipertensão mas, na consulta que cá [Amadora-Sintra] teve, o nível de tensão era muito ligeiramente elevado", esclareceu o responsável.

Como já tinha revelado o hospital num comunicado enviado às redações, um dia após a consulta de rotina, a grávida entrou nas urgências do Amadora-Sintra "em paragem cardiorrespiratória", uma situação que não foi possível reverter.

Segundo o médico, "antes mesmo de entrar no hospital, a grávida já tinha um plano de atuação traçado". "Foi tudo super rápido", foi feita a cesariana para tentar salvar o bebé.

Apesar disso, o bebé está "internado nos Cuidados Intensivos Neonatais" da unidade hospitalar, com prognóstico reservado.

Tanzânia: Cerca de 700 manifestantes mortos desde quarta-feira na Tanzânia... Cerca de 700 pessoas morreram desde quarta-feira nos protestos pós-eleitorais na Tanzânia, avançou hoje o partido de oposição Chadema.

©Shutterstock   Lusa  31/10/2025 

"No momento em que falamos, o número de mortos em Dar Es Salam é de cerca de 350, e há mais de 200 em Mwanza. Se somarmos os números de outras zonas do país, chegamos a um total de cerca de 700 mortos", declarou o porta-voz do Chadema, John Kitoka, à agência de notícias France-Presse (AFP). 

"A nossa mensagem ao Governo é: parem de matar os nossos manifestantes. Parem com a brutalidade policial. Respeitem a vontade do povo, que é a justiça eleitoral", apelou o porta-voz do Chadema, que anunciou para hoje novas manifestações na capital comercial, Dar Es Salam.

A AFP reportou também que uma das suas fontes na área da segurança avançou um balanço de mortes semelhante e confirmou que centenas de pessoas estão hoje a manifestar-se.

Um representante da Amnistia Internacional, ouvido pela AFP, indicou ter recebido informações sobre pelo menos 100 mortos na Tanzânia nos últimos dois dias.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos também apelou hoje às forças de segurança da Tanzânia para que não recorram a uma força "desnecessária ou desproporcionada" contra os manifestantes, após os episódios de violência eleitoral.

"Instamos as autoridades a garantirem investigações rápidas, imparciais e eficazes sobre todos os casos de violência relacionados com as eleições", declarou o porta-voz do Alto Comissariado, Seif Magango, em conferência de imprensa.

O Chadema foi excluído das eleições por se recusar a assinar o código eleitoral que, de acordo com o partido da oposição, não incluía as reformas exigidas, apelando ao boicote das eleições. O líder, Tundu Lissu, detido em abril, está a ser julgado por traição, uma acusação punível com a pena de morte.

O candidato do outro principal partido da oposição, Luhaga Mpina, do ACT-Wazalendo, foi desqualificado por razões processuais.

"Na realidade, não houve eleições. Precisamos de um Governo de transição que nos conduza a uma votação livre e justa", acrescentou John Kitoka.

Desde quarta-feira que vários protestos exclodiram na Tanzânia, principalmente em Dar Es Salam, com os manifestantes a criticarem a Presidente, Samia Suluhu Hassan, que procura um segundo mandato, e o partido no poder Chama Cha Mapinduzi, que governa o país desde a independência em 1961.

O exército já foi visto a patrulhar as ruas e um recolher obrigatório foi anunciado logo na quarta-feira.


Rússia alerta Estados Unidos contra possíveis testes nucleares... O secretário do Conselho de Segurança russo alertou hoje que os testes nucleares dos Estados Unidos afetam a estabilidade estratégica, garantindo que a Rússia está pronta para realizar também ensaios nucleares.

© Lusa   31/10/2025 

Sergei Shoigu, antigo ministro da Defesa russo, disse à imprensa russa que as recentes declarações do Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre os testes de armas nucleares afetam a estabilidade estratégica. 

"Não queremos que a estabilidade estratégica continue a deteriorar-se", afirmou Shoigu.

No entanto, observou que a Rússia sempre manteve os seus campos de testes abertos "para que conservem as suas capacidades e possam ser utilizados, se necessário".

"Trata-se, naturalmente, o campo de testes de Novaya Zemlya", localizado no arquipélago ártico com o mesmo nome, indicou.

Shoigu esclareceu, no entanto, que a Rússia não realizará testes nucleares se os Estados Unidos não o fizerem, uma posição que "não é nova".

Acrescentou que, embora não tenham sido realizados testes nucleares nas últimas décadas, "os testes não pararam em nenhum país, nem por um único dia, nem por uma única hora. Apenas foram realizados digitalmente; não foram realizados testes físicos, mas sim com modelos matemáticos".

"Devido aos programas de testes de outros países, instruí o Departamento de Guerra para começar a testar as nossas armas nucleares em igualdade de circunstâncias. Este processo começará imediatamente", afirmou Trump na quinta-feira através da plataforma Truth Social.

No entanto, permanece incerto se o líder norte-americano se referia aos testes de lançamento de armas nucleares ou a testes nucleares reais, sejam eles acima ou abaixo do solo.

Mais tarde, a bordo do Air Force One, regressado da Coreia do Sul, Trump afirmou que o seu anúncio de retomada imediata dos testes nucleares tinha como foco alcançar a "desnuclearização" e incluir a China nas negociações do tratado de não-proliferação com a Rússia.

O anúncio de Trump surgiu depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter ordenado exercícios nucleares terrestres, marítimos e aéreos a partir do Kremlin, em 22 de outubro, e anunciado, nos últimos dias, testes de dois sistemas de armas nucleares de nova geração: o míssil de cruzeiro Burevestnik e o submarino não tripulado Poseidon.

Em resposta, o Kremlin esclareceu Trump que a Rússia não realizou qualquer teste nuclear, sendo o último deles realizado pela União Soviética em 1990.


Grávida morre depois de ir ao hospital Amadora-Sintra e ser mandada para casa. Bebé nasceu, está com "prognóstico muito reservado"

Por  Daniela Rodrigues | Andreia Miranda  cnnportugal.iol.pt

Hospital abre inquérito. Mulher foi ao Amadora-Sintra na quarta-feira, tendo-lhe sido detetada "hipertensão ligeira". Foi enviada para casa com consulta marcada. Deu novamente entrada no hospital esta madrugada, transportada pelo INEM - estava em paragem cardiorrespiratória. Entre a chamada para o INEM e a chegada ao hospital passaram uma hora e 20 minutos

Uma mulher grávida de 38 semanas morreu na madrugada desta sexta-feira no hospital Amadora-Sintra, em Lisboa. A mulher, de 36 anos e de nacionalidade guineense, tinha estado no hospital durante a tarde de quarta-feira para uma consulta, onde lhe foi detetado um episódio de hipertensão. Foi mandada para casa com consulta marcada.

Esta sexta-feira de madrugada, voltou a entrar na urgência do hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) - foi transportada pelo INEM e estava em paragem cárdiorrespiratória. O parto foi realizado e o bebé nasceu - está com prognóstico muito reservado.

A mulher acabou por morrer. O corpo ainda está no hospital. 

O hospital enviou entretanto um comunicado - no qual anuncia a abertura de um inquérito ao sucedido:

"A Unidade Local de Saúde Amadora/Sintra (ULS Amadora/Sintra) informa que, no dia 31 de outubro de 2025, cerca das 01h50, deu entrada no Serviço de Urgência de Obstetrícia desta ULS uma utente grávida de 38 semanas, natural da Guiné-Bissau, transportada por uma equipa do INEM, em situação de paragem cardiorrespiratória. Após a entrada no serviço foi realizada de imediato uma cesariana de emergência, tendo o bebé nascido às 01h56, encontra-se neste momento sob vigilância médica, com prognóstico muito reservado.

Mais se informa que, no dia 29 de outubro de 2025, a utente dirigiu-se assintomática a este ULS para uma consulta rotina, durante a qual foi identificada com hipertensão ligeira. De acordo com o protocolo clínico, a utente foi então referenciada internamente para a Urgência de Obstetrícia, onde, após a realização de vários exames complementares de diagnóstico, teve alta com indicação para internamento às 39 semanas de gestação.

A Unidade Local de Saúde Amadora/Sintra lamenta profundamente o falecimento da utente e endereça sentidas condolências à família. Informa-se ainda que foi aberto um inquérito interno para apurar todas as circunstâncias associadas ao ocorrido".

Uma hora e 20 minutos entre a chamada e a chegada ao hospital

Também em comunicado, o INEM confirma que pelas 00:28 de sexta-feira "foi recebida uma chamada no Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, solicitando ajuda para uma grávida de 36 anos, com uma gestação de 38 semanas, que apresentava falta de ar". 

"Depois de realizada a triagem clínica e prestado o aconselhamento necessário, o CODU acionou uma Ambulância de Socorro, às 00h36", refere a nota, que acrescenta que "às 00:54, que a vítima se encontrava em paragem cardiorrespiratória (PCR)".

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do HFF foi enviada para o local, onde às 01:14 "implementou as medidas de Suporte Avançado de Vida (SAV) adequadas".

"A utente foi depois encaminhada para o HFF, com acompanhamento médico da equipa da VMER, onde deu entrada pelas 01:48", refere a nota.

Entre a chamada, pelas 00:28, e a chegada ao hospital, pelas 01:48, passaram uma hora e vinte minutos.

Marcelo pede pacto na saúde

A notícia surge um dia depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter criticado as constantes mudanças no ministério da Saúde, numa altura em que Ana Paula Martins tem sido alvo de críticas pelo estado do SNS. 

"Se acaba um Governo, entra outro com outra política de saúde. Depois entra outro, que tem outra política de saúde. Não há política de saúde que aguente, não há. Ou melhor, não há saúde que aguente. Talvez valha a pena pensar que não é boa ideia de cada vez que muda de Governo mudar-se de política também no domínio da saúde", afirmou o Presidente.

O Presidente da República sugere um acordo político sobre o papel do SNS, do setor social e do setor privado na saúde, para que haja um quadro de médio prazo. Segundo o chefe de Estado, o Governo deve decidir primeiro se quer ou não fazer acordo, mas, "mesmo sem acordo, tem de um dia tomar uma decisão sobre isto: o que é que deve ser SNS, o que é que deve ser setor social, o que é que deve ser setor privado lucrativo - com a flexibilidade suficiente para pensar nas interações".

A oposição já pediu a demissão da ministra - ainda antes desta notícia no Amadora-Sintra. Na quarta-feira, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, desafiou o primeiro-ministro a demitir a ministra da Saúde, considerando que Ana Paula Martins está sem autoridade política.

Ana Paula Martins vai estar no Parlamento esta sexta-feira, para ser ouvida pelos deputados no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2026. Está marcado para as 15:00.


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O Amadora-Sintra abriu um inquérito interno à morte da grávida de 38 semanas que morreu na madrugada de hoje, um dia depois de ter estado numa consulta no mesmo hospital.



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Uma grávida de 38 semanas morreu esta sexta-feira depois de uma visita ao hospital Amadora-Sintra na quarta-feira para uma consulta, em que foi detetada uma situação de hipertensão.


O Estado Maior General das Forças Armadas esclarece sobre tentativa de golpe de estado, em conferência de imprensa.

Forças Armada/EMGFA denuncia alegada tentativa de subversão da ordem constitucional no país

Bissau, 31 Out 25 ANG) – O Estado-Maior General das Forças Armadas(EMGFA), denunciou, hoje, uma  alegada tentativa de subversão da ordem constitucional, num momento em que o país se prepara para as eleições gerais, marcadas para o dia 23 de Novembro.

A denúncia foi feita durante uma conferência de imprensa, em Bissau, dirigida pelo Vice Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, Tenente-General Mamadu “Nkrumah” Turé, e contou com a presença de oficiais superiores e subalternos.
Nkrumah" Turé, afirmou que o general Daba Na Walna, antigo presidente do Tribunal Superior Militar, se encontra detido, desde quarta-feira à noite, "devido ao seu envolvimento no golpe".

Turé apresentou alegados factos que segundo disse confirmam o envolvimento de Daba Na Walna na tentativa de golpe.

"Fez uma requisição de armas, viaturas e coletes antibala. Disse que era para dar aos formandos na Escola Militar de Cumeré, afinal era para fazer golpe de Estado", declarou o vice-chefe das Forças Armadas guineenses.

Mamadu Turé lamentou a detenção dos oficiais, que recusaram a cumprir com as orientações e dos conselhos do Estado-Maior General.

“ O nosso Chefe de Estado-Maior General desde sua tomada de posse jurou se subordinar ao poder político, respeitar a Constituição da República e demais leis em vigor no país, reorganizar as forças armadas, criar mínimas condições para formação dos jovens militares”, lembrou.

Acrescentou que o Chefe de Estado-Maior General cumpriu com essas promessas e mesmo assim ainda há camaradas que aceitam colaborar com políticos para subverter a ordem criando instabilidade e morte para os próprios militares

De acordo com o comunicado lido pelo  Chefe da Divisão Central de Recursos Humanos do EMGFA, Fernando Gomes da Silva, o episódio envolve alguns oficiais das Forças Armadas, cujas ações, segundo as autoridades militares, colocam em risco a paz e a estabilidade nacional, consideradas essenciais para o desenvolvimento socioeconómico e para a atração de investimento externo.

“O processo de inquérito para apurar os factos e identificar todos os envolvidos já está em curso. As Forças Armadas garantem que todos os responsáveis serão levados à justiça, e os que se encontram em fuga serão localizados e detidos”, salientou.

 Durante a conferência foram ainda exibidos fragmentos, ou seja, áudios dos trabalhos da comissão de inquérito, com o objetivo de demonstrar à comunidade nacional e internacional a veracidade dos factos denunciados.

As Forças de Defesa e Segurança afirmaram que não permitirão distúrbios nem desordens durante o processo eleitoral e que estarão “vigilantes e intransigentes” perante qualquer tentativa de pôr em causa as eleições.

Informou que o Comando Conjunto para o Asseguramento das Eleições Gerais, já constituído, é composto por mais de 15 mil efetivos das Forças Armadas, da Guarda Nacional, da Polícia de Ordem Pública e das Forças de Estabilização da CEDEAO.

A missão desse comando, de acordo com o comunicado, é garantir a segurança dos candidatos, coligações e partidos concorrentes em todo o território nacional, além de dissuadir “de forma severa e intolerável quaisquer ameaças verificadas antes, durante e depois do escrutínio”.

As Forças de Defesa alertaram ainda que não será tolerada qualquer tentativa de interferência ou manipulação de pessoas individuais ou colectiva, através de redes sociais ou outros meios de comunicação social que visem “desestabilizar ou desacreditar a liderança militar”.

No comunicado as Forças Armadas apelam à unidade e disciplina de todos os elementos das Forças Armadas e de Segurança, desde os generais até aos soldados, pedindo-lhes que permaneçam fiéis aos ideais da República e se abstenham de qualquer ato que possa comprometer a paz e a estabilidade que tanto o povo guineense deseja.


Cerimonia de abertura da Atelier sobre Educação Financeira para Assalariados

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Estudo: Cientistas descobrem que chimpanzés conseguem tomar "decisões racionais"... Uma equipa de cientistas dos Estados Unidos (EUA) e dos Países Baixos indicou que os chimpanzés conseguem tomar decisões racionais, segundo um estudo publicado na quinta-feira na revista científica Science.

© David Zorrakino/Europa Press via Getty Images   Lusa   31/10/2025 

"Os nossos parentes vivos mais próximos, os chimpanzés, também conseguem avaliar as provas que encontram para tomar decisões racionais", refere o estudo da equipa liderada por cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) e da Universidade de Utrecht (Países Baixos). 

De acordo com um comunicado da Universidade da Califórnia, o estudo desafiou a visão tradicional de que a racionalidade, ou seja, a capacidade de formar e rever crenças com base em evidências, é exclusiva dos humanos.

Para obter os resultados, os especialistas, que trabalharam no santuário de chimpanzés da Ilha de Ngamba (Uganda), mostraram duas caixas aos animais, sendo que uma tinha comida.

Os cientistas deram aos chimpanzés uma pista referente à caixa que tinha comida.

Mais tarde, os animais receberam novas provas que sugeriam que a outra caixa é que trazia alimento.

Os investigadores observaram a forma como os chimpanzés mudavam de ideias e tomavam novas decisões conforme as pistas que recebiam.

"Os investigadores observaram os macacos a avaliar a qualidade das provas apresentadas, a alterar o seu comportamento com base no que viam e até a rever as suas crenças à luz de novas informações", refere o artigo da revista científica.

O raciocínio "flexível" assistido nos animais está associado às crianças com pelo menos quatro anos, segundo os investigadores.

Para assegurar que as decisões dos chimpanzés estavam associadas ao raciocínio e não ao instinto animal, os cientistas realizaram testes controlados e usaram modelos computacionais.

As análises descartaram as explicações mais simples, como por exemplo, a teoria dos chimpanzés preferirem a pista mais recente ou a hipótese de que os animais reagiam à pista mais óbvia.

Os modelos confirmaram que as decisões dos chimpanzés coincidiam com pensamentos racionais.

Os investigadores pretendem alargar o estudo a outras espécies de primatas e construir um mapa comparativo das capacidades de raciocínio em diferentes ramos evolutivos.


Líder de Taiwan rejeita proposta chinesa de "um país, dois sistemas"... O Presidente de Taiwan, William Lai, apelou hoje ao repúdio da "anexação, agressão, unificação forçada e da fórmula de 'um país, dois sistemas'" proposta pela China, após Pequim ter intensificado as reivindicações de soberania sobre a ilha.

© Daniel Ceng/Anadolu via Getty Images    Lusa   31/10/2025 

"Reforçamos a nossa defesa nacional para proteger a nossa pátria e manter a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan. Só a força pode trazer uma paz verdadeira. Um acordo de paz não a garantirá, e aceitar as exigências dos agressores ou renunciar à soberania também não", afirmou Lai durante uma cerimónia militar na base de Hukou, no norte de Taiwan. 

Na cerimónia de incorporação dos novos tanques norte-americanos M1A2T nas Forças Armadas de Taiwan, Lai apelou às tropas para que se mantenham "firmes, sem arrogância" e para que preservem o "status quo" no estreito. Sublinhou ainda que defender a soberania e o "modo de vida livre e democrático" do povo taiwanês "não deve ser considerado uma provocação".

"Sustentamos que a República da China (nome oficial de Taiwan) e a República Popular da China não estão subordinadas uma à outra, que a soberania de Taiwan é inviolável e que o futuro da República da China só pode ser decidido pelos seus 23 milhões de cidadãos", sublinhou o Presidente, reiterando a posição que o Governo taiwanês tem mantido nos últimos anos.

As declarações ocorrem poucos dias após a imprensa oficial chinesa ter divulgado uma série de artigos em que exalta os alegados benefícios de uma "reunificação" entre a ilha e o continente, num processo que, segundo Pequim, seria realizado sob o modelo de "um país, dois sistemas", atualmente aplicado nas regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau.

Segundo um desses textos, sob os acordos de "reunificação pacífica" -- e desde que fossem garantidas a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China --, seria respeitado "o sistema social existente e o modo de vida de Taiwan", garantindo à ilha um "elevado grau de autonomia".

No entanto, o porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado da China, Peng Qing'en, afastou esta semana o tom conciliador dos artigos, ao advertir que Pequim "nunca" renunciará ao uso da força para tomar o controlo da ilha.

"Estamos dispostos a criar um amplo espaço para a reunificação pacífica (...), mas nunca nos comprometeremos a renunciar ao uso da força", afirmou Peng, que insistiu que a fórmula de "um país, dois sistemas" continua a ser "a melhor via para resolver a questão de Taiwan".

JD Vance justifica necessidade de testar arsenal nuclear face aos programas da Rússia e China... As declarações do vice-presidente norte-americano surgem em resposta aos recentes anúncios de Vladimir Putin sobre novos mísseis russos, incluindo o Burevestnik e o drone submarino Poseidon.

Por  SIC Notícias Com LUSA

O vice-presidente norte-americano, J.D. Vance, defendeu quinta-feira que os testes são necessários para o bom funcionamento do arsenal nuclear dos Estados Unidos, após Donald Trump ter anunciado, na quarta-feira, que o país ia retomar este tipo de exercícios.

"Temos um grande arsenal, obviamente. Os russos têm um grande arsenal nuclear. Os chineses têm um grande arsenal nuclear. Por vezes, é preciso testá-lo para garantir que está a funcionar corretamente", destacou Vance, em declarações aos jornalistas na Casa Branca.

"Para sermos claros, sabemos que está a funcionar corretamente, mas é preciso garantir isso ao longo do tempo", acrescentou.

Donald Trump revelou na quarta-feira na sua plataforma, a Truth Social, que, "por causa dos programas de testes conduzidos por outros países", tinha pedido ao Pentágono "que começasse a testar as nossas armas nucleares em igualdade de circunstâncias".

As suas declarações referiam-se explicitamente à China e à Rússia e surgiram após uma série de anúncios de Vladimir Putin sobre o desenvolvimento de novas armas nucleares russas e causaram perplexidade em todo o mundo, uma vez que o presidente norte-americano se manteve ambíguo sobre a natureza dos testes que pretendia ordenar.

"Penso que a publicação na Truth do presidente fala por si", vincou ainda J.D. Vance, sem desfazer essa ambiguidade.

Trump reivindicou ainda a supremacia do seu país, declarando que os Estados Unidos "possuem mais armas nucleares do que qualquer outro país".

Esta afirmação foi refutada pelo Instituto Internacional de Investigação da Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês), uma das principais autoridades no assunto, que afirma que a Rússia tem 4.309 ogivas nucleares implantadas ou armazenadas, em comparação com 3.700 dos Estados Unidos e 600 da China.

Estes números não incluem ogivas que aguardam desmantelamento ou destruição.

Donald Trump não especificou a natureza dos testes, mas Washington é signatário do Tratado de Proibição Completa de Ensaios Nucleares (CTBT), e a detonação de ogivas constituiria uma violação flagrante do tratado.

Estas declarações surgem em resposta a uma série de anúncios recentes do Presidente russo, Vladimir Putin. No domingo, celebrou o sucesso do teste final do míssil de cruzeiro Burevestnik, que, segundo ele, tinha um "alcance ilimitado" e era capaz de superar praticamente todos os sistemas de interceção.

E na quarta-feira, anunciou o teste de um drone submarino Poseidon, compatível com ogivas nucleares. Após as declarações de Donald Trump, Moscovo esclareceu que se tratavam de testes de armas capazes de transportar ogivas nucleares, e não de bombas nucleares propriamente ditas.

"Esperamos que o presidente Trump tenha sido devidamente informado. Isto não pode ser considerado um teste nuclear", frisou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.


Leia Também: Trump limita refugiados por ano e privilegia sul-africanos brancos

O governo norte-americano de Donald Trump vai limitar a 7.500 o número de refugiados admitidos anualmente nos Estados Unidos, sendo a maioria sul-africanos brancos, política criticada por organizações não governamentais.  

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Esta manhã, no Centro Cultural Português em Bissau, teve lugar a sessão de validação dos Dados de Recursos Humanos em Saúde do Ministério da Saúde Pública (MINSAP), enquadrada no projeto “Fortalecimento dos Recursos Humanos para a Saúde na Guiné-Bissau”, financiado por Portugal e implementado em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

As intervenções iniciais — do Embaixador de Portugal, da Representante da OMS e do Diretor-Geral de Administração do Sistema de Saúde do MINSAP — sublinharam a importância de reforçar a gestão e o planeamento do setor da saúde na Guiné-Bissau. 

O Embaixador de Portugal destacou, igualmente, que a saúde é um dos setores prioritários da ação da Cooperação Portuguesa na Guiné-Bissau, recordando algumas das várias iniciativas em curso neste domínio. 

Portugal, o MINSAP e a OMS continuam, juntos, a trabalhar pelo fortalecimento do sistema de saúde da Guiné-Bissau, promovendo uma rede mais forte, equitativa e sustentável ao serviço de toda a população. 🇵🇹🤝🇬🇼

 Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau

A sessão contou com a presença da Diretora-Geral da Cultura, Cynthia Cassamá, da Adida para a Cooperação da Embaixada de Portugal, Paula Costa, e do Diretor da Escola de Música, João Arriaga, que sublinharam o papel transformador da educação artística e o seu contributo para o desenvolvimento cultural e socioeconómico da Guiné-Bissau.

Com novos alunos e renovado entusiasmo, a Escola de Música José Carlos Schwarz inicia mais um ano de atividades no Centro Cultural Português, com o compromisso de continuar a formar jovens talentos, preservar a memória musical guineense e promover a criatividade como linguagem de futuro. 🇵🇹🤝🇬🇼

Escândalo: Curandeiro acusado de violar e engravidar oito mulheres, incluindo quatro menores

Radio TV Bantab/Seneweb  October 30, 2025

A brigada de investigação de Ziguinchor desmantelou as atividades de um curandeiro acusado de abuso sexual. A.R. Diatta, conhecido por exercer funções de feticeiro, foi detido sob suspeita de ter violado várias das suas pacientes desde 2022, de acordo com fontes da Seneweb. O homem é também apontado como sendo o pai de oito crianças, quatro das quais eram filhas de menores de idade. Entre as vítimas contam-se duas irmãs e duas primas.

Desde 2022, A.R. Diatta actuava em várias localidades, incluindo Cap-Haïtien, Edioungou, Djivente, Kaguit, Goudomp, Ziguinchor e Sokone. O homem apresentava-se como um terapeuta capaz de tratar várias maleitas através de práticas tradicionais. Mulheres e jovens recorriam a ele na esperança de encontrar solução para os seus problemas de saúde, mas o curandeiro terá aproveitado a confiança depositada para cometer actos condenáveis.

O modus operandi de Diatta incluía a administração de banhos místicos, supostamente para fins terapêuticos, mas os rituais eram, na realidade, uma fachada para abusar sexualmente das vítimas. De acordo com vários testemunhos, o homem recorria a ameaças e a fetichismos para amedrontar as jovens, deixando-as com pouca margem de escolha perante as suas exigências.

Os abusos de Diatta resultaram em oito gravidezes, com crianças nascidas entre 2024 e 2025. Estas vítimas, muito jovens (com idades entre os 16 e os 21 anos), incluíam também menores à data dos factos. Entre elas, constam duas irmãs e duas primas que foram vítimas das suas investidas.

O caso chegou ao conhecimento das autoridades após uma queixa apresentada por uma das vítimas, que decidiu denunciar Diatta. Esta acção permitiu que a brigada de investigação de Ziguinchor lançasse um inquérito aprofundado. As forças da autoridade conseguiram identificar as restantes vítimas e apurar a dimensão da situação: oito vítimas, oito gravidezes e oito crianças nascidas na sequência das violações cometidas por Diatta.

A sua detenção trouxe alívio às famílias. Durante muito tempo, Diatta negou quaisquer responsabilidades e recusou-se a reconhecer a paternidade das crianças, deixando as vítimas sem qualquer apoio. No entanto, confrontado com as provas dos seus actos e após vários interrogatórios, o homem acabou por confessar ser o pai de todas as crianças.

A.R. Diatta encontra-se detido. As acusações que pesam sobre ele são: exercício ilegal da medicina tradicional e violação, que resultou na gravidez de várias jovens. As vítimas aguardam agora que a justiça seja cumprida, na esperança de que lhe seja aplicada a pena que merece.