quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Lider do Madem G15 Braima Camara em Farim para dar condolencias ao Domingos Simoes Perreira



Domingos Simões Pereira Líder di PAIGC. @R Kelly Queba Sané

COMUNICADO DE IMPRENSA

 


Comunicado do Conselhos dos Ministros. 08/02/2024 ...As decisões tomadas e nomeações.


  Radio TV Bantaba

GOVERNO DELIBERA PROCEDER COM BLOQUEIO DE SALÁRIOS DOS PROFESSORES QUE NÃO LECIONAM MAS RECEBEM

 O DEMOCRATA  08/02/2024 

O governo deliberou proceder ao bloqueio dos salários dos professores que já não exercem a atividade docente e que “injustamente” continuam a auferir como funcionários públicos os salários na administração pública guineense. 

A decisão consta do comunicado do Conselho de Ministros extraordinário de terça-feira, 6 de fevereiro de 2024, consultado pelo O Democrata, no qual o coletivo governamental instruiu uma comissão interministerial que integra os ministérios das Finanças, da Reforma Administrativa, Trabalho, Emprego, Formação Profissional e Segurança Social e da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica que têm por missão identificar os autores dos “pagamentos indevidos” ao pessoal docente e não docente e propor medidas de responsabilização pelos seus atos.

Lê-se no documento que o coletivo governamental mandatou a comissão interministerial empreender as mais céleres diligências no sentido da superação da falta de professores e garantir a sua colocação nas escolas públicas onde haja necessidade. 

Autorizou também o Ministério das Finanças no sentido de, “com maior celeridade possível”, disponibilizar recursos financeiros para a aquisição de equipamentos necessários ao controlo integral do pessoal docente e não docente em efetividade de funções no Ministério da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica. 

Por fim, o coletivo governamental autorizou os Ministérios das Finanças e do Comércio no sentido de adotarem medidas adequadas, visando impedir a reexportação de produtos da primeira necessidade para os países vizinhos. 

Por: Tiago Seide

O Presidente da Comissão Organizadora do Carnaval 2024, Leonardo Cardoso, anuncia que não há concurso entre grupos regionais neste ano, o que, entretanto, não impede a realização do desfile nacional.

Por: Sulai Seide / Ivanira André Tchuda   Rádio Capital Fm   08.02.2024

Crise no Senegal terá "impacto direto" na Guiné-Bissau

Ziguinchor, no sul do Senegal, junto à fronteira com a Guiné-BissauFoto: John Wessels/AFP/Getty Images

Por  Djariatú Baldé   DW.COM  08/02/2024 

Situação tensa no país vizinho, com protestos contra o adiamento das eleições presidenciais, deverá afetar vários setores da vida guineense - sobretudo o comércio, diz sociólogo.

A nova crise política e social que se instalou no Senegal vai ter "um impacto direto" em vários setores na Guiné-Bissau - principalmente no comércio. É o que teme o sociólogo guineense Tamilton Teixeira ao olhar para a situação tensa no país vizinho da Guiné-Bissau, com protestos em várias regiões desde o anúncio do adiamento das eleições presidenciais, que estavam previstas para este mês.

Em entrevista à DW, o sociólogo alerta que, se a tensão no Senegal se agravar, poderá até haver uma escassez dos produtos básicos na Guiné-Bissau.

DW África: Até que ponto esta crise no Senegal pode refletir-se na Guiné-Bissau?

Tamilton Teixeira (TT): O Senegal é onde boa parte dos comerciantes guineenses, nomeadamente as mulheres empreendedoras, vão procurar os produtos para depois revenderem no mercado guineense. Daí que a situação que se vive no Senegal consegue impactar diretamente a realidade económica na Guiné-Bissau, porque o país não tem uma economia de concorrência, mas de subsistência: os guineenses produzem para sobreviver e não para comercializar. Por isso, o  impacto da crise vai ser direto. A Guiné-Bissau depende diretamente do Senegal do ponto de vista económico. Isto pressupõe que as empreendedoras guineenses não poderão ir a Ziguinchor para comprar os produtos mais básicos que se pode imaginar.

DW África: O comércio na Guiné-Bissau também depende do Senegal. Acha que esta crise no país vizinho pode afetar o abastecimento dos produtos da primeira necessidade?

TT: Obviamente. A simples subida de preço de combustível no Senegal afeta diretamente a economia na Guiné-Bissau e neste caso, quando se trata de uma crise que depois pode ter contornos militares, o impacto e efeito podem ser muito maiores.

Tamilton Teixeira.       Foto: Privat

DW África: Nos últimos tempos tem-se registado denúncias de que a democracia está em risco na Guiné-Bissau e, no ano passado, o Presidente Embaló afirmou que as próximas eleições presidenciais devem ocorrer em 2025, o que seria fora do prazo estabelecido pela lei. No Senegal, Macky Sall também deverá ficar até 2025 na Presidência. É uma coincidência?

TT: Não, é preciso analisar cada caso com os seus elementos concretos. A Guiné-Bissau não é Senegal. A proximidade permite alguma análise do ponto de vista da coexistência política e diplomática, mas o caso guineense é particular. As instituições guineenses são frágeis, no sentido de impedir alguns excessos de interpretação constitucional neste caso, em particular, do próprio Presidente Umaro Sissoco Embaló, que tem tido a sua própria interpretação das leis guineenses.

Na Guiné-Bissau, o Tribunal Constitucional não tem a mesma capacidade de força da lei como acontece no Senegal, onde as instituições têm uma tradição de fazer vincar e valer as leis da República, muito ao contrário da Guiné-Bissau. Nós estamos a falar de um país onde nenhum governo chegou a concluir o seu mandato e as pessoas tomam isto como um dado leve. Mas isto é para dizer ao mundo que há uma incapacidade de respeitar a expressão das urnas.

"O hino e a bandeira da Rússia tornaram-se símbolos de morte e violação". Entrevista ao denunciante do esquema de doping de Putin

Os Jogos Olímpicos deste ano em Paris começam a 26 de julho (Michel Euler/AP/FILE)

Por CNN, 08/02/2024

À semelhança de Mark Twain, Grigory Rodchenkov, o russo que denunciou uma rede de doping, afirma que as notícias sobre a sua morte foram muito exageradas.

"Na imprensa russa está escrito que fui morto, mas estou vivo e a trabalhar arduamente", disse recentemente Rodchenkov, que está sob proteção do FBI, numa entrevista à CNN.

Uma vez que se encontra no programa de proteção de testemunhas do FBI, Rodchenkov, de 65 anos, confirma a sua identidade - "Sim, sou Grigory Rodchenkov" - com o seu sotaque russo caraterístico, através de uma chamada telefónica estabelecida pelo seu advogado, Jim Walden.

Personagem principal do documentário da Netflix Icarus, vencedor de um Óscar, Rodchenkov foi o mentor do programa de dopagem patrocinado pelo Estado russo que beneficiou mais de mil atletas entre 2011 e 2015.

As alegações de Rodchenkov constituíram a base do Relatório McLaren de 2016, que concluiu que a Rússia conspirou com atletas e dirigentes desportivos para levar a cabo um programa de dopagem sem precedentes na sua escala e ambição, num "encobrimento sistemático e centralizado". Rodchenkov também disse que recebeu ordens para ocultar o uso de drogas dos medalhistas de Sochi 2014, onde se realizaram os Jogos Olímpicos de Inverno.

Mas tudo mudou em 2015, quando Rodchenkov disse que fugiu da Rússia para os EUA depois de receber um aviso de que teria a vida em perigo.

A Rússia tem negado sistematicamente as alegações de Rodchenkov, que é também o antigo chefe do laboratório antidopagem de Moscovo, e tem tentado desacreditá-lo continuamente.

Isto apesar de o Comité Olímpico Internacional (COI) ter apoiado as provas de Rodchenkov, descrevendo-o como "uma testemunha verdadeira".

Em julho de 2016, o presidente russo Vladimir Putin apelidou Rodchenkov de "homem com uma reputação escandalosa", enquanto o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, descreveu as alegações do denunciante como "difamação por um desertor", acrescentando que "não confiaria neste tipo de declarações infundadas".

O governo russo também afirmou que Rodchenkov tinha dado pessoalmente drogas aos atletas, que alegadamente não sabiam que estavam a tomar substâncias proibidas.

Símbolos de assassínio e violação

Os Jogos Olímpicos de Paris estão a aproximar-se rapidamente. Em dezembro de 2023, após meses de especulação, o COI anunciou que os atletas russos e bielorrussos que se qualificaram para Paris 2024 poderão competir como Atletas Individuais Neutros (AIN), desde que cumpram determinados requisitos, tendo em conta a guerra que a Rússia está a travar contra a Ucrânia com o apoio da Bielorrússia.

Rodchenkov disse à CNN que "a bandeira e os hinos russos estão a ser usados para a competição": "A bandeira e os hinos russos tornaram-se símbolos de assassínio e violação - deviam ser banidos dos Jogos [Olímpicos] para sempre", afirma, descrevendo a guerra como "impensável" e "incivilizada".

Quando a CNN concedeu um direito de resposta, nem o COI nem o Comité Olímpico Russo responderam aos comentários de Rodchenkov.

Desde a invasão russa da Ucrânia em 2022, os investigadores ucranianos registaram vários casos de violência sexual no antigo Estado soviético, incluindo violações às mãos de soldados russos que, segundo eles, estão a utilizar esses crimes como arma de guerra.

O subúrbio ucraniano de Bucha também se tornou um sinónimo de crimes de guerra, com relatos de bombardeamentos indiscriminados e execuções que realçam as atrocidades da ocupação russa.

"Não há dúvida de que, se o COI quiser ter alguma credibilidade, deve bani-los [os atletas russos] por 10 anos, nem mais nem menos", afirma Rodchenkov.

Atualmente, dos 4.600 atletas de todo o mundo que se qualificaram para Paris 2024, apenas 11 vão atuar com estatuto AIN - seis com passaporte russo e cinco com passaporte bielorrusso.

O COI mantém condições de elegibilidade rigorosas para os AIN que se qualificam para os Jogos Olímpicos de 2024; os atletas que apoiam ativamente a guerra contra a Ucrânia não podem competir, nem os que são contratados pelas forças armadas do seu país ou pelas agências de segurança nacional.

As equipas de atletas com passaporte russo ou bielorrusso não serão consideradas.

Um dos princípios fundamentais da Carta Olímpica é que o "Movimento Olímpico deve aplicar a neutralidade política". O COI não quer ver atletas individuais punidos pelas acções dos seus governos.

As federações desportivas internacionais são as primeiras a decidir se os atletas russos e bielorrussos podem sequer tentar qualificar-se para os Jogos Olímpicos.

Mas não é assim tão simples. Apesar da decisão do COI de autorizar os atletas russos e bielorrussos a competir como AIN, a World Athletics manteve a proibição, o que significa que nenhum cidadão russo ou bielorrusso poderá participar num dos espectáculos mais populares dos Jogos - o atletismo, que reúne as provas mais importantes - em Paris.

Ele "não se leva muito a sério"

Apesar de viver sob a proteção do FBI, o advogado de Rodchenkov, Walden, disse à CNN que o seu cliente "não se leva muito a sério", mesmo que esteja "sob muito stress". "Raramente, ou nunca, deixa isso transparecer".

De acordo com Walden, Rodchenkov é uma "pessoa intelectualmente muito curiosa" e "encontra sempre coisas que lhe interessam e coisas para fazer, apesar do facto de estar [...] num ambiente bastante fechado".

O denunciante disse que escreveu um segundo livro intitulado "Doping. Páginas Proibidas", que será publicado ainda este ano.

O livro utilizará os diários que Rodchenkov começou a escrever quando era adolescente, na década de 1970. Desde então, tem escrito um diário por ano e diz que conseguiu levar alguns diários consigo quando deixou a Rússia em 2015.

Desde então, Walden garante que foi possível trazer mais diários para os EUA, embora não tenha entrado em pormenores sobre a forma como foram retirados da Rússia.

Quando as pessoas começarem a ir para a prisão, a corrupção vai diminuir

O maior legado de Rodchenkov será provavelmente as ações que empreendeu enquanto denunciante de casos de dopagem e a questão da batota no desporto continua a ser uma grande preocupação.

Numa entrevista à BBC há quase seis anos, Rodchenkov afirmou que "as federações desportivas internacionais são os maiores problemas no controlo da dopagem".

Rodchenkov afirmou que defende "corajosamente" estes comentários.

"Várias federações continuam a evitar a deteção e recusam-se mesmo a investigar a fundo os atletas que apresentam irregularidades nos seus parâmetros sanguíneos, o chamado passaporte biológico", refere Rodchenkov.

"Não está a ser feito. Por exemplo, se os esquiadores e patinadores russos com passaportes sanguíneos anormais tivessem sido totalmente investigados, teriam sido banidos dos Jogos Olímpicos", acrescenta, dizendo ainda que "a corrupção é generalizada", pelo que o "levantamento de pesos e o atletismo são dois problemas constantes".

É por isso que Rodchenkov é um defensor de um castigo mais severo.

"A única forma de acabar com isto é processar os organizadores ao abrigo da Lei Anti-Doping de Rodchenkov. Quando as pessoas começarem a ir para a cadeia, a corrupção diminuirá", afirma.

A Lei Anti-Doping Rodchenkov, que recebeu o nome do denunciante, permite aos EUA impor sanções penais a indivíduos envolvidos em atividades de dopagem em eventos internacionais em que um ou mais atletas americanos (e três ou mais outros atletas) competem e que são patrocinados por uma empresa americana ou o evento recebe dinheiro do direito de transmissão comercial nos EUA.

A competição deve também ser regida pelo código da Agência Mundial Antidopagem (AMA).

"O COI e o sistema CAS [Tribunal Arbitral do Desporto] não podem acabar com o problema, e não acabaram com o problema. Desta forma, tornaram-se parte do problema", diz Rodchenkov, apontando que "o recurso ao direito civil não é suficiente - é preciso recorrer ao direito penal".

O COI não respondeu ao pedido de comentário da CNN, enquanto o diretor-geral do CAS, Matthieu Reeb, afirmou: "O CAS gere os casos de arbitragem e aplica os regulamentos antidoping estabelecidos pelos organismos desportivos (questões de direito civil).

"Os aspetos criminais do doping e da corrupção permanecem sob a jurisdição de cada Estado individual (direito público), com a consequência de que a mesma ofensa pode levar a sanções diferentes (ou nenhuma sanção) dependendo do Estado em questão."

Em dezembro de 2019, a AMA proibiu a Rússia de participar em grandes competições desportivas internacionais durante quatro anos devido à não conformidade com a dopagem.

Mas um ano mais tarde, depois de a Rússia ter recorrido ao CAS, a proibição inicial de quatro anos foi reduzida para metade.

Começar a pôr pessoas na prisão

Em maio de 2023, Eric Lira, do Texas, declarou-se culpado de envolvimento no fornecimento de drogas proibidas para melhorar o desempenho a atletas olímpicos antes dos Jogos de Tóquio em 2021.

Lira é a primeira pessoa a ser acusada e condenada ao abrigo da Lei Anti-Doping Rodchenkov.

"Quando houver pessoas como Eric Lira, que agora vai pelo menos enfrentar uma pena de prisão pelas suas atividades durante os Jogos de Tóquio, [...] as pessoas vão pensar duas vezes antes de tentarem participar nestas conspirações", reflete Walden.

Entretanto, em dezembro de 2023, dois treinadores de atletismo - o jamaicano Dewayne Barrett e o liberiano O'Neil Wright - foram acusados ao abrigo da Lei Anti-Doping de Rodchenkov por alegadamente terem obtido e distribuído vários medicamentos para melhorar o desempenho antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

A dupla - ambos antigos velocistas de elite - terá fornecido drogas proibidas para melhorar o desempenho a pelo menos três atletas que representavam a Nigéria, a Suíça e o Reino Unido.

O advogado de Barrett disse à CNN que não queria comentar, enquanto os advogados de Wright não aproveitaram a oportunidade para falar.

ALIMENTAÇÃO: Uma colher cheia de 'ouro líquido' por dia pode salvar a sua vida... Tem diversas propriedades antioxidantes e ajuda a prevenir doenças altamente preocupantes.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   08/02/24 

Uma colher diária de azeite, muitas vezes apelidado de 'ouro líquido', pode salvar a sua vida, graças às propriedades antioxidantes.

Por ser considerada uma gordura saudável, o azeite pode ser utilizado como laxante natural. "A obstipação ocorre porque o cólon (intestino grosso) absorve muita água das fezes. Isso seca o cocó, tornando-o duro e difícil de expelir do corpo", como refere um artigo publicado pela Cleveland Clinic, citado pelo Daily Express. O que talvez não saiba é que o azeite contém lipídios que ajudam a acalmar o interior do cólon e a amolecer as fezes, permitindo que absorvam mais água.

O aumento do consumo de azeite também tem sido associado a um menor risco de demência, um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças, como o Alzheimer, que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam, atualmente, 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, com quase 10 milhões de novos casos todos os anos. E as previsões são alarmantes: segundo a OMS, este número pode chegar aos 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.

"Alguns compostos antioxidantes do azeite podem atravessar a barreira hematoencefálica [um revestimento protetor nos vasos sanguíneos que impede que germes e outras substâncias prejudiciais cheguem ao cérebro a partir da corrente sanguínea], tendo potencialmente um efeito direto no cérebro", disse Anne-Julie Tessier, de Harvard, citada pelo mesmo jornal. Acrescenta também que "é possível que o azeite tenha um efeito indireto na saúde do cérebro, beneficiando a saúde cardiovascular".


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Desenvolvida técnica que multiplica por cem o poder das células contra o cancro

 Cnnportugal.iol.pt,  08/02/2024

Terapias celulares são medicamentos vivos, porque vivem e crescem dentro do paciente e podem proporcionar imunidade a longo prazo contra o cancro

Investigadores desenvolveram uma nova técnica que torna as células T, parte do sistema imunológico, 100 vezes mais poderosas na eliminação de células cancerígenas, sendo que um teste em roedores alcançou eficácia em tumores de pele, pulmão e estômago.

Os detalhes do estudo foram publicados esta quarta-feira na revista Nature, num artigo da autoria de investigadores da Universidade da Califórnia, São Francisco (UCSF) e da Northwestern, que poderão ter encontrado uma forma de contornar as limitações das células T modificadas utilizadas em imunoterapias “utilizando alguns truques do próprio cancro”.

O investigador Jaehyuk Choi sublinhou que “o superpoder que torna as células cancerígenas tão fortes pode ser transferido para terapias com células T, para as tornar suficientemente poderosas para eliminar cancros que antes eram incuráveis”.

As terapias celulares são medicamentos vivos, porque vivem e crescem dentro do paciente e podem proporcionar imunidade a longo prazo contra o cancro.

Nesse sentido, os investigadores afirmam que, embora as imunoterapias atuais funcionem apenas contra cancros do sangue e da medula óssea, as células T que conceberam foram capazes de atuar contra tumores de pele, pulmão e estômago, nos estudos em ratos.

A equipa já começou a trabalhar para testar esta nova abordagem em pessoas, segundo um comunicado da Northwestern.

A criação de imunoterapias eficazes tem-se revelado difícil contra a maioria dos cancros, porque o tumor cria um ambiente focado na sua manutenção, redirecionando recursos como oxigénio e nutrientes para seu próprio benefício.

Os tumores frequentemente apoderam-se do sistema imunológico do corpo, fazendo com que este defenda o cancro, em vez de atacá-lo.

Isto não só reduz a capacidade das células T normais de atacar as células cancerígenas, mas também prejudica a eficácia das células T modificadas utilizadas em imunoterapias, que rapidamente se ‘cansam’ das defesas do tumor.

Para que os tratamentos baseados em células funcionem nestas condições, as células T saudáveis precisam de ser dotadas de capacidades superiores às que conseguem atingir naturalmente, enfatizou outro investigador, Kole Roybal.

Para fazer isso, as equipas da Northwestern e da UCSF analisaram 71 mutações encontradas em pacientes com linfoma de células T e identificaram quais poderiam melhorar as terapias de células T, em roedores.

Por fim, isolaram uma mutação que se revelou potente e não tóxica e submeteram-na a um rigoroso conjunto de testes de segurança.

Os investigadores verificaram em laboratório que, ao inserir um gene, que codifica essa mutação, em células T humanas normais, tornou-as 100 vezes mais poderosas na destruição de células cancerígenas, sem qualquer sinal de se tornarem tóxicas.

“As nossas descobertas permitem que as células T destruam vários tipos de cancro”, frisou Choi, acrescentando que esta abordagem “funciona melhor do que qualquer coisa vista anteriormente”.

Segundo os cientistas, as suas descobertas podem ser incorporadas em tratamentos para diversos tipos de cancro.

ALIMENTAÇÃO: Evite estes pães a todo o custo. Causam inflamação e aumento de peso... Seja ao pequeno-almoço, ao lanche ou noutra altura do dia, a verdade é que está a prejudicar o organismo.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   08/02/24 

Pão é aquele alimento básico numa dieta. Contudo, são várias as opções disponíveis. Nem todas são as melhores para o organismo. Algumas aumentam o risco de inflamação e ainda fazem com que aumente de peso.

O 'website' SheFinds falou com a nutricionista Lisa Richards para perceber quais são os pães que deve evitar ao máximo. Conheça-os.

Pão branco

"É a pior forma de pão para consumir por vários motivos, mas principalmente pelos efeitos inflamatórios. Pode danificar o intestino, causar inflamação e alimentar bactérias nocivas."

Pães doces

"Quanto mais segue uma dieta rica em açúcar, mais o corpo torna-se resistente aos efeitos da insulina na redução do açúcar no sangue."


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CEDEAO: A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) realiza hoje, em Abuja, uma reunião extraordinária do seu Conselho de Mediação e Segurança, ao nível ministerial, após a decisão do Senegal em adiar as presidenciais.

© Reuters

POR LUSA   08/02/24 

 Reunião da CEDEAO debate crise senegalesa e saída de três países

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) realiza hoje, em Abuja, uma reunião extraordinária do seu Conselho de Mediação e Segurança, ao nível ministerial, após a decisão do Senegal em adiar as presidenciais.

No comunicado em que divulga a realização da reunião, a CEDEAO diz apenas que na agenda de trabalhos está um debate sobre "questões políticas e de segurança atuais na região". 

O presidente senegalês, Macky Sall, decretou o adiamento das eleições presidenciais, que estavam marcadas para 25 deste mês, para 15 de dezembro, decisão que espoletou fortes protestos nas ruas, muitas vezes dispersos pela polícia, que utilizou gás lacrimogéneo e com dirigentes da oposição a apelarem à "desobediência civil".

A decisão de Macky Sall foi aprovada, por maioria, pelo parlamento do Senegal, país vizinho da Guiné-Bissau, que deu ainda luz verde à prorrogação por um ano do mandato do Presidente cessante.

A CEDEAO inibiu-se de condenar o adiamento das eleições, não indo além de manifestar "a sua preocupação com as circunstâncias que levaram" às mesmas e apenas pedindo às "autoridades competentes que acelerem os diferentes processos para estabelecer uma nova data".

Na quarta-feira, os Estados Unidos afirmaram que o adiamento das eleições "não pode ser considerado legítimo" e exortaram o Governo do Senegal "a organizar as eleições presidenciais em conformidade com a Constituição e leis eleitorais".

A posição norte-americana contrasta com a declaração lacónica da diplomacia francesa, antiga colónia e com presença incomparavelmente maior em toda a região, que até agora apenas manifestou os votos de que as eleições sejam "realizadas o mais rapidamente possível".

A União Europeia acompanhou a posição assumida pela CEDEAO, apelando à realização de "eleições transparentes, inclusivas e credíveis, o mais rapidamente possível e com respeito pelo Estado de direito, a fim de preservar a longa tradição de estabilidade e democracia no Senegal", de acordo com um comunicado divulgado no mesmo dia.

O Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO deverá ainda debater a situação criada pelo Burkina Faso, Mali e Níger, três países governados por juntas militares saídas de golpes de Estado e que formam desde setembro de 2023 a Aliança dos Estados do Sahel (AES), que anunciaram no passado dia 28 o abandono do bloco regional.



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As futuras instalações do Palácio da Cultura em Bissau vāo ser Palco Central do Carnaval-2024, revelou esta quarta-feira, Augusto Gomes Ministro da Cultura Juventude e Desportos.


 Radio Voz Do Povo

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência, o Primeiro Ministro, Rui Duarte de Barros, para a habitual reunião semanal, parte integrante da agenda política nacional,

A reunião proporcionou uma oportunidade para passar em revista e avaliar o progresso das iniciativas em diferentes áreas, bem como para estabelecer novas metas e objetivos para o futuro próximo, num diálogo construtivo, na busca de soluções sustentáveis e eficazes para fazer face aos desafios multifacetados que o país enfrenta.

Presidência da República da Guiné-Bissau