segunda-feira, 24 de junho de 2013
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segunda-feira, junho 24, 2013
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Terrorismo leva Estados Unidos a aumentar actividades em África
A visita do presidente Obama, a África destaca o envolvimento económico e comercial cada vez maior no continente. Da mesma forma que a presença militar americana em África tem vindo a crescer com o aumento das ameaças terroristas por toda a região.
O aumento do número de grupos militantes numa zona de África antes considerada “não afectada” como o Mali, levou os militares americanos a prestarem maior atenção e aumentar a sua presença na forma de programas de “construção de capacidade” como aquele em que os fuzileiros navais americanos treinam comandos africanos.
Os Estados Unidos aumentaram também as suas actividades de recolha de informações, observação e reconhecimento, colocando bases de aviões telecomandados em países como o Níger.
Tudo isto faz parte de um plano para fornecer assistência e segurança a África sem uma grande presença de pessoal americano no continente.
O general americano David Rodriguez assumiu recentemente o comando do Comando Estados Unidos-África (o AFRICOM), baseado na Alemanha.
“A história das nações africanas, o colonialismo, são razões que explicam porque não devemos ter ali uma presença em força mas usar uma pequena presença de forma criativa com soluções inovadoras para obter o mais possível de um pequeno número de pessoas, que ali estão por períodos curtos para exercícios, para levar a cabo operações, para contribuir para a capacidade local.”
A AFRICOM foi criada em 2008, e o seu enfâse inicial era projectos de desenvolvimento incluindo programas de desparasitação dos animais domésticos com soldados americanos, por vezes trajando à civil, trabalhando com aldeões.
Mas os analistas, como Richard Downie, dizem que uma tal política levou muitos a questionar o que estavam de facto os militares americanos a fazer em África.
“Houve muita consternação quando a AFRICOM foi lançada, sobretudo porque não foram explicados claramente os seus objectivos em África, pelo que as pessoas ficaram com muitas suspeitas.”
O aparecimento de ameaças terroristas levou as forças americanas a expandir as suas actividades de recolha de informações e outras operações militares.
Para o analista Downie as suspeitas dissiparam-se ao tornar-se claro que os Estados Unidos limitavam a sua presença no continente e definiam melhor a sua missão.
“A missão da AFRICOM tornou-se clara e optou por uma posição operacional mais tradicional. Acho que acabou por ajudar a imagem da AFRICOM em África. As pessoas compreendem um pouco melhor o que está a fazer em África.”
Os analistas dizem que também se tornou claro que a sua missão de “construção de capacidade” é uma missão a longo prazo. Os americanos estão a trabalhar com forças militares mal treinadas e em muitos casos pouco profissionalizadas. Um esforço que pode levar décadas a atingir os seus objectivos.
Rapariga passa em frente a parede com graffitti sobre a rede al-Qaida numa zona de muçulmanos em Kano, norte da Nigeria.
O aumento do número de grupos militantes numa zona de África antes considerada “não afectada” como o Mali, levou os militares americanos a prestarem maior atenção e aumentar a sua presença na forma de programas de “construção de capacidade” como aquele em que os fuzileiros navais americanos treinam comandos africanos.
Os Estados Unidos aumentaram também as suas actividades de recolha de informações, observação e reconhecimento, colocando bases de aviões telecomandados em países como o Níger.
Tudo isto faz parte de um plano para fornecer assistência e segurança a África sem uma grande presença de pessoal americano no continente.
O general americano David Rodriguez assumiu recentemente o comando do Comando Estados Unidos-África (o AFRICOM), baseado na Alemanha.
“A história das nações africanas, o colonialismo, são razões que explicam porque não devemos ter ali uma presença em força mas usar uma pequena presença de forma criativa com soluções inovadoras para obter o mais possível de um pequeno número de pessoas, que ali estão por períodos curtos para exercícios, para levar a cabo operações, para contribuir para a capacidade local.”
A AFRICOM foi criada em 2008, e o seu enfâse inicial era projectos de desenvolvimento incluindo programas de desparasitação dos animais domésticos com soldados americanos, por vezes trajando à civil, trabalhando com aldeões.
Mas os analistas, como Richard Downie, dizem que uma tal política levou muitos a questionar o que estavam de facto os militares americanos a fazer em África.
“Houve muita consternação quando a AFRICOM foi lançada, sobretudo porque não foram explicados claramente os seus objectivos em África, pelo que as pessoas ficaram com muitas suspeitas.”
O aparecimento de ameaças terroristas levou as forças americanas a expandir as suas actividades de recolha de informações e outras operações militares.
Para o analista Downie as suspeitas dissiparam-se ao tornar-se claro que os Estados Unidos limitavam a sua presença no continente e definiam melhor a sua missão.
“A missão da AFRICOM tornou-se clara e optou por uma posição operacional mais tradicional. Acho que acabou por ajudar a imagem da AFRICOM em África. As pessoas compreendem um pouco melhor o que está a fazer em África.”
Os analistas dizem que também se tornou claro que a sua missão de “construção de capacidade” é uma missão a longo prazo. Os americanos estão a trabalhar com forças militares mal treinadas e em muitos casos pouco profissionalizadas. Um esforço que pode levar décadas a atingir os seus objectivos.
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segunda-feira, junho 24, 2013
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Guiné-Bissau: Viatura do Presidente da ANIE incendiada
Bissau (PNN, 21 de Junho de 2013) – A viatura do Presidente da Associação Nacional de Importadores e Exportadores (ANIE) da Guiné-Bissau, foi incendiada na madrugada desta sexta-feira, 21 de Junho, junto da sede da instituição, na Avenida dos Combatentes de Liberdade da Pátria, no mesmo prédio onde reside o responsável.
Contactado pela PNN, Amadu Iero Djamanca afirmou que se trata de uma polémica em torno da fracassada campanha de comercialização da castanha de caju, da época de 2013.
«Estava à espera porque, nos últimos dias, tenho vindo a receber ameaças via SMS, relativamente à minha posição face à presente campanha», revelou o responsável da ANIE.
De acordo com Amadu Iero Djamanca, o episódio aconteceu por volta das 4 horas da madrugada, quando foi acordado por um alarme, tendo acabado por perceber que se tratava da sua própria viatura, que estava em chamas.
Depois do sucedido, os autores da iniciativa deixaram uma carta dirigida ao Presidente da ANIE, com a seguinte mensagem: «Djamanca, és tu quem defende os estrangeiros, agora toma».
Reagindo ao acontecimento, Mamadu Saliu Lamba, Conselheiro do Presidente de transição para a área empresarial e um dos vice-Presidentes da Câmara do Comércio, condenou a situação, que considerou como grave.
«Estou muito triste por mais uma vez os guineenses enveredarem pela via da violência, por discordarem com Djamanca. Que façam o contrário, através de denúncias nos meios de comunicação social», disse Mamadu Saliu Lamba, acrescentando que, com esta situação, o sector privado ficou «muito mais pobre». O Conselheiro do Presidente de transição repudiou também o teor da carta endereçada ao Presidente da ANIE.
Saliu Lamba recomendou que seja feita justiça sobre o caso, uma vez que estas práticas de violência não podem continuar a registar-se na sociedade guineense.
De recordar que, em conferência de imprensa realizada a 17 de Junho, Amadu Djamanca responsabilizou a Câmara do Comércio pelas falhas dos últimos anos, registadas nas campanhas de comercialização do caju.
«A Câmara do Comércio é a única e exclusiva responsável pelas péssimas campanhas dos últimos anos», disse, na altura, Amadu Djamanca.
Neste encontro com a imprensa, o responsável máximo da ANIE negou que a Câmara do Comércio guineense representasse o sector privado nacional, ou fosse o único interlocutor do mesmo junto do Governo, como tem sido anunciado oficialmente.
«A sistemática e fraudulenta forma de procura de dinheiro fácil, sem a responsabilização da sua utilização, tem agravado o normal funcionamento das diferentes campanhas de caju, desde há algum tempo», referiu.
A ANIE sublinhou que, contrariamente ao que acontece nos outros países produtores de castanha de caju, as propostas apresentadas pela Câmara de Comércio têm vindo a contribuir para o disfuncionamento do mercado, proporcionando um mau ambiente para o desenvolvimento de negócios e para os preços para o consumidor.
Sobre este assunto, a Assembleia Nacional Popular aprovou uma resolução, exigindo a devolução de valor de 50 F.cfa (0,08 euros) por cada quilograma de castanha exportado pela Câmara de Comércio e Indústria.
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