sábado, 28 de setembro de 2024

EUA manifestam a Israel apoio ao direito de se defender

© Mostafa Bassim /Anadolu via Getty Images       Por Lusa      28/09/24  

O secretário de Defesa norte-americano manifestou ao ministro da Defesa israelita o apoio dos EUA ao "direito de Israel de se defender" e sublinhou o empenho em proteger as forças e instalações norte-americanas na região.

Em comunicado hoje divulgado, o secretário de imprensa do Pentágono, o major-general Pat Ryder, afirmou que no decorrer de duas conversas telefónicas que manteve na sexta-feira com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, sobre os acontecimentos no Líbano, Lloyd Austin sublinhou que "os Estados Unidos estão determinados a impedir que o Irão e os parceiros e agentes apoiados pelo Irão explorem a situação ou expandam o conflito".

E "deixou claro que os Estados Unidos continuam posicionados para proteger as forças e instalações dos Estados Unidos na região e empenhados na defesa de Israel", lê-se, em comunicado hoje divulgado.

Israel e o Hezbollah têm trocado tiros na fronteira israelo-libanesa desde o início da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, há 11 meses, desencadeada por um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas.

A escalada de violência tem levado milhares de pessoas a sair do Líbano.

Hoje, o Hezbollah confirmou a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, num ataque aéreo israelita, segundo a agência norte-americana AP.


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Hezbollah confirma morte do líder Hassan Nasrallah... Foi abatido nos ataques de Israel contra Beirute, na sexta-feira.

© Aziz Taher/Reuters     Por  Notícias ao Minuto  28/09/24 

O Hezbollah confirmou, este sábado, através de um comunicado, que o líder Hassan Nasrallah foi morto no ataque em Beirute e prometeu continuar a batalha contra Israel. 

Na mesma nota, o grupo afirma que continuará a lutar contra Israel "em apoio a Gaza, à Palestina e em defesa do Líbano e do seu povo firme e honrado".

O Hezbollah não menciona no comunicado as circunstâncias da morte de Nasrallah, de acordo com a agência espanhola EFE.

Na sequência dos ataques, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, antecipou o regresso a Beirute, depois de ter participado na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, e convocou uma sessão extraordinária do Conselho de Ministros para este sábado. A reunião está prevista para as 19h30 locais (17h30 em Lisboa).

Israel já tinha matado em 20 de setembro o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute, em que morreram também 16 outros membros do Hezbollah e dezenas de civis.

No final de julho, num outro atentado à bomba em Beirute, foi morto o então número dois do Hezbollah, Fuad Shukr.

Algumas horas antes Israel já tinha declarado a morte de Nasrallah no ataque aéreo nos subúrbios do sul de Beirute, na sexta-feira.

Num comunicado, os militares israelitas afirmaram que Nasrallah foi eliminado num "ataque direcionado" contra o quartel-general subterrâneo do grupo, localizado debaixo de um edifício residencial em Dahiyeh, um subúrbio de Beirute controlado pelo Hezbollah.

Esta manhã, uma fonte próxima do Hezbollah já tinha admitido à AFP que a organização "perdeu o contacto" com Nasrallah desde sexta-feira à noite.

Além de Nasrallah, morreram outros comandantes do Hezbollah, segundo os militares israelitas.

Num comunicado citado pelo jornal libanês L'Orient du Jour, o exército israelita disse que "durante os 32 anos em que esteve ao leme" do partido xiita, Nasrallah "foi responsável pelo assassinato de inúmeros cidadãos e soldados israelitas".



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