segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

COMUNICADO A IMPRENSA

 Gaitu Baldé 


Reacendimento. Parlamento da África do Sul novamente em chamas ...Primeiro incêndio foi dado como controlado há menos de 24 horas.

© Reuters

Notícias ao Minuto  03/01/22 

O Parlamento da África do Sul, localizado na Cidade do Cabo, está novamente em chamas, revela a AFP, esta segunda-feira.

De acordo com as autoridades sul-africanas, os bombeiros lutam para extinguir o reacendimento do fogo, controlado após 24 horas de combate.

Uma nuvem espessa de fumo estava, pelas 18:h locais (menos duas horas em Portugal Continental), a sair dos telhados do edifício vitoriano imponente e as chamas voltaram a ser visíveis.

"O incêndio recomeçou no telhado do edifício da Assembleia Nacional", que foi completamente destruído pelas chamas no dia anterior, conformou à AFP o porta-voz dos bombeiros da cidade, Jermaine Carelse.

O incêndio estava sob controlo e apenas uma dúzia de bombeiros ainda se encontrava no local a fazer o rescaldo de algumas zonas. Aquele contingente foi entretanto reforçado e, tal como no dia anterior, o combate ao fogo está a ser feito também com a partir de cima, com o recurso a gruas.

Este incêndio começou por volta das 05:00 horas locais (03:00 TMG) de domingo, na ala mais antiga do edifício - concluído em 1884, que contém cerca de 4.000 obras de arte, algumas datadas do século XVII, e património valioso -, cujo telhado foi completamente destruído.

O hemiciclo onde deliberavam os deputados à câmara baixa do parlamento foi destruído, assim como vários gabinetes, confirmaram hoje fontes oficiais sul-africanas.

"Podemos confirmar que uma das maiores perdas no incêndio é a queima completa da câmara da Assembleia Nacional", câmara baixa do parlamento, informou Amos Masondo, presidente do Conselho Nacional das Províncias (Senado Sul-Africano), numa conferência de imprensa.

A temperatura no interior em alguns locais do edifício era ainda de cerca de 100 graus centígrados ao início da tarde, segundo a ministra das Infraestruturas, Patricia de Lille, pelo que a extensão real dos danos está por avaliar.

As equipas de engenheiros e especialistas destacados para o local esperam ter um relatório preliminar sobre as circunstâncias do incêndio até à próxima sexta-feira, segundo Lille.

Uma pessoa foi, entretanto, detida por suspeitas de ligação à origem do incêndio. Trata-se de um homem de 49 anos, que foi visto pelos serviços de segurança dentro do edifício do parlamento e apanhado com artigos roubados, informaram as forças de segurança numa declaração no domingo à noite.

O suspeito detido comparecerá perante um juiz esta terça-feira e enfrenta acusações de arrombamento, roubo e fogo posto num local de importância nacional.

Segundo a imprensa local, o suspeito terá tido acesso aos edifícios através de uma janela.

Sobre esta detenção, Mapisa-Nqakula explicou que o relatório da polícia sobre a detenção ainda não está disponível, mas sublinhou que o incêndio constituiu um "ataque" deliberado ao parlamento, e assume-se como uma "ameaça" à democracia da África do Sul.

As autoridades sul-africanas acreditam que o incêndio começou no edifício mais antigo do complexo da Assembleia Nacional (a "Velha Assembleia"), concluído em 1884, e depois alastrou-se à ala mais recente, que alberga a atual câmara baixa e os seus gabinetes.

As equipas de emergência foram notificadas do incêndio por volta das 06:00 horas locais (04:00 TMG, hora de Lisboa) de domingo.

Estão igualmente em curso investigações sobre, por exemplo, por que razão os sensores de incêndio foram lentos a responder, segundo Patricia de Lille, em declarações no domingo.

Os aspersores anti-incêndio também não funcionaram porque, alegadamente, a válvula de água que alimentava o sistema estava fechada.

De Lille confirmou hoje que as câmaras de segurança estavam a funcionar nas primeiras horas do incidente e que a polícia está a monitorizá-las.

Este é o segundo incêndio neste edifício em menos de um ano. Em março de 2021, um outro incêndio deu origem a um relatório que concluiu com a necessidade de melhorar as medidas de segurança do edifício, consideradas inadequadas.

Leia Também: Polícia detém suspeito de incêndio na Assembleia Nacional sul-africana

Padre responde Sissoco Embaló depois do ataque ao Bispo de Bissau

Por CNEWS janeiro 3, 2022

O recente ataque do presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, ao Bispo da Diocese de Bissau, Dom José Lampra Cá, no passado 29 de dezembro, começa a suscitar reações de todas as quadrantes, de padres a cidadãos comuns.

À margem da receção à seleção nacional de futebol, Umaro Sissoco Embaló disparou.

“Eu não sei se o Bispo faz política, mas o lugar do Bispo é na igreja e o lugar do imame é na mesquita. Se o Bispo quer fazer política, que vá tomar cartão e há vários partidos”, disse em reação à audiência que o primeiro-ministro concedeu aos líderes religiosos, depois da qual Lampra Cá falou à imprensa.
Em reação, na sua página de Facebook, o padre Augusto Mutna Tambá mostrou-se indignado com as declarações do chefe de Estado.

“Se os imames, padres e pastores devem ficar nas igrejas, templos e mesquitas o que está fazendo o imame no conselho de Estado”? , questionou, numa referência a Aladje Culabio, imame de Bafatá, nomeado membro do Conselho de Estado, por Umaro Sissoco Embaló.

“A Guiné-Bissau é um país de boa convivência religiosa até existem estudos que nos podem lucidar acerca da força e do peso dos poderes políticos e religiosos na gestão comunitária e recomendações em como os esforços conjugados devem ser administrados ao serviço do desenvolvimento”, observou padre Augusto Mutna Tambá.

O sacerdote exaltou um dos valores da Igreja Católica, nesta resposta a Umaro Sissoco Embaló:
“A Igreja Católica não indigita o Bispo mas o elege, passando por etapas e o papa o nomeia. Nós não escolhemos por medo ou por fraudes e imposição, coação ou conivência de qualquer espécie”, escreveu.



 Matheus Ribeiro

Delmicron: Seis sintomas da nova estirpe mutante do coronavírus

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   03/01/22 

A Delmicron é a combinação das variantes Delta e Ómicron do novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19. Os especialistas afirmam que a nova estirpe mutante pode estar a provocar um surto de casos nos Estados Unidos e na Europa.

De acordo com um artigo publicado pelo jornal Sambad English, a Delmicron está a propagar-se rapidamente pelos países ocidentais. Como a variante Delta e a variante Ómicron estão presentes em todo o mundo, os especialistas batizaram a combinação das duas estirpes de Delmicron

Nos EUA, dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) revelam que atualmente a variante Ómicron representa 73% dos casos de Covid-19.

Já no Reino Unido, a 22 de dezembro foram reportados 1.06.122 novos casos de Covid-19. Um total de 13 pessoas morreram devido à variante Ómicron na Grã-Bretanha até 21 de dezembro.

Sintomas da Delmicron

Especialistas são da opinião de que, como a Delmicron é uma combinação das variantes Delta e Ómicron do coronavírus, os sintomas associados referem-se às duas variantes, nomeadamente:

• Temperatura alta;

• Tosse persistente;

• Perda de olfato e paladar;

• Dores de cabeça;

• Corrimento nasal;

• Garganta arranhada. 

Quem está em risco?

Adultos, crianças e idosos, todos estão propensos a contrair a infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. Dado que o vírus é altamente infecioso, qualquer pessoa que não tome medidas de precaução, como o uso de máscara ou manter o distanciamento social, está em maior risco. 

Todavia, pessoas idosas e que sofrem de condições de saúde pré-existentes, ou têm uma imunidade comprometida apresentam um risco mais elevado de infeção e de adoecer gravemente. 


Leia Também: 'Delmicron'. Cientistas alertam para nova (super) estirpe do coronavírus


Veja Também 👇