quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Filho de fundador do Hamas pede que Israel execute membros, incluindo pai

© Noam Galai/Getty Images

Notícias ao Minuto   29/11/23 

Yousef defende que a libertação de reféns é um progresso, mas que Israel não se deve concentrar apenas numa trégua.

Mosab Hassan Yousef, filho mais velho de Hassan Yousef, um dos fundadores do Hamas, defendeu que o grupo islamita palestiniano deve ser erradicado e pediu a Israel que execute todos os seus membros, incluindo o seu progenitor.

Conhecido como 'Príncipe verde', Yousef, que trabalhou durante quase uma década como espião para Israel, partilhou esta posição através das redes sociais.

"Eles [Hamas] querem libertar milhares de assassinos em massa em troca de reféns israelistas. Mas Israel não pode permiti-lo, nem a humanidade, porque a libertação destes assassinos significa a morte de outras pessoas inocentes e os criminosos selvagens devem ser julgados e não recompensados ​​por matarem milhares de civis", afirmou, num vídeo divulgado na rede social X (antigo Twitter), na terça-feira.

Yousef defende que a libertação de reféns é um progresso, mas que Israel não se deve concentrar apenas numa trégua.

"Se continuarmos a negociar com o Hamas, eles levar-nos-ão a um círculo vicioso que nunca terá fim. O objetivo deles é escapar impune e não podemos permitir que isso aconteça. Israel tem centenas de membros do Hamas nas prisões e deve usar esta carta para pressionar o grupo islamita. Temos prisioneiros que têm todos os direitos e privilégios do mundo. Prisioneiros como Ibrahim Hamed e Abdullah Barghouti devem ser condenados à morte", disse.

Assim, defendeu que Israel deve dar ao Hamas um prazo para libertar os restantes reféns e, em caso de falha, deve executar todos os membros do Hamas nas prisões israelitas, incluindo o seu pai.

"Nesta guerra não há exceções da ala política e da ala militar do grupo. Cometi erros há 15 anos, quando salvei as suas vidas muitas vezes. Eles devem merecer morrer porque as coisas estão a piorar", atirou.

De realçar que Yousaf era uma das pessoas de confiança do seu pai dentro do grupo e forneceu informações confidenciais ao Exército israelita.


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COMUNICADO À IMPRENSA... Movimento Para Alternância Democrática, Grupo dos 15 (MADEM-G15) Condena Governo e Exige Demissão Imediata

 


AMNISTIA INTERNACIONAL - COP28: África deve eleger direitos humanos e justiça como prioridades

© iStock

POR LUSA    29/11/23 

Os líderes africanos devem eleger a proteção dos direitos humanos e a justiça climática como prioridades na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP28), que começa esta quinta-feira no Dubai, apelou hoje a Amnistia Internacional (AI).

Os governos africanos devem evitar os "erros" cometidos durante a primeira Cimeira Africana sobre o Clima (ACS, na sigla em inglês), realizada no Quénia em setembro passado, que, "em muitos aspetos, não deu prioridade aos direitos humanos e à justiça climática para o continente", acrescentou a organização não-governamental (ONG).

"Embora a Declaração de Nairobi seja uma voz unificada destinada a enfrentar os problemas climáticos de África, algumas das suas propostas não combatem eficazmente as emissões que causam as alterações climáticas nem prestam apoio adequado às pessoas negativamente afetadas pelo aquecimento global", sublinhou Tigere Chagutah, diretor da AI para a África Oriental e Austral, citado num comunicado divulgado hoje pela ONG.

"O aumento da intensidade das secas e das inundações, bem como a subida do nível do mar, conduziram a violações em massa dos direitos humanos no continente", mas, apesar disso, "os líderes africanos não conseguiram ancorar a Declaração de Nairobi nos princípios dos direitos humanos para abordar e proteger os direitos humanos à medida que o clima muda", sublinhou, por outro lado, Samira Daoud, diretora regional da AI para a África Ocidental e Central, igualmente citada no comunicado.

Algumas das propostas da Declaração de Nairobi, como as relativas aos mercados de carbono, "tiveram consequências negativas para as comunidades vulneráveis", que foram por vezes expulsas à força das suas terras para permitir o desenvolvimento desses projetos, acrescentou a AI.

A Declaração de Nairobi foi documento final adotado na ACS por 20 chefes de Estado e de governo africanos, com o objetivo de afirmar uma posição conjunta do continente em fóruns internacionais como a COP28. O documento sublinha a necessidade de reformas financeiras globais e de uma rápida operacionalização do Fundo de Perdas e Danos acordado na COP27. Este Fundo tem por objetivo ajudar os países a acederem a recursos que os ajudem a recuperar de catástrofes relacionadas com o clima, como secas, ciclones e inundações.

Segundo Chagutah, "ao darem prioridade ao comércio de carbono, os líderes transferiram o ónus da redução das emissões de CO2 para os países africanos, apesar de os países desenvolvidos serem os principais responsáveis pela crise climática".

Por exemplo, a proposta da ACS para um imposto global sobre o carbono "carece de clareza quanto à forma como irá funcionar na prática" e pode acabar por ter um impacto "desproporcionado" nas populações mais pobres, ao aumentar o preço da energia ou dos alimentos, considera a ONG.

Para Chagutah, "na COP28, os líderes africanos devem exigir que os países desenvolvidos não só cumpram os seus compromissos atuais (...) mas também aumentem substancialmente as suas contribuições para o financiamento do clima".

"Os líderes africanos presentes na reunião devem também defender a concessão de subsídios, em vez de empréstimos, para ajudar a reduzir o peso da dívida no continente e facilitar a resposta dos países à crise climática", defende a AI.


Comunicado à Imprensa do Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento, relativo ao escandaloso endividamento inoportuno do Tesouro Público Nacional:



Assembleia Nacional Popular da República da Guiné-Bissau: Hoje, dia 29/11/2023, prosseguem os trabalhos da sessão ordinária do ano legislativo de 2023/2024.

 Assembleia Nacional Popular da República da Guiné-Bissau

PRESIDENTE DA REPÚBLICA EM DUBAI PARA PARTICIPAR NA COP28

 Presidência da República da Guiné-Bissau

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, desembarcou em Dubai, nos Emirados Árabes, onde representará a Guiné-Bissau na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 28).

Após a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP27) em Sharm el Sheikh, no Egito, cabe agora avaliar os resultados dos temas centrais pautados e reflexos para a diplomacia ambiental na Guiné-Bissau e a nível internacional. 🇬🇼🇦🇪🌏


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O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, foi condecorado com o Grande Colar da Ordem de Timor-Leste pelo chefe de Estado timorense, José Ramos-Horta, no âmbito das celebrações do 48.º aniversário da independência do país.

O decreto presidencial, lido durante a cerimónia refere: "O Presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló, tem pautado a sua atuação, desde a sua tomada de posse, pelo estreitar das boas relações de amizade entre a República de Timor-Leste e a República da Guiné-Bissau". 🇬🇼🇹🇱


O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, esteve presente nas comemorações que celebraram o 48º aniversário da independência de Timor-Leste. O evento, repleto de simbolismo e significado histórico, ocorreu em Díli, capital timorense, e contou com a participação de diversas figuras de destaque no cenário político e social.🇬🇼🇹🇱