sábado, 13 de setembro de 2025

Compra de petróleo russo por alguns membros da NATO é "chocante"... O Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou hoje que acredita que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia terminaria se todos os países da Nato parassem de comprar petróleo da Rússia.

© REUTERS/Alexander Drago    Lusa   13/09/2025

"Estou pronto para impor sanções significativas contra a Rússia, a partir do momento em que todos os países da Nato também o tenham decidido e quando todos os países da Nato tiverem parado de comprar petróleo à Rússia", escreveu Donald Trump na sua rede social Truth Social, acrescentando que todos os países da Nato também deveriam aplicar tarifas de entre 50% e 100% à China pelas suas compras de petróleo russo.

Trump defendeu que o compromisso da Nato em vencer a guerra "tem sido muito inferior a 100%" e que a compra de petróleo russo por alguns membros da aliança é "chocante".

Como se estivesse a falar com os Estados membros da Nato, Trump afirmou: "Isso enfraquece muito a vossa posição negocial e o vosso poder negocial em relação à Rússia".

A Turquia, membro da Nato, tem sido o terceiro maior comprador de petróleo russo, depois da China e da Índia, de acordo com o Centro de Investigação sobre Energia e Ar Limpo.

Outros membros da aliança de 32 países envolvidos na compra de petróleo russo incluem a Hungria e a Eslováquia.

A carta surge num momento tenso do conflito, depois do lançamento recente de vários drones russos para a Polónia, uma medida de escalada por parte da Rússia, uma vez que estava a entrar no espaço aéreo de um aliado da Nato.

A Polónia abateu os drones. A carta surge também num momento em que o Congresso está a tentar obter o apoio de Trump para um projeto de lei que endurece as sanções.

Trump afirmou na sua publicação que uma proibição da Nato ao petróleo russo, juntamente com tarifas sobre a China, "também seria de grande ajuda para PÔR FIM a esta guerra mortífera, mas RIDÍCULA".

O Presidente disse que os membros da Nato deveriam aplicar tarifas de 50% a 100% sobre a China e retirá-las se a guerra iniciada com a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 terminasse.

"A China tem um forte controlo, e até mesmo domínio, sobre a Rússia", afirmou.


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Pelo menos 41 portugueses morreram a combater na Ucrânia. É impossível saber quantos ainda estão na linha da frente

Por cnnportugal.iol.pt

A Rússia informa que, pelo menos, 41 portugueses morreram a combater na Ucrânia até março do ano passado.

Os dados são do Ministério da Defesa daquele país e avançados pela embaixada russa em Lisboa, em resposta a um artigo publicado pela revista Sábado, esta semana.

A embaixada, por sua vez, condena o texto que retrata o quotidiano de um português a lutar perto da linha da frente na Ucrânia e diz que, apesar de os cidadãos se apresentarem como soldados, são mercenários porque estão a ser pagos.

Afirma ainda que estes combatentes não têm proteção legal internacional e que, por isso, são considerados alvos militares legítimos.

A CNN Portugal contactou o Ministério dos Negócios Estrangeiros para confirmar estes dados, mas até ao momento não obteve resposta.

O jornalista Sérgio Furtado, que já esteve várias vezes na Ucrânia, esclarece que muitos casos envolvem mercenários de nacionalidade portuguesa que saem dos próprios países de origem, e que estes “não são Portugal”.

“Aquilo que o Ministério dos Negócios Estrangeiros muitas vezes nos diz é que é difícil manter o controlo sobre quem está na Ucrânia, até porque estas pessoas frequentemente não informam as embaixadas dos seus países de que vão para lá”.   

Dá também conta de que a maior parte destes combatentes estão integrados em brigadas como a Legião Estrangeira ou o Batalhão de Azov.

Ainda assim, “é difícil perceber quantos é que realmente estão na Ucrânia”, remata.  

Ucrânia/Rússia: "É uma óbvia expansão da guerra": Moscovo invade espaço aéreo romeno... Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que cita dados próprios, "o drone avançou cerca de 10 quilómetros no território romeno e operou em espaço aéreo da NATO durante, mais ou menos, 50 minutos".

© REUTERS   por noticiasaominuto.com   13/09/2025

A Roménia foi obrigada a ativar caças este sábado após o seu espaço aéreo ter sido invadido por drones russos, no seguimento de um ataque a uma infraestrutura ucraniana perto da fronteira. 

Por isso mesmo, o ministério da Defesa romeno informou, em comunicado, que foram enviados dois F-16 para monitorizar a situação depois de ter sido "detetado um drone no espaço aéreo".

Os dois caças seguiram o drone até "desaparecer do radar" perto da aldeia de Chilia Veche, acrescentou na mesma nota, citada pela agência de notícias France-Presse.

 A informação foi também comentada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, numa publicação no X. 

“Segundo dados atuais, o drone avançou cerca de 10 quilómetros no território romeno e operou em espaço aéreo da NATO durante, mais ou menos, 50 minutos”, afirmou Zelensky.

O presidente ucraniano considerou ainda que “isto não pode ser uma coincidência, um erro, ou a iniciativa de algum comandante de baixo nível”.

“Isto é uma óbvia expansão da guerra por parte da Rússia - e isto é exatamente o que eles querem fazer. Pequenos passos no início e, eventualmente, grandes perdas”, acrescentou o chefe de Estado, que realçou que as forças russas “sabem perfeitamente para onde se dirigem os seus drones” e que “as suas rotas são sempre calculadas”.

A invasão do espaço aéreo da Roménia, por parte de drones russos, não é novidade. Desde o início da guerra, a situação tem-se vindo a repetir, especialmente com a queda de fragmentos dos dispositivos destruídos a caírem para o lado romeno da fronteira.

Relembrar que a Roménia é um membro da União Europeia e da NATO, que partilha cerca de 650 quilómetros de fronteira com a Ucrânia - tornando estas situações recorrentes.

Contudo, a invasão do espaço aéreo da Roménia tem lugar poucos dias depois de o mesmo acontecer com a Polónia no dia 10 setembro, o que faz soar os alarmes.

Neste caso, 19 drones entraram no país, causando um alvoroço da comunidade europeia (que, rapidamente, condenou a situação) e levando a que a Polónia ativasse o Artigo 4.º do Tratado da NATO.

Em resposta, a Polónia e a própria organização transatlântica mobilizaram aeronaves de combates para a fronteira do país, segundo informaram as forças armadas polacas, citadas pelo Le Monde.

"Devido à ameaça de ataques de veículos aéreos não tripulados [drones] nas regiões da Ucrânia que fazem fronteira com a República da Polônia (...) , aeronaves polacas e aliadas estão a operar no nosso espaço aéreo, e os sistemas terrestres de defesa aérea e reconhecimento por radar atingiram seu nível máximo de alerta.”

Em conferência de imprensa, na sexta-feira, também o secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, anunciou o reforço da presença militar para "fortalecer ainda mais a postura" defesa naquele flanco que faz fronteira com a Rússia.

A iniciativa denominada "Sentinela Oriental" vai começar "nos próximos dias", disse Mark Rutte, sem avançar uma data concreta.

O secretário-geral da NATO acrescentou que o dispositivo de defesa reforçado vai contar com ativos da Dinamarca, França, Reino Unido, Alemanha e outros.


José Mário Vaz (JOMAV) apela às forças de defesa e segurança a afastarem-se das querelas políticas e pede respeito à Constituição da República... O Ex-presidente da República falava, este sábado (13.09), enquanto convidado, na abertura do primeiro congresso do Partido Socialista dos Trabalhadores da Guiné-Bissau.

Por  CFM - Rádio Notícias   13. 09. 2025