terça-feira, 8 de outubro de 2024

General Umaro Sissoco Embalo está a fazer o resgate do orgulho nacional.

Gaio Martins Batista Gomes

A Guiné-Bissau tem conquistado um respeito cada vez maior no cenário internacional, e grande parte dessa mudança se deve à firmeza e à determinação do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló. Ontem foi mais um dia de orgulho, mais uma vez, o Presidente demonstrou a sua postura inabalável ao lidar com a ingerência do secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, numa atitude que merece todo o nosso orgulho e reconhecimento.

É notório, que, com as eleições a se aproximarem, alguns atores internacionais têm ensaiado interferir nos assuntos internos da Guiné-Bissau. 

Contudo, o que muitos ainda não entenderam é que a Guiné-Bissau de hoje não é a mesma de outrora. E quem tenta tratar a Guiné-Bissau como como faziam antigamente, vai se dar mal.

Sob a liderança do General Umaro Sissoco Embaló, o nosso país conquistou um novo patamar de respeito e dignidade no cenário global. A intransigência do Presidente frente a qualquer tentativa de intromissão externa não é apenas uma defesa dos interesses nacionais, mas uma demonstração clara de que a Guiné-Bissau de hoje, exige ser tratada com consideração e igualdade por todos os Estados.

Essa postura firme e corajosa do Presidente Embaló tem fortalecido a autoestima nacional e elevado o perfil da Guiné-Bissau no panorama internacional. 

Ontem foi uma mensagem clara para os que no futuro pensam bisbilhotar nos assuntos internos da Guiné-Bissau, que, apesar dos desafios de estabilidade e desenvolvimento, mantemos a nossa soberania inabalável e sua integridade protegida.

Esse comportamento desperta em mim um profundo sentimento de nacionalismo, um valor que precisamos urgentemente cultivar em nossa sociedade para substituir a doutrinação de amor ao partido. 

O nacionalismo é a chave para elevar o nosso país acima de divisões partidárias e interesses obscuros. 

Precisamos refletir profundamente sobre o papel de todos aqueles que, em nome de interesses partidários ou outros propósitos sombrios, não medem esforços para destruir a imagem da Guiné-Bissau no cenário internacional.

Mais do que nunca, é necessário educar os guineenses a serem nacionalistas, a erguerem a cabeça com orgulho perante qualquer outro Estado. Devemos cultivar o amor pela pátria e não pelos partidos. É preciso entender que só com uma nação forte, unida e respeitada poderemos superar os desafios que enfrentamos. 

Presidência da República da Guiné-Bissau,  obrigado por obrigar que respeitem a Guiné-Bissau 🇬🇼. 

/ Gaio Martins Batista Gomes /

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu hoje que Israel "eliminou" Hashem Safi al-Din, suposto substituto de Hassan Nasrallah na liderança do movimento xiita libanês Hezbollah, nas mais recentes campanhas de bombardeamento no Líbano.

© Lusa    Por Lusa   08/10/24 

Netanyahu afirma que Israel "eliminou" suposto novo líder do Hezbollah

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu hoje que Israel "eliminou" Hashem Safi al-Din, suposto substituto de Hassan Nasrallah na liderança do movimento xiita libanês Hezbollah, nas mais recentes campanhas de bombardeamento no Líbano.

"Danificámos as capacidades do Hezbollah. Eliminámos milhares de terroristas, incluindo o próprio Nasrallah, o sucessor de Nasrallah e o sucessor do sucessor de Nasrallah", declarou Netanyahu, num comunicado.

A confirmação de Netanyahu surge após vários dias de incógnitas sobre se um bombardeamento israelita em Beirute na passada sexta-feira conseguiu matar Safi al-Din ou não.

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, disse hoje que o alegado sucessor -- a organização nunca confirmou que ocupava esse cargo -- "provavelmente também foi eliminado".

Nasrallah, que liderou o grupo pró-Irão durante mais de 30 anos, foi morto num bombardeamento israelita no sul de Beirute no final de setembro e, menos de uma semana depois, Israel atacou novamente a mesma área para alegadamente acabar com o seu possível sucessor .

Numa declaração em que apelou diretamente aos libaneses para "libertarem o país do Hezbollah", Netanyahu ameaçou a população libanesa com "uma longa guerra que trará destruição e sofrimento semelhantes ao que se vê em Gaza".

"Têm a oportunidade de salvar o Líbano antes que caia no abismo", disse, garantindo que se o país se libertar do movimento pró-Irão, a guerra, que fez até agora mais de 2.100 mortos do lado libanês, poderá terminar.

O líder hebreu defendeu que é o Irão, e não Israel, que ocupa o Líbano enviando armas para o Hezbollah para servir os seus interesses.

Israel abandonou o sul do Líbano em 2000, após uma ocupação de 18 anos -- as tropas chegaram ao sul de Beirute -- e que desde 1983 se situa na faixa sul do rio Awali.

Por seu lado, o secretário-geral adjunto do Hezbollah, Naim Qassem, prometeu hoje que Israel "não atingirá os seus objetivos" e será "derrotado" no sul do Líbano.

"O inimigo acredita que vai vencer. A única solução é a resistência, a firmeza e o nosso povo unir-se à nossa volta", disse o número dois do grupo, num discurso que assinalou um ano desde o início do fogo cruzado entre o Hezbollah e Israel.

Qassem disse que o Hezbollah anunciará um substituto para Hasan Nasrallah "a seu tempo".

"Iremos anunciá-lo oportunamente. As circunstâncias são difíceis e complexas devido à guerra", afirmou.

O grupo anunciou ainda que atacou mais de 4.200 "alvos inimigos" tanto em Israel como no sul do Líbano, em 3.194 operações militares.

O número de mortos nos ataques israelitas num ano contra o Líbano ultrapassou os 2.100, a maioria nas últimas duas semanas da intensa campanha de bombardeamentos contra o país, indicaram hoje fontes oficiais.

Nas últimas 24 horas registaram-se 36 mortos e 150 feridos, o que eleva o número total desde o início do ataque para 2.119 mortos e 10.019 feridos, segundo um comunicado da Presidência do Conselho de Ministros do país mediterrânico.

O Exército israelita anunciou hoje a mobilização da 146. ª divisão blindada em território libanês para realizar "atividades operacionais limitadas, localizadas e específicas" no sul do Líbano, segundo um comunicado militar, elevando para quatro o número de divisões na área.

Segundo o jornal The Times of Israel, o número total de soldados destacados no Líbano pode agora ultrapassar os 15.000, com estas quatro divisões, numa operação que Israel continua a apelidar de "limitada", apesar de já ter ordenado a evacuação de mais de 130 cidades.


Leia Também: O Exército israelita anunciou esta terça-feira ter desmantelado, durante as suas operações no sul do Líbano, um túnel do movimento xiita libanês Hezbollah que percorria território israelita, embora não tivesse ainda saída.


Planeta Terra: O agravamento dos sinais vitais da terra indica uma nova fase "crítica e imprevisível" da crise climática, que precisa de uma ação decisiva e rápida, concluíram cientistas de um consórcio internacional liderado pela Universidade de Oregon (EUA).

© Lusa   Por Lusa   08/10/24 16

Sinais vitais da Terra entram em nova fase "crítica e imprevisível"

O agravamento dos sinais vitais da terra indica uma nova fase "crítica e imprevisível" da crise climática, que precisa de uma ação decisiva e rápida, concluíram cientistas de um consórcio internacional liderado pela Universidade de Oregon (EUA).

"Estamos à beira de um desastre climático irreversível", afirmaram os investigadores num relatório anual sobre o estado do clima, publicado hoje na BioScience.

De acordo com os peritos, grande parte da estrutura da vida na Terra está em perigo.

Apesar dos avisos e das consequências que foi possível prever no último meio século, as emissões de combustíveis fósseis aumentaram para "um recorde histórico", referiram no documento.

Os cientistas sublinharam que os três dias mais quentes ocorreram em julho deste ano e que as atuais políticas estão a conduzir a Terra a um pico de aquecimento de aproximadamente 2,7 graus Celsius até 2100.

"Tragicamente, estamos a falhar em evitar impactos sérios (...) Trouxemos o planeta a condições climáticas nunca testemunhadas por nós ou pelos nossos antepassados", alertaram.

A equipa, dirigida por William Ripple, da Oregon State University, identifica as áreas em que são necessárias mudanças: energia, poluentes, natureza, alimentação e economia.

No ano passado, verificaram-se temperaturas recorde também no mar, assim como o verão extra tropical mais quente do Hemisfério Norte, em 2000 anos.

"As emissões de dióxido de carbono causadas pelo homem e outros gases com efeito de estufa são os principais impulsionadores das mudanças climáticas. Em 2022, a combustão global de combustíveis fósseis e os processos industriais foram responsáveis por cerca de 90% dessas emissões", sustentaram.

Segundo Ripple, uma grande parte da própria estrutura da vida no planeta está em perigo: "Já estamos no meio de uma convulsão climática abrupta, que põe em risco a vida na Terra de uma forma nunca vista pelos humanos".

Em 35 sinais vitais monitorizados anualmente pela equipa, 25 estão em níveis recorde.

No relatório são registados alguns "desastres climáticos", como os incêndios florestais no Chile, que este ano mataram pelo menos 131 pessoas e destruíram mais de 14.000 casas, ou as chuvas intensas em África que causaram inundações severas, nas quais morreram centenas de pessoas. Mais de 700.000 pessoas foram atingidas por este fenómeno.

Enquanto isto, muitas regiões da Ásia viveram "ondas de calor devastadoras".

Só em Myanmar (antiga Birmânia) morreram 1.500 pessoas por insolação. Na Índia, as temperaturas atingiram os 50 graus em algumas áreas e as doenças relacionadas com o calor causaram 60 mortes.

A população humana está a aumentar a um ritmo de 200.000 pessoas por dia, e o número de animais ruminantes -- mamíferos com cascos, como bovinos, ovinos e caprinos, que produzem gases com efeito de estufa e cuja criação exige muita energia -- aumenta cerca de 170.000 por dia.


Leia Também: Auroras boreais voltaram a 'dançar' nos céus da Europa 

Deputados da oposição libanesa pediram esta terça-feira ao partido-milícia xiita Hezbollah que "regresse ao Estado" e cumpra as resoluções internacionais e o Acordo de Taife assinado em 1989, que pôs fim à guerra civil no Líbano.

© Reuters   Por Lusa   08/10/24 

 Oposição libanesa pede a Hezbollah que cumpra acordo

Deputados da oposição libanesa pediram esta terça-feira ao partido-milícia xiita Hezbollah que "regresse ao Estado" e cumpra as resoluções internacionais e o Acordo de Taife assinado em 1989, que pôs fim à guerra civil no Líbano.

Numa carta dirigida ao movimento libanês pró-iraniano, as deputadas Najat Aoun Saliba, do partido Taqaddom, reformista, e Paula Yacubian, do Kuluna Watani (Todos pela Pátria), e os deputados Melhem Jalaf, também do Taqaddom, e Yassine Yassine, do Sahlouna wal Jabal, movimento independente, lembram que foi através desse acordo que se reorientou a reforma política no país e se estabeleceu relações com a Síria.

"Ninguém pode proteger o Líbano exceto os homens e mulheres libaneses unidos, através da cooperação e da solidariedade", disseram os quatro deputados, que condenaram os bombardeamentos perpetrados por Israel contra diversas áreas do Líbano.

"Destruíram a nossa terra e representam um crime inaceitável. É necessário, nestas circunstâncias, ter um Estado que possa proteger os seus cidadãos e um Presidente que assuma a responsabilidade de parar a guerra", afirma-se no documento.

Os deputados instaram o presidente do Parlamento, Nabih Berri, a realizar sessões plenárias para que os partidos possam eleger um chefe de Estado "capaz de salvar o país". 

"O Líbano está sem Presidente há dois anos e a última sessão sobre o assunto ocorreu há mais de um ano", lembraram.

Na carta, os quatro deputados aproveitaram para se dirigir à comunidade árabe do país e garantiram que o Líbano "não ficará isolado". 

"Continuaremos a trabalhar para conseguir a criação de um Estado palestiniano seguindo o caminho da cimeira da Liga Árabe de 2002, que abordou o conflito israelo-palestiniano", acrescentaram.

"Pedimos à comunidade internacional que pare o massacre e evite que Israel cometa genocídio no Líbano, como fez em Gaza", afirmaram os deputados, exigindo ainda ao povo libanês que procure justiça junto dos seus líderes políticos, "que nada fizeram para evitar a guerra".

A última vez que o Parlamento libanês tentou eleger um chefe de Estado foi a 14 de junho de 2023, naquela que foi a 12.ª vez, depois de mais um "braço de ferro" entre o poderoso Hezbollah e os seus opositores, abrindo um vazio de poder desde então.

Em pleno colapso económico, o Líbano está, na prática, desde dezembro de 2022 sem Presidente sendo liderado por um governo demissionário com poderes reduzidos. 

O Parlamento libanês, inativo há mais de um ano, tem 128 deputados e nenhum dos campos políticos tem uma maioria clara.

O Acordo de Taife é a designação comum para um documento de nome oficial Carta Nacional de Reconciliação, aprovado a 22 de outubro de 1989, e ratificado pelo parlamento libanês a 05 de novembro de 1989 na cidade de Taife, Arábia Saudita, cujo objetivo foi acabar com a guerra civil no Líbano, que se desenrolava desde 1975.


Leia Também: Israel admite que possível novo líder do Hezbollah terá sido "eliminado" 

Frente Social/Greve de três dias no setor da saúde está a ter efeitos negativos nos utentes do HNSM

Bissau 08 Out 24 (ANG) – A greve  de três dias decretada pela Frente Social,  que engloba sindicatos do sector de  saúde e  educação, está a ter impacto negativo na vida dos utentes e das pessoas que procuram serviços do Hospital Nacional Simão Mendes.

Foi o que apurou hoje o repórter da ANG durante uma ronda efectuada ao maior centro hospitalar do país,  no  segundo dia da greve que termina quarta-feira(9).

A ANG constatou que serviços estão a funcionar à “meio gaz” uma vez que o atendimento é reservado  a doentes considerados graves, e os que não necessitam de cuidados urgentes são encaminhados para o Hospital Militar ou para difrentes clínicas privadas do país.

Segundo apurou o repórter da ANG junto  de uma fonte no serviço da Pediatria do Hospital Nacional Simão Mendes(HNSM), neste período de greve, serviços  onde devia estar dois médicos e duas enfermeiras estão a funcionar com um médico e uma enfermeira.

De acordo com a fonte, a ida em grosso número de técnicos de saúde  à República da Venezuela para especialização  já tinha enfraquecido a capacidade de atendimento aos pacientes e com essa paralização a situação complicou-se mais,sobretudo para os mais carenciados.

Para Idrissa Djaló, cidadão da Guiné-Conacri residente em Bissau, que levou a sua mulher grávida para consulta, já é o momento de os governantes africanos “deixarem de maltratar” o seu povo e começarem a governar seriamente.

Djaló diz que apesar de a sua mulher não estar a necessitar de cuidados maiores, sente muita pena dos doentes que estão a abondonar o hospital por causa da greve. “Peço as autoridades e os sindicatos que encontrem  uma solução”, disse.

Aua Sambú, residente em Mansoa, norte a Guiné-Bissau, que trouxe o seu sobrinho que está com tosse, já há mais de uma semana, estava visilvemente irritada quando soube que o caso do seu sobrinho não era considerado grave e que por isso não podia ser atendido.

O paciente William Barreto que está internado nos serviços da Ortopedia, lamentou as constantes paralizações no sector da saúde, o que, segundo ele, mostra um claro desinteresse dos governantes no que tem a ver com a saúde, porque podem ir ao estrangeiro receber tratamento médico

Este jovem com uma perna amputada disse que está a receber assistência médica mas com muito atraso, devido a greve.

Honório Mendes é da opinião de que só uma revolução comum entre os guineenses, elegendo prioridades como boa saúde, educação, estradas, poder de compra, entendimento na classe política , pode mudar a situação do país.

Mendes lamentou as  mortes evitáveis que ocorrem nos hospitais, por falta de condições de trabalho para identificar e tratar patologias  e pede entendimento entre o Govero e a Frente Social , para facilitar a vidas dos mais pobres , que recorrem ao Simão Mendes. ANG/MSC/ÂC//SG

Cerimónia oficial da entrega formal do Plano Nacional de Transporte e Logística da Guiné Bissau

Com Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo

BANCO MUNDIAL ENTREGA PLANO NACIONAL DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA AO GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU

Esta terça-feira, o Banco Mundial procedeu à entrega formal do Plano Nacional de Transportes e Logística ao Governo da Guiné-Bissau. Este documento estratégico abrange os sectores de transporte rodoviário, aéreo e fluvio-marítimo, com o objectivo de estabelecer as condições necessárias para impulsionar os principais pilares da economia guineense, como a agricultura, a pesca e o turismo.

O plano visa igualmente proporcionar uma linha orientadora para o Governo e os parceiros internacionais, facilitando o desenvolvimento das infra-estruturas do sector dos transportes e áreas afins, de modo a maximizar o impacto dos investimentos no país.

A cerimónia de entrega foi presidida pelo Primeiro-Ministro, Rui Duarte de Barros, e contou com a presença do Ministro das Obras Públicas, José Carlos Esteves, Ministro dos Transportes, Telecomunicações e Economia Digital, Marciano Silva Barbeiro, e do Ministro da Economia, Soares Sambú.

Segundo o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, José Carlos Esteves, o plano será formalmente adoptado pelo Governo da Guiné-Bissau sob a forma de decreto-lei, e prevê um horizonte de implementação de 15 anos.

Também após a cerimónia de entrega formal, o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Eng• José Carlos Esteves, falou sobre a relevância do Plano Nacional de Transportes e Logística para o país. ☝

O Primeiro-ministro Rui Duarte Barros presidiu esta terça-feira (08.10) a cerimónia de entrega formal do plano Nacional de Transporte e Logística da Guiné Bissau  @Radio Voz Do Povo

@Emmanuel Ejehi Jr.



Caso insólito / Contuboel: CIDADÃO AGRIDE TÉCNICOS DE SAÚDE COM ARMA DE FOGO

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos Camará / Iaia Quadé   Radiosolmansi.net
Os técnicos de saúde em Contuboel, região de Bafatá, leste do país, abandonaram por completo os seus postos de trabalho, porque um cidadão nacional, de cerca de 30 anos de idade, invadiu as instalações do centro e depois disparou armas de fogo nas proximidades do centro.

A situação aconteceu, segundo testemunhos, por volta das 01:30 desta terça-feira (08 de outubro), quando o cidadãos em causa arrombou a porta, agrediu fisicamente os técnicos que estavam em serviço, num momento em que crianças recém-nascidas internadas e suas mães estavam internadas.

Segundo as mesmas fontes, o cidadão em causa “filho do administrador do setor de Contuboel” teria chegado com violência procurando uma das parteiras e depois de adentrar tentou tirá-la à força, mas como não conseguia tentou puxá-la e diante dos casos os outros técnicos, inclusive o responsável do centro, tentaram controlar a situação.

Neste momento, os doentes foram obrigados a voltar para casa e durante o incidente que ocorreu durante uma hora as grávidas, as mães e as suas crianças recém-nascidas tiveram que salvar-se e “isso colocou as suas vidas em risco”.

O responsável na área sanitária de Contuboel, Salifo Incaté, que falava em entrevista à Rádio Sol Mansi (RSM), disse que foi agredido fisicamente pelo cidadão em causa, filho do administrador do setor de Contuboel, que estava na posse de arma de fogo.

“Nesta manhã todos os funcionários do centro sentaram em suas casas e o centro está parado. Até esta manhã estavam internados três doentes graves com paludismo e os familiares estavam a diligenciar para que pudessem ser tratados em outros centros”, explica Salifo Incaté que durante o conforto teve ferimentos graves na garganta.

Segundo o técnico de saúde depois do ocorrido, o cidadão em causa foi procurar uma arma e depois disparou tiros nas proximidades do centro e de seguida foi para a minha casa me ameaçando assassinar.

Os técnicos ameaçam que voltarão ao trabalho só depois que a situação seja normalizada, porque “os doentes, gestantes, mães com as suas crianças recém-nascidas tiveram que sair aos gritos”.

“Hoje ninguém tem a coragem de voltar o centro”, lamenta.

Segundo autoridades policiais, o agressor neste momento está detido nas celas da Polícia da Ordem Pública da região de Bafatá.

A RSM tentou falar com o diretor regional de saúde, mas ainda não conseguimos porque fontes avançaram que ele estava numa reunião com as autoridades policiais sobre este mesmo caso.

Outras fontes relataram que o agressor durante o ato contra os técnicos de saúde estava bêbado e fora do controle e só horas depois conseguiu ser preso.

É assim que deve aliviar uma dor de cabeça durante a gravidez... A toma de comprimidos pode ser pouco aconselhada. O melhor é apostar em soluções naturais. Veja o que pode fazer.

© Shutterstock   Por Notícias ao Minuto    08/10/24 

São vários os fatores que podem levar a uma dor de cabeça durante a gravidez. Seja devido a alterações hormonais, à desidratação, ao stress ou à falta de sono, é algo que pode acontecer nas várias fases da gestação.

O 'website' HealthShots falou com a obstetra e ginecologista Madhu Juneja para perceber como resolver o problema. Em causa está o facto de não ser aconselhada a toma de certos medicamentos e fármacos.

Hidratação

"Tome uma boa quantidade de líquidos para evitar desidratação, especialmente se tiver enjoo matinal."

Descanso

"Faça pausas e garanta um sono consistente para combater a fadiga."

Compressa fria

"O gelo tem um efeito anestesiante, o que pode ser útil para controlar as dores de cabeça."

Massagem

"Use as pontas dos dedos para massajar a cabeça durante alguns segundos e acabar com as dores."

Relaxe

"Considere fazer yoga, meditação e exercícios de respiração."

Paracetamol (mas com cuidado)

"Para sua própria segurança, tome paracetamol pelo menor tempo possível durante a gravidez." Aconselha ainda a falar sempre com o seu médico.


As autoridades russas ordenaram hoje a retirada de mais de mil civis, no segundo dia do incêndio provocado por um ataque da Ucrânia num importante terminal petrolífero na Crimeia, região ucraniana anexada por Moscovo.

© Reprodução X @CrimeaUA1     Por Lusa   08/10/24 

 Mil civis retirados devido a incêndio num terminal petrolífero na Crimeia

As autoridades russas ordenaram hoje a retirada de mais de mil civis, no segundo dia do incêndio provocado por um ataque da Ucrânia num importante terminal petrolífero na Crimeia, região ucraniana anexada por Moscovo.

"Para garantir a segurança das pessoas que vivem nas proximidades do local (...) foi realizada a retirada temporária de 1.047 pessoas, que foram enviados para centros de alojamento", declarou o presidente da Câmara de Feodossia onde se localiza o terminal, Igor Tkatchenko, na rede social X. 

Segundo os serviços de emergência russos, citados pela agência de notícias estatal Ria Novosti, o incêndio não está controlado e alastrou a três tanques de produtos petrolíferos.

"A área do incêndio no terminal petrolífero estendeu-se para 2.500 metros quadrados", disse um representante de emergência não identificado à Ria Novosti.

O exército ucraniano afirmou na segunda-feira ter atingido com mísseis o terminal petrolífero de Feodossia, no leste da Crimeia, o "maior" desta península e que abastece o exército russo, segundo Kiev.

As autoridades russas confirmaram o incêndio, sem identificar a causa.

A Ucrânia já tinha utilizado mísseis de longo alcance, nomeadamente para atacar o quartel-general da frota russa do Mar Negro em Sebastopol, em setembro de 2023.

Nos últimos meses, os ataques ucranianos estão a ser realizados com 'drones". A Ucrânia não dispõe de muitos mísseis, que são enviados aos poucos pelos seus aliados ocidentais.

Em resposta aos bombardeamentos russos durante mais de dois anos e meio às suas infraestruturas e cidades, a Ucrânia aumentou os ataques contra instalações energéticas russas, a fim de perturbar a logística do exército de Moscovo, que ocupa quase 20% do território ucraniano.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.


EUA: 'Caçadores de Furacões' voam no interior do furacão Milton. Ora veja... De realçar que Milton evoluiu rapidamente na segunda-feira para um furacão de categoria 5 em direção à Florida.

© Reprodução X @NOAA_HurrHunter    Por Notícias ao Minuto  08/10/24 

Um avião 'caça-furacões' da Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) entrou no olho do furacão Milton, que se intensificou no Golfo do México e se prepara para tocar o solo dos Estados Unidos nas próximas horas. 

O avião, um WP-3D Orion, apelidado de "Miss Piggy", esteve a recolher dados críticos que ajudam a melhorar as previsões e apoiam a investigação sobre furacões. Pode ver o vídeo na galeria.👇

Recorde-se que estes investigadores são conhecidos como 'Caçadores de Furacões'.

De realçar que Milton perdeu intensidade, esta terça-feira, diminuindo para a categoria 4, mas continua a ser uma ameaça para a área densamente povoada de Tampa, na Florida, atingida recentemente por outra tempestade.

O furacão Milton intensificou-se rapidamente na segunda-feira, tornando-se uma tempestade de categoria 5 antes de perder intensidade.

Segundo o Centro Nacional de Furacões, o furacão teve ventos máximos de 250 quilómetros por hora. O centro da tempestade pode atingir a costa na quarta-feira na região da Baía de Tampa, que não é atingida de frente por um grande furacão há mais de um século.

Os cientistas esperam que o sistema enfraqueça ligeiramente antes de chegar ao continente, embora possa manter a força do furacão à medida que atravessa o centro da Florida em direção ao oceano Atlântico.

Esta trajetória pouparia em grande parte outros estados devastados por Helene, que matou pelo menos 230 pessoas há menos de duas semanas.

O governador da Florida, Ron DeSantis, alertou, na segunda-feira, que era imperativo que os destroços de Helene fossem removidos antes da chegada de Milton para que os detritos não se transformassem em projéteis.

Os serviços de emergência do Estado já estão a preparar aquelas que serão as maiores evacuações desde 2017 e o governador, Ron DeSantis, alertou que os cortes de energia serão ainda maiores do que os provocados por Helene.

A área metropolitana de Tampa tem uma população de mais de 3,2 milhões de pessoas.

O olho do furacão localizava-se na manhã de segunda-feira a cerca de 240 quilómetros a oeste da cidade mexicana de Progreso, segundo a Coordenação Nacional de Proteção Civil do México.

A França expulsou o filho mais velho de Osama bin Laden, que viveu durante anos na Normandia com a sua mulher, de nacionalidade britânica, por fazer apologia ao terrorismo, disseram hoje fontes oficiais.

© JEAN-FRANCOIS MONIER/AFP via Getty Images   Por Lusa  08/10/24 

 França expulsa filho mais velho de Bin Laden por apologia ao terrorismo

A França expulsou o filho mais velho de Osama bin Laden, que viveu durante anos na Normandia com a sua mulher, de nacionalidade britânica, por fazer apologia ao terrorismo, disseram hoje fontes oficiais.

O ministro do Interior francês, Bruno Retailleau, anunciou hoje, na rede social X, que a entrada de Omar bin Laden em França também está proibida.

Retailleau explicou que o representante do Governo no departamento de Orne, onde vivia Omar bin Laden, decretou a sua expulsão, decisão que foi confirmada pelo tribunal por motivos de "segurança nacional".

O ministro disse que Omar bin Laden fez declarações em 2023 que poderiam ser consideradas "apologia ao terrorismo".

Especificamente, a expulsão deveu-se a uma mensagem que Omar teria publicado no dia que se assinalava a morte do seu pai, morto em 2011 pelos militares dos Estados Unidos numa operação no Paquistão, elogiando a sua figura.

O filho do antigo líder da organização terrorista Al-Qaida, que vivia na Normandia desde 2016 e iniciou uma atividade artística, negou ser o responsável pela mensagem.


Leia Também: O número de ocorrências criminais em Timor-Leste aumentou em 2023, com 5.671 casos registados em todo o território, mais 1.009 do que em 2022, indicam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) timorense.

Esperança média de vida: A humanidade está a atingir o limite da esperança de vida, apesar dos avanços na tecnologia médica e na investigação genética, de acordo com um novo estudo.

© iStock   
Por Lusa  08/10/24 
A humanidade está a atingir o limite da esperança de vida, apesar dos avanços na tecnologia médica e na investigação genética, de acordo com um novo estudo.

Os avanços científicos não se traduzem em saltos acentuados na esperança de vida em geral, de acordo com os investigadores que descobriram que a diminuição da longevidade aumenta em países com as populações com maior longevidade.
 
"Temos de reconhecer que há um limite" e talvez se deva reavaliar as estimativas sobre quando as pessoas se devem reformar e de quanto dinheiro vão precisar para viver as suas vidas, frisou S. Jay Olshansky, investigador da Universidade de Illinois-Chicago e principal autor do estudo publicado na segunda-feira pela revista Nature Aging.

Mark Hayward, investigador da Universidade do Texas que não esteve envolvido no estudo, considerou-o "uma adição valiosa à literatura sobre mortalidade", noticiou a agência Associated Press (AP).

"Estamos a atingir um patamar" na esperança de vida, concordou.

É sempre possível que algum avanço possa levar a sobrevivência a patamares mais elevados, "mas não existe isso atualmente", frisou Hayward.

A esperança de vida é uma estimativa do número médio de anos que um bebé nascido num determinado ano pode esperar viver, assumindo que as taxas de mortalidade nessa altura se mantêm constantes.

É uma das medidas de saúde mais importantes do mundo, mas também é imperfeita: é uma estimativa instantânea que não consegue contabilizar pandemias mortais, curas milagrosas ou outros desenvolvimentos imprevistos que possam matar ou salvar milhões de pessoas.

Na nova investigação, Olshansky e os seus parceiros de investigação acompanharam estimativas de esperança de vida para os anos de 1990 a 2019, extraídas de uma base de dados gerida pelo Instituto Max Planck de Investigação Demográfica.

Os investigadores concentraram-se em oito dos locais do mundo onde as pessoas vivem mais tempo -- Austrália, França, Hong Kong, Itália, Japão, Coreia do Sul, Espanha e Suíça.

Os EUA nem sequer estão entre os 40 primeiros, mas também foram incluídos por causa de estimativas ousadas do passado, de que a esperança de vida nos EUA poderá aumentar dramaticamente neste século, explicou Olshansky.

As mulheres continuam a viver mais tempo do que os homens e continuam a ocorrer melhorias na esperança de vida -- mas a um ritmo lento, descobriram os investigadores.

Em 1990, a quantidade média de melhoria foi de cerca de 2 anos e meio por década. Na década de 2010, era de 1 ano e meio -- e quase zero nos EUA.

Os EUA são mais problemáticos porque são mais atingidos por uma série de questões que matam pessoas antes mesmo de atingirem a velhice, incluindo overdoses de drogas, tiroteios, obesidade e desigualdades que tornam difícil para algumas pessoas obter cuidados médicos suficientes.

Mas num cálculo, os investigadores estimaram o que aconteceria em todos os nove locais se todas as mortes antes dos 50 anos fossem eliminadas. O aumento, na melhor das hipóteses, ainda foi de apenas um ano e meio, referiu Olshansky.

"Estamos a extrair cada vez menos vida destas tecnologias que prolongam a vida. E a razão é que o envelhecimento atrapalha", sustentou.

É provável que o número de centenários aumente nas próximas décadas, de acordo com os especialistas, mas isso deve-se ao crescimento populacional.

A percentagem de pessoas que atingem os 100 anos continuará limitada, provavelmente com menos de 15% das mulheres e 5% dos homens a conseguirem chegar a esse ponto na maioria dos países, vincou Olshansky.


‼ PR guineense diz que mandou soltar ex-ministro por falta de fundamento para detenção

Por Braima Darame    DW Português para África

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje à Lusa que mandou soltar o ex-ministro das Finanças Suleimane Seidi, por ter sido detido com base num fundamento ultrapassado. 

O antigo governante esteve detido cinco dias, com a família e os advogados a alegarem desconhecer as razões, na medida em que tinha sido posto em liberdade condicional em julho, no âmbito do "caso dos seis biliões", em que é acusado de corrupção junto com o ex-secretário de Estado do tesouro António Monteiro. 

O Presidente da República disse à Lusa que chegou domingo à noite a Bissau, depois de participar na cimeira da francofonia, em Paris (França), e que hoje mandou soltar o ex-ministro. 

Sissoco Embaló explicou que a detenção foi ordenada pelo Ministério do Interior com base num antigo mandado judicial emitido no início do processo e que se encontra ultrapassado. 

"Não houve mais nenhuma decisão de nenhum juiz", salientou, explicando que, por essa razão, mandou soltá-lo, intervindo junto do Ministério do Interior do Governo de iniciativa presidencial. 

O chefe de Estado ressalvou que o processo judicial relativamente aos antigos governantes prossegue, encontrando-se no Tribunal da Relação, depois de um recurso apresentado pela defesa no início do julgamento, que se encontra suspenso à espera da decisão do mesmo. 

"Eu não sou juiz, portanto o tribunal é que tem que tomar novas decisões, se entender", afirmou. 

 De acordo com a família, o ex-ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau Suleimane Seidi foi hoje restituído à liberdade após cinco dias encarcerado e conduzido até à sua residência pela polícia que o deteve na passada quarta-feira, quando se encontrava num restaurante de Bissau.