segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Não brigue: A política passa, os amigos ficam e os politicos se coligam


Governo guineense vai pagar despesas da seleção na CAN

A Guiné-Bissau participa pela primeira vez na CAN, a disputar em janeiro, no Gabão.

Jogadores da Guiné-Bissau no Estádio do Restelo para um jogo amigável.
O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse esta segunda-feira que o Governo irá assumir as despesas da participação do país na fase final da Taça das Nações Africanas de Futebol (CAN).

"O primeiro-ministro disse-me que o Governo vai arcar com todas as despesas da nossa seleção na CAN e quer inclusive levar adeptos e uma claque organizada, com músicos", relatou o presidente da Federação de Futebol, Manuel Nascimento Lopes.

A Guiné-Bissau participa pela primeira vez na CAN, a disputar em janeiro, no Gabão, mas a federação debate-se com dificuldades financeiras, ao ponto de os adeptos duvidarem da presença de forma condigna da seleção guineense na prova.

A federação tem agora que apresentar ao primeiro-ministro um orçamento detalhado, adiantou Nascimento Lopes.

Conteúdo publicado por Sportinforma
Por SAPO Desporto c/ Lusa sapodesporto@sapo.pt

GREVE NO SECTOR DO ENSINO GUINEENSE PODE SER SUSPENSA DENTRO DE HORAS

O novo primeiro-ministro iniciou, esta segunda-feira, as negociações com os sindicatos dos professores com vista a suspensão da greve em curso há mais de três (03) meses onde garantiu o pagamento dos pontos em reivindicação.


A siada do encontro com os sindicatos o ministro cessante, Sandji Fati, garante que o governo irá liquidar as dividas em atraso e ainda esta segunda-feira as partes poderão chegar a um acordo com vista a suspensão da greve.

O novo primeiro-ministro, Umaro Sissoko, disse que o grande problema que se enfrenta na Guiné-Bissau é o nível do ensino por isso escolheu a educação como a sua prioridade porque a sua política é de livro na mão e não mão no livro.

“Ainda não formei o meu governo. Tenho a educação como a minha prioridade porque não existe nada melhor do que um povo culto”, disse.

Mauriano Pereira, do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) disse que este encontro é motivo de orgulho “muito embora ainda não foi chegado a um com senso”.

“Assim que chegarmos a um consenso a greve será levantada de imediata”, promete.

Desde a abertura do ano lectivo os sindicatos dos professores desencadeiam vagas de greve com o objectivo de reivindicar melhores condições laborais, pagamentos de salários em atraso e o cumprimento da carreira docente.

Por: Elisangila Risa silva dos Santos
Radiosolmansi

Novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau elege educação como prioridade

O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que a Educação constitui a prioridade do seu Governo e que vai trabalhar para o levantamento da greve de professores das escolas públicas.



Naquela que foi a sua primeira iniciativa pública, Sissoco Embaló reuniu-se hoje com os presidentes dos dois sindicatos em greve, Sindeprof e Sinaprof, prometendo soluções para as reivindicações salariais.

O primeiro-ministro guineense acredita que nos próximos dias os dois sindicatos irão levantar a greve que decorre desde o início do ano letivo e de seguida irá desencadear ações a nível do Governo para "mudar o paradigma da Educação no país".

"A Educação constitui a prioridade número um do meu Governo. Quero ver as crianças com os livros na mão", disse Sissoco Embaló, sublinhando que o "problema da Guiné-Bissau reside na educação", que considera ser de fraca qualidade.

Laureano Pereira, presidente do Sindicato Democrático dos Professores (Sindeprof), disse acreditar que a greve possa ser levantada em breve, de acordo com as garantias do primeiro-ministro.

MB // ARA
Lusa/Fim

Ucrânia em choque com imagens de nova vice-ministra... sem roupa

Anastasia Deeva foi recentemente nomeada vice-ministra da Administração Interna da Ucrânia mas já está a chegar polémica.


Foi nomeada vice-ministra da Administração Interna da Ucrânia na semana passada mas talvez não chegue a ocupar o cargo. Tudo por causa de um conjunto de imagens que começaram a circular na internet, onde a jovem de 24 anos surge sem roupa e em poses explícitas...Ler mais

Angola, Moçambique e Cabo Verde entre países com situação HIV preocupante - UNAIDS

Angola, Moçambique e Cabo Verde estão entre os países africanos onde a situação das pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) é mais preocupante, segundo o mais recente relatório da UNAIDS, hoje divulgado.


Embora globalmente haja mais gente informada de que está infetada, não existiam, até 2015, dados disponíveis quanto à percentagem de diagnósticos nestes três países africanos, bem como no Brasil.

Sob o lema "A SIDA não acabou, mas pode acabar", o relatório divulgado por ocasião do Dia Internacional da SIDA revela que a cobertura da terapêutica antirretroviral entre pessoas que vivem com HIV, apesar de ter duplicado em cinco anos, é de 40% ou menos em Angola e de entre 41% e 80% em Moçambique, Cabo Verde e Brasil.

Enquanto para Angola, Moçambique e Cabo Verde não há dados coligidos sobre a percentagem de supressão viral entre pessoas que vivem com HIV, no Brasil, ela situa-se entre 37% e 72%, indica o documento.

Estes números estão ainda muito distantes dos objetivos traçados pela ONU para 2020: que 90% das pessoas tenham conhecimento do seu diagnóstico, que pelo menos 90% dos casos tenham acesso a terapêutica antirretroviral e que haja supressão viral em 90% das pessoas que vivem com HIV.

De acordo com o relatório, os principais desafios a ultrapassar prendem-se com o fracasso em sensibilizar o sexo masculino para os programas de HIV; um diagnóstico e início de tratamento tardios, especialmente no sexo masculino; baixa adesão ao tratamento, resistência à medicação e falhanço do tratamento; e prevalência de tuberculose em pessoas que vivem com HIV.

O risco de contrair tuberculose aumenta drasticamente após a infeção com HIV e é muitas vezes a primeira doença que faz com que as pessoas infetadas vão procurar ajuda médica, refere o documento.

Uma distribuição rotineira de testes de HIV é recomendada a todas as pessoas com sintomas de tuberculose e a todas aquelas a quem tenha sido diagnosticada a doença, e todas as que obtiverem resultado positivo no teste de HIV devem iniciar imediatamente terapêutica antirretroviral.

Globalmente, registaram-se progressos substanciais: em 2015, 55% dos 6,1 milhões de novos casos de tuberculose comunicados aos programas nacionais da doença tinham realizado testes HIV, um aumento de 18 vezes desde 2004.

No continente africano, onde é mais acentuado o problema do HIV associado a tuberculose, 81% dos doentes com tuberculose tinham documento comprovativo da realização de um teste de HIV, e a terapêutica antirretroviral em doentes com tuberculose que se sabia estarem infetados com HIV alcançou, globalmente, os 78%, tendo mesmo ultrapassado os 90% em Moçambique, Índia, Quénia, Malaui, Namíbia e Suazilândia.

ANC // JMR
Lusa/fim

GUINÉ-BISSAU - Líder do Parlamento da Guiné-Bissau pede esclarecimentos sobre nome escolhido para PM

O líder do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, instou hoje o mediador da crise política no país, o Presidente da Guiné-Conacri, no sentido de esclarecer quem de facto foi escolhido de forma consensual para ser primeiro-ministro em Bissau.


Para o presidente do Parlamento guineense, o chefe do Estado da Guiné-Conacri, Alpha Condé, deve tomar uma posição pública para acabar com as interpretações que se fazem em relação ao Acordo de Conacri e à volta do nome do primeiro-ministro.

«Entendo que o momento atual desta crise reclama uma inequívoca e firme intervenção de quem tem a tarefa de mediar este conflito e monitorizar a implementação dos acordos, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), de forma a esclarecer, em definitivo, neste país, o que ficou decidido em Conacri», observou Cipriano Cassamá.

O acordo de Conacri prevê, entre outros, que o primeiro-ministro deve ser escolhido de forma consensual e que seja uma figura de confiança do Presidente guineense, José Mário Vaz, mas cada uma das partes signatárias do documento tem a sua versão sobre o entendimento alcançado.

No meio das interpretações diferenciadas, o Presidente guineense nomeou na sexta-feira o general na reserva Umaro Sissoco Embaló como primeiro-ministro, a quem incumbiu a tarefa de formar um Governo com todos os partidos representados no Parlamento.

Além de Sissoco Embaló, estavam em cima da mesa os nomes de Augusto Olivais, político, e de Aladje Fadiá, diretor do Banco Central dos Estados da Africa Ocidental (BCEAO) na Guiné-Bissau.

Dois partidos signatários do acordo de Conacri, o PAIGC e a União para Mudança, já se mostraram contrários à nomeação de Sissoco Embaló e demarcaram-se do futuro Governo, que dizem não reconhecer.

Os dois partidos também pediram à CEDEAO que divulgue o relatório ou as atas das reuniões realizadas na capital da Guiné-Conacri.

O presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, afirmou hoje, no discurso de abertura das jornadas parlamentares das mulheres, que o hemiciclo «não será hostil» a um novo Governo, mas esclareceu que não lhe compete, enquanto líder do órgão, determinar a aprovação ou não do respetivo plano de ação.

Cassamá lembrou que isso dependerá dos órgãos internos do Parlamento, que promete convocar para reunião na terça-feira.

Abola.pt

GUINÉ-BISSAU - União para a Mudança recusa participar em novo governo da Guiné-Bissau

O partido União para Mudança (UM) demarcou-se hoje do próximo Governo da Guiné-Bissau a ser liderado por Umaro Sissoco Embaló, por considerar que a nomeação deste é uma decisão unilateral do Presidente guineense, anunciou em comunicado.

A força política, que conta com um deputado no Parlamento guineense, entende que o chefe do Estado, José Mário Vaz, "rompeu em definitivo" o acordo de Conacri, - mediado pela comunidade oeste africana com vista à busca de um consenso na Guiné-Bissau - ao propor Sissoco Embaló para primeiro-ministro.

O partido liderado por Agnelo Regalla diz que repudia "liminarmente a decisão do Presidente da República de nomear um novo primeiro-ministro à revelia do consenso obtido nos encontros de Conacri, violando o mesmo de forma clara e descarada, num total desrespeito pelos compromissos obtidos, pelos mediadores e pela própria CEDEAO", lê-se no comunicado.

O acordo de Conacri previa, entre outros, que o novo Governo a ser formado na Guiné-Bissau seja integrado pelos cinco partidos representados no Parlamento, mas a União para Mudança já fez saber que não tomará parte.

"A União para Mudança não irá reconhecer qualquer Governo que surja à margem dos acordos de Bissau e de Conacri e consequentemente abster-se-á de participar no mesmo", afirma o partido.

Pede ainda ao Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, mediador da crise guineense, e à própria Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO), que publiquem as atas das reuniões realizadas em Conacri.

Lusa
“POVO KANSA”

Este é um slogan da autoria de Sua Excelência Senhor Presidente da República, extraído do seu discurso à nação, a propósito da mudança do Governo de Baciro Djá. Dizia: “A paciência do Presidente da República foi extrema. Mas, hoje temos de dizer aos atores da crise que Povo Kansa”. Concordo, mas era preciso tanto sacrifício para chegar a essa conclusão?

A acreditar em informações veiculadas na imprensa, o Chefe de Estado justificou a sua decisão de demitir Baciro Djá com o respeito pelos preceitos constitucionais que mandam a que o Governo seja demitido caso não possua os dois instrumentos de governação: Plano de Ação e o Orçamento Geral do Estado. O Chefe de Estado terá considerado o Governo de Baciro Djá incapaz de ultrapassar o bloqueio que se assiste no Parlamento (Assembleia Nacional Popular), onde os dois principais partidos, PAIGC e PRS, se disputam e/ou não se entendem, há mais de um ano. 

No seu discurso à nação, não se vislumbrou nenhuma mensagem que indicasse existência de divergência (grave crise política) entre o Presidente da República e o Primeiro-ministro. O problema não era o executivo, mas sim o bloqueio parlamentar. É de referir que o bloqueio não permitiu medir o apoio do Governo de Baciro Djá, tendo em conta a nova configuração no parlamento.

A conspiração estava bem montada. É nosso desejo que o novo chefe do executivo, Umaru Sissoko, consiga, de facto, com a sua varinha mágica pacificar o parlamento. De referir também que o discurso de Sua Excelência, em nenhum momento, referiu a inércia provocada, conscientemente, pelo Presidente da ANP, Cipriano Cassamá. Porquê?

Sua Excelência prometeu, solenemente, no seu discurso, viragem política: “Já aceitamos o suficiente viver o tempo da agenda de certos políticos e partidos políticos. 
Hoje, chegou a hora de vivermos o tempo das necessidades do nosso povo. Chegou o tempo das decisões, chegou a hora da mudança, pela dedicação ao trabalho e criação de riqueza e emprego para os nossos filhos. Este é o momento de colocar o país no Rumo certo.”

Um rápido golpe de vista nestas frases, mostra-nos que o texto transmite, antes de mais, desejo de mudança política no nosso país. E, na visão economicista, o fator tempo tem um valor capital. Não é por acaso que a expressão prolifera no texto.  O fator Tempo tem também a sua relevância política, militar, etc.. Os economistas sabem e ponderam impactos negativos decorrentes da crise política que assolam o nosso país. Quais os prejuízos económicos e financeiros contabilizados desde a assinatura do Acordo de Conacria, 14 de Setembro a 14 de Novembro de 2016 (data da exoneração do Governo de Baciro Djá)? A nomeação de um novo Primeiro-ministro demorou mais de 72 horas. Com que finalidade? 

Não acredito que o Presidente da República não esteja encurralado por interesses instalados. Durante os meses de Setembro-Outubro, o Presidente José Mário Vaz viajou mais de dez vezes para o estrangeiro. Quem custeou essas viagens? Os negócios estrangeiros tomou conhecimento dessas viagens? Quais eram os objetivos de tanta deslocação? O Presidente da República viajou inclusivamente para lugares, politicamente, sinistros, como para o Sudão do Sul, em aviões fretados pelo recém-empossado Primeiro-ministro, Umaru Sissoko. Esse fato é largamente comentado no nosso país. 

"POVO KANSA"
Se beber não conduza. Excesso de velocidade nunca deu resultado a ninguém. 
A vida humana é mais valioso que qualquer pressa. E mais vale chegar tarde do que nunca chegar. Acidente na zona de Quinhamel.


Cliente esqueceu-se de mala com 10 mil euros. Taxista devolveu-a

O sucedido ocorreu em Espanha, na região da Catalunha


Um taxista da localidade de Eixample, na Catalunha, Espanha, devolveu uma mala que tinha 10 mil euros no seu interior, depois de um cliente deixar o objeto no seu veículo.

A informação foi divulgada pela polícia local - Mossos d'Esquadra – através do Twitter e o homem transformou-se num exemplo para a sociedade.

“Um taxista apercebeu-se que um cliente se tinha esquecido de uma mala com 10 mil euros no interior do seu táxi e entregou-a na esquadra de Eixample. Já a devolvemos”, informou a polícia na sua conta de Twitter.

Un taxista s'adona q el seu client ha oblidat una 💼 amb 10.000€ a l'interior del seu 🚕 i l'entrega a comissaria Eixample. Ja la hem retornat

A mala acabou por ser devolvida a um turista canadiano que, para além do dinheiro, também se havia esquecido do passaporte, reportou a CNN.

POR INÊS ANDRÉ DE FIGUEIREDO

Jornalista detido desde terça-feira no Panamá por "calúnia e difamação"

Um jornalista holandês freelancer foi proibido na terça-feira de entrar no Panamá e está, desde então, detido por calúnia e difamação, anunciou hoje a associação holandesa de jornalistas (NVJ)

De nacionalidade holandesa e residência no Panamá, Okke Ornstein arrisca uma pena de 20 meses de prisão devido a "alguns artigos escritos no seu blogue sobre atividades duvidosas de um homem de negócios canadiano" no Panamá, refere a associação num comunicado citado pela Agência France Presse.

De acordo com fonte próxima do processo, pendia sob o jornalista, que trabalha para a radio televisão pública holandesa e para a Al Jazeera, um mandado de prisão desde 2015, após ter sido condenado a 20 meses de prisão por calúnia e difamação em 2012.

Ciente do mandado, emitido após confirmação da sentença em segunda instância, Okke Ornstein tentou reentrar na terça-feira no Panamá depois de uma viagem ao estrangeiro e foi parado na alfândega, referiu a mesma fonte.

"A NVJ condena veementemente esta detenção. Tudo leva a crer que não existe motivo para este processo penal contra Ornstein", lê-se no comunicado da associação.

Tal pena "contradiz os princípios fundamentais da liberdade de expressão", afirmou o secretário-geral da NVJ, Thomas Bruning, citado no comunicado.

POR LUSA