sexta-feira, 24 de março de 2017

Economia - Ministro das Finanças prevê crescimento de 6,1 por cento este ano

Bissau, 24 Mar 17 (ANG) – O Ministro das Finanças afirmou que a economia da Guiné-Bissau vai crescer em 6,1 por cento este ano, contra os  5,6 por cento de  2016.

João Aladje Fadia deu estas garantias, momento depois da primeira reunião do Conselho Nacional de Crédito referente ao 2017.

“ A económia cresceu 5,6 por cento no ano passado.Isso significa que a riqueza aumentou, porque o sector cajú foi positivo, em termos de preço e de volume, as exportações foram na ordem de 196 mil milhões de Francos CFA, as reservas cambiais saíram de 196 para 238 mil milhões de Francos cfa e a inflação está dentro dos parâmetros previstos”, exemplificou.

Em relação ao crédito a economia, Ministro Aladje Fadia referiu-se a  estabilidade entre 2015 e 2016, para  explicar o registo de  uma evolução de cerca de dois mil milhões de Francos CFA .

De acordo com as previsões do Ministério do Comércio, a Guiné-Bissau exportará este ano cerca de 200 mil toneladas de castanha de cajú,  o principal produto de exportação do país.
Ainda sobre a campanha de comercialização de cajú este ano, o Presidente de Associação dos Bancos, Rómulo Pires, garantiu que o mercado financeiro tem dinheiro para conceder crédito aos operadores económicos.

Segundo a  Directora da Agência Nacional do Banco dos Estados da África Ocidental (BECEAO-Banco Central), o encontro serviu para informar aos bancos comerciais das decisões do Comité de Política Monetária e do estado da implementação das  reformas e projectos impulcionados pelo Banco Central e que visam a “solidez dos bancos”

O Conselho Nacional de Crédito é um fórum que reune trimestralmente o Estado,  BECEAO (Banco Central) e os bancos comerciais para, nomeadamente, fazer o balanço da situação económica, analisar a evolução dos bancos e recolher recomendações sobre as  políticas económicas do governo.

ANG/QC/SG

VIVA JOMAV, HOMI KU GUINÉ BISSAU MISTI:


HOMI TRABADJADUR I ESTADISTA DEFENSOR DE PÁTRIA. VIVA JOMAV

Publicada por Ditadura do Progresso 

O PAIGC E OS DESAFIOS DA DEMOCRACIA - 3 A GUINÉ-BISSAU E O NARCOTRÁFICO

O narcotráfico ou tráfico de drogas e as conseqüências do seu consumo constituem um dos maiores problemas da atualidade. Apesar da devida atenção, dos enormes esforços e recursos humanos e materiais afectos pelos Estados e Governos na luta contra este flagelo, o resultado situa-se muito aquém das expectativas, na medida em que o Mundo está ficando cada vez mais pobre e caótico, criando por conseguinte as condições propícias para o recrutamento e envolvência de cada vez maior contingente de traficantes, além de facilitar e aumentar consideravelmente, tanto o volume, como a eficiência da sua transacção global, criando dificuldades adicionais às Agências e Instituições envolvidas no seu combate.

A pobreza extrema e a desorganização dos Estados têm contribuído para fazer dos Países do Terceiro Mundo, plataformas seguras para o armazenamento e trânsito de drogas provenientes dos Países produtores (Países da América do Sul, Sudeste Asiático e do Médio Oriente) para os principais mercados do seu consumo (os Estados Unidos, o México, a União Europeia, o Japão, a Singapura, etc.).

O narcotráfico movimenta recursos colossais, suscetíveis de influenciar e determinar decisões políticas, correlações de forças nas lutas pelo Poder e inclusive na definição de orientações e estratégias políticas nos Países subdesenvolvidos, fomentando Golpes de Estado, Guerras Civis e demais cataclismos sociais, tendentes a criar um clima de caos e total desorganização, adequado ao estabelecimento do seu controlo territorial, que passa a funcionar como uma plataforma logística para fins relacionados com o comércio intercontinental de estupefacientes em grande escala.

Situado no Noroeste africano, limitado a Norte pelo Senegal, a Leste e Sul pela República da Guiné-Conakri e banhado a Ocidente pelo Oceano Atlântico, com uma extensão territorial de 36.125 km2, a Guiné-Bissau é um dos Países mais pobres e desorganizados do Mundo, em virtude do permanente reacender do clima de instabilidade que a tem fustigado ao longo da sua história, sobretudo nas últimas duas décadas, impedindo-a de tirar o devido proveito dos seus imensos recursos naturais e do potencial humano à ela afeto. Estes fatores, associados a escassez de meios para estabelecer o devido controlo do seu território, sobretudo da sua parte insular (Arquipélago dos Bijagós), fazem dele um alvo apetecível para o desenvolvimento das atividades ilícitas dos grandes barões do narcotráfico, provenientes da América do Sul, que ali operam na mais completa impunidade. 

Nestas condições, para os países mais vulneráveis, no conjunto dos quais se insere a Guiné-Bissau, a luta contra o narcotráfico deve ser encarado como prioridade das prioridades, tendo em conta as suas consequências económicas e sociais a médio e longo prazos, mobilizando para o efeito todos os recursos nacionais e internacionais (recorrendo à assistência da Comunidade Internacional) disponíveis e aplicáveis.

Não sendo um País produtor e muito menos consumidor de estupefacientes, a Guiné-Bissau tem sido, entretanto, muito prejudicado com o advento do narcotráfico, em virtude da envolvência neste negócio, de Altos Dignitários do Estado (governantes e responsáveis das Forças Armadas), que por inerência de funções, tinham a obrigatoriedade institucional de assegurar a participação do nosso País no esforço global de combate ao crime organizado em geral e do narcotráfico em particular.  Esta particularidade granjeou a Guiné-Bissau o rótulo de “NARCOESTADO”, apesar do relativamente insignificante volume da transacção que se operava no seu território.

O rótulo de NARCOESTADO à Guiné-Bissau, deveu-se essencialmente à nossa forma de estar na vida, sobretudo na vida política, à nossa falta de responsabilidade moral, cívica e jurídica face aos prejuízos que causamos ao nosso País e aos que nos rodeiam, à nefasta tendência de proclamarmos a excelência dos nossos interesses pessoais em prejuízo do colectivo e do todo nacional. Foi assim que, em vez da colectiva mobilização e coordenação de esforços que a situação exigia, o narcotráfico passou a ser utilizado como arma de arremesso contra adversários políticos, acusando-os sem fundamento do envolvimento neste negócio, apelando a sua condenação e isolamento pela Comunidade Internacional.

Esta atitude vergonhosa e irresponsável minou significativamente a imagem do nosso País pelo Mundo fora e fez de cada guineense um potencial suspeito de ser um NARCO-DEALER e portanto um criminoso cuja morte constituía mais uma vitória das “Nações Livres” na luta contra o crime organizado. Foi nesta sequência que se registou o período mais dramático da história recente da Guiné-Bissau – a onda de assassinatos políticos com a total apatia e mesmo conivência da Comunidade Internacional.

Entristece constatar que apesar de todo o sofrimento, dor e angustia suportados pelos familiares das vítimas desse período de terror que ninguém assumiu e a nossa Justiça se revelou incapaz de imputar à quem quer que fosse, continuamos a cometer os mesmos erros e a caminhar irreversivelmente na senda da reconstituição da “cena do crime”, como se fosse de facto imprescindível no contexto actual.

Quando, movido essencialmente pelo ódio imergente do diferendo político que os opõem, o Ex-Primeiro-Ministro e actual Presidente do maior Partido Político da Guiné-Bissau (o PAIGC), Eng.º DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, reuniu a imprensa internacional em Cabo Verde, para definir a Guiné-Bissau como “Paraíso da Droga” e acusar o seu Presidente de República Dr. JOSÉ MÁRIO VAZ e o Empresário e Político, Sr. BRAIMA CAMARÁ (Membro do Bureau Político do PAIGC e candidato mais votado à liderança deste Partido no seu último Congresso reunido em Cacheu), de estarem envolvidos no narcotráfico, sem contudo apresentar quaisquer provas que sustentam essa acusação, os presentes nessa Conferência de Imprensa, muitos dos quais aplaudiram freneticamente a sua bela intervenção no Congresso do PAICV, deduziram que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA era de facto um exímio orador, mas desprovido das imprescindíveis qualidades de Homem de Estado (Estadista), devido a sua declarada tendência de preterir o diálogo e a concertação em prol da calúnia e da difamação, chegando ao ponto de denegrir a imagem do País que o viu nascer, crescer e fazer-se o homem que hoje é e que pretende governar, assim como das pessoas com quem pretende governar esse País.  

Com esta atitude, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA queria sem dúvidas, convencer o Mundo que durante o seu curto regulado, tinha conseguido a fantástica proeza de estancar o tráfico de drogas na Guiné-Bissau, quando na verdade o que ele fez, foi gerir politicamente uma matéria de foro judicial, ocultando a verdade, não permitindo que as informações sobre as actividades dos operacionais do Departamento de Luta Contra o Crime Organizado da Polícia Judiciária, fossem tornadas público, criando por conseguinte a falsa ilusão de ter feito o que os Países mais poderosos do Mundo não conseguiram fazer – abolir defnitivamente o o tráfico de drogas.

Esta postura do Presidente do PAIGC é alarmante e deixa transparecer muita aflição e desespero de alguém que tenha esgotado todos os recursos legais de luta pelo Poder, para se enveredar pela via da desinformação, da calúnia, insultos e  desrespeito pelas Instituições do Estado da Guiné-Bissau e seus legítimos representantes, através de Blogues por ele criados e financiados – até quando?

PERGUNTA-SE:

1)  Porquê que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA quer governar um paraíso de drogas?

2)  Porquê que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA insiste no cumprimento do acordo de Conakry, como condição indispensável para trabalhar com o actual Presidente da República que ele acusa de ser traficante de drogas?

3)  Porquê que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA se manifesta a favor da reintegração dos 15 Deputados expulsos do seu Partido, inclusive de Braima Camará, que ele rotulou de traficante de drogas?

RESPONDE-SE:

Porque DOMINGOS SIMÕES PEREIRA sabe melhor do que ninguém, que a Guiné-Bissau nunca foi e nunca será um paraíso de drogas e que tanto JOMAV como Braima Camará não são traficantes de droga.

Um bem-haja à todos!

Publicada por didi lopes 

Presidência Aberta - Primeiro-ministro promete alcatroamento da cidade de Bafatá

Bissau, 24 Mar 2017 (ANG) -  O governo vai, dentro de pouco tempo, o alcatroamento e colocação de postos de iluminação pública na cidade de Bafatá, leste do país, anunciou quinta-feira o Primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló.

O chefe do executivo  falava à população da segunda cidade do país, no âmbito da segunda fase da Presidência Aberta que levou o Presidente Mário Vaz, acompanhado de alguns membros do governo e corpo diplomático, à Bafatá , onde ausculta os problemas da população local.

Para o Primeiro-ministro, o desenvolvimento das regiões constitui uma das principais prioridades da equipa que dirige, tanto assim que anunciou para o próximo dia 26, a cerimónia do lançamento da primeira pedra para o alcatroamento da estrada que liga  Buba, na região de Quinara, à Catió, na região de  Tombali, localidades do Sul da Guiné-Bissau.

Sissoco considerou a implementação deste projecto como "um acto inédito" e só possível "devido a visão e empenho do Presidente JOMAV", porque  o mesmo vinha sendo adiado pelos sucessivos governos desde a independência à esta data.

Por outro lado, Sissoco Embalo realçou os esforços do seu governo na colecta e "bom encaminhamento" das receitas públicas, o que permite com que os salários sejam agora pagos a 20 de cada mês e não no dia "25" como o agora Presidente da República mas na altura Ministro das Finanças  fazia.

Umarro Embaló anunciou a criação de uma universidade na cidade de Bafata, tendo recomendado ao ministro da Educação, Sandji Faty a diligenciar-se neste sentido.

Na área de saúde, disse ter instruído ao Ministro da Saúde para, no quadro da cooperação com a República Socialista de Cuba , conseguir pelo menos 500 médicos para "acabar com mortes de mulheres no parto na cidade de Bafatá".

Referiu ter já dado instruções ao Ministro do Ordenamento do Território, Sola Nquilin no sentido de proceder a nomeação dos próximos governadores das regiões baseando nas competências de cada um e não "olhando a cor política ou distinção de raça ou credo político ou religiosa".

ANG/JAM/SG

Presidência Aberta - JOMAV anuncia sonho de desenvolver a Guiné-Bissau

Bafata, 24 Mar 17 (ANG) - O Presidente da República, José Mário Vaz tornou público quinta-feira em Bafatá a sua pretensão de transformar a Guiné-Bissau numa terra desenvolvida.

 "A concretização deste sonho exige de todos ultrapassar três importantes desafios: a promoção da paz e estabilidade; encaminhamento correcto das receitas do Estado e a implementação do projecto agrícola 'Mão na Lama'", indicou o chefe de Estado ao dirigir-se a população de Bafatá, no quadro da segunda fase da sua presidência aberta nas regiões.

José Mário Vaz afiançou que o primeiro desafio, ou seja, a promoção da paz e estabilidade já está "quase" concluída, uma vez que, sublinhou, as Forcas Armadas guineenses tornaram-se agora mais republicanas e não se imiscuem em assuntos políticos, contrariamente ao que faziam outrora.

Acrescentou ainda que os direitos básicos como a liberdade de imprensa, de expressão e de opinião tornaram-se hoje valores exercidos pela população sem represálias por parte das autoridades, ao contrário do que ocorria nos tempos anteriores.

"O medo acabou de vez na Guiné-Bissau, ninguém agora e espancado ou morto na calada da noite por questão de divergências políticas. Nenhuma criança se tornou órfão ou NENHUMA mulher se ornou viúva porque o presidente mandou matar o seu pai e  marido", exemplificou o chefe de Estado guineense que considera isso "grande legado que deixa a Guiné-Bissau se cessar funções hoje".

Referindo-se  a luta  contra a corrupção, José Mário Vaz frisou que os recursos públicos desviados do cofre do Estado poderiam, muito bem, serem investidos na criação de empregos para a juventude, que "ronda cerca de 60 por cento", forca impulsionadora capaz de ajudar na transformação do pais.

No que concerne ao projecto agrícola, o Presidente da República lembrou que a maioria da população guineense vive no campo, pelo que deve-se aproveitar esta mão-de-obra e, ao mesmo tempo, mecanizar a produção agrícola.

"Devemos acreditar em nós mesmos e trabalhar para melhorar a nossa vida e o futuro dos nossos filhos", considerou o chefe de Estado que constantemente era interrompido pelos aplausos de milhares de cidadãos de Bafatá que afluíram ao comício popular realizado no centro da cidade.

O evento foi assistido por cerca de 20 régulos e pelo menos 80 imames e chefes de diferentes crenças religiosas vindos das diferentes localidades da região de Bafatá, cidade natal do líder Nacionalista, Amílcar Lopes Cabral.  

ANG/JAM/SG

Presidência Aberta a Região de Bafata.

"Temos a obrigação de fazer mais e melhor pelo nosso país."
Obrigado a todos pela forma como fomos recebidos.
Obrigado Bafata!