segunda-feira, 8 de março de 2021

NAVIO SETÚBAL EM BISSAU PARA COOPERAR COM FA GUINEENSES

Por radiobantaba

O navio português de patrulha oceânico “Setúbal” atracou esta segunda-feira, 8 de março, no porto da capital guineense, Bissau, numa ação denominada Mar Aberto.

Em declarações à agência Lusa, o comandante do navio, capitão-de-fragata Dias Marques, explicou que Portugal tem realizado iniciativa de género desde 2008 e que se pretende com os seus meios navais efetuar cooperação com as marinhas dos países membros da CPLP e outras de países amigos na região, que passará pela ajuda e cooperação relativamente à segurança marítima na região do Golfo da Guiné.

Segundo Dias Marques, o navio de patrulha oceânica “Setúbal” vai permanecer nos “próximos dias na capital, para colaborar com as Forças Armadas do país.

De acordo com o responsável, existem cerca de 95 por cento dos casos de insegurança marítima na zona do globo, no Golfo da Guiné, entre as quais, a pirataria, o trafico de droga e narcotráfico.

Durante a sua estada em Bissau, vai ser realizada, na quarta-feira, no Centro Cultural Português, uma conferência sobre tema a segurança marítima no Golfo da Guiné, bem como uma visita programada a bordo do aparelho já na quinta-feira.

O Capitão advogou ainda que, o aparelho é uma unidade “não combatente” que tem como objetivo exercer funções de autoridade do Estado e a realizar tarefas de interesse de caráter público nas áreas de jurisdição ou responsabilidade nacional.

O Navio “Setúbal” que possui uma guarnição de 58 militares, conta ainda com uma equipa de abordagem e outra de mergulhadores.

Depois da Guiné-Bissau, o navio segue a viagem para Cabo Verde, Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe, Angola, Nigéria, Gana e estando prevista o regresso à Lisboa em 30 de maio.

VJ

#agora mesmo: O Presidente da Guiné-Bissau chega à Cidade do Profeta vindo de Makkah Al-Mukarramah após realizar a Umrah para visitar a Mesquita do Profeta e orar nela.

Head of state of Guinea Bissau arrives in the prophetic city from Mecca after performing Umrah to visit the Prophet's Mosque and pray in it 🌿

Fonte: مكة المكرمة /Omar Buli Camará 


Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau - Retoma gradual do atendimento ao público na Secção Consular

 Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau 07 março 2021

A Embaixada de Portugal informa que o atendimento ao público na Secção Consular será retomado gradualmente a partir de terça-feira, dia 9 de março, apenas para os atos consulares previamente agendados.

Os atos consulares que não puderam ser realizados no período em que o atendimento ao público esteve suspenso (1 a 8 de março) foram remarcados, podendo as novas datas ser consultadas aqui.

Mensagens do Alto Comissariado COVID19 e do Presidente do Conselho das Mulheres da 🇬🇼 on #IWD2021

O PNUD na Guiné-Bissau apoia a Associação das Mulheres Advogadas para revisões constitucionais

Conselho das Mulheres da Guiné-Bissau 🇬🇼 chama a atenção para o impacto do # COVID19 nas mulheres


Para assinalar o #DiaInternacionaldaMulher​, o Conselho das Mulheres da Guiné-Bissau 🇬🇼, com o apoio do @BissauUndp e @UNPeacebuilding, Juntou 25 mulheres com mensagens-chave para chamar a atenção sobre o Impacto da #COVID19​ na vida das Mulheres no país. #IWD2021​ #InternationalWomensDay

A MINHA HOMENAGEM PARA TI MULHER! 🥰... Eneida Marta



Guiné-Bissau: Boletim Semanal, semana de 1 a 7 de março.

Boletim Semanal, semana de 1 a 7 de março.

_ 3312 casos confirmados (acumulados)

_ 50 novos casos de COVID-19

_  586 casos ativos de COVID-19

_  2671 total de recuperados

_ 49 óbitos acumulados por COVID-19

#somos2milhões 

#somos2milhõesdecomportamentos

Alto Comissariado para o Covid-19

Dia das mulheres. O Coordenador do MADEM G15 celebra este dia com mulheres incansáveis do Partido e aproveita felicitar todas as mulheres por esta data. A luta continua.

Mustafa Cassamá

HORTICULTORAS PEDEM SEMENTES DE LEGUMINOSAS PARA PODEREM PRODUZIR E ABSTECER MERCADO NACIONAL

08/03/2021 / Jornal Odemocrata

[REPORTAGEM_março_2021] As horticultoras do campo da Granja de Pessubé, em Bissau, pedem ajuda do executivo e das organizações nacionais e internacionais em sementes agrícolas para que possam desenvolver as suas atividades de produção em quantidade e qualidade para abastecer o mercado nacional de produtos hortícolas e leguminosas, como forma de evitar a dependência da importação desses produtos dos países vizinhos, em particular da região de Ziguinchor no sul do Senegal. O apelo foi registado por uma equipa do Jornal O Democrata, durante uma reportagem efetuada naquele campo hortícola de um hectare e meio, onde trabalham centenas de mulheres e homens agrupados em oito associações.

O campo hortícola da Granja de Pessubé dispõe de uma feira que é conhecida como a “Feira de Legumes” onde são vendidos os legumes produzidos localmente a preços que os utentes consideram muito baratos em comparação com outras feiras do país, pelo que grande parte das bideiras recorrem àquele mercado para comprar produtos para revenda.

Os consumidores também movimentam-se aquele mercado para a aquisição de legumes, designadamente: alface, cenoura, beringela, couve, repolho, beterraba, quiabo (candja), badjiqui entre outros para consumo doméstico diário. 

Uma equipa de reportagem constatouque a feira é mais movimentada no período de manhã, quando as mulheres aproveitam para vender seus produtos até às 10 horas para depois poderem regressar aos campos para regar e cultivar outros produtos. Segundo as informações avançadas pelas mulheres vendedeiras, um número insignificante de produtos comercializados na feira da Granja de Pessubé, que fica na Avenida Dom Settimio Arturo Ferrazzetta, depois da vedação da Aldeia SOS, vêm de Ziguinchor.

Uma das dificuldades e preocupações das horticultoras tem a ver com os assaltos de que são alvos da parte dos gatunos, ao anoitecer (fusca-fusca) e de madrugada, bem como o roubo dos seus produtos por “estranhos” que frequentam aquela zona e os estragos causados por animais, porque o campo não está vedado.

Outra situação constatada durante a visita em relação à feira, tem a ver com as cobranças que se fazem em todos dos mercados. A diferença é que nesta feira não se faz cobranças, mas cada vendedeira contribui com cem (100)   francos CFA diariamente para assegurar a limpeza  e a higienização da feira.

ASSOCIAÇÃO IMPLORA AO MINISTÉRIO DE AGRICULTURA A REABILITAÇÃO DA PARTE DE FEIRA EM RUINAS

 O coordenador das mulheres horticultoras da feira da Granja de Pessubé, Carlos António Sanca, apelou à atual direção da Câmara Municipal de Bissau (CMB) no sentido de apoiá-las para que a feira possa ter mais e maior fluxo das utentes e movimento necessários. O apelo do coordenador das horticultoras da Granja Pessubé, António Carlos Sanca, foi tornado público na entrevista concedida ao semanário O Democrata para falar da real situação da feira pouco movimentada, devido à falta de fluxo de feirantes.

Na entrevista, Carlos António Sanca explicou que as mulheres decidiram ocupar o espaço que fica na parte baixa da feira para que possam ter maior visibilidade para as trocas comerciais, porque se ficassem no balcão principal da feira, que está um pouco mais escondido, não teriam acesso facilitado aos clientes, ou seja, seria muito difícil que as pessoas que frequentam o local as encontrassem e descobrissem como funciona a feira, o que poderia ter constituído um grande obstáculo às suas atividades comerciais.

“Desde 2011 que o governo entregou a feira, temos feito várias diligências junto da Câmara Municipal de Bissau pedindo que descongestione o mercado de Bandim e outros periféricos e encaminhe as pessoas para a feira da Granja de Pessubé, mas a edilidade não conseguiu mexer uma única palha e neste momento a feira está praticamente sem feirantes, o que tem criado transtornos às vendedeiras que praticam cá as suas atividades. A nossa preocupação era e continua a ser a mesma, deslocar as pessoas de outros mercados ou feiras congestionadas para Pessubé para que possamos ter também um fluxo, tanto de feirantes quanto de clientes”, lamentou.

Frisou que estavam em curso diligências junto da Direção-geral do Ministério da Agricultura para que esta tome as medidas para reabilitar partes da feira que estão em ruínas, “caso contrário a feira nunca será recuperada ou melhorada”.

Questionado sobre o número exato de associações existentes na Granja de Pessubé, referiu que são no total oito (8) divididas em diferentes direções e que cada direção tem os seus próprios estatutos.

Porém, admitiu a possibilidade de, no futuro, fundi-las numa única Confederação das horticultoras, que será o ponto de ligação entre as associações de base e as estruturas responsáveis pela gestão da cidade de Bissau, tendo assegurado que os trabalhos da elaboração dos estatutos da futura  Confederação estão quase na fase final.

Relativamente às cooperativas agrícolas, Carlos Sanca frisou que não existe nenhuma cooperativa agrícola a cooperar com as oito associações das mulheres horticultoras da Granja de Pessubé e que a direção-geral do Ministério da Agricultura tem apoiado essas organizações com sementes e materiais alfaias.

“Temos recebido visitas de várias organizações que dizem trabalhar neste campo de horticultura, mas nunca recebemos apoios delas. Presumimos que usam as nossas associações e recolhem informações das nossas associadas para tirar benefícios próprios, salvo uma organização que teve amabilidade de apoiar”, notou.

HORTICULTORAS IMPLORAM POR FINANCIAMENTO PARA DESENVOLVER SUAS ATIVIDADES

As horticultoras que praticam diariamente as suas atividades nos campos da Granja de Pessubé para sustento das famílias pediram apoio ao Estado e outras entidades ligadas ao setor no sentido de apoiá-las, pelo menos, em as sementes, para que possam continuar a cultivar e produzir em quantidade e qualidade para abastecer o mercado nacional.

Teresa Alves Carvalho, Presidente de Associação de “Campo Piloto” da Granja de Pessubé, revelou que atualmente as mulheres horticultoras enfrentam grandes dificuldades devido à falta de financiamento de entidades ou projetos que atuam neste setor, embora tenha reconhecido que antes recebiam alguns financiamentos vindos de alguns projetos e beneficiavam também de todos os apoios que o Ministério de Agricultura disponibilizava para as horticultoras.

“Já faz anos que não beneficiamos de apoios, não temos materiais nem sementes. Praticamente não temos nada, compramos as nossas sementes. Às vezes compramos dez gramas por quinhentos (500) francos CFA, e muitas vezes não germinam”, lamentou referindo que “este ano temos muitas dificuldades, sobretudo em obter sementes de repolho, da cenoura de qualidade e não conseguimos vender alface no mês de dezembro, apenas algumas mulheres conseguiram vender um pouco”.

“Trabalhamos em circunstâncias muito difíceis. Não temos tido apoios de grande envergadura, nem do Estado nem dos parceiros. Sabemos que o nosso Estado depende muito da ajuda do exterior, mas deve esforçar-se mais para valorizar e apoiar os nossos esforços nos campos agrícolas”, assinalou e apelou às pessoas a apostarem mais na agricultura, porque “o nosso solo é muito rico e fértil”.

Teresa Alves Carvalho denunciou que várias organizações têm beneficiado de financiamentos de algumas entidades estrangeiras graças às filmagens que fazem nos campos hortícolas de Pessubé cheios de legumes, e quando conseguem financiamentos não as apoiam nem  levam sementes  para  incentivá-las.

Relativamente ao fornecimento da água, sublinhou que têm água porque na Granja de Pessubé existe um furo da Empresa da Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) e que têm trabalhado em colaboração com a EAGB. Contudo, esclareceu que quando a empresa não fornece a água recorrem a dois poços de água feitos no campo, como alternativa.

 “Mas as nossas colegas que têm os seus campos um pouco distante dos dois  poços ficam sem regar quando a EAGB não fornece água e como consequência,  as plantam acabam por morrer”, disse e revelou que, apesar dos esforços feitos para cavar mais poços de água, não tem sido fácil desenvolver as suas atividades porque  os agentes da “cintura verde” proibiram-nas de fazer mais fontes no campo.  

De acordo com Teresa Carvalho, o painel solar montado no campo não fornece energia suficiente para puxar a água para encher o depósito, que em menos de 30 minutos fica sem a água.

PRODUTORES DENUNCIAM ASSALTOS, ROUBOS DOS SEUS LEGUMES E PEDEM VEDAÇÃO DO CAMPO

As mulheres horticultoras denunciaram que por falta de segurança e de vedação do campo onde praticam as suas atividades agrícolas têm sofrido assaltos, roubos e estragos causados por animais e queixam-se que se sentem inseguras, porque muitas vezes os assaltos e roubos são orquestrados por grupos de jovens que as atacam e roubam seus produtos, sobretudo o repolho que não lhes dá muito trabalho, em termos de preparação antes de ser comercializado.

“Ninguém tem a coragem de levantar-se às cinco horas da madrugada para ir regar os legumes, por causa das ações maléficas de jovens. Porque levantarmo-nos às cinco da manhã, corremos o risco de sermos assaltadas e esfaqueadas, por isso esperamos até às sete horas e um quarto para nos fazermos ao terreno”, explicou.

Teresa  Alves Carvalho criticou algumas mulheres que saem de Bissau para Senegal à procura de legumes porque, segundo argumentou,  os legumes que saem do Senegal são menos consistentes porque utilizam muito os produtos químicos para tornar o solo fértil, tendo realçado que os legumes nacionais têm mais vantagem em relação aos do Senegal, porque utilizam menos químicos.

Sustentou que muitas mulheres guineenses têm vontade de trabalhar mais e mais neste ramo e que se existissem financiamentos ou apoios poderiam ter feito mais trabalho e produzido mais.

“Só para constar no vosso registo, o primeiro perímetro de campo de Granja de Pessubé tem sessenta (60) associados e tem uma área de 1,5 hectares e cada parcela ocupa 15/20 metros”, avançou.

MULHERES TEMEM PERDER O CAMPO COM AS VENDAS DE TERRENOS

Na mesma entrevista, Teresa Alves carvalho alertou que sediligências não forem tomadas urgentemente, poderão ficar sem espaço para praticar as suas atividades hortícolas, devido à invasão de pessoas que estão a comprar terrenos naquela zona húmida para construir habitações.

 A responsável da Associação das Horticultoras do Campo hortícola de Pessubé acrescentou que as mulheres horticultoras não têm tido estabilidade, porque o primeiro campo hortícola da Granjanão foi legalizado pelas associações por impedimento das autoridades, que terão alegado que apenas podem legalizar as associações, não o campo hortícola de Pessubé.

Em relação à cobrança na feira, explicou que nunca foram cobradas, porque desde que a feira foi entregue à CMB, esta instituição não tem feito nada para que a feira pudesse ter movimento ou fluxo. O objetivo principal da feira da Granja de Pessubé era que funcionasse como centro de abastecimento dos mercados e das feiras da capital Bissau. Ou seja, as horticultoras  tiravam seus produtos dos campos e vendiam-nos  às vendedeiras  de outros centros comerciais.

“Por ficar por muito tempo na mesa a vender, algumas horticultoras acabam por vezes não conseguir cultivar os legumes”, disse.

NENÉ CAETANO DA ASSOCIAÇÃO  “UNOK ULILI ” LAMENTA A FALTA DE AJUDA ÀS HORTICULTORAS

Por sua vez, Nené Caetano, presidente interina da Associação “UNOK ULILI”- (DIVERSÃO É BOA) numa tradução livre da língua Mancanha para o crioulo “Brincadeira Sabi “, admitiu na entrevista que enfrentam enormes  dificuldades e que não conseguem ajudas das entidades  que intervêm nessa área,  devido a não legalização da sua associação, o que torna difícil obter apoios dos parceiros.

“Por isso queremos pedir ao governo e à AMAE no sentido de darem atenção às mulheres horticultoras porque trabalhamos em circunstâncias extremamente difíceis,  porque não temos dinheiro e meios materiais para desenvolver as nossas atividades e se não regarmos não podemos ter bons legumes para comer”, disse.

Perante esta situação, a responsável da associação “UNOK ULILI” sugeriu que as autoridades diligenciassem um crédito junto dos bancos comercias, para as mulheres horticultoras. Para Nené Caetano, com essa diligência seria mais fácil as mulheres dinamizarem as suas atividades, adquirir materiais e sementes que lhes permitam produzir em grande quantidade e qualidade para abastecer os mercados e as feiras de Bissau.

“Veja só as mulheres saem da Guiné-Bissau para Senegal à procura de produtos para depois revendê-los no mercado local, uma vez que podemos produzir grande quantidade de produtos com mais segurança, porque utilizamos menos produtos químicos”, criticou.   

Questionada se a associação faz parte de Associação das Mulheres de Atividade Económica (AMAE), Caetano frisou que sim, mas recebem poucos apoios desta organização, lamentado que a sua associação não está legalizada, o que torna difícil conseguir apoios da parte de outras entidades.

Segundo Nené Caetano, há quase cinco anos que a organização que dirige não recebe apoios do Estado e que produzem com esforços próprios, de cada mulher horticultora. Relativamente ao ano agrícola, sublinhou que foi de baixo rendimento, devido aos estragos causados pelos inseticidas “lagarta” que causaram muitos danos, com prejuízos na economia das horticultoras porque muitas não conseguiram vender praticamente nada.

Por: Carolina Djemé

Fotos: Marcelo Na Ritche

Presidente cessante do Níger vence Prémio Mo Ibrahim deste ano

© Reuters

Notícias ao Minuto  08/03/21 

O Presidente cessante do Níger, Mahamadou Issoufou, ganhou a edição deste ano do Prémio Ibrahim para a Excelência na Liderança Africana, anunciou hoje a fundação, que anualmente atribui este galardão a líderes excecionais no continente africano.

O ainda chefe de Estado do Níger "demonstrou uma liderança excecional e respeito pela democracia perante uma combinação de desafios sem precedentes", lê-se no comunicado hoje distribuído em Londres, sede da organização que anualmente distingue "líderes excecionais que, durante o seu mandato, tenham desenvolvido os seus países, reforçado a democracia e protegido o Estado de direito em benefício comum do seu povo".

Mahamadou Issoufou cumpriu dois mandatos de cinco anos como Presidente do Níger, entre 2011 e 2020, sendo a sexta individualidade galardoada com o Prémio Ibrahim.

"O Comité do Prémio elogiou a excecional liderança do Presidente Issoufou depois de herdar uma das economias mais pobres do mundo, enfrentando desafios aparentemente intransponíveis", aponta-se no texto, que sublinha que "ao longo do seu mandato, o Presidente Issoufou fomentou o crescimento económico, demonstrou um compromisso inabalável para com a estabilidade regional e a constituição e defendeu a democracia africana".

Citado no comunicado, o presidente do Comité do Prémio e antigo Presidente do Botsuana afirmou: "Perante os mais graves problemas políticos e económicos, incluindo o extremismo violento e a desertificação crescente, o Presidente Mahamadou Issoufou conduziu o seu povo por um caminho de progresso".

Festus Mogae lembrou ainda que "o número de nigerinos que vivem abaixo da linha de pobreza caiu para 40%, em comparação com 48% há uma década, e embora persistam desafios, Issoufou manteve as suas promessas para com o povo nigerino e abriu o caminho para um futuro melhor".

Mahamadou Issoufou foi democraticamente eleito Presidente pela primeira vez em 2011, após muitos anos de governação militar no Níger, e foi novamente escolhido eleito para um segundo mandato em 2016, tendo renunciado ao poder no final do mandato, "demonstrando o seu claro respeito pela constituição", aponta-se no comunicado.

Também citado no texto, Mo Ibrahim afirmou: "Estou encantado com a decisão do Comité do Prémio de tornar o Presidente Mahamadou Issoufou um laureado com o Prémio Ibrahim. É um líder notável que tem trabalhado incansavelmente para o povo do Níger, enfrentando com determinação e respeito alguns dos desafios mais difíceis da região; estou orgulhoso de ver Issoufou reconhecido como exemplo de liderança excecional e espero que o seu legado inspire gerações de líderes africanos".

O Prémio Ibrahim oferece cinco milhões de dólares, cerca de 4,2 milhões de euros, pagos ao longo de 10 anos, e procura assegurar que "o continente africano continue a beneficiar da experiência e da sabedoria de líderes excecionais quando estes deixam de exercer funções oficiais, permitindo-lhes continuar o seu inestimável trabalho noutras funções cívicas respeitantes ao continente".

O Níger realizou a segunda volta das eleições presidenciais em 21 de fevereiro e os resultados oficiais provisórios apontam para a vitória de Mohamed Bazoum, um próximo do Presidente Mahamadou Issoufou, como o vencedor, com 55,7% dos votos, mas esta vitória é contestada pelo seu opositor, Mahamane Ousmane, que garante ter conquistado 50,3% dos votos.

O novo Presidente deverá tomar posse em abril.

A violência pós-eleitoral no Níger causou pelo menos dois mortos, segundo os números do Governo, e foram detidas cerca de 500 pessoas nas manifestações.


UNICEF alerta que pandemia pode gerar 10 milhões de casamentos de crianças até 2030

Por LUSA   08.03.2021

Em causa estão vários fatores ligados à crise da covid-19, principalmente o encerramento de escolas e o agravamento das condições económicas.

A pandemia do coronavírus pode gerar dez milhões de casamentos de crianças até 2030, advertiu esta segunda-feira a UNICEF, que se somariam aos 100 milhões de menores consideradas em risco de casarem até ao final da década.

Em causa estão vários fatores ligados à crise da covid-19, principalmente o encerramento de escolas, o agravamento das condições económicas, as perturbações nos serviços públicos e a morte dos pais, de acordo com a agência das Nações Unidas dedicada às crianças.

"A covid-19 agravou uma situação já difícil para milhões de raparigas", disse a diretora Executiva da UNICEF, Henrietta Fore, num comunicado. "Mas nós podemos e devemos acabar com o casamento infantil", acrescentou.

A pandemia ameaça assim minar os progressos feitos na última década, que viu a proporção de jovens casadas antes dos 18 anos passar de uma em quatro para uma em cada cinco.

"Devem ser tomadas medidas imediatas para limitar o impacto [da pandemia] nas jovens e nas suas famílias", exortou Henrietta Fore. "Ao reabrir escolas", garantindo "o acesso aos serviços sociais e de saúde", e "aplicando leis e políticas adequadas (...) podemos reduzir o risco de o casamento roubar a infância de uma jovem", salientou.

Segundo a UNICEF, 650 milhões de raparigas e mulheres em todo o mundo foram casadas antes de completarem 18 anos. Metade destes casamentos teve lugar em cinco países: Bangladesh, Brasil, Etiópia, Índia e Nigéria.

Segundo números publicados em 2020 pela Unicef, a proporção de raparigas casadas antes dos 18 anos de idade atingiu 76% no Níger e 68% na República Democrática do Congo.

A proporção de rapazes casados antes dos 18 anos de idade é apenas um sexto, quando comparado com o que acontece com as jovens.

COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER 2021 MULHER NA LIDERANÇA – MENSAGEM DE SOLIDARIEDADE DE SUA EXCELÊNCIA O SENHOR JEAN-CLAUDE KASSI BROU PRESIDENTE DA COMISSÃO DA CEDEAO





 COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER 2021 MULHER NA LIDERANÇA – MENSAGEM DE SOLIDARIEDADE DE SUA EXCELÊNCIA O SENHOR JEAN-CLAUDE KASSI BROU PRESIDENTE DA COMISSÃO DA CEDEAO...PDF

Fonte ecowas.int

Guiné-Bissau: Mensagem da Ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social, Maria Conceição Évora, Para ocasião do dia Internacional da Mulher, 8 de Março

“8 de Março de 2021”
Mensagem da Ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social, Maria da Conceição Évora, alusiva ao dia Internacional da Mulher celebrado este ano sob o lema: 
Mulheres na liderança: Alcançando um futuro com igualdade num mundo de Covid-19". 
O Dia Internacional da Mulher é comemorado anualmente a 8 de março proclamado pela organização das nações unidas em
1977.
A efeméride visa reconhecer e realçar a importância e o contributo da mulher na sociedade.
para assinalar a data, o Ministério da tutela promove hoje 8 de Março, um debate televisivo na TGB às 19h00 e em cadeia com quatro rádios de Bissau nomeadamente, RDN, radio Jovem, rádio África e radio Capital.
Mindjeris di guiné tené balur
mmfssmulher@gmail.com
MMFSS
08-03-2021

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 “As mulheres trazem experiências, perspetiva e contribuições insubstituíveis”

Por capgb.com

Ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social, disse esta segunda-feira 08/03/2021 que as mulheres têm ainda um longo caminho a percorrer para assegurar a plena igualdade entre homens e mulheres.

Na sua mensagem dedicada a mulheres do mundo, e em especial da Guiné-Bissau, Maria da Conceição Évora, proferiu que a melhor forma de honrar a memória das Mulheres que ao longo da história têm sido vítimas de preconceito e impedidas de realizar seus sonhos, é unir para que nenhuma mulher seja negada a oportunidade de concretizar o seu potencial, como na Guiné-Bissau, onde as mulheres são muito mais que donas de casa ou mães.

“ As mães guineenses garantem o sustento familiar, educação e formação dos filhos através das lutas nos becos, lumos, pesca e ao lado dos homens continuando a enfrentar níveis intoleráveis de violência e impedimentos” recitou

Perante esta congratulação alusiva a dia Internacional das mulheres, apresentou o tema anunciado pela ONU Mulheres relativo a este dia, que é “ Mulheres na liderança alcançando um futuro igual em um mundo de covid-19”. E o tema que celebra enorme esforços de mulheres e meninas em todo mundo na construção de um futuro mais igualitário e na recuperação da pandemia de Covid-19.

Garante que, hoje há mais aceitação do que nunca de que as mulheres trazem experiências, perspetivas e habilidades diferentes, e fazem contribuições insubstituíveis para decisões, políticas e leis que funcionam melhor para todos.

E refuta qualquer análise que leve as mulheres a concluir que o não acesso a órgãos de decisão tenha a sua origem no desinteresse ou falta de estímulo das mulheres em alcançar altos cargos na administração central guineense.

Também reafirma seu compromisso, de tudo fazer para mitigar as inúmeras barreiras enfrentadas pelas mulheres guineense e construir um futuro mais justo e igual para elas.

Por fim, afirma que a mulher é um dos elementos importante no combate a covid-19, portanto lança um vibrante apelo a todas as mulheres da Guiné-Bissau para que cada um encare esta luta como individual e que se torne a tarefa mais importante do momento.

E aproveita informar sobre lançamento e criação de alguns instrumentos estratégicos para mulher guineense como, a criação de Conselho Nacional da Mulher e Família, Criação de comissão de trabalho para Prêmio TITINA SILÁ que será atribuído as mulheres com grande destaque, Lançamento da revista MULHER e da plataforma digital 50 milhões de MULHERES Africanas têm palavras, que é uma iniciativa de CEDEAO com apoio de BAD.

Feliz Dia das Mulheres!