sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Ministro da Agricultura guineense quer aumentar produção de arroz no país

O ministro da Agricultura da Guiné-Bissau, Nicolau dos Santos, defendeu hoje o aumento da produção de arroz no país para garantir a segurança alimentar e a mecanização do setor agrícola. 


"Há um défice de 80 mil toneladas entre o que produzimos e o que consumimos", afirmou, em conferência de imprensa, o ministro.

Salientando que para "acabar com a fome e resolver o problema de segurança alimentar", o Governo forneceu a nível nacional sementes de arroz, amendoim, milho e feijão, o ministro defendeu, contudo, a mecanização do setor para aumentar a produção.

"Não podemos continuar com a agricultura tradicional. Temos de mecanizar a nossa agricultura e desenvolver o potencial agrícola do país", afirmou o ministro.

Para Nicolau Santos, o setor agrícola pode revolucionar a economia do país, mas é preciso "educar os agricultores".

Cada guineense consome cerca de 130 quilogramas de arroz por ano, o que significa um consumo anual total de 200.000 toneladas.

A Guiné-Bissau produz apenas cerca de 100.000 toneladas de arroz.


MSE // EL

Guiné-Bissau mantém proibição de crianças talibés pedirem esmola

O primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que os pais devem ser sensíveis à questão dos talibés que andam a mendigar pela cidade e que mantém a proibição que impede aqueles estudantes do Corão de pedir esmola.


Qualquer pessoa que é mãe ou pai tem de ser sensível a essa situação e não fazer política com este assunto", afirmou, em conferência de imprensa, Umaro Sissoco Embaló.

O primeiro-ministro guineense proibiu os talibés (crianças e jovens que estudam o Corão) de pedir esmola em Bissau.

"Para as crianças irem à escola e aprenderem há horas normais. Imaginem que enviam uma criança para a feira do Bandim pedir esmola entre as 06:00 e as 19:00, a que horas é que essa criança vai aprender ensinamentos corânicos?", questionou o primeiro-ministro.

Umaro Sissoco Embaló reforçou a sua posição com o facto de ser muçulmano, ter estudado em pequeno o Corão, e nunca ninguém o ter mandado pedir esmola.

"O Corão está traduzido em todas as línguas. Vão ver nesse livro se há algum parágrafo a dizer que os meninos têm de mendigar na rua", disse aos jornalistas.

Para o primeiro-ministro, as escolas corânicas são para transmitir conhecimento e os estudantes que as frequentam também vão à universidade.

"Eu gosto muito dos meus filhos e por isso é que vou proibir os filhos dos outros de andarem a pedir na rua", disse, acrescentando quem quiser ter uma escola para talibés tem de ter condições e pedir autorização.

O primeiro-ministro disse também que o "Governo tem de criar condições para haver escolas corânicas, associadas à escola oficial e na língua oficial que é o português".

"O que é grave é crianças inocentes andarem a pedir esmola. Como guineense isto toca-me", concluiu.

Noticiasaominuto

Instituto Nacional da Meteorologia da Guiné-Bissau vai voltar a emitir boletim meteorológico


O Ministro dos Transportes e Comunicações, Fidélis Forbes, defendeu, esta sexta-feira, 18 de Agosto, que o Instituto Nacional da Meteorologia (INM) tem de ser apetrechado em equipamentos modernos e o dotar de meios materiais e “financeiros suficientes” para ser eficaz na sua missão. No ato da inauguração da sede dos Serviços da Meteorologia, Fidélis Forbes ... Ler mais

ESTUDO - Descobertas mais provas de que aprendemos durante o sono

Afinal, adormecer sobre os livros pode ser uma boa forma de aprender – desde que os tenha lido primeiro, claro.


O sono é essencial para recuperarmos energia, mas também pode ser crucial para a nossa aprendizagem.

Segundo um estudo publicado recentemente na revista científica Nature Communications, o cérebro é capaz de assimilar novas aprendizagens enquanto dorme, mas só durante a fase do sono REM (movimento rápido dos olhos, na sigla em inglês).

Os cientistas chegaram a esta conclusão depois de terem reproduzido padrões de som complexos para adormecer um grupo de voluntários. Quando os participantes acordaram, conseguiam realmente reconhecer os diferentes sons. Sendo que o voluntários que memorizaram melhor os padrões de som eram os que os ouviram durante a fase de sono REM. Os que ouviram os sons durante as fases de sono mais leve não reconheceram nenhum dos sons.

Embora o estudo do sono tenha usado um grupo muito pequeno com apenas 20 participantes, as suas conclusões trazem uma informação promissora.

Como cita o site Refinery 29, os autores do estudo concluíram que "os traços de memória podem ser formados ou suprimidos durante o sono, dependendo da fase de sono".

O site Quartz destacou que os investigadores poderiam ter testemunhado o processo do cérebro de classificar as memórias do dia e priorizar o que considera importante. Os investigadores esperampoder estudar o fenómeno de forma mais completa e ver se é possível aprender informação de matemática, línguas e vocabulário com faixas de som durante o sono.

Notícias ao Minuto