terça-feira, 26 de agosto de 2025

Ministro do Turismo e Artesanato reafirma obrigatoriedade de videovigilância em estabelecimentos turísticos ‎ ‎O Ministro do Turismo e Artesanato, Secuna Baldé, reafirmou esta terça-feira, 26 de agosto de 2025, que a instalação de sistemas de videovigilância em todos os estabelecimentos turísticos de acesso público é uma medida irreversível.

A declaração foi feita durante uma visita às instalações da Direção-Geral do Artesanato, em Bissau.

O Presidente da República, conferiu posse aos novos membros do Conselho de Estado... O Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló, presidiu à cerimónia de juramento e posse, que reconfigura o Conselho de Estado, órgão político de consulta do Presidente da República.


 Presidência da República da Guiné-Bissau

𝗔𝗦𝗦𝗢𝗖𝗜𝗔ÇÃ𝗢 𝗗𝗢𝗦 𝗢𝗣𝗘𝗥𝗔𝗗𝗢𝗥𝗘𝗦 𝗧𝗨𝗥Í𝗦𝗧𝗜𝗖𝗢𝗦 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗔 𝗔 𝗜𝗡𝗦𝗧𝗔𝗟𝗔ÇÃ𝗢 𝗗𝗘 𝗖Â𝗠𝗔𝗥𝗔 𝗗𝗘 𝗩𝗜𝗚𝗜𝗟Â𝗡𝗖𝗜𝗔 𝗘𝗠 𝗘𝗦𝗣𝗔Ç𝗢𝗦 𝗧𝗨𝗥Í𝗦𝗧𝗜𝗖𝗢𝗦

O presidente da Associação dos Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau (Asopts-GB), Jorge Paulo Cabral, manifestou publicamente a discordância da organização em relação ao despacho do Ministério do Turismo e Artesanato que torna obrigatória a instalação de sistemas de videovigilância em todos os empreendimentos turísticos de alojamento e casas noturnas do país.  

Em declarações à imprensa ontem segunda-feira, Cabral criticou a ausência de diálogo prévio com os operadores do setor antes da emissão do despacho, sublinhando que estes deveriam ter sido auscultados por serem parceiros diretos do Governo.  

 Segundo o dirigente, a decisão surpreendeu os operadores, que solicitaram uma audiência com o ministro Secuna Baldé desde o dia 22 do corrente mês.  Cabral destacou que a Guiné-Bissau, como membro da CEDEAO e da UEMOA, deveria alinhar-se com as legislações e recomendações comunitárias, que visam o desenvolvimento sustentável do setor turístico, e não impor medidas de forma unilateral. 

 Para Jorge Paulo Cabral tráta-se de uma decisão precipitada e vergonhasa  que não teve em conta impacto sobre o sector turístico,  nem diálogo prévio com os operadores afectados.  

O presidente da Associação alertou que tal medida pode contribuir para uma imagem negativa do país.