sexta-feira, 19 de março de 2021

“Há um grupo de bandidos que pensa que pode desestabilizar” a Guiné-Bissau — PR

Por visao.sapo.pt

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que há um "grupo de bandidos que pensa que pode desestabilizar" o país, que não há cultura de rapto e que espancamento de jornalistas é lamentável na Guiné-Bissau

“Na Guiné-Bissau não temos a cultura de rapto. Espancamento de jornalistas é lamentável. Mas há um grupo de bandidos que pensa que pode desestabilizar este país, o que não é verdade, ninguém pode desestabilizar este país”, afirmou Umaro Sissoco Embaló, salientando que se acontecer alguma coisa ninguém vai sair do território nacional.

O chefe de Estado guineense falava à comunicação social no Palácio da Presidência, depois de questionado sobre os ataques ocorridos recentemente no país.

“Este país está cansado de perturbações por parte de seis pessoas. A campanha eleitoral acabou. Eu sou o Presidente da Guiné-Bissau durante os próximos anos. Estão a acusar o meu segurança de ter espancado o jornalista [Adão Ramalho], esse estava comigo em Dacar”, disse.

No dia 12, o jornalista guineense Adão Ramalho foi espancado pelas forças de segurança, quando fazia a cobertura da chegada ao país de Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

“É para ver a capacidade de manipulação e de intriga. Eu não sou homem de violência”, salientou o Presidente.

Em relação à alegada tentativa de sequestro do deputado Marciano Indi, na quarta-feira, Umaro Sissoco Embaló lembrou que a Presidência guineense não tem viaturas próprias e que são as suas que estão a ser utilizadas.

“Estou calado a ver as pessoas a fazerem teatro. Vou deixar a cobra entrar, mas vou atuar no momento oportuno. Ouvi as pessoas a virem com o velho truque [golpe de Estado], mas as pessoas não se esqueçam do aviso do general Biagué (chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas). Quem tentar golpe de Estado será morto”, frisou.

Umaro Sissoco Embaló lamentou também que acusem o ministro do Interior de andar a espancar pessoas na “calada da noite”, quando as pode deter à “luz do dia”.

“Este país está hoje num nível que não tínhamos há 20 anos. Aqui não haverá perturbação. É desta forma que perturbaram o Presidente José Mário Vaz até que ele saiu”, sublinhou.

O Presidente guineense reafirmou que sua atuação é outra e que os seus “seguranças são homens de verdade”.

“Aqui não é o Senegal. Não pode existir um Sonko aqui. Temos um ‘modus faciendi’ diferente do Senegal, porque a nossa democracia é diferente”, disse Embaló, referindo-se aos incidentes registados em Dacar nas últimas semanas depois da detenção de Ousmane Sonko, visto como opositor do Presidente senegalês, Macky Sall, e muito popular entre os jovens.

MSE // LFS

ONU garante total apoio a PR e Governo da Guiné-Bissau para estabilizar e desenvolver país

Por LUSA

O representante do secretário-geral da ONU para a África Ocidental e o Sahel, Mohamed Ibn Chambas, garantiu hoje "total apoio" das Nações Unidas ao Presidente e Governo da Guiné-Bissau para estabilizar e desenvolver o país

No final de um encontro com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, Mohamed Ibn Chambas afirmou que Umaro Sissoco Embaló representa a nova geração de líderes que “muitos jovens africanos anseiam”.

“E nesse aspeto, posso garantir-lhe que terá o apoio total das Nações Unidas para trabalhar para estabilizar este país. As Nações Unidas apoiam a sua visão, as suas políticas, e do Governo, para construir uma estável e harmoniosa democracia na Guiné-Bissau”, afirmou Mohamed Ibn Chambas.

O representante do secretário-geral da ONU para a África Ocidental e o Sahel termina funções no final de março.

Nas declarações à imprensa, o Mohamed Ibn Chambas disse que aquele apoio será dado especialmente para enfrentar os novos desafios provocados pela pandemia do novo coronavírus, mas também para combater a pobreza, melhorar a educação e a saúde, bem como as condições económicas da população da Guiné-Bissau, incluindo da juventude e das mulheres.

Em dezembro, no âmbito do encerramento do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, o Presidente guineense atribuiu a Mohamed Ibn Chambas a medalha de cooperação, mérito e desenvolvimento para reconhecer o trabalho desenvolvido pela ONU no país.

MSE // PJA

EAGB - COMUNICADO

A EAGB, através do Departamento de Baixa tensão, vem pela presente comunicar aos seus clientes e a população em geral que, devido a manutenção das da rede de baixa tensao em DJOLÓ, serà efectuado corte de energia elétrica no referido Bairro, das 09h00 as 14H00, amanhã dia 20. 03.2021.

A EAGB pede é agradece a compreensão e colaboração de sempre de todos os seus clientes e consumidores.

EAGB

Cerimonia de posse dos membros do Gabinete do Presidente da República:

- Ministra Directora do Gabinete - Sra. Gilda Lobo de Pina;

- Ministro Secretário-Geral - Sr. Cesar Augusto Fernandes; 

- Conselheira do Presidente para a Comunicação Institucional - Sra. Pamela Ferreira; 

- Conselheiro e Porta-Voz do Presidente - Sr. Cherno Cali Baldé.

    


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Câmara de Comércio, Agricultura, Indústria e Serviço apresenta um projecto de financiamento à BOAD.

RadioBantaba  


Audiência com o Sr. Mohamed Ibn Chambas, Representa Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a África Ocidental e o Sahel, em fim de missão.


Why Mother’s Day is more popular than Father’s Day

 

Guiné-Bissau: Hipopótamos da ilha de Imbone 🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼 ...at Arquipélago dos Bijagós.


 Albano Barai 

Ato da assinatura de parceria entre o IPNOVE IP9 e NETOS DE BANDIM

Sassou Nguesso vai a votos e deverá ser reeleito presidente da RDCongo

© Reuters

Notícias ao Minuto  19/03/21 

Mais de 2,5 milhões de eleitores são chamados no domingo a eleger o Presidente da República do Congo, e Denis Sassou Nguesso deverá ser, sem surpresas, legitimado a juntar mais cinco anos aos 36 que acumula no poder.

Sassou Nguesso enfrenta seis adversários, cujas candidaturas foram validadas pelo Tribunal Constitucional, há apenas um mês (17 de fevereiro), em eleições que não terão outro escrutínio que não o da comissão eleitoral do país, rejeitado que foi o pedido do episcopado do país para enviar observadores independentes.

O chefe de Estado enfrenta o seu antigo ministro das Finanças (1997-2002), Mathias Dzon, e ainda Guy-Brice Parfait Kolélas, que ficou em segundo lugar nas presidenciais de 2016. Constarão ainda no boletim de voto o deputado Joseph Kignoumbi Kia Mboungou, um antigo oficial do Exército, Albert Oniangué, o inspector alfandegário Anguios Nganguia Engambé, e Dave Mafoula, 38 anos, sem rótulo político.

A candidatura de Michel Mboussi Ngouari, membro da "oposição moderada", como diz de si próprio, não foi aceite. Auguste Iloki, presidente do Tribunal Constitucional, explicou que o proponente não apresentou "um certificado médico emitido por médicos ajuramentados e a declaração fiscal". O Tribunal Constitucional observou ainda "uma inconsistência entre a assinatura no fundo da sua declaração de candidatura" e um segundo documento no processo.

Sassou Nguesso tem ganho todas as eleições desde 2002. As eleições presidenciais de 2016, ainda que as mais disputadas e apesar de fortemente contestadas, não só foram exceção, como tiveram como epílogo a condenação a 20 anos de prisão em 2018 de dois candidatos - Jean-Marie Mokoko e André Okombi Salissa - por "comprometerem a segurança do Estado".

Com 77 anos, e depois da reforma constitucional em 2015, em que apagou da 'Magna Carta' a limitação do poder a dois mandatos presidenciais, Sassou Nguesso tem o caminho livre para se manter como chefe de Estado até 2031, quando cumprirá 88 anos. A manter-se a qualidade do desempenho do governante e dos seus sucessivos executivos, o país não tem razões para festejar.

Demasiada dependência dos preços do petróleo, falta de transparência nas contas públicas, e suspeitas de corrupção e má governação têm sido apontadas pela generalidades das organizações não-governamentais e pelos grandes doadores internacionais para explicar uma taxa de pobreza que cobre mais de metade dos 5,2 milhões de congoleses, de acordo com o Banco Mundial.

A recuperação dos preços do petróleo - responsável por mais de dois terços do orçamento do Estado e quase 85% das exportações - no início do ano trouxeram algum alívio à República do Congo, que viveu uma recessão recorde em 2020, culminando uma sucessão de vários anos em o país que não foi capaz de sair da espiral de endividamento.

As receitas orçamentais do país para 2020 foram calculadas com base num preço do barril de petróleo de 55 dólares, que se ficou em torno dos 40 dólares em preço médio (mas esteve muito tempo abaixo dos 20 dólares), depois de fortes cortes na produção decididos pela OPEP. O Congo, que disputa com o Gabão o 'ranking' de terceiro maior produtor petrolífero da África subsariana, viu cair a produção dos 350 mil para menos de 300 mil barris/dia.

Na última classificação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a República do Congo ocupa o 135.º lugar de entre 188. Mais de 60% da população jovem estava desempregada por altura das presidenciais de há cinco anos. Agora está pior e com menos esperanças de mudanças significativas.

"Não adianta" ir votar, disse Francesc, um estudante de direito de 25 anos em Brazzaville. "Os dados estão lançados", acrescentou, citado pela agência France-Presse.

"Em 2016, havia esperança de uma mudança de regime", recordou, referindo-se às anteriores eleições presidenciais, que terminaram na reeleição contestada de "Sassou", como é tratado pela maior parte da população.

O escritor congolês Emmanuel Dongala, que vive nos Estados Unidos da América, afirmou à agência noticiosa francesa que, "no domingo, no Congo não haverá uma eleição, mas uma farsa".

"Toda a gente sabe o nome do vencedor: Denis Sassou Nguesso. Aposto que se atribuirá uma vitória à primeira volta com um resultado entre 60 e 70%", concluiu Dongala.

DEPUTADO MARCIANO INDI ... UMA RESPOSTA À ALTURA



LGDH - Serviço Nacional de saúde em ruina!

LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

Serviço Nacional de saúde em ruina!

A saúde, como premissa básica do direito de cidadania de cada ser humano, reveste-se de extrema relevância para a sociedade, pois a ela diz respeito a qualidade de vida, escopo de todos os seres humanos, no exercício dos seus direitos. 

As características comuns dos centros de saúde e estabelecimentos hospitalares da Guiné-Bissau são essencialmente a imagem de ruína das infraestruturas que os acolhem, o ambiente insalubre, sem instalações adequadas para acolher os pacientes, a insuficiência de infraestruturas sanitárias, a falta de ética e deontologia profissionais por parte de alguns dos técnicos, as exigências de pagamentos ilícitos pelo tratamento, entre outros. 

O exemplo paradigmático desta triste evidência é o próprio Hospital Nacional Simão Mendes, aquele que é denominado como hospital de referência nacional, quando na realidade nada tem de referência, senão o reflexo da catástrofe que se vive no setor de saúde. Neste estabelecimento hospitalar, o quadro sanitário é muito preocupante, os serviços de pediatria e maternidade dispõem de instalações insuficientes para responder às necessidades materno-infantis, visto que além dos pacientes da capital, esta unidade sanitária acolhe os do interior para as patologias que reclamam intervenções mais especializadas e intensivas. 

A greve geral em curso tem sido devastadora no sistema de saúde, sobretudo nos estabelecimentos hospitalares de Bissau.

A LGDH tem monitorada permanentemente a situação, caracterizada por :

- Farmácia Central do Hospital Nacional Simão Mendes foi adjudicada a uma entidade privada

- O Serviço de Cirurgias do HNSM proibiu os clínicos gerais efetuarem intervenções cirúrgicas, reservando-as apenas aos especialistas, que infelizmente são 3 para todos os serviços do hospital. Em consequência, a maior parte dos casos de urgências médicas são protelados, pondo em risco a vida dos cidadãos

- Cobranças ilegais no Serviço de Sangue

- A maioria das farmácias nos centros de saúde se encontram fechadas por causa da greve

- Centro de saúde de Cuntum foi pura e simplesmente fechado hoje com cadeados

- Incumprimento de serviços mínimos nos centros de saúde

- Os trabalhadores que não querem aderir à greve são impedidos de aceder as instalações dos centros de saúde por líderes sindicais.

- Há uma espécie de coação contra técnicos que não querem aderir à greve, perpetrada por líderes sindicais.

Este quadro negro necessita de uma resposta rápida e urgente do governo com vista a minimizar o sofrimento da população.


IBAP - Intercâmbio de proximidade com os media de forma a promover a interação com os Profissionais de Comunicação Social.

By: Albano Barai

Com objetivo de promover conhecimentos sobre a filosofia de conservação da biodiversidade na Guiné-Bissau e sensibilização em massa para as causas ambientais, o Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) realizou entre 22 a 26 de Fevereiro de 2021, no Arquipélago dos Bijagós (Parque Nacional de Orango), o intercâmbio de proximidade com os media de forma a promover a interação com os Profissionais de Comunicação Social.


Durante a nossa estadia nas Ilhas, visitamos: a Casa do Ambiente e Cultura de Bubaque; a Rádio Djan-djan; o acampamento de IBAP em Imbone; a lagoa próxima ao acampamento de Imbone; colónia de aves em Acapa Imbone; Lagoa de Canicussa; tabanca An-or; tabanca Eticoga, Sede do  Parque Nacional de Orango;  a Rádio Okinka Pampa e a tumba da Rainha Okinka Pampa.

Foram feitas varias apresentações em sentido de formação, seguidos de debates por forma a passar informações e ao mesmo tempo sensibilizar sobre a necessidade de melhoria na cobertura da problemática ambiental.

De lembrar que o IBAP desenvolve atividades em 11 áreas de conservação designadas: Parques Naturais, Nacionais, Corredores de fauna, incluindo a Reserva da Biosfera "Arquipélago dos Bijagós" classificada pela UNESCO em 1996, o que no total cobre 26,3% do território nacional. É importante ressaltar que considerando o campo de atuação do IBAP que é a conservação da Biodiversidade e a gestão das Áreas Protegidas, intervém também em todos os domínios que incluem as reservas naturais ou constituídas, os parques e florestas classificadas.

Foi uma experiência enriquecedora, pois vai me permitir ampliar os horizontes e tornar a minha vida mais rica em referências. Não tenho medo das mudanças que este intercâmbio pode provocar em mim pois, sozinho não poderei salvar a nossa Biodiversidade, entretanto pequenos passos podem fazer diferença e consequentemente fazer desse País um lugar melhor para gerações futuras.

Ao IBAP, os meus agradecimentos.

Ibapgb Ibap, IBAP - Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas Udimila Kadija Queta, Yannick Vieira, Claudia Cristina Tavares Moreira, Aissa R. Barros, Sumba Nansil, Amadú Tidjane Sal.

“BISSAU SABÃO” NOVA FABRICA A FUNCIONAR NO PAÍS


O ministro falava aos jornalistas no final da visita efectuada à fábrica  “Bissau Sabão”, situada na zona de Bolola, disse que  está satisfeito, porque é uma fábrica que na sua embalagem se identifica com a Guiné-Bissau.

Disse que a fábrica funciona  bem, porque o sabão é um elemento essencial para higiene e a sua produção exige muita mão-de-obra ou seja emprega muitas pessoas.

“Sensivelmente não constatamos nada de mal, porque estão a cumprir com as normas e funcionamento também”, afirmou Artur Sanha.

A visita,  segundo o ministro, serviu para fazer um diagnóstico sobre o que existe na Guiné-Bissau no sector indústrial.

Artur Sanhá constatou que algumas unidades estão a funcionar bem, por exemplo ao nivel de sabão, água, descasque de caju, aguardente entre outros produtos.

Interrogado sobre a segurança dos trabalhadores, Artur Sanhá disse que é preciso esperar o relatório dos técnicos, para que possa pronunciar sobre a questão de segurança e proteção.

Segundo ele, ainda estão sem data para visitar as unidade de fabrico de sabão para ver se existem condições de segurança para funcionários, que no momento usam máscara facial de prevenção de coronavirus.

Em nome da direção da fábrica de sabão, Aliu Umais disse que a fábrica produz 1500 caixas de sabão por dia, que contém 10 barras cada.

“Ha três meses que iniciamos a produção de sabão, mas a situação está bem, porque a produção diária varia de 800 à 1500 caixas de sabão por dia, e  produzimos  conforme a solicitação”, revelou Aliu Umais.

De acordo com Aliu Umais,  a fábrica conta com 70 funcionários entre nacionais e estrangeiros, mas perspectiva-se aumentar esse  número para 80 trabalhadores num futuro próximo.

O ministro do Comércio e Indústria,  prometeu alargar a visita ao interior do país nos próximos dias, com o mesmo objectivo ou seja se inteirar do funcionamento das unidades industriais de produção instaladas em diferentes localidades do interior do país.

Notabanca; 18.03.2021

PR Umaro Sissoco Embalo nomea dois conselheiros.

 Aliu Cande