segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Falta de progresso na Educação em África é preocupante

A falta de progresso na área da Educação em África é uma das conclusões mais preocupantes do Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) de 2017, afirmou o empresário sudanês Mo Ibrahim, que criou a fundação responsável pela publicação do relatório anual.


"Preocupamo-nos um pouco com a falta de desenvolvimento claro em Educação, da qualidade de educação e da formação de jovens, porque isso é crucial para África", disse hoje, em entrevista à agência Lusa.

Parte da categoria Desenvolvimento Humano, que tem registado progressos desde 2007, mas que nos últimos cinco anos abrandou, a subcategoria Educação mostra a mesma tendência de quase estagnação.

O relatório do IIAG considera esta situação preocupante porque 41% da população do continente tem uma idade inferior a 15 anos, o que pode ser um problema a curto prazo.

"Temos um grande número de jovens a chegar ao mercado de trabalho todos os anos. Precisamos de criar 15 milhões de postos de trabalho por toda a África e isso não é fácil. Se não equiparmos os jovens com as competências que precisam, então teremos um problema", vincou o filantropo.

Mo Ibrahim exortamos os ministros da Educação e os governos em geral a colaborarem com a sociedade civil e com a comunidade empresarial para tentar perceber que tipo de economia e empregos vão surgir e que competências vão ser necessárias.

"Isso é essencial para nós porque, se não o fizermos, um grande ativo para África, que são os jovens, vai acabar por se tornar num grande problema para nós e para os nossos vizinhos também porque o que é que eles vão fazer se não tiverem emprego, não tiverem esperança, ficarem desesperados", alertou.

"Vão acabar mortos no Saara ou no Mediterrâneo ou a empunhar armas por um destes grupos terroristas que, ao menos, oferecem um salário, uma arma e um sentimento de redenção numa sociedade que falhou em dar esperança", advertiu.

A falta de liderança é uma das causas, mesmo que se acredite que existe boa vontade em geral entre os governantes africanos.

"Mas não é suficiente construir mais escolas, o que se ensina nas escolas é importante. Temos os livros certos, as ferramentas certas? Isso é importante, focar na qualidade da educação. É uma questão de perceber em como fazer o sistema mais eficiente. Boa vontade não chega", vincou, em declarações à Lusa.

O Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) de 2017, publicado hoje pela Fundação Mo Ibrahim, revela que a tendência da governação no continente continua, em média, positiva, mas o progresso foi mais lento nos últimos anos.

Em 2016, a pontuação média global foi a mais elevada de sempre (50,8 em 100), porém o ritmo de crescimento anual abrandou.

Nesta edição, o IIAG analisa as tendências a nível dos países e dos indicadores ao longo dos últimos cinco anos (2012-2016), tendo em conta o contexto da década passada (2007-2016).

Ao longo dos últimos dez anos, 40 dos 54 países africanos avaliados demonstraram melhorias na governação, dos quais 18 conseguiram acelerar o seu progresso nos cinco anos mais recentes.

Este grupo, que inclui Costa do Marfim, Marrocos, Namíbia, Nigéria e Senegal, representa um terço dos países do continente e 58% da população africana.

Mas 22 dos 40 países que registaram progresso ao longo da década desaceleraram o crescimento, como o Ruanda e Etiópia, ou entraram mesmo em declínio, como Angola, Ilhas Maurícias e Camarões.

Mais preocupante, oito dos 12 países em que se registou um declínio na governação Global ao longo dos últimos 10 anos ainda não conseguiram inverter a tendência e deterioraram o seu desempenho a um ritmo ainda mais rápido na segunda metade da década, como Moçambique, Botsuana, Gana, Líbia.

Globalmente, os países demonstraram evoluções mais significativas na categoria de Desenvolvimento Humano, sobretudo nos indicadores Assistência Social, Educação e Saúde, mesmo se houve um abrandamento nos últimos cinco anos.

A categoria com o crescimento mais lento é o Desenvolvimento Económico Sustentável e a categoria de Participação e Direitos Humanos é a única em que se registou um progresso mais acelerado nos últimos cinco anos.

Quando à categoria Segurança e Estado de Direito, o IIAG indica que a deterioração observada ao longo da década passada abrandou nos últimos cinco anos.

A Fundação Mo Ibrahim foi criada em 2006 com o objetivo de promover a qualidade da liderança e da governação em África.

O Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) pretende oferecer uma avaliação anual da governação nos países africanos graças a uma compilação de dados, que este ano reuniu 100 indicadores de 36 instituições de dados independentes, africanas e globais.

A Fundação é também responsável pela realização do Prémio Ibrahim para a Excelência na Liderança Africana, pelo Fórum Ibrahim e pelas Bolsas de Investigação e de Estudo Ibrahim.

BM // ANP
Lusa/fim

“Insultos e ameaças à parte, estou a gostar da discussão sobre - a morte anunciada da democracia interna no PAIGC.

Octavio Lopes
A Resolução do Comité Central não diz, mas devia dizer, que o Guião para as Conferências onde constam os sinais do regime que dizemos estar a combater na Guiné Bissau, não foi aprovado por unanimidade... eu votei vencido!

No Comité Central fiz rasgados elogios às partes positivas e severas críticas às partes negativas do Guião. Por exemplo, elogiei a redacção inteligente sobre o equilíbrio do género e critiquei o retrocesso democrático - proibição de listas para concorrer contra a lista da direcção e a eliminação do voto secreto.

A verdade que não se consegue desmentir. PELA PRIMEIRA VEZ foram proibidas listas alternativas. Ou seja, desta vez, SÓ A DIRECÇÂO PODE APRESENTAR LISTAS, ninguém pode apresentar listas para concorrer contra a lista da direcção! Como se não bastasse, a lista que a direccção apresentar tem que ser votada braço no ar (o voto livre e secreto foi proibido).

Na prática a “eleição democrática” das estruturas de base e dos delegados ao IX Congresso Ordinário vai ser assim: Quem está contra a lista apresentada pela direcção que levante a mão...

Algumas questões para reflexão conjunta:

1- Se não houve alteração dos Estatutos como e porquê que se havia de alterar a forma de eleição?

2- Se a actual direcção do PAIGC foi eleita com listas que concorreram contra a anterior direcção (com voto livre e secreto), porquê que hoje a direcção proíbe que sejam apresentadas listas para concorrer contra a sua lista e proíbe o voto secreto?

3- É legítimo à direcção PAIGC alterar as regras do jogo a dois meses do Congresso?

4- Os que manifestam estas preocupações democráticas são contra o Partido ou são contra prática anti-democráticas no Partido? É legítimo serem perseguidos e afastados?

5- Isso é democrático?

Para alguns é democrático para outros não é democrático. Como em democracia todas as opiniões são válidas e como somos todos democratas, vamos gritar bem alto, abaixo a ditadura!

# No bai... Militantes i ka lixo! 
“ O. Lopes





"A escravatura não tem espaço no nosso mundo"

O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se "horrorizado" pela suposta venda na Líbia de subsaarianos como escravos e exigiu investigação urgente para levar os responsáveis perante a justiça, para responderem por crimes contra a humanidade.


"A escravatura não tem espaço no nosso mundo. Estas ações estão entre os abusos mais atrozes dos direitos humanos e podem configurar crimes contra a humanidade", sublinhou Guterres, em reação às imagens exibidas pela estação televisiva norte-americana CNN de imigrantes subsaarianos na Líbia.

O documentário, transmitido na semana passada, revelava um mercado de escravos perto de Trípoli, capital da Líbia, através de imagens captadas por um telemóvel, quando decorria a venda de dois homens.

No som captado, ouve-se alguém afirmar que "os homens são vendidos por 1.200 dinares libaneses ou 400 dólares cada (339 euros, ao câmbio atual)".

Guterres pediu "a todas as autoridades competentes que investiguem estas atividades sem demora", além de ter comunicado a todo o pessoal das Nações Unidas que se encarregue "ativamente" deste assunto.

No domingo, o vice-primeiro-ministro do governo líbio de união nacional anunciara a abertura de um inquérito.

O secretário-geral da ONU instou também a comunidade internacional a combater o tráfico de pessoas e pediu a todos os países para adotarem a convenção das Nações Unidas contra o crime transnacional organizado.

"Este caso também nos recorda a necessidade de responder aos fluxos migratórios de forma global e humana: através da cooperação para dar resposta às causas de raiz, com um aumento significativo das oportunidades de migração legal e uma maior cooperação internacional contra os contrabandistas e traficantes e para proteger os direitos das vítimas", salientou Guterres.

Depois da deposição do regime de Kadhafi, em 2011, os traficantes aproveitaram as deficiências na segurança e a completa impunidade na Líbia para aliciarem dezenas de milhares de pessoas para uma vida melhor, com a passagem para Itália, a 300 quilómetros da costa líbia.

O enviado especial da ONU para a Líbia, Ghassan Salamé, disse na sexta-feira, em entrevista à agência France Press, que o "Governo líbio não tem um exército ou polícia à disposição" e que "não se trata de má vontade mas mais de incapacidade" porque "não dispõe das ferramentas para governar".

NAOM

MUNDO SAÚDE - Médicos sem Fronteiras alertam para mortalidade por Sida na África do Sul

Os Médicos sem Fronteiras alertaram hoje para a taxa "inaceitavelmente alta" de mortes que a Sida provoca na África do Sul, embora o país seja líder na melhoria de acesso a tratamentos antirretrovirais.


"Restam grandes desafios para reduzir a mortalidade das inaceitavelmente altas 180.000 mortes por ano", assinalou o coordenador da organização para aquele país, Amir Shroufi, reagindo aos números de um estudo mundial apresentado hoje pelas Nações Unidas.

No estudo da ONU, indica-se que desde o ano 2000 quadruplicou o número de pessoas em tratamento em todo o mundo, que atingem hoje 20,9 milhões.

A doença, que é a fase mais avançada da infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), é um problema grave na África do Sul, onde 4,2 milhões de pessoas recebem tratamento, um aumento meteórico desde 2000, quando apenas pessoas eram tratadas.

"Para aumentar até 40 por cento das pessoas que ainda vivem com Sida e não estão a antirretrovirais, é preciso aumentar o acesso público a novas ferramentas, como o autodiagnóstico", afirmou Shroufi.

O objetivo da ONU é erradicar a Sida até 2030, contando-se 37 milhões de pessoas infetadas em todo o mundo.

NAOM

GOVERNO DE JAPÃO DOA 1 BILHÃO DE FRANCOS cfa PARA CANTINAS ESCOLAR

O governo japonês e o Programa Alimentar Mundial (PAM) sediada na Guiné-Bissau rubricaram esta segunda-feira (20 de Novembro) um acordo de cooperação orçado em 1 bilhão e 300 milhões de francos CFA para apoiar o programa cantina escolar e tratamento da desnutrição.


O acordo foi assinado pela conselheira da embaixada de Japão e a representante do PAM no país na presença do ministro dos negócios estrangeiros.

Após a assinatura, o ministro Jorge Malu reconheceu que a contribuição dessas instituições vai permitir a criação de condições para a estabilidade. A estabilidade politica e a segurança alimentar são dois elementos essenciais para o desenvolvimento sustentável. Essa vossa contribuição vai criar condições para que haja estabilidade necessária”.

Para a representante do PAM no país Kiwumi Kawaguchi apoio contribuirá para tratamento da desnutrição aguda moderada de mais de 2 mil crianças de 6 a 59 meses em Oio, Bafatá e Gabú, consideradas regiões com maiores índices de desnutrição no país.

Por outro lado assegurou que PAM nos últimos dez anos tem contribuído para o programa da cantina escolar com mais de 173.000 alunos em mais de 750 escolas representando aproximadamente 60% do total de alunos matriculados em escolas primárias em oito das nove regiões do país, excepto capital Bissau.

Entretanto, a representante do governo de Japão Keiko Egusa sublinha que o financiamento visa apoiar esforço do governo para garantir fortalecimento de bases de desenvolvimento económico e social do país. “ A própria Guiné-Bissau passou por tempos difíceis de uma maneira diferente, tendo enfrentado e até muito recentemente te várias crises politicas. No entanto, a estabilidade politica e a segurança alimentar são dois elementos essenciais para o desenvolvimento sustentável de um país”, acrescenta.

Segundo dados de PAM, estima-se que 70 mil pessoas em 200 comunidades serão beneficiadas directamente com esse apoio durante 2018 incluindo 50 mil crianças em idade escolar.

Por: Nautaran Marcos Có
Radiosolmansi

Despachantes oficiais - Djana Sané eleito Presidente da Associação Nacional

Bissau, 20 Nov 17 (ANG) – O recém-eleito Presidente da Associação Nacional dos Despachantes Oficiais e Caixeiros (ANDOCAD), Djana Sané prometeu a construção de uma sede para a organização, revisão dos Estatutos da classe e a criação da Câmara dos Despachantes.


Em declarações hoje à ANG, o novo presidente da ANDOCAD prometeu também a melhoria de relação entre os seus associados e Direção Geral das Alfândegas, bem como a publicação de nomes de todos os declarantes aduaneiros no Boletim Oficial.

 Sané garantiu ainda que vai fixar uma tabela salarial e de benefícios aos servidores da agências (Ajudantes e auxiliares) e fazer com que os despachantes tenham um representante na Administração das Alfândegas.

Ainda no âmbito das suas perspectivas, o recém-eleito Presidente da ANDOCAD disse que pretende fazer a revisão do regulamento interno e promoção de seminários de capacitação dos despachantes em matéria aduaneira, para que possam exercer as suas atividades com eficácia.

Segundo ele, o despachante é um agente responsável para o desembarque das mercadorias e bagagens juntos das instituições estatais que operam na área do comércio, por isso deve estar à altura dos seus clientes, neste caso os importadores e exportadores.

 Apela a união de todos para concretização dos objetivos previstos.

Djana Sané foi eleito para as funções do Presidente da Associação Nacional dos Despachantes e Caixeiros com 49 votos a favor contra 9 do seu principal adversário Ludgero dos Santos(Ngoté), durante o IV Congresso da organização realizada no passado dia 18 do corrente mês em Gardete, sector de Prabis norte do país.

ANG/LPG/ÂC/SG

Economia e Finanças - Guiné-Bissau estuda possibilidade de fixar pressão fiscal nos 20 por cento

Bissau, 20 Nov 17(ANG) – A Direcção Geral da Pevenção e Estudos Económicos alertou sobre a necessidade do Estado guineense aumentar as cobranças fiscais para poder cumprir a norma  de 20 por cento fixada pela União Económica e Monetária Oeste Africana(UEMOA) e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO).

Segundo o Jornal Útima Hora, Totas João Correia fez estas declarações recentemente à imprensa tendo acrescentado que o país deve implantá-las para impulsionar  o comércio intercomunitário, reforçar a competividade de produção regional e evitar desvios de fluxo comercial.

João Correia falava no quadro das trabalhos técnicos subordinados ao tema, “O Impacto de Implementação da Tarifa Exterior Comum(TEC) CEDEAO sobre a economia nacional” e do estudo e análises das receitas fiscais da Guiné-Bissau e como atingir a norma fiscal de 20 por cento fixada pela UEMOA e CEDEAO.

“Nos últimos anos, a Guiné-Bissau encontrou o caminho para o crescimento e a melhoria da taxa de mobilização de recursos fiscais”, disse.

Aquele responsável salientou que apesar desse desempenho em matéria fiscal e com uma taxa de Pressão Fiscal de 10 por cento, o país ainda não conseguiu cumprir a norma de 20 por cento fixada pela UEMOA e CEDEAO.

Para mudar a situação, o Director frisou que o estudo a ser feito prevê projectar em que medida o país pode atingir o valor fixado pela união. Para isso, Totas João Correia disse que a conclusão dos estudos é aumentar medidas estruturantes para o acréscimo das receitas com o alargamento das bases tributárias concebidas, metodologia de atribuição tributária, alfandegária, fuga ao fisco entre outras.

Em relação ao TEC, em vigor no país desde  2000, tendo  em Outubro de 2016 passado para TEC CEDEAO, explicou que imprimiu-se  maior controlo das receitas mas que a inflação aumentou para 3 por cento diminuindo assim o consumo famíliar.  

ANG/ÂC/SG

Solidariedade - Presidente da República oferece 20 toneladas de arroz às populações sinistradas de Bubaque

Bubaque, 20 nov 17 (ANG) – O Presidente da República, José Mário Vaz ofereceu este fim-de-semana 400 sacos de arroz às populações agrícolas de Bubaque cujas produções ficaram destruídas devido o atraso das chuvas.

O acto central da entrega ocorreu no sábado na localidade de Bruce,  18 quilómetros do centro da cidade de Bubaque, onde foram entregues 276 sacos de arroz, ou seja, quatro para cada família sinistrada.

De igual modo, o hospital e o Jardim Infantil local denominado “Shalon” beneficiaram respectivamente de 72 e 50 sacos, arroz esse oferecidos pela República Popular da China, no âmbito da cooperação no domínio agrícola entre os dois países.

Na ocasião, o ministro da Agricultura explicou que o gesto se enquadra no cumprimento da promessa feita por José Mário Vaz aquando da sua ultima visita à Bruce.

Nicolau dos Santos prometeu que na próxima campanha agrícola, a sua instituição irá despachar técnicos agrícolas para orientarem os agricultores locais sobre a forma como devem trabalhar para que “a desgraça verificada este ano não volte a repetir”.

O governador de Bolama Bijagós, Quintino Rodrigues Bonny era um homem feliz, por esta terceira visita do Chefe de estado àquela localidade para constatar de perto a situação agrícola, e que culminou na entrega desta oferta. 

O régulo de Bruce, Arsénio Barbosa agradeceu a oferta e lamentou as dificuldades com que se deparam na produção de arroz, nomeadamente, a falta de meios materiais, bem como de transporte para as crianças locais que estudam em Bubaque.

No decurso da semana finda, José Mário Vaz havia deslocado a região de Bafatá onde entregou aos agricultores de Campossa e Fa-mandinga, vítimas de inundações um total de 40 toneladas de arroz para poderem fazer face a fome que os ameaçava. 

ANG/JAM/SG

Pescas - Pescadores de Bubaque denunciam descriminação e cobranças excessivas de taxas

Bubaque, 20 nov 17 (ANG) – Os pescadores do sector de Bubaque queixaram ao Presidente da República de actos de discriminação de que são alvos em relação aos turistas no exercício das suas actividades.

Segundo o pescador José da Silva, que falava num encontro com o chefe de Estado, a pedido da Associação dos Pescadores e Mulheres “Bideiras”, os nacionais são proibidos de  pescar nas zonas declaradas Parques Naturais, enquanto os turistas estrageiros o fazem sem qualquer problema e mediante pagamento de 10 mil francos CFA por individuo.

“Caso um pescador nacional for apanhado a multa que se aplica é de 750 mil Francos CFA”, ilustrou este pescador que acrescenta que os motores fora de bordo das botes utilizadas pelos turistas são dez vezes mais barulhentas que os das embarcações dos homens de faina.

José da Silva, que reconhece a necessidade da existência dos referidos parques naturais para o bem do ecossistema marinho, questionou no entanto das contrapartidas que a população local deve beneficiar.

De acordo com ele, a área em que podem exercer suas actividades são exíguas em relação ao montante que pagam para as licenças de pesca, 260 mil francos, de navegação , além dos 1000 fcfa que lhes são exigidos diariamente pelo Instituto Marítimo para poderem ir pescar.

“Pedimos a intervenção do Presidente da República para que o peixe possa chegar ao mercado à um  preço razoável”, disse José da Silva que solicitou ainda uma câmara de produção de gelo  para conservação do pescado em Bubaque. 

Em resposta, José Mário Vaz prometeu instalar um contentor frigorífico dentro de 30 dias para apoiar os pescadores e mulheres “bideiras” em Bubaque.

O Chefe de Estado disse que nas próximas semanas o Ministério da Agricultura vai enviar técnicos para identificar o local onde deverá ser instalada a referida câmara e aconselhou aos futuros beneficiários para nomearem quem vai administrá-la, o responsável para a manutenção e um outro ligado a comercialização.

O Presidente da República reconheceu que existem muitas dificuldades no sector da pesca artesanal mas prometeu que o Estado vai criar condições necessárias para que possam exercer melhor as suas actividades.

“O meu desejo é de a população  ter acesso ao pescado num preço razoável”, manifestou José Mário Vaz que prometeu voltar-se à problemática do  mar assim que terminar o projecto “Mon na Lama”. “Depois de concluído este projecto será a vez de “Mon na Iagu”, disse. 

ANG/JAM/SG

Guiné-Bissau desceu uma posição no Índice Ibrahim

A Guiné-Bissau desceu uma posição para o 43.º lugar no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana (IIGA), apesar de ter acelerado a tendência positiva, segundo o relatório hoje divulgado.


Apesar de ter perdido o 42.º lugar para a República do Congo, o país manteve a pontuação de 41,3 pontos num total de 100 pontos e é considerado estar em crescimento acelerado.

Segundo o relatório, o país tem vindo a registar progresso desde 2007, que acelerou nos últimos cinco anos.

O estudo de 2017 regista melhorias significativas nas categorias de Participação e Direitos Humanos e de Desenvolvimento Humano, mostra uma recuperação em Segurança e Estado de Direito, mas desaceleração em Desenvolvimento Económico Sustentável.

Os indicadores com melhor desempenho incluem a independência judicial, a investigação à corrupção, a participação da sociedade civil, a capacitação das mulheres na política, a integração regional, as infraestruturas de transportes, campanhas sobre saúde pública e tratamento de HIV.

No sentido contrário, estão os indicadores sobre o acesso à justiça, corrupção de burocracia, serviços da polícia, proteção contra a discriminação, participação política das mulheres, gestão orçamental, política fiscal e prioridades na redução da pobreza.

Lançado pela primeira vez em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados estatísticos.

O objetivo é informar os cidadãos, governos, instituições e o sector privado com base em dados concretos e quantificados que avaliam a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas para assim estimular o debate sobre o desempenho da governação.

A informação é recolhida junto de 36 fontes oficiais, das quais quase um terço são africanas, tendo este ano aumentado para 100 o número de indicadores.

Estes são usados para criar 14 subcategorias, que, por sua vez, formam quatro categorias: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Desenvolvimento Económico Sustentável e Desenvolvimento Humano.

NAOM

Robert Mugabe aceita resignar ao cargo de presidente. Carta está assinada

O presidente assinou a carta de renúncia em troca de imunidade.


O presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, terá aceitado resignar ao cargo em que se encontra há 37 anos e, segundo a CNN, já terá escrito a sua carta de renúncia.

De acordo com a televisão norte-americana, uma fonte familiar garantiu que como moeda de troca terá sido exigida imunidade para Mugabe e para a sua mulher.

Recorde-se que o casal foi detido na semana passada pelas autoridades do país durante uma ação político-militar que teve as características de um golpe de Estado.

Além do presidente e da sua esposa, foram também detidos ou colocados sob prisão domiciliária grande parte dos membros do executivo.

Ontem, numa comunicação ao país, Mugabe não só não renunciou ao cargo, que ocupa há 37 anos, como ainda se comprometeu a "melhorar as condições sociais e materiais" dos zimbabueanos.

O partido ZANU-PF fez saber, então, que avançaria com um processo de destituição caso Mugabe não resignasse até esta segunda-feira de manhã.

No discurso, transmitido pela televisão pública, Robert Mugabe não fez qualquer menção à demissão dentro do partido e reafirmou que irá liderar o congresso partidário marcado para os dias 12 a 17 de dezembro.

Horas antes de Robert Mugabe discursar, o ex-militar Chris Mutsvangwa, líder de uma associação de veteranos de guerra, disse que poderão ocorrer mais protestos nas ruas caso o político não renunciasse e receia que os militares possam fazer uso das armas contra o povo do Zimbabué.

Além de ter demitido Mugabe, o partido ZANU-PF nomeou o antigo vice-Presidente, Emmerson Mnangagwa, como novo líder e candidato para as próximas eleições presidenciais.

NAOM

Há três Presidentes africanos que estão no poder ainda há mais tempo do que Mugabe

Teodoro Obiang é presidente da Guiné Equatorial desde 1979
MARIO CRUZ

Em África há três países com Presidentes instalados no poder há mais de três décadas. O mais velho tem 84 anos e é Presidente há 35 anos. O mais antigo no cargo tem 75 e está no poder há 38 anos. O mais jovem deste estranho podium tem 73 anos e é Presidente do seu país há 31


Nos 54 países que formam o continente africano, há três homens que estão à frente do destino dos seus países há mais tempo do que Robert Mugabe, embora este seja mais velho do que qualquer um deles. Teodoro Obiang, Paul Bya e Yoweri Museveni, estão há mais tempo na Presidência da Guiné-Equatorial, Camarões e Uganda, do que Mugabe na do Zimbabwe.

Na verdade, quando o ditador Obiang depôs o tio num golpe de Estado sangrento em 1979, o Zimbabwe ainda não exisitia como país soberano — e Mugabe era o líder da luta contra a minoria branca da então Rodésia do Sul, liderada por Ian Smith.

 is missing its . He has not appeared in public since news about a visit to a Hospital in # Brazil. Is he alive?

O octogenário Paul Biya é o segundo homem a ocupar o cargo de Presidente dos Camarões, desde que a antiga colónia francesa conquistou a independência em 1960.

Este país partilha a fronteira sul com a Guiné-Equatorial que tem como línguas oficial o castelhano, francês e portugês; recorde-se que a CPLP tornou-se membro da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) em 2014, após uma conturbada polémica.

O casal Chantal e Paul Biya com o ex-Presidente da França François Hollande, durante a visita deste último a Yaoundé (capital dos Camarões, em 2015
ALAIN JOCARD /GETTY IMAGES

Em fevereiro de 2016 houve eleições no Uganda e... Yoweri Museveni sudeceu a Yoweri Museveni, no ano em que completava 30 anos de poder.

A vitória de Museveni não agradou a muitos ugandeses para quem a “paz não vale tudo para quem quer liberdade”. Há uma geração conhecida como “filhos de Museveni” — por serem jovens que nasceram após a sua chegada ao poder em 1986.

I auctioned and bought a bull at Shs10m and also contributed Shs400m to the cause, of which Shs90m was cash. I later donated the bull to Bishop Joseph Franzelli.

Estes jovens estão cada vez “cada vez mais frustrados com a incapacidade do Governo em gerar empregos”. Dados oficiais dizem que um terço dos jovens não encontra emprego, número contrariado por organizações não-governamentais, que o estimam muito mais alto. “A verdade é que todos os anos há mais 500 mil universitários recém-formados a entrar na força de trabalho nacional e a engrossar as fileiras de frustrados, que não encontram saída profissional adequada”.

José Eduardo dos Santos na última fase do seu mandato
PAULO NOVAIS/LUSA

Até ao momento nenhum destes líderes se pronunciou sobre o clima de tensão no Zimbabwe, liderado por Robert Mugabe, o quarto Presidente há mais tempo no poder no continente africano, neste momento.

Recorde-se que ainda há menos de três meses [em agosto] Obiang partilhava o recorde do tempo de presidência com José Eduardo dos Santos — ambos chegaram à liderança dos destinos dos seus países em 1979: Obiang na sequência de um golpe, Santos sucedendo a Agostinho Neto.

Expresso.sapo.pt

ADEBAYOR REVELA QUE PENSOU MATAR-SE PORQUE TODOS NA FAMÍLIA LHE PEDIAM DINHEIRO

Avançado do Basaksehir revela mais pormenores sobre relacionamento difícil.
Adebayor revela que pensou matar-se porque todos na família lhe pediam dinheiro Foto: Getty Images

A riqueza acumulada por Emmanuel Adebayor ao longo da carreira quase que se transformou numa maldição devido à ganância de familares próximos. A situação chegou a um ponto em que o avançado togolês terá equacionado o suicídio. 

"Senti vontade de me matar muitas vezes e mantive sempre isso em segredo anos a fio. Sinto-me mal por as coisas terem chegado a este ponto, mas fico aliviado por falar sobre isto", adiantou Adebayor em declarações ao site da revista francesa 'So Foot', revelando mais pormenores sobre a relações familiares conturbadas que vive, depois de em 2014 ter sugerido que a mãe lhe tinha rogado uma praga e que um dos irmãos, Rotimi, lhe roubara vários pertences.

"A minha carreira de futebolista chegará ao fim dentro de três ou quatro anos, mas o meu nome de família continuará comigo para sempre - bem como todas as pessoas. Tudo se torna difícil de suportar quando estás a trabalhar no duro de forma a tirares a tua família da pobreza e ainda assim eles se colocam contra ti. Disse sempre aos meus irmãos mais novos que somos manipulados pelas nossas famílias", acrescentou o avançado, encerrando:

"Mudei de número de telefone várias vezes de forma a que a minha família não me pudesse contactar. Eles telefonavam-me não para saber como é que eu estava e sim para exigir dinheiro. Foi assim quando me lesionei ao serviço do Tottenham: telefonaram quando estava a fazer um exame para saberem se eu podia pagar a escolha dos filhos - ao menos que me perguntassem primeiro como estava a minha saúde!'"

Depois de representar vários clubes de topo como Monaco, Arsenal, Manchester City, Real Madrid e Tottenham, Adebayor está agora ao serviço dos turcos do Basaksehir.

Record.pt

Qualidade de vida das crianças em declínio "drástico"

No Dia Mundial da Criança, a UNICEF revela que em 37 países os menores de idade vivem sem perspetivas. Guiné-Bissau é um dos países onde é mais difícil escapar à pobreza, aponta relatório.

Crianças do Sudão do Sul são as que mais estão sujeitas ao declínio na qualidade de vida, diz UNICEF (Foto de arquivo/2015)

Cerca de 180 milhões de crianças em 37 países estão mais propensas atualmente do que há 20 anos a viver em extrema pobreza, a sair da escola ou sofrer uma morte violenta, aponta um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), divulgado nesta segunda-feira (20.11), dia em que se assinala mais um aniversário da Convenção dos Direitos da Criança.

A instabilidade social, o conflito e a má governança estão entre as principais causas do declínio da qualidade de vida para uma em cada 12 crianças – num total de 2,2 mil milhões – no mundo, revela o relatório.

Os declínios mais expressivos foram observados no Sudão do Sul, onde decorre uma guerra civil sangrenta e onde as crianças vivem pior do que a geração anterior nas três categorias verificadas pela UNICEF.

"Embora a última geração tenha visto amplos ganhos sem precedentes em padrões de vida para a maioria das crianças do mundo, o facto de que uma minoria esquecida de crianças tenha sido excluída disso – sem culpa própria ou de suas famílias – é uma farsa", disse Laurence Chandy, diretora de dados, pesquisa e política da UNICEF.

Pobreza: Guiné-Bissau entre os países onde as pessoas vivem com menos de 2 dólares por dia (Foto de arquivo/2013)

Perspetivas negativas   

Entre os 14 países onde as perspetivas para escapar à pobreza são menores, o relatório da UNICEF destaca a Guiné-Bissau. O país registou um aumento no número de cidadãos que vivem com menos de 1,90 dólares por dia. Na lista também aparecem os Camarões, Costa do Marfim, Zâmbia e Zimbabué.

As mortes violentas entre crianças e jovens menores de 19 anos aumentaram em sete países: República Centro-Africana, Iraque, Líbia, Sudão do Sul, Síria, Ucrânia e Iémen – todos os países que enfrentam grandes conflitos.

Em relação à educação, a participação na escola primária teve um declínio em 21 países, incluindo a Tanzânia, devido a fatores como a crise económica, rápido crescimento populacional e os impactos de conflitos internos. 

O relatório foi divulgado para coincidir com o Dia Mundial da Criança, que marca a adoação da Convenção dos Direitos da Criança, em 1989, pela Organização das Naçoes Unidas (ONU).

Dw.com/pt

CULTURA - 10 fatos sobre a educação japonesa de causar inveja no resto do mundo

O povo japonês é famoso por sua inteligência, saúde, educação e bem-estar.

Mas o que torna essa nação tão diferente do resto do mundo?

Nós descobrimos a resposta: o Japão possui um sistema educacional extremamente diferenciado e interessante.

1. Boas maneiras antes do conhecimento



Nas escolas japonesas, os estudantes não fazem prova até alcançarem a quarta séria (10 anos de idade). Fazem apenas alguns pequenos testes.

Acredita-se que o objetivo para os três primeiros anos de escola não é julgar o conhecimento da criança, mas sim estabelecer boas maneiras e desenvolver seu caráter.

As crianças são ensinadas a respeitar as outras pessoas e serem gentis com os animais e com a natureza.

Elas também aprendem sobre generosidade, compaixão e empatia. Além de autocontrole, coragem e justiça.

2. O ano letivo começa em 1º de abril



O primeiro dia de aulas coincide com um dos fenômenos naturais mais bonitos do Japão: a época da flor de cerejeira!

O ano acadêmico dos japoneses é dividido em três trimestres e os alunos possuem férias de 6 semanas durante o verão, além de pausas de duas semanas durante a primavera e inverno.


3. A maioria das escolas japonesas não contrata faxineiros, os próprios alunos cuidam da limpeza



Nas escolas japonesas, os próprios estudantes são responsáveis pela limpeza das salas de aulas, corredores, lanchonetes e banheiros.

O sistema educacional japonês acredita que exigir que os alunos cuidem da limpeza da escola os ensinará a trabalhar em equipe e a ajudar-se mutualmente.

Além disso, o tempo e esforço gastos na tarefa de limpeza faz com que as crianças respeitem o próprio trabalho e o trabalho dos outros.


4. Nas escolas japonesas, o almoço escolar é fornecido em um cardápio padronizado e é comido na sala de aula.



O sistema educacional japonês quer garantir que seus alunos comam de forma equilibrada e saudável.

Nas escolas públicas, o almoço é feito segundo um cardápio padronizado desenvolvido por chefs especializados e profissionais da saúde.

Todos os colegas de classe comem na sala de aula junto ao professor. Isso ajuda-os a construírem relacionamentos positivos.


5. Oficinas pós-aula são muito comuns no Japão



Para entrar em uma boa escola secundária, é comum que as crianças japonesas entrem em escolas preparatórias ou participem de oficinas depois da aula.

No Japão, é muito comum ver grupos de crianças retornando de suas atividades extracurriculares no final da noite.

Os alunos japoneses têm um dia escolar de 8 horas e ainda estudam durante feriados e aos finais de semana. Neste país, quase nenhum aluno é reprovado durante a escola primária ou secundária.

6. Além dos assuntos tradicionais, os estudantes japoneses também aprendem caligrafia japonesa e poesia



A caligrafia japonesa, ou Shodô, envolve mergulhar uma escova de bambu na tinta e usá-la para escrever hieróglifos em papel de arroz.

Para os japoneses, Shodô é uma arte que não é menos popular do que a pintura tradicional.

Haiku, por outro lado, é uma forma de poesia que usa expressões simples para transmitir emoções profundas aos leitores. Ambas as classes ensinam as crianças a respeitar sua própria cultura e tradições seculares.

7. Quase todos os alunos devem usar uniforme



Quase todas as escolas japonesas exigem que seus alunos usem uniforme.

O tradicional uniforme escola japonês consiste em um estilo militar para os meninos e uma roupa de marinheiro para as meninas.

A política de uniforme tem como objetivo eliminar as barreiras sociais entre os alunos, além de promover um senso de comunidade entre os estudantes.

8. A taxa de presença escolar no Japão é de 99,9%



Estudantes japoneses não costumam faltar às aulas. Além disso, cerca de 91% dos alunos do Japão informaram que nunca, ou quase nunca, ignoraram o que o professor lecionou.

Qual outro país do mundo pode se orgulhar tanto de tais estatísticas?

9. Uma única prova determina o futuro dos estudantes japoneses



No fina do ensino médio, os alunos japoneses fazem uma prova para escolher onde fazer faculdade. E essa faculdade tem um requisito de pontuação nessa prova.

Cerca de 76% dos japoneses continuam os estudos após o ensino médio.

Não é de se admirar que o período de preparação para essa prova seja apelidado pelos japoneses de “inferno de exame”.

10. Os anos de faculdade são os melhores na vida de uma pessoa



Tendo passado pelo “inferno de exame”, os estudantes japoneses fazem uma pequena pausa antes de começar a faculdade.

No Japão, muitos consideram a faculdade como a melhor época da vida e alguns conhecem o período como “férias antes do trabalho”.

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