sábado, 21 de novembro de 2015

Domingos Simões Pereira esteve em Paris

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC.
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O ex-primeiro-ministro guineense, e actual líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira esteve em Paris onde se encontrou com a Agência francesa de desenvolvimento (AFD), o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Unesco. 

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, esteve em Paris para encontros com a UNESCO, Agência da ONU para a ciência e cultura, Ministério francês dos negócios estrangeiros, Organização internacional da francofonia (OIF) e  Agência francesa de desenvolvimento (AFD), como ele nos explicou.

 O PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, decidiu excluir Baciro Djá, ex primeiro-ministro designado pelo presidente José Mário Vaz, do movimento, enquanto três outros responsáveis foram suspensos do mesmo por 4 anos. Domingos Simões Pereira, o líder do PAIGC, em deslocação actualmente a Paris, revê-se nesta decisão, embora não tivesse tomado conhecimento prévio da mesma.

Artigo publicado em 20 de Novembro de 2015 - Actualizado em 20 de Novembro de 2015

RFI.

Inibe a dor e o medo: eis "a droga dos jihadistas"


Havia seringas nos quartos usados pelos terroristas mas ainda não foi confirmado que os terroristas tenham consumido drogas antes do ataque em Paris.

Ainda estão por apurar os resultados toxicológicos das seringas encontradas pela polícia nos quartos de hotel alugados por Salah Abdeslam, um dos suspeitos de envolvimento nos atentados de Paris, mas poderá tratar-se de Captagon, a droga de eleição entre os terroristas do Daesh.
 
Segundo o El mundo, esta droga que começou a ser traficada no Golfo Pérsico e a Síria, é um dos principais países a produzi-la e a consumi-la, com cada dose a custar menos de 20 euros.


Trata-se de uma mistura de anfetaminas (cloridrato de fenetilina) e cafeína que pode ser ingerida por via oral ou intravenosa e tem como efeitos conhecidos a euforia e inibição da dor e sensação de medo.

Conhecida como “a droga dos jihadistas”, esta substância terá sido o escape para manter o sangue frio, matar e morrer em nome do autodenominado Estado Islâmico.

Segundo o psiquiatra especializado em dependências Dan Velea, citado pelo jornal espanhol, o Captagon “é um estimulante que gera ausência de dor e empatia”, cujos efeitos são mais potentes e rápidos quando consumidas por via intravenosa.

noticiasaominuto

Partido no poder na Guiné-Bissau expulsa ex-primeiro-ministro


O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) expulsou hoje das suas fileiras Baciro Djá por desrespeito dos estatutos ao ter aceitado tomar posse como primeiro-ministro em agosto.

A expulsão do terceiro vice-presidente do PAIGC foi determinada pelo Conselho Nacional de Jurisdição através de um acórdão afixado na vitrina na sede do partido em Bissau.
 
Além de Baciro Djá, único a ser expulso, foram suspensos, por um período de quatro anos, os dirigentes Rui Diã de Sousa, Aristides Ocante da Silva e Respício Silva.


Todos são considerados culpados pela justiça do partido de desrespeito pelos estatutos, quando, em agosto, assumiram cargos ministeriais num executivo não reconhecido pelo partido.

Depois de exonerar Domingos Simões Pereira e o seu Governo no dia 12 de agosto, o Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou Baciro Djá como primeiro-ministro.

Vaz justificou a sua escolha com o facto de Djá ser o terceiro vice-presidente do PAIGC e por ter sido responsável pela condução da campanha eleitoral do partido nas últimas eleições legislativas.

O partido, que é liderado por Simões Pereira, contestou a decisão argumentando que a escolha não respeitou os estatutos da força política que mandam que o nome a ser indicado é o do presidente do PAIGC ou, em caso de impedimento, de um dirigente proposto pelo bureau político (órgão de decisão).

Baciro Djá foi nomeado líder de um Governo que durou apenas 48 horas até ser declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Rui Diã de Sousa era chefe da diplomacia, Aristides Ocante ocupava o cargo de ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Respício Silva o de ministro da Comunicação Social.

Baciro Djá e Rui Diã de Sousa foram eleitos deputados, mas as medidas disciplinares impedem ambos de tomarem parte nos trabalhos parlamentares em nome do PAIGC, explicou fonte partidária.

O Parlamento guineense retoma as sessões plenárias na próxima segunda-feira.

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