sábado, 25 de maio de 2019

Portugal já gastou todos os recursos naturais deste ano

A associação ambientalista ZERO alertou hoje que Portugal já gastou todos os recursos naturais disponíveis para este ano, 21 dias mais cedo do que no ano passado.


"Se todos os países do mundo consumissem como Portugal, o cartão de crédito ambiental teria que ser acionado este domingo", indicou, em comunicado, a ZERO-Associação Sistema Terrestre Sustentável, que, em parceria com a Global Footprint Network, atualiza os dados relativos à pegada ecológica.

Se cada pessoa no planeta "vivesse como uma pessoa média portuguesa, a humanidade exigiria mais de dois planetas para sustentar as suas necessidades de recursos", comparou a associação.

"Tal implicaria que a área produtiva disponível para regenerar recursos e absorver resíduos a nível mundial esgotar-se-ia no dia 26 de maio", acrescentou, recordando que, em 2018, isso aconteceu a 16 de junho.

Portanto, a partir de hoje, já estamos "a usar recursos naturais que só deveriam ser utilizados a partir de 01 de janeiro de 2020", sublinhou a ZERO.

"Portugal é, há já muitos anos, deficitário na sua capacidade para fornecer os recursos naturais necessários às atividades desenvolvidas (produção e consumo)", destacou a associação, realçando, porém, que "o mais preocupante é que 'dívida ambiental' portuguesa tem vindo a aumentar".

Para inverter esta tendência, a associação propõe a adoção de "novas práticas", nomeadamente na alimentação e na mobilidade.

"O consumo de alimentos (32% da pegada global do país) e a mobilidade (18%) encontram-se entre as atividades humanas diárias que mais contribuem para a Pegada Ecológica de Portugal", referiu.

NAOM

Maioria parlamentar na Guiné-Bissau avisa que protesto é a "última exigência pacífica"

Os partidos da maioria parlamentar da Guiné-Bissau avisaram que a marcha hoje realizada é a última exigência pacífica para a nomeação do primeiro-ministro e formação do Governo, depois das legislativas de 10 de março.



"Este é o nosso último ensaio, a nossa última chamada de atenção, última exigência pacífica que fazemos não só ao povo guineense, mas também à comunidade internacional", afirmou o presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, vencedor das últimas legislativas.

No discurso, proferido no final do protesto que juntou milhares de pessoas em Bissau, Domingos Simões Pereira disse que a Guiné-Bissau "não é o diabo" e exigiu à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para resolver o problema, salientando que no país as leis também são para cumprir.

"Exigimos à CEDEAO porque se a CEDEAO não for parte da solução, é porque é parte do problema", afirmou.

Domingos Simões Pereira alertou também para a grave situação económica do país - confirmada pelo Fundo Monetário Internacional - que pode entrar em "bancarrota" e "falência total" se o novo Governo não for nomeado.

"Isso é o que o Presidente (da Guiné-Bissau, José Mário Vaz) quer, um estado de caos", disse.

Domingos Simões Pereira afirmou também que é tempo de haver uma nova Guiné-Bissau que exige respeito.

"A Guiné-Bissau ajoelhada com os braços no ar, a pedir, acabou de vez. Se olharem para os países do mundo e africanos estão bem e não há segredos e magias, há só uma coisa: a lei, ordem e disciplina, e foram capazes de garantir que a justiça funciona", afirmou.

Numa mensagem à comunidade internacional, o presidente do PAIGC sublinhou que quem estiver interessado em ajudar tem de saber que "só há um caminho que é aquele que é feito através da lei, da Constituição, da ordem, da disciplina e do desenvolvimento".

Às Forças Armadas guineenses, o presidente do PAIGC disse que têm uma "herança extraordinária", mas que só faz sentido ao serviço da Justiça e do Estado de Direito democrático.

"As pessoas que têm poder, a começar pelo Presidente da República, é que estão a ensaiar golpes de Estado. Ele próprio é que está a pedir que finjam que há um golpe de Estado para ver se eu tomo medidas mais fortes ou se fujo e abandono o país", afirmou Domingos Simões Pereira, referindo-se aos rumores que têm circulado nos últimos dias em Bissau sobre alegadas tentativas de golpes.

O presidente do PAIGC salientou também que se não fez golpes depois de ter sido demitido em 2015, depois de vencer as eleições legislativas de 2014, também não o vai fazer em 2019.

"Nós respeitamos todos os organismos internacionais, mas desta vez têm de nos deixar construir o nosso país", afirmou Nuno Nabian, líder da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que assinou com o PAIGC, a União para Mudança e o Partido da Nova Democracia um acordo de incidência parlamentar e governativa.

Aqueles quatro partidos juntos têm 54 dos 102 deputados do parlamento guineense.

"Domingos Simões Pereira, custe o que custar, se não for primeiro-ministro estamos a caminho de uma nova revolução", disse Nuno Nabian, salientando que há uma maioria para garantir ao povo guineense quatro anos de governação.

MSE // MLS

Porque a História faz-se de Registos/Memórias...

Por Fernando Casimiro

Em 2014 realizaram-se na Guiné-Bissau Eleições Presidenciais e Legislativas, simultaneamente, no dia 13 de Abril.

As eleições Legislativas deram ao PAIGC uma vitória com maioria absoluta.

As eleições Presidenciais ditaram uma segunda volta, entre José Mário Vaz, candidato apoiado pelo PAIGC e Nuno Nabiam, que viria a ser realizada a 18 de Maio de 2014 e cujo resultado ditou a vitória de José Mário Vaz.

O que é que aconteceu entre o anúncio dos resultados das eleições legislativas, o empossamento dos Deputados, a realização e confirmação dos resultados da segunda volta das eleições presidenciais, a nomeação do novo Primeiro-ministro e o empossamento do novo Governo?

Entre o dia da realização das eleições legislativas (13.04.2014) e o empossamento dos Deputados (13.06.2014), decorreram 2 meses, sendo que, o dia da investidura dos deputados, foi igualmente o dia da investidura do Presidente da República, depois da realização da segunda volta das eleições presidenciais (18.05.2014).

Entre o dia da realização das eleições legislativas (13.04.2014) e a nomeação/empossamento do Primeiro-ministro pelo Presidente da República (25.06.2014) decorreram 2 meses e 12 dias.

Entre o dia da realização das eleições legislativas (13.04.2014) e o dia da nomeação/empossamento do Governo (04.07.2014) decorreram 2 meses e 21 dias.

Este registo cronológico serve para o que servir, em função da análise e interpretação de cada um. Duma coisa sei que serve, mostrar que depois das eleições legislativas e presidenciais de 2014 na Guiné-Bissau, enquanto a legitimidade do Parlamento não foi conferida (13.06.2014), tal como do Presidente da República eleito (segunda volta - 18.05.2014) e investidura (13.06.2014), não se podia fazer nada, legalmente, para legitimar o novo Primeiro-ministro, o que acabaria por acontecer no dia 25.06.2014 e em função disso, o novo governo, no dia 04.07.2014.

Sem um Parlamento legitimado e viabilizado e sem um Presidente da República eleito, não pode haver nenhum governo legitimado.

Em 2014 da realização das eleições legislativas (13.04.2014) à tomada de posse do Governo (04.07.2014) decorreram 81 dias e ninguém saiu à rua para reivindicar nada, pois a legalidade impôs que todo esse processo fosse consumado por via dos procedimentos constitucionais e legais.

Nos dias que correm, em 2019, a pressa é tanta, para se passar por cima da legalidade, para que da consumação duma ilegalidade por parte do Presidente da República, outras ilegalidades tenham caminho aberto em cada órgão de soberania, por via da argumentação por conveniência, do princípio da separação de poderes.

Se o Presidente da República viabilizar a nomeação e o consequente empossamento do novo Primeiro-ministro e do seu Governo, sem que o impasse/bloqueio na Assembleia Nacional Popular seja resolvido, teremos mais uma legislatura com um Parlamento bloqueado, um Governo a fazer o que bem entender, pois não terá fiscalização, por via do bloqueio do Parlamento.

Resolvam a questão da composição legal da Mesa da Assembleia Nacional Popular, permitindo ao Presidente da República nomear e empossar quer o Primeiro-ministro, quer o Governo, aliás, o Presidente da República em momento algum furtou-se à sua competência em nomear quer o Primeiro-ministro, quer o Governo, como muita gente tem afirmado, para culpar o Presidente por algo que tem no Parlamento o seu foco e aí deverá ter a sua solução.

Se eu fosse Presidente da República, perante a actual conjuntura, não nomearia nem o Primeiro-ministro, nem o Governo, até que fosse encontrada a solução no Parlamento. Estaria sim, disponível para usar a minha magistratura de influência, promovendo o diálogo, entre todas as partes da crise, a fim de todos juntos, encontrarmos uma saída consensual para a crise.

Já tinha solicitado (e volto a fazê-lo) ao Deputado Braima Camará, líder do MADEM-G15 para aceitar indicar um outro nome do seu Partido para o cargo de 2.º Vice-presidente da Mesa da ANP; Também fiz ver, que legalmente, o lugar de 1.º Vice-presidente da Mesa da ANP não deveria ser atribuído à APU-PDGB, mas sim ao PAIGC. Importa ao PAIGC corrigir este atropelo.

E obviamente, que o cargo de 1.º Secretário da Mesa da ANP não deve ser ocupado pelo PAIGC, mas sim, pelo PRS. Importa ao PAIGC corrigir este atropelo.

Se para um conflito de fácil leitura e interpretação, os políticos não têm a noção da importância da validação dos órgãos do Parlamento, para solucionar, de forma legal, ou seja, corrigir os erros na composição da Mesa, por via do diálogo e da consequente obtenção de consenso, sobre o erro na aplicação do Regimento da ANP, como será o restante da legislatura que começou mal logo no primeiro dia?

Entendam-se, para que não dêem ao Presidente da República, argumentos para atrasar a nomeação e o empossamento quer do novo Primeiro-ministro, quer do novo Governo!

Positiva e construtivamente.

Didinho 25.05.2019

Nha luta i pa bem estar di povo guineense, i ês luta na continua.

Jomav Segundo Mandato 

I povo ku elegim presidente di República di Guiné-Bissau, pabia di kila, na continua sta di lado di nha povo. 

Tchiu djintis ka n'tindi propósito di nha luta, mas i tem kilis ku n'tindi, ku na luta à tudu custo, pa derrubam, pabia djintis tenê hábito di toma kil ku pertence povo. 

N'odiadu pabia n'fala dinheiro di estado, dibi di sta na cofre di estado.

I difícil luta contra corrupção, na um país ku na vive na corrupção desde quatro décadas, mas i ka impossível caba ku corrupção, pabia di kila, na contínua firme na nha posição, pa venci batalha, assim pa dá povo vida condigna ki mereci. 

Suma garante di paz ku n'sedu, embora ku crise política ku país na vive, i ka tem derramamento di sangue, i nim turtura ku perseguição.

Pela primeira vez na história di Guiné-Bissau, um presidente ku elegido democraticamente, consigui tchiga fim di si mandato, sim sedu assassinado, ou morto pa algum motivo desconhecido, tudu graças à colaboração di nô forças di defesa i segurança, ku afasta di cenário político. 

Na nome di tudu povo guineense, na fala muito obrigado à Chefe di Estado Maior das Forças Armadas di Guiné-Bissau, i na pidi pa bô continua cumpri ku bô dever, ki garante segurança di povo guineense. 

Viva Guiné-Bissau! 
Viva povo guineense!
Viva nô forças armadas!

DIA DA ÁFRICA MARCADA COM MARCHA PACÍFICA DA MAIORIA PARLAMENTAR, EXIGINDO A NOMEAÇÃO DO GOVERNO, RESULTANTE DAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE 10 DE MARÇO NA GUINÉ-BISSAU





NOMEAÇÃO DE PM - Partidos da maioria parlamentar na Guiné-Bissau novamente na rua

Os partidos da maioria parlamentar na Guiné-Bissau realizam hoje, dia de África, o terceiro protesto para exigir ao Presidente guineense a indigitação do primeiro-ministro e nomeação do Governo, na sequência das legislativas de 10 de março.

   
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, que juntos têm 54 dos 102 deputados do parlamento guineense, aguardam há mais de um mês pela nomeação do novo primeiro-ministro.

Este é o terceiro protesto realizado em Bissau pelos apoiantes daquela maioria parlamentar.

Na sexta-feira, numa declaração pública, as organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau exigiram ao Presidente guineense, José Mário Vaz, a nomeação do primeiro-ministro e também a marcação de eleições presidenciais.

José Mário Vaz termina o seu mandato a 23 de junho.

O novo impasse político no país teve início com a eleição dos membros da Assembleia Nacional Popular, logo depois da tomada de posse dos novos deputados a 18 de abril.

Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.

O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.

O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o Partido de Renovação Social, com 48.

Em declarações à imprensa, o Presidente guineense justificou o atraso na nomeação do primeiro-ministro com a falta de entendimento no parlamento.

"Não temos primeiro-ministro até hoje, porque ainda temos esperança que haja um entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia e porque o Governo é da emanação da Assembleia", disse.

Por NAOM

O Norte que se perde é assustador!


Esta digníssima senhora é a Primeira Dama de um país (de bananas ou não), mas é! 

O grupo Elos da geração a convidou, entre muitas outras personalidades para o evento de hoje a decorrer em Londres, considerando a sua contribuição nas causas de beneficiência; como muitas outras personalidades já foram convidadas e participaram...

Infelizmente, a política de insulto, agressão e de instigação de ódio continua a reinar num certo grupo que de elite só tem o mudismo.

Está-se a instigar pessoas para atacarem esta digníssima senhora que ninguém tem nada a pontar, BOA MULHER, BOA MÃE, BOA ESPOSA, E AVÓ EXEMPLAR, não se esqueçam porém do seguinte, na qualidade de primeira dama de um país, em visitas oficiais ou não, tem segurança de estado que lhe acompanha...

Não se esqueçam também disto, se dentro da vossa vã cabeça existe um cérebro, ELA É mãe de alguém, irmã de alguém, avó de alguém, E ELA É SOBRETUDO, UM SER HUMANO COMO TODOS NÓS. 

BÔ PARA INCITA ÓDIO...

A sociedade tem regras, quer queiramos, quer não!


Welcome no 1 DAMA e no grande Maestro Ze manel fortes ( guine Bissau STA dianti de tudo e di todos ) Elos na continua prumuvi valores e Referencia Nacionais.( No 8 evento ten como lema " Guine Bissau riba de tudo NOS)

Armando Faria ...

Fonte: Saliatu Da Costa

Declaração Conjunta da União Africana, CPLP, CEDEAO, União Europeia e as Nações Unidas sobre a Guiné-Bissau

Considerando que as eleições legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau foram consideradas credíveis e transparentes, a União Africana, CPLP, CEDEAO, União Europeia e as Nações Unidas, sublinham que todos os partidos e atores políticos devem respeitar os resultados eleitorais como uma expressão da vontade soberana do povo da Guiné-Bissau. Exortamos todos os atores políticos a abdicarem dos seus interesses privados ou partidários e a trabalharem em conjunto e de maneira construtiva para o bem do País.

Com esse fim, notamos o clima de tensão resultante de desacordos sobre a eleição dos membros da Mesa da Assembleia Nacional Popular. Exortamos todos os atores relevantes a se empenharem num diálogo construtivo para encontrar uma solução para o atual impasse, a fim de finalizar a constituição da mesa da Assembleia Nacional Popular.

Exprimimos a nossa preocupação coletiva sobre o facto de, mais de sessenta dias após a realização das eleições legislativas, um novo primeiro-ministro não ter sido ainda nomeado com base nos resultados das eleições. Encorajamos a nomeação urgente de um novo primeiro-ministro e a consequente formação de um novo governo. Além disso, a data das eleições presidenciais deve igualmente ser marcada para terem lugar em 2019.

A União Africana, CPLP, CEDEAO, União Europeia e as Nações Unidas reiteram a sua vontade de continuar a acompanhar os líderes políticos da Guiné-Bissau a resolverem o impasse atual. 

Reiteramos também a nossa determinação coletiva de continuar a apoiar e ajudar o novo Governo e o Povo nos seus esforços para consolidar a sua democracia nascente a promover a paz e a prosperidade.





ONU na Guiné-Bissau