No passado dia 28 de Junho o governo provisório da Guiné Bissau, saído do golpe de estado de 12 de Abril de 2012, apoiado pelos militares, definiu o dia 24 de Novembro de 2013 como a data para as eleições e o início da reposição de um Estado democrático. Após um ano de impasse, e de muita pressão internacional, o actual governo viu-se obrigado a mostrar progressos tendentes à reposição de uma legalidade política, aceite interna e externamente. Neste sentido os dois principais partidos acordaram, num “Pacto de Regime” para a partilha do poder, marcar eleições e prosseguir as reformas e reconstrução do Estado, a fim de fortalecer a governação, a justiça e a normal actuação das instituições. Tudo isto conseguido com a marginalização de alguns líderes políticos, mais ambiciosos, e o afastamento dos militares do processo, medida imposta pelos EUA e por pressões regionais.