O ministro do Turismo e Artesanato Fernando Vaz afirmou que já estão a diligenciar um espaço e o financiamento para a construção, de raiz, de uma Feira Artesanal em Bissau.
O governante falava à imprensa após a visita que efetuou hoje à Feira Provisória do Artesanato sita nos Coqueiros e que foi alvo de trabalhos de requalificação de forma a dota-la de um aspecto mais condigno.
“Fizemos algumas intervenções no mercado, pintamos o muro de vedação e colocamos dois portões de Bambu em duas entradas da Feira, tornando-a mais atrativa”, disse.
Fernando Vaz acrescenta que pretendem construir uma Feira Artesanal de raiz com todas as condições de forma a promover o que diz ser “lado cultural muito rica que a Guiné-Bissau dispõe”.
Perguntado sobre qual é a visão do Governo em relação ao artesanato, o ministro respondeu que, se enquadra no âmbito comunitário, frisando que o país está inserido numa comunidade económica, a UEMOA, e que tem políticas comuns.
Acrescentou que ao nível do país, já estão a implantar as Antenas Regionais de Artes e Ofícios em todo o território nacional.
“Vamos organizar da mesma forma que os outros países da sub-região onde o sector artesanal já contribui com um peso substancial no Produto Interno Bruto”, disse.
O diretor-geral do Artesanato, Maurício Mendes pediu aos utentes da Feira de Artesanato para fazer um bom uso dos portões de bambu colocados na Feira.
O presidente da República do Congo, Denis Sassou-Nguesso, diz que desenvolvimentos significativos surgiram da Cimeira de Líderes de África e EUA deste ano em Washington.
Também presidente do Comité de Alto Nível da União Africana para a Líbia, Sassou-Nguesso tem chamado a atenção do mundo para a resolução da crise política na Líbia.
Os presidentes ucraniano e norte-americano reuniram-se, esta quarta-feira, naquela que é a primeira viagem de Zelensky ao estrangeiro desde o início da guerra na Ucrânia.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse esta quarta-feira que decorreram já "300 dias de uma ofensiva não provocada e injustificada", aludindo ao contexto da guerra na Ucrânia. "É ultrajante o que ele [Vladimir Putin] está a fazer", considerou, fazendo referência ao presidente da Rússia.
"São 300 dias [da Ucrânia] a mostrar à Rússia e ao mundo a sua espinha dorsal de aço, o amor pelo seu país e a sua determinação inquebrável", acrescentou ainda o chefe de Estado norte-americano, que fez questão de recordar que a "Rússia continua a tirar a vida a crianças" ucranianas no decorrer da sua invasão, que dura já há quase dez meses.
As declarações foram proferidas no decorrer da conferência de imprensa conjunta com os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia, Joe Biden e Volodymyr Zelensky, que se seguiu ao encontro entre ambos que aconteceu, esta tarde, na Casa Branca.
Recordando que, ao longo dos últimos tempos, ambos têm conversado bastante ao telefone, para discutir as temáticas referentes ao conflito, Joe Biden destacou os "ataques brutais" que têm sido levados a cabo pelas tropas russas e que têm sido direcionados, nomeadamente, a "infraestruturas críticas do país" invadido.
Porém, os militares ucranianos têm sido capazes de mostrar-se à altura do desafio, considerou Biden: "A Ucrânia ganhou a batalha de Kyiv, ganhou a batalha de Kharkiv, ganhou a batalha de Kherson. A Ucrânia tem desafiado as expectativas da Rússia em cada momento".
Apesar disso, o chefe de Estado norte-americano não prevê que Vladimir Putin tenha "qualquer intenção de pôr fim a esta guerra cruel". Mas, ainda assim, acredita que o exército invasor "vai falhar e já está, inclusive, a falhar" na sua missão - até porque não "há forma de ocupar toda a Ucrânia e de isso ser aceite pelos ucranianos".
Quanto ao papel da NATO neste conflito, o chefe de Estado daquela que é tida como a principal potência militar do mundo quis reforçar que a união da Aliança Militar é, neste momento, inegável, ao contrário do que seria esperado pelo presidente russo. “Nunca vi a NATO tão unida”, assegurou.
Antes da reunião, sabia-se já que os Estados Unidos iam fornecer uma ajuda militar adicional, no valor de 1,85 mil milhões de dólares (1,75 mil milhões de euros), à Ucrânia - algo que foi confirmado no decorrer desta conferência de imprensa. Do pacote de ajuda faz parte, nomeadamente, uma bateria de mísseis Patriot, para robustecer a capacidade de defesa aérea do país - um equipamento que, até ao momento, não tinha sido fornecido aos militares ucranianos.
A propósito deste tema, Joe Biden ressalvou que, numa altura em que a "Rússia está a usar o inverno como arma", os mísseis Patriot serão uma "importante arma" para fazer face às investidas no terreno. Os Estados Unidos comprometem-se, assim, a apoiar a Ucrânia "pelo tempo que for necessário", voltou a reforçar, à semelhança do que tinha já feito por outras vezes.
De seguida, foi a vez Volodymyr Zelensky fazer referência a este mesmo equipamento de defesa Patriot, destacando que o mesmo "é um passo muito importante para criar um espaço aéreo seguro para a Ucrânia".
O presidente ucraniano, durante a sua intervenção na Casa Branca, considerou assim que trará "boas notícias quando regressar a casa", à Ucrânia, fazendo referência a este "novo pacote" de material de defesa. "Só dessa forma seremos capazes de privar o país terrorista dos seus ataques ao nosso setor energético, às nossas pessoas e às nossas infraestruturas", destacou.
O chefe de Estado ucraniano agradeceu ainda a Joe Biden o "apoio cândido" e por "compreender" a missão levada a cabo pela Ucrânia. "Estou grato ao presidente Biden pelos seus passos e esforço pessoal, na tentativa de unir os parceiros a nível internacional", acrescentou ainda.
Durante a reunião entre ambos, esta quarta-feira, foram discutidos os "passos estratégicos" a tomar para dar resposta ao conflito iniciado pela Rússia, "o que esperam para 2023 e para o que se preparam" em conjunto. "Isso é muito importante para todos os ucranianos e eu estou bastante esperançoso", apontou o presidente Zelensky.
A propósito da sua visita a Washington, o chefe de Estado ucraniano considerou que se tratava de um "momento histórico para a relação" entre ambos os países e as suas "lideranças".
E elaborou: "Nos últimos 30 dias desta guerra, nós demos início a uma nova fase da nossa relação com os Estados Unidos. Tornámo-nos verdadeiros parceiros e aliados".
A propósito de uma eventual viragem política no Congresso dos Estados Unidos, Zelensky mostrou-se confiante de que, independentemente de quaisquer mudanças que possam ocorrer, continuará a existir um apoio bipartidário ao esforço militar da Ucrânia.
Recorde aqui a conferência de imprensa:
O chefe de Estado ucraniano seguirá para o Capitólio, onde se espera que discurse perante o Congresso norte-americano, por volta das 00h30 (hora de Portugal Continental).
A visita do presidente da Ucrânia aos Estados Unidos, esta quarta-feira, tratou-se da sua primeira viagem ao estrangeiro desde o início do conflito no país, a 24 de fevereiro.
A guerra no leste europeu tem motivado uma forte onda de apoio à Ucrânia e de condenação à Rússia por parte dos países ocidentais. Os Estados Unidos têm-se apresentado, recorde-se, como um dos principais aliados do país invadido, através do fornecimento de vários pacotes de apoio financeiro, militar e humanitário ao país liderado por Zelensky.
Segundo os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU), o conflito, que dura há praticamente dez meses, provocou um total de 6.755 civis mortos e 10.607 feridos.
O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos disse que 2023 será um ano de construção de muitas infraestruturas, para elevar a performance das operações no setor.
A propósito, anunciou a construção da nova sede da Polícia Judiciária (PJ), a instalação da primeira diretoria provincial, em Bafatá que vai cobrir toda a região Leste.
Teresa Alexandrina da Silva fez esse anúncio em entrevista coletiva concedida aos órgãos públicos da comunicação social, para o balanço de 2022 e perspetivar 2023, tendo admitido que a PJ funciona numa instalação “muito precária”.
“Os arquivos estão estragados por causa da umidade, numa instituição em que os funcionários trabalham no combate à corrupção e outros males”, lamentou.
A governante destacou que a vedação de um espaço de cinco hectares disponibilizado para a construção de uma prisão de alta segurança será um dos desafios do governo para 2023, bem como a edificação de uma Casa de Justiça e uma prisão em Buba, sul do país.
Teresa Alexandrina da Silva anunciou igualmente que o tribunal setorial de Bubaque passará, em 2023, a funcionar como uma instância judicial regional, para minimizar o sofrimento da população das ilhas, bem como alargar o plano de cooperação bilateral no domínio da justiça com novos países, nomeadamente Cabo Verde.
Afirmou que em 2022, o governo fez “grandes realizações”, nomeadamente no setor legislativo que resultou nos pacotes produzidos no quadro de um convênio assinado com a Faculdade de Direito de Bissau com o apoio financeiro do PNUD.
“Os documentos foram finalizados e alguns já aprovados em Conselho de Ministros, como: Estratégia Nacional de Combate à Corrupção, Plano Nacional Estratégico para os Direitos Humanos, o Código de Proteção da Criança, novos Estatutos da PJ” frisou, indicando outros como a Lei de Cooperação Judiciária Internacional, a Lei de Proteção de Dados, que ainda aguarda aprovação do plenário governamental.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chegou à Casa Branca, em Washington, pelas 14:00 de hoje (19:00 em Lisboa), para se reunir com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden.
À entrada da Casa Branca, Zelensky foi recebido, com guarda de honra, pelo próprio chefe de Estado norte-americano e pela primeira-dama Jill Biden, tendo tirado uma fotografia protocolar com o casal presidencial.
O avião que transportou o Presidente ucraniano para os Estados Unidos aterrou hoje numa base aérea perto de Washington, capital norte-americana, onde irá mais tarde proferir um discurso no Congresso.
Zelensky vai tentar nos Estados Unidos obter mais apoio para a Ucrânia e "enviar uma mensagem desafiante aos invasores russos", afirmou um alto funcionário da Administração Biden.
Na conta pessoal da rede social Twitter, o Presidente ucraniano disse, antes de iniciar da partida para Washington, que a sua primeira viagem conhecida para fora da Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro, destina-se a "fortalecer a resiliência e as capacidades de defesa" de Kiev e a discutir a cooperação com os Estados Unidos.
Antes da chegada de Zelensky, os Estados Unidos anunciaram hoje que fornecerão ajuda militar à Ucrânia no valor de 1.850 milhões de dólares (1.750 milhões de euros), incluindo uma bateria de mísseis Patriot.
O anúncio da Casa Branca surgiu poucas horas antes da chegada de Zelensky, sendo que o pacote de ajuda inclui 1.000 milhões de dólares em armas e equipamentos dos 'stocks' do Pentágono, incluindo a primeira transferência do sistema de defesa aérea Patriot, e 850 milhões de dólares em financiamento através da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI, na sigla em inglês).
Parte da USAI será usada para financiar um sistema de comunicações por satélite, que provavelmente incluirá o Starlink, o crucial sistema de rede de satélites da SpaceX, de propriedade de Elon Musk.
O avião que transportou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para os Estados Unidos aterrou hoje numa base aérea perto de Washington, cidade onde irá reunir-se com o homólogo norte-americano, Joe Biden, e proferir um discurso no Congresso.
Zelensky, cujo avião aterrou na Base Aérea de Andrews, vai tentar nos Estados Unidos obter mais apoio para a Ucrânia e "enviar uma mensagem desafiante aos invasores russos", afirmou um alto funcionário da Administração Biden.
Na conta pessoal da rede social Twitter, o Presidente ucraniano disse, antes de iniciar da partida para Washington, que a sua primeira viagem conhecida para fora da Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro, destina-se a "fortalecer a resiliência e as capacidades de defesa" de Kiev e a discutir a cooperação com os Estados Unidos.
Antes da chegada de Zelensky, os Estados Unidos anunciaram hoje que fornecerão ajuda militar à Ucrânia no valor de 1,85 mil milhões de dólares (1,75 mil milhões de euros), incluindo uma bateria de mísseis Patriot.
O anúncio da Casa Branca surgiu poucas horas antes da chegada de Zelensky, sendo que o pacote de ajuda inclui mil milhões de dólares em armas e equipamentos dos 'stocks' do Pentágono, incluindo a primeira transferência do sistema de defesa aérea Patriot, e 850 milhões de dólares em financiamento através da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI, na sigla em inglês).
Parte da USAI será usada para financiar um sistema de comunicações por satélite, que provavelmente incluirá o Starlink, o crucial sistema de rede de satélites da SpaceX, de propriedade de Elon Musk.
Os Estados Unidos anunciaram hoje que fornecerão ajuda militar à Ucrânia no valor de 1,85 mil milhões de dólares (1,75 mil milhões de euros), incluindo uma bateria de mísseis Patriot, quando o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é esperado em Washington.
O anúncio da Casa Branca surgiu poucas horas antes da chegada de Zelensky, sendo que o pacote de ajuda inclui mil milhões de dólares em armas e equipamentos dos 'stocks' do Pentágono, incluindo a primeira transferência do sistema de defesa aérea Patriot, e 850 milhões de dólares em financiamento através da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI, na sigla em inglês).
Parte da USAI será usada para financiar um sistema de comunicações por satélite, que provavelmente incluirá o Starlink, o crucial sistema de rede de satélites da SpaceX, de propriedade de Elon Musk.
O Governo da Gâmbia disse hoje que prendeu quatro soldados e que conseguiu impedir um golpe de Estado no mais pequeno país da África continental, assegurando que a situação está "totalmente controlada", noticia a AFP.
De acordo com a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), não há qualquer outra confirmação desta alegada tentativa de golpe de Estado para além da declaração do Governo, havendo apenas alguns relatos de soldados que se deslocaram pelo quartel-general presidencial no centro da capital, Banjul, na terça-feira à noite, e boatos sobre uma tentativa de golpe.
"O Governo da Gâmbia anuncia que, com base em informações secretas, que alguns soldados do exército gambiano estavam a conspirar para derrubar o Governo democraticamente eleito do Presidente Adama Barrow, mas o alto comando (das forças armadas da Gâmbia) montou rapidamente uma operação militar ontem [terça-feira] e prendeu quatro soldados ligados a esta alegada tentativa de golpe", escreveu o porta-voz do executivo e conselheiro presidencial, Ebrima G.
Os quatro soldados estão a ser interrogados pela polícia militar e três cúmplices estão a ser procurados, acrescentou, recomendando aos "cidadãos, residentes e membros do corpo diplomático e consular a prosseguirem os seus negócios normalmente; a situação está totalmente sob controlo e não há necessidade de entrar em pânico".
O correspondente da AFP no país diz que a situação é perfeitamente normal neste pequeno país que só desde 2017 tem um regime democrático, considerado frágil, depois de 20 anos de ditadura de Yahya Jammeh.
A confirmar-se, esta seria a mais recente tentativa de golpe na África Ocidental desde 2020, após dois golpes bem sucedidos no Mali e no Burkina Faso e outro na Guiné-Conacri, e uma tentativa na Guiné-Bissau, que está fisicamente próxima da Gâmbia, separada apenas por uma pequena faixa de 300 quilómetros de território senegalês.
A Ucrânia vai receber armas e munições necessárias para todos os meses do próximo ano para lutar contra a invasão russa, disse hoje o ministro da Defesa do governo de Kiev, Oleksii Reznikov.
Durante um programa especial emitido pelas cadeias de televisão ucranianas, citado pela Interfax-Ucrânia, o responsável pela pasta da Defesa adiantou que a Ucrânia assinou vários contratos com outros países sobre aquisição de armamento durante os próximos meses.
"A indústria militar norte-americana já está a funcionar. Quero dizer, um dos temas chave de cada reunião sob o 'formato Ramstein' [denominação sobre os encontros da Defesa ucraniana com outros países] é executar as capacidades dos outros países que apoiam a Ucrânia nesta guerra", disse Reznikov.
"Já se fizeram pedidos, e não apenas aos Estados Unidos mas, também, à Alemanha, França, Eslováquia, República Checa, Roménia e outros países", disse.
"Digo-o com franqueza, sem revelar segredos. Tenho muitos contratos assinados para nos abastecermos das armas necessárias e as munições correspondentes. Sei, com toda a certeza, que os ministros da Defesa de vários países vão confirmar-me que também assinaram contratos (com a Ucrânia)", acrescentou.
A agência de notícias ucraniana recorda que Lloyd Austin, secretário para a Defesa dos Estados Unidos, já disse em novembro que, pelo menos, seis países anunciaram mais ajuda militar à Ucrânia, na sétima reunião sob o "formato Ramstein".
Hoje, o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, desloca-se aos Estados Unidos na primeira visita ao estrangeiro desde o início da invasão russa, em fevereiro, para obter mais ajuda para a defesa da Ucrânia.
Durante a visita, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve anunciar o novo pacote de ajuda militar à Ucrânia e que ascende aos dois mil milhões de dólares, incluindo uma bateria de mísseis Patriot, um sistema de defesa que Kiev tem vindo a solicitar a Washington nos últimos meses.
É a primeira vez que o Presidente ucraniano sai do país desde que a guerra na Ucrânia começou, em fevereiro.
Volodymyr Zelensky confirmou hoje, numa publicação no Twitter, que está a caminho dos os Estados Unidos. É a primeira vez que o Presidente ucraniano sai do país desde que a guerra na Ucrânia começou, em fevereiro.
A visita também já foi confirmada pela Casa Branca, que num comunicado revelou que Zelensky vai encontrar-se com Joe Biden antes de participar numa sessão no congresso norte-americano.
Esta terça-feira, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, apelou a todos os membros do Congresso para que estivessem "fisicamente presentes" na sessão de amanhã.
A visita de Zelensky acontece numa altura em que os congressistas discutem um novo pacote de ajuda à Ucrânia, no valor de 45 mil milhões de dólares (cerca de 42,3 mil milhões de euros).
Porque é que a visita acontece agora e porque é tão importante?
José Milhazes considera que esta visita é importante não só porque é a primeira vez que Zelensky viaja para o estrangeiro, mas também porque "deixa o poder em boas mãos, ou seja, que não vai acontecer aquilo que Moscovo muito gostaria e que diz, incessantemente, que pode acontecer que é Zelensky ser afastado do poder, nomeadamente, pelo comandante chefe das Forças Armadas”.
Em declarações na Edição da Noite desta terça-feira, o comentador da SIC explica que a Ucrânia poderá usar esta visita para pedir mais armamento e armamento mais moderno de defesa antiaérea “que os EUA durante muito tempo se recusaram a dar”.
Esta terça-feira, assinalaram-se 300 dias desde o início da invasão russa da Ucrânia.
O memorando de entendimento entre os Estados Unidos e o Secretariado da Zona de Comércio Livre Continental Africana poderá criar um mercado de 3,4 biliões de dólares (3,2 biliões de euros) e abranger 1,3 mil milhões de pessoas, segundo fontes oficiais.
Num 'briefing' à imprensa na terça-feira, o subsecretário de Estado para Crescimento Económico, Energia e Meio Ambiente norte-americano, Jose W. Fernandez, fez um balanço da cimeira EUA-África que decorreu na semana passada em Washington, colocando em destaque a assinatura deste memorando que visa apoiar as instituições a acelerar o crescimento económico sustentável em todo o continente africano.
"Novas iniciativas de investimento e políticas alcançadas na cimeira incluíram a assinatura de um memorando de entendimento entre os EUA e o Secretariado da Zona de Comércio Livre Continental Africana, a fim de promover um comércio equitativo, sustentável e inclusivo -- comércio esse que abrangerá todo o continente e que abrirá um mercado de 3,4 biliões de dólares de 1,3 mil milhões de pessoas", disse Fernandez.
"Esse é um grande mercado -- é um mercado enorme -- e é nisso que pretendemos trabalhar com este memorando de entendimento", frisou.
De acordo com o executivo norte-americano, uma vez totalmente implementado, o acordo que Estabelece a Zona de Comércio Livre Continental Africana criará um mercado continental combinado que seria "a quinta maior economia do mundo".
No total, o Governo presidido por Joe Biden planeia investir pelo menos 55 mil milhões de dólares (51,7 mil milhões de euros) em África nos próximos três anos, trabalhando em estreita colaboração com o Congresso norte-americano.
Ainda sobre o seu trabalho durante a cimeira, Jose W. Fernandez informou ainda que manteve "discussões produtivas" com parceiros dos setores público e privado sobre o fortalecimento de minerais críticos e cadeias de abastecimento de baterias "que ajudam a expandir as economias e enfrentar a crise climática".
"A parceria é a base da estratégia do Presidente Biden para a África porque sabemos que não podemos enfrentar os desafios donosso tempo sem trazer todos para a mesa. Isso significa Governo em todos os níveis, instituições, setor privado e diáspora africana", afirmou o subsecretário de Estado aos jornalistas, num pronunciamento feito virtualmente.
"Quando falamos sobre prioridades como conservação, mudanças climáticas, transição para energia limpa, cadeias de abastecimento, investimento, empreendedorismo e inovação, precisamos de toda a força da nossa colaboração para ter sucesso, porque não seremos capazes de enfrentar esses desafios sozinho", acrescentou.
A cimeira EUA-África, que chegou ao fim na quinta-feira passada, reuniu líderes de todo o continente africano para discutir formas de fortalecer laços e promover prioridades compartilhadas com os Estados Unidos.
Durante o evento, Joe Biden prometeu visitar a África subsaariana e defendeu uma representação permanente do continente africano "em todos os lugares e todas as instituições" do mundo, incluindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas e G20.
Além de não ter indicado uma data, o Presidente também não mencionou os países que pretende visitar.
Biden seria, portanto, o primeiro líder dos EUA a visitar a África subsaariana desde a viagem do ex-presidente Barack Obama em 2015 ao Quénia e à Etiópia.
As autoridades dos Estados Unidos apreenderam em 2022 fentanil suficiente para matar toda a população do país, divulgou esta terça-feira a agência antidroga norte-americana (DEA), alertando para o perigo mortal representando por este opiáceo sintético.
A agência antidroga referiu que apreendeu 50,6 milhões de comprimidos falsificados que continham fentanil e 4,5 toneladas de fentanil em pó durante este ano.
O material apreendido equivale a "mais de 379 milhões de doses potencialmente fatais", destacou a DEA.
O fentanil, que representava apenas uma pequena fração das mortes por overdose há uma década, é agora "a ameaça de drogas mais mortal do país", realçou.
"É um opiáceo sintético altamente viciante e 50 vezes mais potente que a heroína. Apenas dois miligramas de fentanil, a pequena quantidade que cabe na ponta de um lápis, é considerada uma dose potencialmente letal", destacou a DEA.
Esta droga é a principal causa de mais de 107.000 mortes por overdose nos Estados Unidos, entre julho de 2021 a junho de 2022, segundo dados oficiais.
Barato e relativamente fácil de fabricar, o fentanil superou os opiáceos prescritos e a heroína no mercado ilegal de drogas.
Segundo a DEA, os principais fornecedores de fentanil para os Estados Unidos são os cartéis mexicanos de Sinaloa e Jalisco.
O fentanil destes cartéis é fabricado no México com produtos químicos oriundos "principalmente da China", sublinhou a agência.
Alguns são distribuídos na forma de medicamentos falsificados, como Percocet, OxyContin e Xanax, de acordo com a mesma fonte.
Cerca de 60% dos medicamentos falsificados que contêm fentanil testados pela DEA continham doses desta droga sintética que representavam risco de vida.
Em 2019, o Departamento de Segurança Interna já considerava classificar o fentanil uma arma de destruição em massa, dada a sua "alta toxicidade e a crescente disponibilidade da droga".