O comentador da CNN Portugal e embaixador afirma que onda crescente de ataques ucranianos à Crimeia "revelam uma grande capacidade" das forças de Kiev, mas também uma "enorme fragilidade" das defesas russas.
quinta-feira, 14 de setembro de 2023
"A Ucrânia está a atingir alvos que há um ano seriam impensáveis. Estou surpreendido", diz Seixas da Costa
Ucrânia: Kyiv diz ter danificado mais dois navios russos no Mar Negro
© REUTERS
POR LUSA 14/09/23
O Centro de Comunicação Estratégica do Exército Ucraniano afirmou hoje que as forças de Kyiv causaram danos a mais duas embarcações militares russas, desta vez dois barcos-patrulha Vasili Vykov, na zona sudoeste do Mar Negro.
"Na manhã de 14 de setembro, as Forças Armadas ucranianas atingiram dois navios de patrulha Projeto 22160 Vasil Bykov da frota de ocupação russa na parte sudoeste do Mar Negro", declarou um breve comunicado do Centro de Comunicação Estratégica Ucraniano sobre o ataque aos dois navios.
"Houve alguns danos", concluiu a nota oficial, sem mais detalhes.
A Rússia utiliza este tipo de navios para defender a Crimeia dos ataques ucranianos por mar e para dificultar a navegação comercial com destino aos portos ucranianos no Mar Negro.
Este ataque é o terceiro em dois dias relatado pelas forças ucranianas contra navios russos e infraestruturas estratégicas na Crimeia e no Mar Negro.
Os serviços da secreta militar e a Marinha da Ucrânia também reivindicaram hoje a destruição de um sistema de mísseis russo Triumf localizado no oeste da Crimeia.
No dia anterior, a Força Aérea ucraniana afirmou que mísseis ucranianos causaram danos a um navio de desembarque e a um submarino da frota russa do Mar Negro ancorados num estaleiro de Sebastopol, que também sofreu estragos.
Nas últimas semanas, a Ucrânia utilizou mísseis marítimos e aéreos e 'drones' para atacar bases russas na Crimeia e navios de guerra da frota russa perto da costa daquela península ocupada.
Kyiv procura assim aproximar-se dos seus objetivos de interromper as linhas de comunicação russas enquanto decorre a sua contraofensiva no sul do país, recuperar a Crimeia e restaurar a liberdade de navegação no Mar Negro, cujo bloqueio pela Rússia privou as exportações e importações ucranianas do acesso ao mar.
As autoridades ucranianas tinham prometido "novas surpresas" aos russos na Crimeia, que assinalarão dez anos de anexação do território no próximo mês de março.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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Líbia. Pelo menos 11.300 mortos na cidade de Derna
© Reuters
POR LUSA 14/09/23
O número de mortos nas cheias ocorridas na cidade costeira líbia de Derna, no leste do país, subiu para 11.300 pessoas e as operações de busca e resgate prosseguem, indicou hoje o Crescente Vermelho líbio.
Segundo a secretária-geral da organização não-governamental, Marie el-Drese, há mais 10.100 pessoas dadas como desaparecidas naquela cidade.
Milhares de pessoas foram enterradas em valas comuns em Derna, indicaram hoje as autoridades, enquanto as equipas de busca continuavam a vasculhar as ruínas deixadas pelas devastadoras inundações e o presidente da câmara afirmava que o balanço das vítimas poderá triplicar.
As cheias, causadas por um ciclone e alimentadas por duas barragens em rutura, arrastaram famílias inteiras no domingo à noite e expuseram as vulnerabilidades do país rico em petróleo que tem estado mergulhado em conflito desde que, em 2011, uma revolta derrubou o ditador de longa data, Muammar Kadhafi.
O anterior balanço apontava a existência de 6.872 mortes em Derna, a cidade mais afetada pelas cheias na Líbia.
De acordo com dados do Fundo de Respostas de Emergência das Nações Unidas, há, no total, 884.000 pessoas que necessitam de assistência por causa das cheias, sendo que dessas, 250.000 precisam de ajuda urgente e imediata para sobreviver, indicou a ONU na sua conferência de imprensa diária.
A organização desbloqueou já dez milhões de dólares do seu fundo de emergência para fazer chegar às vítimas das inundações na Líbia bens de primeira necessidade e tentar impedir uma crise sanitária que poderá ser causada pelo elevado número de mortos que jazem a céu aberto, a falta de água potável ou outros fatores, explicou o secretário-geral adjunto das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.
Prevenir o surgimento de alguma epidemia e "restaurar rapidamente algum tipo de normalidade deve ter precedência sobre qualquer outra preocupação nestes momentos difíceis para a Líbia", declarou.
"Bairros inteiros foram varridos do mapa. Famílias inteiras, apanhadas de surpresa, foram arrastadas pelo dilúvio de água. Milhares de pessoas morreram, dezenas de milhares ficaram desalojadas e muitas mais continuam em paradeiro desconhecido", recordou o responsável humanitário.
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Marrocos ativa plano para recuperar 560 mil casas
© Abu Adem Muhammed/Anadolu Agency via Getty Images
POR LUSA 14/09/23
Marrocos ativou hoje um plano de ajuda direta às pessoas afetadas pelo terramoto que abalou o país na semana passada, com pagamentos até 140 mil dirhams (12.800 euros) para reabilitar total ou parcialmente 50 mil casas danificadas.
Num comunicado divulgado pela agência estatal MAP, o Palácio Real informa que este plano, aberto a contribuições de "países irmãos ou amigos", foi ativado durante uma reunião de trabalho presidida hoje pelo rei Mohamed VI, na qual foi apresentada por uma comissão interministerial a primeira versão do programa de realojamento dos afetados.
Este plano refere-se a aproximadamente 50 mil casas total ou parcialmente desabadas nas cinco províncias atingidas pelo terremoto, que afetou principalmente muitas cidades e aldeias do Alto Atlas marroquino.
Os pagamentos terão um valor de entre 80 mil e 140 mil dirhams (7.300 e 12.800 euros).
O sismo ocorrido na sexta-feira com epicentro perto de Marraquexe, e que as autoridades marroquinas disseram ter tido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, causou 2.946 mortos e 5.674 feridos, segundo o balanço mais recente do Governo de Rabat.
Este sismo é o mais mortífero em Marrocos desde aquele que destruiu Agadir, na costa oeste do país, em 29 de fevereiro de 1960, causando entre 12.000 e 15.000 mortos, um terço da população da cidade.
O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha.
Kim Jong Un encontra Vladimir Putin na Federação Russa
Por Agência Central de Notícias da Coreia
Em 13 de setembro, Kim Jong Un, Secretário Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, reuniu-se com Vladimir Vladimirovich Putin, Presidente da Federação Russa, no Cosmódromo Vostochny, localizado no Região de Amur no Extremo Oriente.
As tradicionais relações amistosas entre a RPD da Coreia e a Federação Russa, fortalecidas ao longo dos séculos e verificadas pela história, estão a desenvolver-se graças à especial amizade e fraternidade entre os líderes dos dois países.
Kim Jong Un chegou de trem às 13h, horário local, ao cosmódromo de Vostochny.
Quando ele desceu do trem, a guarda de honra das forças terrestres, marítimas e aéreas das forças armadas russas prestou-lhe honras militares.
Kim Jong Un trocou saudações com autoridades russas, incluindo Alexandr Kozlov, Ministro dos Recursos Naturais e Ecologia da Rússia, antes de se dirigir ao local da reunião com o Presidente Putin.
Em frente ao edifício do complexo de montagem e teste de foguetes transportadores, local de encontro da cúpula Coreia-Rússia, as bandeiras nacionais da RPD Coreia e da Federação Russa tremulavam.
Putin deu as boas-vindas cordialmente a Kim Jong Un. Este último trocou uma saudação amigável com Putin.
Este último deu calorosas boas-vindas a Kim Jong Un pela sua visita à Rússia num momento significativo e importante no desenvolvimento das relações Rússia-Coreia.
Kim Jong Un agradeceu a Putin pelo seu convite e pela sua recepção amigável, apesar das suas múltiplas ocupações ditadas pela responsabilidade de liderar todos os assuntos de Estado.
Juntamente com Putin, visitou o Cosmódromo Vostochny, guiado pelo Diretor Geral da Corporação Nacional Russa “Roscosmos” e pelo Diretor do Centro de Operações de Infraestrutura Espacial Terrestre.
Fazendo um tour pelo complexo, ele ouviu explicações sobre as características técnicas detalhadas e o processo de montagem e lançamento de foguetes transportadores, incluindo “Soyuz-2” e “Angara”.
Da mesma forma, visitou os canteiros de obras do complexo de lançamento de foguetes porta-aviões “Soyuz-2” e do complexo de lançamento de foguetes porta-aviões “Angara”, conhecendo o estado de gestão e construção, e os sucessos e experiências adquiridas pela Rússia no campo da indústria espacial, bem como as perspectivas para o seu desenvolvimento
Kim Jong Un apreciou muito que o Cosmódromo de Vostochny, lindamente construído, tenha alcançado sucessos valiosos de acordo com o projeto estratégico de Putin na exploração espacial e esperou sinceramente que o espírito sublime e a tradição da poderosa Rússia, que abriu o caminho para o espaço, continuem com brilho.
Expressou a sua profunda gratidão a Putin por ter se disposto a organizar ele mesmo, com boa vontade, a visita a um importante cosmódromo e a acompanhá-lo.
Putin mostrou seu carro a Kim Jong Un e manteve um diálogo amigável com ele.
Em memória da sua visita a este cosmódromo, Kim Jong Un deixou o seguinte autógrafo no livro de visitas: “A honra da Rússia de ter produzido os primeiros conquistadores do espaço será imortal. Kim Jong Un, 13 de setembro de 2023 ≫.
Em seguida, teve um encontro com o presidente Putin, após tirar uma foto junto com as bandeiras nacionais dos dois países ao fundo.
A reunião contou com a presença, do lado coreano, de Choe Son Hui, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Pak Jong Chon, Marechal do Exército Popular Coreano, Kang Sun Nam, Ministro da Defesa Nacional, O Su Yong e Pak Thae Song, Secretários do Comité Central do PTC, e Im Chon Il, Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros, e, do lado russo, Sergei Lavrov, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Denis Mantrov, Vice-Primeiro Ministro do Governo e Ministro da Indústria e Comércio, Sergei Shoigu, Ministro da Defesa, Alexey Overchuk, Vice-Primeiro Ministro do Governo, Yuri Trutnev, Vice-Primeiro Ministro do Governo e Representante Plenipotenciário do Presidente no Distrito Federal do Extremo Oriente, Marat Khusnullin, Vice-Primeiro Ministro do Governo, Dmitry Peskov, Deputado Chefe da Administração Presidencial e Secretário de Informação do Presidente, Alexandr Kozlov, Ministro dos Recursos Naturais e Ecologia e Presidente do lado russo da reunião técnica do Comité para o Comércio, Económico, Científico e Cooperação entre os governos dos dois países, Vitaly Saveliev , Ministro dos Transportes, e outros executivos do setor em causa, bem como Alexandr Matsegora, Embaixador e. pág. Russo na RPD da Coreia.
Putin expressou a sua alegria por se encontrar com Kim Jong Un no Cosmódromo de Vostochny, dizendo que dá as boas-vindas calorosas ao camarada Kim Jong Un, que visita novamente a Rússia neste ano significativo que marca o 75º aniversário da fundação da RPD da Coreia e do establishment das relações diplomáticas russo-coreanas.
Por sua vez, Kim Jong Un agradeceu mais uma vez a Putin que teve a gentileza de convidar a delegação da RPD da Coreia num momento importante e estendeu-lhes a calorosa hospitalidade desde o início da sua visita e afirmou que espera ter podido conhecer com mais detalhe e profundidade a realidade e o futuro da Rússia, uma potência espacial, no cosmódromo de Vostochny, que é objecto de grande interesse para o camarada Putin.
Da mesma forma, expressou a sua confiança de que esta visita será uma oportunidade significativa para levar as relações de cooperação entre os dois países a um nível novo e mais elevado, observando que é vontade inabalável do Governo da RPD da Coreia valorizar altamente as relações entre a Coreia e a Rússia e desenvolver consistentemente a tradição de amizade com raízes profundas.
Os dois Líderes Supremos discutiram questões que surgem para fortalecer a amizade e a solidariedade, bem como as relações de cooperação entre os dois países através da intensificação dos intercâmbios multilaterais e da cooperação em diversas áreas, incluindo as idas e vindas de altos escalões.
Também realizaram uma ampla troca de pontos de vista sobre questões importantes de interesse comum e concordaram em melhorar o bem-estar dos povos dos dois países e expandir ainda mais as relações bilaterais, abrangentes e construtivas através de esforços conjuntos.
Em seguida, ocorreu um tête-à-tête entre Kim Jong Un e Putin.
Kim Jong Un apreciou muito o facto de as relações entre os dois países estarem a desenvolver-se de forma feliz, de acordo com o princípio da amizade, boa vizinhança e respeito mútuo, e de acordo com as aspirações e desejos dos seus povos.
Os dois Líderes Supremos trocaram opiniões aprofundadas sobre os sucessos notáveis e as experiências de cooperação construtiva registadas em todos os campos políticos, económicos, militares e culturais, no sentido da consecução dos objectivos estratégicos para a construção de um Estado poderoso, bem como sobre a direcção de um maior desenvolvimento para a prosperidade do Estado e a melhoria do bem-estar dos povos dos dois países.
Além disso, deliberaram de coração aberto sobre as questões importantes que surgem para salvaguardar a soberania do Estado e os interesses para o desenvolvimento do país, a paz e a segurança da região e do mundo, e a justiça internacional no fortalecimento estratégico e tático cooperação entre os dois países na frente comum para aniquilar a ameaça militar, a provocação, o ditame e a arbitrariedade dos imperialistas que procuram usurpar a soberania, o progresso e a vida pacífica da humanidade. Alcançaram o nível satisfatório de concordância e identidade de pontos de vista.
A entrevista decorreu num ambiente construtivo marcado pela camaradagem.
Vladimir Vladimirovich Putin, Presidente da Federação Russa, organizou um banquete em 13 de setembro em homenagem a Kim Jong Un, Secretário Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia.
Antes do banquete, Putin entregou um presente como lembrança do encontro a Kim Jong Un.
Este último expressou sua gratidão e deu-lhe um presente que havia preparado.
Quando Kim Jong Un entrou no salão de banquetes, guiado por Putin, todos os participantes saudaram calorosamente e com aplausos os Líderes Supremos dos dois países que reforçaram ainda mais os laços de amizade entre os dois países.
Putin fez um discurso de boas-vindas.
Dizendo que deseja mais uma vez ao ilustre convidado da Rússia, camarada Kim Jong Un, e a todos os amigos coreanos, uma calorosa recepção à Federação Russa, ele mencionou a história do desenvolvimento das relações Rússia-Coreia, marcada pela amizade, camaradagem e boa vontade. Estas relações ainda hoje se desenvolvem invariavelmente em relações de camaradagem e boa vizinhança, disse ele, afirmando o firme desejo do governo russo de lutar incansavelmente pelo desenvolvimento das relações entre os dois países e pelo bem-estar e prosperidade do povo de os dois países.
Kim Jong Un respondeu ao seu discurso no qual disse em particular :
Visitei novamente a Federação Russa após 4 anos e 5 meses para me encontrar com o Presidente Putin. Estou muito feliz por ter um encontro significativo, cheio de camaradagem e amizade. Dirijo os meus agradecimentos ao Presidente Putin e às personalidades dos sectores relevantes das organizações de nível central e do Extremo Oriente, que estão a envidar grandes esforços para o sucesso desta reunião. Dirijo também os respeitos militantes e as calorosas saudações fraternas do povo coreano ao seu homólogo russo, que se posiciona para realizar o trabalho histórico de construir uma Rússia poderosa e salvaguardar firmemente os interesses estratégicos do Estado.
Kim Jong Un expressou a sua vontade de estabelecer, juntamente com o Presidente Putin, a base eterna para relações estabilizadas e viradas para o futuro entre a Coreia e a Rússia na nova era e, com a força destas, promover energicamente o trabalho de construção de um Estado poderoso nos dois países e garantir uma verdadeira justiça internacional.
O banquete decorreu num ambiente cordial e amigável.
Após o banquete, Kim Jong Un convidou Putin a visitar a RPD da Coreia num momento conveniente e Putin aceitou este convite com prazer, reafirmando o seu desejo de desenvolver consistentemente a história e as tradições da amizade Rússia-Rússia.
Kim Jong Un desejou que Putin obtivesse bom sucesso em assuntos importantes e responsáveis de construção de uma Rússia com boa saúde e poderosa, antes de trocar palavras de despedida com ele.
Sob os calorosos aplausos dos executivos seniores russos e da guarda de honra dos exércitos terrestres, marítimos e aéreos da Federação Russa, ele partiu para o próximo destino.
O histórico encontro e conversações entre Kim Jong Un e Putin são um evento que fortalece e desenvolve as tradicionais relações amigáveis, de boa vizinhança, cooperativas e estratégicas para um novo nível superior, e promove vigorosamente a luta justa pela realização da causa da soberania contra o imperialismo.
Ucrânia reclama destruição de sistema de mísseis em novo ataque à Crimeia
© yahoo
POR LUSA 14/09/23
A Ucrânia reclamou hoje a destruição de um sistema de defesa antiaérea russo, avaliado em 1,1 mil milhões de euros, na Crimeia, no segundo dia de ataques consecutivos à península anexada pela Rússia, revelaram fontes militares de Kyiv.
"A contraespionagem militar da SBU [Serviço de Segurança da Ucrânia] e a Marinha Ucraniana conduziram uma operação especial única perto de Yevpatoria. Destruíram o sistema de defesa aérea russo Triumf, no valor de 1,2 mil milhões de dólares [1,1 mil milhões de euros]", disseram fontes do SBU citadas pela agência Ukrinform.
Os 'drones' ucranianos destruíram primeiro os "olhos" do sistema, ou seja, os radares e antenas que os alertam sobre a aproximação de um possível alvo inimigo, segundo a descrição do jornal Ukrainska Pravda, que também cita fontes do SBU.
No seu ataque, prosseguiu o jornal, Kyiv usou tanto 'drones' como mísseis ucranianos Neptune, que já utilizou no passado para atingir a frota russa do Mar Negro.
O Ministério da Defesa russo reconheceu hoje a ocorrência de ataques, mas não os danos reclamados por Kyiv, e afirmou que destruiu onze 'drones' aéreos na Crimeia e outros cinco veículos não tripulados náuticos que visavam novamente a frota do Mar Negro.
Por volta das 02:00 locais (00:00 em Lisboa), as Forças Armadas ucranianas "tentaram atacar o navio de patrulha da Frota do Mar Negro Sergey Kotov, com cinco embarcações navais não tripuladas", afirmou, em comunicado, o Ministério da Defesa russo.
O Ministério chefiado por Serguei Shoigu disse que o ataque foi repelido e que as cinco embarcações foram destruídas pelo fogo das armas do navio de patrulha.
Um vídeo nas redes sociais mostra fortes explosões e uma nuvem de fumo, mas a sua veracidade não pode ser confirmada no imediato.
Meia hora depois, o exército russo impediu uma tentativa de Kyiv "de efetuar um ataque terrorista com 'drones'" na Crimeia, acrescentou a nota.
Estas investidas ocorrem um dia depois de as forças armadas de Kyiv reclamarem a destruição de um submarino e de um navio de desembarque da Marinha russa num estaleiro no porto de Sebastopol, principal base da Frota do Mar Negro.
De acordo com dois canais russos de Telegram, Baza e Shot, o submarino Rostov e o navio militar Minsk sofreram danos no ataque, cuja responsabilidade foi reivindicada pela Força Aérea Ucraniana através do seu comandante, Mikola Oleshchuk.
O Ministério da Defesa russo indicou que a Ucrânia utilizou dez mísseis de cruzeiro para atacar o porto de Sebastopol, dos quais sete foram intercetados, bem como três 'drones' da marinha ucraniana.
Segundo o Ministério da Defesa russo, os navios danificados serão reparados e continuarão ao serviço.
As autoridades russas na península da Crimeia, anexada em 2014, contabilizaram 24 feridos no ataque.
As autoridades ucranianas tinham prometido "novas surpresas" aos russos na Crimeia, que assinalarão dez anos de anexação do território no próximo mês de março.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
ECOWAS launches Guinea Bissau interventions under the Fund for Regional Stabilisation and Development in Fragile Regions within Member States (#FRSD)
Ecowas - Cedeao
12 September 2023, Bissau, Guinea Bissau - With a vision to pre-emptively react to crises and implement sustainable development measures, the ECOWAS Commission today launched the Guinea Bissau interventions under the Fund for Regional Stabilization and Development in Fragile Regions within ECOWAS Member States (FRSD).
The FRSD is a collaborative programme that seeks to strengthen and stabilize fragile regions within ECOWAS member States by promoting crises resilience and creating sustainable economic opportunities for vulnerable groups, especially women, youth and migrant returnees.
The overall objective of the launch event is to introduce the FRSD project in Guinea Bissau and discuss ways of ensuring project efficiency through a synergetic cooperation that is adapted to local needs. Specifically, the launch aimed to create a common understanding of the project’s scope and objectives per region, among all partners at the global, national and community levels. Furthermore, it defined roles and responsibilities, as well as communication channels for all partners involved in project’s implementation and provided a platform for synergy with other development partners in the country.
At the event, a symbolic Memorandum of Cooperation (MoC) was signed between The ECOWAS Commission, the Government of Guinea-Bissau, and The German Government. It marked the initiation of activities in The Republic of Guinea-Bissau with the spirit that all stakeholders commit to transparency, accountability, efficiency, and overall good collaboration for implementation of intervention measures.
Speaking on behalf of the Republic of Guinea Bissau, the Prime Minister H.E, Geraldo J. Martins expressed his sincere gratitude to the ECOWAS Commission and the Government of Germany for this laudable project that is in line with their national development strategy. He iterated the commitment of the Government of Guinea Bissau in providing adequate facilitation and national level coordination for the success of the project.
In her remarks, Vice President of the ECOWAS Commission, H.E. Damtien Larbli Tchintchibidja highlighted that an initial total of 9 million Euros is being envisaged to be invested through the German Government until 2025. Additionally, the ECOWAS Commission has so far invested US$1.4 million as complementary investment to augment the planned interventions of KfW and GIZ, to reach more beneficiaries. These include 16kw solar systems for the regional hospitals of Bafata and Gabu, the supply of rice processing for farmers, supply of brickmaking equipment for young entrepreneurs, as well as the construction of a 66-bed maternity and pediatric facility for the Bafata regional hospital.
“Our ambition is that these complementary investments contribute significantly to strengthening overall and integrated resilience and create sustainable economic opportunities for our target groups” H.E. Damtien Larbli Tchintchibidja.
The FRSD is funded by the German Federal Ministry of Economic Cooperation and Development (BMZ) and implemented by Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW) and The Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. The German Government was represented by the German Deputy Ambassador to Senegal and Guinea-Bissau, Mr. Theodor Proffe and by the Country Director of GIZ Nigeria and ECOWAS, Dr. Markus Wagner.
O Movimento de Salvação do PRS em memória do Dr. Kumba Yala denúncia esta quinta-feira em Bissau que existe mãos ocultas nas nomeações de algumas pessoas e, faz um balanço positivo da governação do Governo liderado por Geraldo João Martins.
EUA impõem sanções a mais 150 pessoas e entidades por apoiarem Rússia
© Lusa
POR LUSA 14/09/23
Os Estados Unidos vão impor novas sanções a mais de 150 pessoas e entidades acusadas de apoiarem a Rússia no âmbito da invasão da Ucrânia, anunciou hoje o Departamento de Estado norte-americano.
"Como parte da ação de hoje, o Governo dos EUA tem como alvo indivíduos e entidades envolvidos na evasão de sanções, sendo cúmplices na promoção da capacidade da Rússia de travar a sua guerra contra a Ucrânia, bem como aqueles responsáveis por reforçar a futura produção de energia da Rússia", explicou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, num comunicado.
No âmbito desta nova iniciativa, que se segue a várias outras ações ao longo do último ano e meio, o Departamento de Estado impõe medidas sancionatórias a mais de 70 entidades e indivíduos envolvidos na capacidade de produção e exportação de energia da Rússia, nos setores metalúrgico e mineiro.
As outras 80 pessoas e organizações são sancionadas pela sua atividade de fuga às medidas punitivas impostas pelos Estados Unidos com vista a enfraquecer a máquina de guerra da Rússia, perante a invasão da Ucrânia.
Blinken explicou que o Governo norte-americano inclui como alvo um oficial dos serviços de informações russos e um oligarca russo-georgiano, que "têm aproveitado para influenciar a sociedade e a política da Geórgia em benefício da Rússia".
Neste novo pacote de sanções cabem ainda entidades que reparam e produzem sistemas de armamento para a Rússia, incluindo o míssil cruzeiro Kalibr, que tem sido utilizado pelas forças russas contra cidades e infraestruturas civis na Ucrânia.
"Ao mesmo tempo, o Departamento do Tesouro está a impor quase uma centena de sanções às elites da Rússia e à sua base industrial, às instituições financeiras e aos fornecedores de tecnologia, incluindo um funcionário do Grupo Wagner, por promover as atividades malignas da Rússia na República Centro-Africana", acrescenta o comunicado da diplomacia norte-americana.
Esta ação surge semanas depois de o Grupo Wagner ter ajudado a garantir a aprovação de um referendo constitucional, em 30 de julho, "que minou a democracia" da República Centro-Africana, de acordo com o Departamento de Estado norte-americano.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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RECEPT-GB quer aprovação de 20% do orçamento geral do estado pela ANP
Dinamarca recebe 1.ª entrega de aviões F-35 dos EUA para substituir F-16
© Reuters
POR LUSA 14/09/23
Quatro caças F-35 aterraram hoje numa base aérea na Dinamarca, na primeira entrega destes aviões fabricados nos EUA e que foram encomendados por países da NATO para substituir a antiga frota de F-16, alguns prometidos à Ucrânia.
A Ucrânia tem pedido aviões de caça ocidentais para ajudar a resistir à invasão russa que começou em fevereiro de 2022.
Os Estados Unidos deram recentemente a sua aprovação à Dinamarca e aos Países Baixos para fornecerem à Ucrânia os jatos fabricados nas fábricas do seu país.
No mês passado, os dois países disseram que iriam doar aeronaves F-16 à Ucrânia, com a Dinamarca a prometer 19 e a Holanda um número não especificado.
A Dinamarca disse que precisaria primeiro de receber os novos F-35 antes de fornecer F-16 à Ucrânia, e a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, explicou, em agosto, que esperava que os primeiros seis F-16 pudessem ser entregues à Ucrânia por volta do Ano Novo.
A Noruega, membro da NATO, também indicou que iria doar aviões F-16 à Ucrânia.
A Dinamarca encomendou um total de 27 caças F-35 que irão substituir a frota de 30 aviões F-16 do país, com mais de 40 anos, numa transição que durará até ao final de 2025.
Após a sua chegada hoje, os primeiros quatro aviões serão formalmente entregues à Dinamarca pela fabricante norte-americana Lockheed Martin em 01 de outubro.
Os F-16 foram colocados em países e regiões incluindo os Balcãs, Afeganistão, Síria e Iraque, onde as suas operações incluíram patrulhamento do espaço aéreo, lançamento de bombas e apoio a soldados no terreno.
A Islândia e os países bálticos também os utilizaram para afirmar a sua soberania no "policiamento aéreo".
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Alterações climáticas comprometem o desenvolvimento sustentável
© iStock
POR LUSA 14/09/23
As alterações climáticas estão a afetar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pelas Nações Unidas (ONU), revela hoje um relatório internacional, que adianta que apenas 15% das metas da Agenda 2030 estão no bom caminho.
O relatório 'United in Science' [Unidos na Ciência], elaborado por agências internacionais e coordenado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), analisa o impacto das alterações climáticas e de condições meteorológicas extremas, abordando a forma como a ciência relacionada com o clima e a água pode fazer avançar objetivos como segurança alimentar e da água, energia limpa, uma melhor saúde, oceanos sustentáveis e cidades resilientes.
Em conferência de imprensa, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lamentou que 2023 tenha mostrado "demasiado claramente" que as alterações climáticas "estão aqui", salientando que o aumento das temperaturas está a ter consequências graves na terra e no mar, além da maior ocorrência de fenómenos meteorológicos extremos.
"Sabemos que isto é apenas o início e que a resposta global está a ser insuficiente. Entretanto, a meio caminho do prazo de 2030 para os ODS, o mundo está lamentavelmente fora do caminho", alertou Guterres, que acrescentou que a ciência é "fundamental" para as soluções necessárias para o avanço no cumprimento das metas.
De acordo com o documento, entre 1970 e 2021 foram reportadas cerca de 12.000 catástrofes devido a fenómenos meteorológicos, climáticos e hídricos extremos, resultando em mais de dois milhões de mortes e 4,3 mil milhões de dólares em prejuízos. Mais de 90% das mortes e 60% das perdas económicas ocorreram em economias em desenvolvimento.
O secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, disse que a comunidade científica está unida, vincando que o desenvolvimento tecnológico -- como modelos climáticos de alta resolução ou inteligência artificial - podem potenciar o cumprimento dos ODS e que o "Alerta Rápido para Todos 2027" - uma iniciativa lançada no ano passado por António Guterres -- vai salvar vidas.
O relatório explica ainda como previsões meteorológicas ajudam a aumentar a produção alimentar e a reduzir a fome, enquanto a integração da epidemiologia e da informação climática ajuda a antecipar doenças sensíveis ao clima, enquanto os sistemas de alerta precoce podem atenuar a pobreza, com as pessoas a terem a oportunidade de se prepararem para os impactos.
A probabilidade de a temperatura média global próxima da superfície exceder temporariamente 1,5 graus acima dos níveis pré-industriais [limite a partir do qual os impactos das alterações climáticas poderão ser catastróficos] num dos próximos cinco anos é já de 66%, sustenta o documento, que refere também que as emissões globais de gases com efeito de estufa devem ser reduzidas 45 por cento para limitar o aquecimento a 1,5 graus até 2030 e que as emissões de dióxido de carbono (CO2) têm de se aproximar do zero até 2050.
Neste contexto, a diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), Inger Andersen, defendeu que a ciência continua a mostrar que "não está a ser feito o suficiente" para cumprir os objetivos do Acordo de Paris sobre redução de emissões.
"Enquanto o mundo se prepara para o primeiro balanço global na COP28, temos de aumentar a nossa ambição e ação, e todos temos de fazer o que pudermos. Um verdadeiro trabalho para transformar as nossas economias através de uma transição justa para um futuro sustentável para as pessoas e o planeta", concluiu.
Ex_Ministro das Finanças Ilidio Vieira Té esta em Conferência de imprensa.
CHEIAS NA LÍBIA: Número de mortos em Derna pode subir para 20 mil, diz autarca
© Abdullah Mohammed Bonja/Anadolu Agency via Getty Images
POR LUSA 14/09/23
O número de mortos na cidade líbia de Derna (leste) devido às inundações registadas entre domingo e segunda-feira, após a passagem da tempestade Daniel, pode aumentar para 20 mil, segundo o autarca Abdulmenam al Gaizi.
Al Gaizi explicou que estes cálculos derivam dos enormes danos registados em vários bairros de Derna, acrescentando que a interrupção das comunicações está a dificultar as operações de busca e salvamento.
Segundo o autarca, em declarações à rede de televisão Al Arabiya, a manutenção da barragem da cidade - que rompeu pouco depois de outra localizada a montante ter cedido, devido à pressão da água - não era realizada desde 2008 devido à crise política no país.
Os trabalhos de busca e salvamento continuam na cidade e noutras localidades afetadas no leste da Líbia, onde cerca de 34 mil pessoas foram deslocadas pelas inundações, incluindo 30 mil em Derna, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
De acordo com as autoridades locais, há pelo menos 5.200 mortos, embora fontes do governo de unidade da Líbia tenham indicado 6.000 mortes.
A tempestade mediterrânica Daniel causou inundações devastadoras em muitas cidades no leste da Líbia na noite de domingo para segunda-feira, mas a destruição foi pior em Derna, onde bairros inteiros desapareceram.
O primeiro-ministro do governo do leste da Líbia, Ossama Hamad, disse que muitos dos desaparecidos terão sido levados pelas águas depois de as duas barragens terem ruído na segunda-feira, libertando um total de 33 milhões de metros cúbicos de água.
A Líbia está, há mais de uma década, dividida entre duas administrações rivais: uma no leste e outra no oeste, cada uma apoiada por diferentes milícias e governos estrangeiros.
O conflito deixou o país do Norte de África, rico em petróleo, em pleno caos, com infraestruturas desintegradas e inadequadas.
A tempestade Daniel atingiu o país depois de causar estragos na semana passada na Grécia, na Bulgária e na Turquia, onde ocorreram perto de 30 mortes.
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NÍGER: Paris anuncia libertação de conselheiro francês detido no Níger
© Getty Images
POR LUSA 14/09/23
Paris anunciou hoje a libertação de um conselheiro francês no Níger, detido pelas forças de segurança nigerinas em 08 de setembro.
"A França congratula-se com a libertação de Stéphane Jullien", reagiu a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Anne-Claire Legendre, sem avançar com mais pormenores.
Na terça-feira, o governo francês tornou pública a detenção do Jullien, apelando "à sua libertação imediata".
Uma fonte diplomática disse hoje à agência de notícias France-Presse (AFP) que Stéphane Jullien tinha sido libertado na quarta-feira à noite.
Conselheiro no estrangeiro, Stéphane Jullien representa a comunidade expatriada francesa junto das embaixadas e dos consulados.
O caso ocorreu num contexto de tensão entre Paris e Niamey, desde o golpe militar de 26 de julho no Níger.
França considera o Presidente deposto, Mohamed Bazoum, que é mantido em cativeiro pela junta, como o legítimo chefe de Estado, tendo recusado até agora responder às exigências dos golpistas. Já estes exigem a saída do embaixador de Niamey e denunciaram os acordos de defesa com a França, que tem destacados 1.500 soldados no Níger.
Antes do golpe de Estado, o Níger era um dos últimos aliados da França na região do Sahel e um país-chave na luta de Paris contra o terrorismo.
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Rússia denuncia ataque contra Frota do Mar Negro e Crimeia
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POR LUSA 14/09/23
A Rússia denunciou hoje um ataque ucraniano contra a Frota do Mar Negro e península anexada da Crimeia, com drones navais e veículos aéreos não tripulados, um dia depois de Kiev danificar dois navios militares russos em Sebastobol.
Por volta das 2h00 (4h00 em Lisboa), as Forças Armadas ucranianas "tentaram atacar o navio de patrulha da Frota do Mar Negro Sergey Kotov, no Mar Negro, com cinco embarcações navais não tripuladas", afirmou, em comunicado, o Ministério da Defesa russo.
O departamento chefiado por Sergey Shoigu disse que o ataque foi repelido e que as cinco embarcações foram destruídas pelo fogo das armas do navio de patrulha.
Meia hora depois, o exército russo "impediu uma tentativa" de Kyiv "de efetuar um ataque terrorista com drones" contra a Crimeia, acrescentou a nota.
De acordo com Moscovo, as defesas antiaéreas destruíram um total de 11 veículos aéreos não tripulados sobre a península, anexada pela Rússia em 2014.
Meios de comunicação social ucranianos noticiaram hoje explosões na cidade de Eupatoria, no oeste da Crimeia, onde estão instaladas várias unidades militares e onde se situa o aeródromo militar de Saka, segundo a agência de notícias Ukrinform.
A Rússia denunciou, na quarta-feira, um ataque ucraniano com mísseis de cruzeiro a um estaleiro militar no porto de Sebastobol, na Crimeia, que danificou dois navios da frota do Mar Negro que estavam a ser reparados.
O Ministério da Defesa russo garantiu mais tarde que os navios danificados "serão totalmente reparados" e vão voltar ao serviço.
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Sérgio Furtado explica o impacto do ataque ucraniano à cidade de Sebastopol, na Crimeia. O "sucesso" da ação está interligado com a tomada das Torres Boiko, diz o enviado especial da CNN Portugal
Taiwan deteta 68 aviões militares chineses perto da ilha
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POR LUSA 14/09/23
Taiwan afirmou hoje ter detetado 68 aviões militares e 10 navios de guerra chineses perto da costa da ilha no espaço de algumas horas, numa altura em que Pequim está a intensificar as atividades militares na região.
"Foram detetados 68 aviões do Exército Popular de Libertação e 10 navios da marinha chinesa" entre quarta-feira e esta manhã, nas imediações da ilha, declarou o Ministério da Defesa taiwanês, em comunicado.
China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas.
Pequim considera Taiwan parte do território chinês e ameaça a reunificação através da força, caso a ilha declare formalmente a independência.
Nos últimos anos, Pequim passou a enviar quase diariamente navios e aviões de guerra para próximo de Taiwan.
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