terça-feira, 15 de abril de 2025

Filha mais velha de Maradona diz que viu o pai morrer numa casa "nojenta" e com "cheiro a urina"

Diego Maradona e a filha Dalma após o jogo entre a Argentina e Alemanha durante o Mundial de Futebol de 2010, na África do Sul.Shaun Botterill - FIFA / GETTY IMAGES
Por  SIC Notícias 15 abr 2025

A filha de Maradona admitiu que a casa onde o ex-futebolista morreu não oferecia as condições que os profissionais clínicos haviam prometido quando decidiram interná-lo no domicílio e não num centro hospitalar. O julgamento começou em 11 de março e deverá durar até julho e sete profissionais de saúde estão a ser julgados por alegada negligência.

A casa onde Diego Maradona morreu era nojenta e cheirava a urina, disse a filha mais velha do ex-futebolista argentino, no julgamento dos profissionais de saúde acusados de homicídio com dolo no falecimento do seu pai.

"O lugar era nojento, cheirava a urina e a cama que lá havia era nojenta. Havia um banheiro portátil, um painel colocado nas janelas para que não houvesse luz e uma porta de correr. O quarto era horrível", denunciou Dalma Maradona, uma das duas filhas resultantes da relação do progenitor com Claudia Villafañe, ao depor em Buenos Aires.

Criticando a equipa médica responsável pela assistência ao seu pai, Dalma admitiu que a casa onde o ex-futebolista morreu não oferecia as condições que os profissionais clínicos haviam prometido quando decidiram interná-lo no domicílio e não num centro hospitalar.

"Não havia casa de banho por perto e a cozinha era nojenta. Não tenho provas de que alguém estivesse encarregue da limpeza", prosseguiu Dalma, segunda descendente de Maradona a falar em tribunal, após Jana, nascida da relação do pai com Valeria Sabalain.

Dalma lamentou ainda ter confiado na palavra no neurocirurgião Leopoldo Luque, que, na sequência de uma operação do ex-internacional argentino a um hematoma na cabeça, não terá cumprido a hospitalização domiciliária prometida, sendo apontado como uma das pessoas que dificultaram o contacto do paciente com a sua família aquando da sua morte.

"Disseram-nos que estava tudo bem e sob controle, mas não nos deixaram entrar [em casa], pelo que não pudemos confirmar se isso era verdade", acrescentou, garantindo que os familiares tinham pouca influência e não participavam nas tomadas de decisão da equipa médica sobre os procedimentos clínicos aplicados a Diego Maradona depois da operação.

Entre lágrimas, a filha contou que viu o pai pela última vez no dia da sua morte, estando coberto com um lençol e tendo "o rosto, as mãos, a barriga e o corpo muito inchados".

O depoimento de Dalma seguiu-se ao de Víctor Stinfale, advogado e amigo de Maradona, que questionou igualmente as condições do confinamento domiciliário encarado pelo ex-futebolista e o papel de Leopoldo Luque, um dos acusados no processo, tendo afirmado que os médicos "estavam preocupados com a adição de Diego e não com o seu coração".

Julgamento vai até julho

Sete profissionais de saúde estão a ser julgados por alegada negligência na morte de Diego Armando Maradona, em 25 de novembro de 2020, podendo receber penas de prisão de oito a 25 anos.

O julgamento começou em 11 de março e deverá durar até julho, tendo duas audiências agendadas por semana e quase 120 testemunhas esperadas, sendo que os réus negam responsabilidades pela morte do campeão mundial de seleções pela Argentina em 1986.

Antigo avançado de Boca Juniors, FC Barcelona ou Nápoles, entre outros clubes, Diego Maradona morreu aos 60 anos, vítima de uma crise cardiorrespiratória, numa cama médica numa residência privada em Tigre, a norte de Buenos Aires, onde recuperava de uma neurocirurgia a um hematoma na cabeça.

Trump quer deportar estudantes estrangeiros que participem em protestos

Por LUSA 

As ameaças de Trump podem tornar-se realidade em breve, complicando ainda mais a vida para os estrangeiros no país.

O presidente norte-americano, Donald Trump, planeia aplicar uma lei que leve à deportação de estudantes estrangeiros que participem em movimentos ativistas, avança o jornal The Economist.

Em março, Trump anunciou, na sua rede social Truth Social, que ia cancelar todos os financiamentos federais a escolas e universidades que permitam "manifestações ilegais" e já tinha ameaçado que os responsáveis por esses protestos seriam "presos e/ou deportados permanentemente para o país de origem".

Os estudantes norte-americanos seriam "expulsos ou, dependendo do crime, presos".

Em reação às pretensões de Trump, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou que já aplica a medida.

"Sempre que encontro um destes lunáticos tiro-lhes o visto", garantiu Rubio.

O secretário de Estado chegou mesmo a revelar que, nos primeiros meses, o seu departamento cancelou pelo menos 300 vistos. Um número que está desatualizado numa altura em que a campanha de deportação se tem estendido por vários estabelecimentos de ensino.

Só na Califórnia, de acordo com o mesmo jornal, mais de cem estudantes já ficaram sem visto por pequenas infrações como multas por excesso de velocidade.


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O Presidente da República, presidiu à cerimónia de inauguração da nova fábrica de farinha e óleo de peixe, no sector de Prabis, localidade de Surú.

A unidade da empresa chinesa Louis Marine Food representa um passo importante para o sector da transformação de pescado na Guiné-Bissau. 

A empresa prevê um valor de produção superior a 10 milhões de dólares nesta primeira fase, com a ambição de atingir 30 milhões na fase seguinte.  

Para além do impacto económico, o investimento contempla também apoio à pesca artesanal, ao transporte marítimo entre as ilhas, bem como uma vertente social: a reabilitação da escola primária de Surú.

Discurso no Âmbito da Inauguração da Fábrica na região de Biombo/ Suru.👈

Disciplina, ordem e justiça não existem para proteger o Presidente da República. Existem para proteger a Guiné-Bissau.

Estou farto de alertar e criticar Domingos Simões Pereira e as suas ligações com indivíduos que fazem da cobamalcracia uma arma política. Mas parece que, neste momento, o próprio já perdeu qualquer pudor e se assume como cúmplice. Agora, aparenta querer que a divulgação de informações falsas seja consagrada na Constituição como um direito fundamental.

No entanto, o que mais nos deve preocupar neste momento não é essa manobra de distração, mas sim o eventual lapso, negligência ou conivência com que são conduzidos determinados processos. Erros cometidos na instauração acabam por, na prática, conduzir à absolvição dos arguidos ou ao enfraquecimento das acusações. São falhas que, embora à primeira vista pareçam meramente técnicas, pelo contexto, levantam sérias dúvidas quanto à sua real intenção. 

Como sempre defendi, apesar de termos um novo regime, muitos dos altos cargos do aparelho de Estado continuam a ser ocupados por figuras apadrinhadas pelo PAIGC, que mantêm viva a mentalidade de que "n'padidu na PAIGC, na murri na PAIGC", prestando, de forma camuflada, um serviço político ao partido. Outros, por complexos de inferioridade, assumem o papel de serviçais dos chamados “mininus di praça”, na esperança de serem vistos como civilizados ou intelectuais, como se fossem esses “mininus di praça” os detentores do direito de reconhecer quem é ou não é intelectual ou civilizado. 

Para evitar possíveis lapsos, é importante lembrar que a denúncia feita pela Liga Guineense dos Direitos Humanos foi pública. No entanto, o crime de difamação é semi-público, pelo que carece de queixa formal por parte do Ministério da Saúde, que deve agir nesse sentido.

Já os possíveis crimes de maior gravidade, de instigação à instabilidade, desordem pública e subversão da ordem constitucional, através da instrumentalização da Liga como braço político do PAIGC, são crimes públicos. Compete, por isso, ao Ministério Público agir de forma independente, célere e sem necessidade de queixa.

É imperativo que todos cumpram com rigor as suas obrigações. Os lapsos já não podem ser tolerados. As instituições do Estado devem agir por imposição legal, com profissionalismo e competência técnica. Não há mais espaço para erros que, na prática, se assemelham a verdadeiros atos de sabotagem contra o regime liderado pelo General Umaro Sissoco Embaló.

A Constituição é clara, cada órgão tem competências próprias e dispõe dos instrumentos legais necessários para as exercer. Não é admissível que toda a ação concreta recaia sobre o Presidente da República. Todos os apoiantes do regime em especial os que estão em função, devem agir com o mesmo pragmatismo que identifica o General Umaro Sissoco Embaló. 

Quando este se autodenomina “Disciplinador”, fá-lo não apenas em nome da Presidência da República, mas em nome de todo o regime que lidera, um regime que tem o dever de impor ordem e garantir justiça na Guiné-Bissau.

Quem não partilha este compromisso deve, com dignidade, colocar o seu cargo à disposição. Sabotar o regime não é, nem pode ser, uma opção.

Não se pode esperar que o Presidente da República abandone as suas funções de Chefe de Estado para ir, pessoalmente, consultar os registos de organizações da sociedade civil e verificar se a chamada “Frente Popular”, que ousou escrever ao Presidente do Senegal, num ato de ingerência sem precedentes, com linguagem indigna e antidemocrática, se está ou não a atuar de acordo com os seus estatutos. Até à data, não se conhece qualquer responsabilização judicial relativamente a este caso.

Será aceitável esperar que seja o próprio Chefe de Estado a montar um gabinete estratégico para desmontar estruturas que, sob o disfarce de organizações da sociedade civil, funcionam como braços partidários ao serviço do PAIGC, contrariando os fins legais para os quais foram criadas?

Faz algum sentido aguardar que seja o Presidente a ordenar pessoalmente a instauração de processos contra os que atentam deliberadamente contra a ordem pública e minam, de forma sistemática, a estabilidade do Estado e os fundamentos da ordem constitucional?

Compete ao Presidente identificar os autores do caos, os promotores da discórdia e os infiltrados que, sob a capa de ativismo cívico, incitam à desobediência, promovem instabilidade e alimentam narrativas perigosas sobre o fim do mandato presidencial?

Não. Essa não é, nem pode ser, a função do Chefe de Estado.

O verdadeiro problema não se resume à alegada difamação ou denúncia caluniosa por parte do Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos. O que está realmente em causa é a manipulação dos princípios republicanos e a instrumentalização de organizações com estatuto de ONG, bem como de meios de comunicação social, para fins claramente partidários.

Se tal se confirmar, o Estado deve reagir com firmeza. A Liga, bem como quaisquer outras organizações que atuem fora dos seus fins estatutários, devem ser responsabilizadas, administrativa e judicialmente. E, caso se prove tal atuação indevida, devem perder o estatuto de organizações da sociedade civil ou de órgãos de comunicação imparciais.

Não podemos permitir que ONGs e órgãos de comunicação se transformem em sucursais partidários, com discursos incendiários e agendas políticas disfarçadas de ativismo cívico.

Estamos perante possíveis crimes contra o Estado de Direito, instigação à instabilidade, desobediência civil, desordem pública e tentativa de subversão da ordem constitucional. A afirmação pública, feita sem qualquer prova, de que todos os pacientes em hemodiálise faleceram no Hospital Simão Mendes é da maior gravidade. Representa um atentado à saúde pública, um ataque aos profissionais de saúde e uma tentativa de descredibilização do Estado.

Não se trata de um mero excesso verbal, é um ato com potencial para gerar pânico social e destruir a confiança da população no sistema nacional de saúde.

O Presidente da República tem feito mais do que seria exigível. Não pode ser ele o único a garantir a resposta do Estado em todas as frentes. Se continuarmos à espera da sua intervenção em cada situação, estaremos a comprometer o normal funcionamento das instituições republicanas e o sucesso do regime em vigor.

O que se exige é simples.

Que cada instituição cumpra o seu dever. Não se trata de um favor. É a sua obrigação.

Neste contexto, a omissão institucional não é inocente. É cumplicidade.

O povo já compreendeu que, muitas vezes, só se age sob pressão social. Mas também está cansado de encenações e de ações meramente simbólicas, "só para inglês ver".

O povo exige justiça, punições exemplares e transparência. O que está em jogo não é apenas a legalidade de uma declaração falsa, é a saúde da democracia e a estabilidade da Guiné-Bissau. 

Disciplina, ordem e justiça não existem para proteger o Presidente da República. Existem para proteger a Guiné-Bissau.

Neste momento, a omissão é sabotagem.

Que cada Ministério, Secretaria de Estado, Direção-Geral ou repartição do Estado olhe para dentro de si e se questione.

Estou a servir o Estado, ou estou a facilitar o caminho aos seus inimigos?

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, admitiu hoje que as "importantes negociações" lideradas pelo Presidente norte-americano com a Rússia e Ucrânia "não são fáceis", enquanto deplorou o recente ataque russo contra Sumi

Por LUSA 

Rutte admite que negociações liderada por Trump "não são fáceis"

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, admitiu hoje que as "importantes negociações" lideradas pelo Presidente norte-americano com a Rússia e Ucrânia "não são fáceis", enquanto deplorou o recente ataque russo contra Sumi.

"Hoje voltámos a falar sobre as importantes negociações que o Presidente Trump está a conduzir com a Ucrânia, bem como com a Rússia, para tentar pôr fim à guerra e garantir uma paz duradoura. Essas discussões não são fáceis -- principalmente após esta violência terrível --, mas todos apoiamos a procura do Presidente Trump pela paz", declarou Rutte, numa conferência de imprensa ao lado do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Odessa, sul da Ucrânia, onde realizou hoje uma visita surpresa.

O responsável da NATO destacou que "outros aliados", nomeadamente através de iniciativas lideradas por França e Reino Unidos, "estão prontos, dispostos e aptos a assumir mais responsabilidades para ajudar a garantir a paz quando chegar esse momento".

Rutte condenou o ataque russo contra a cidade de Sumi, no passado domingo, que fez mais de 30 mortos civis e mais de 100 feridos.

"Isso é simplesmente ultrajante. Faz parte de um padrão terrível de ataques russos a alvos civis e infraestruturas em toda a Ucrânia", criticou, recordando que "até centenas de hospitais e profissionais de saúde foram alvos" desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

O responsável da Aliança Atlântica reiterou a Zelensky que "a NATO está com a Ucrânia".

"Sei que alguns questionaram o apoio da NATO nos últimos meses, mas que não haja dúvidas: o nosso apoio é inabalável", assegurou.

A NATO, prosseguiu, "continua a prestar apoio político e prático à Ucrânia, fornecendo assistência em segurança e treino através do nosso comando em Wiesbaden".

Além disso, sublinhou que nos primeiros três meses de 2025, os aliados já prometeram mais de 20 mil milhões de euros em assistência em segurança para a Ucrânia.

"Permitam-me dizer novamente, ao povo da Ucrânia: estamos com vocês. E ansiamos por um dia em que os bravos homens e mulheres deste país incrível possam desfrutar da liberdade sem medo", disse.

Em Odessa, Rutte e Zelensky visitaram um hospital, onde falaram com feridos.

Por seu lado, o Presidente ucraniano declarou que a Ucrânia tem uma "necessidade aguda" de sistemas de defesa aérea e pediu a preparação "rápida e eficaz" de um contingente militar ocidental no país.

Zelensky confirmou que uma delegação ucraniana está na Turquia para discutir a possibilidade de enviar militares estrangeiros para garantir a segurança no Mar Negro.

"A presença dos nossos parceiros ocidentais no céu, no mar e em terra. É disso que se trata a 'coligação dos dispostos'", afirmou, citado pela agência de notícias estatal ucraniana Ukrinform.

O Presidente ucraniano acrescentou que uma das questões em discussão é a opção de enviar "um contingente para o mar".

"Acreditamos que a Turquia pode desempenhar um papel importante nas futuras garantias de segurança marítima", acrescentou Zelensky.

A chamada coligação dos países dispostos a ajudar a Ucrânia é liderada pelo Reino Unido e pela França e é composta por países que têm mostrado disponibilidade para enviar um contingente militar para a Ucrânia, uma vez terminada a guerra, como garantia de segurança.

Portugal tem participado nas reuniões deste grupo.


Leia Também: Rutte visita hospital com Zelensky e garante: "A NATO está com a Ucrânia"

Um tribunal da Guiné-Bissau autorizou a transladação para o Brasil do corpo do brasileiro que tinha sido condenado a 17 anos de prisão por tráfico de droga, disse hoje um dos advogados de defesa

Por LUSA   15/04/2025

Tribunal guineense autoriza trasladação do corpo de brasileiro condenado

Um tribunal da Guiné-Bissau autorizou a transladação para o Brasil do corpo do brasileiro que tinha sido condenado a 17 anos de prisão por tráfico de droga, disse hoje um dos advogados de defesa.

De acordo com o advogado, mesmo com a autorização do Tribunal da Relação, a 07 de abril, o corpo de Marlos Alberto Balcaçar ainda continua na morgue do Simão Mendes, principal hospital da Guiné-Bissau, onde morreu em 03 de março.

A defesa entregou ao tribunal a cópia da certidão de óbito emitida pelos serviços de identificação civil, registo e notariado do Ministério da Justiça, mas até hoje o mesmo Ministério não emitiu a ordem para a libertação do corpo, disse a mesma fonte.

"Sendo a morte uma das causas de extinção da responsabilidade criminal (...) e do procedimento criminal em curso concernente ao arguido Marlos Alberto Balcaçar", o corpo deste pode ser transferido para o seu país de origem, explicou o advogado.

A família de Marlos Balcaçar assume pagar a transferência do corpo já que, disse ainda o advogado, as autoridades de Bissau e de Brasília "não se mostram abertas para pagar as despesas".

"Brasil alega que nao existe nenhum acordo com a Guiné-Bissau", enfatizou o advogado, que pede às autoridades judiciais da Guiné-Bissau a devolução de um telemóvel do falecido que ainda continua na posse do tribunal que o julgou e condenou em 06 de janeiro, juntamente com outros quatro arguidos (dois mexicanos, um colombiano e um equatoriano).

Estes viajaram do México até ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, em 07 de setembro do ano passado, a bordo de um jato com cerca de 2,6 toneladas de droga.

Os arguidos disseram em tribunal que a droga se destinava ao Mali e que o avião só aterrou em Bissau, numa situação de emergência, por falta de combustível.

O tribunal condenou-os pelos crimes de "tráfico de substâncias estupefacientes agravado e utilização ilícita de uma aeronave", confiscada a favor do Estado guineense.

Por se encontrar doente e internado, Marlos Balcaçar não assistiu ao julgamento e morreu em 03 de março.

FÁBRICA DE FARINHA E ÓLEO DE PEIXE Região de Biombo/ SURU


Discurso no Âmbito da Inauguração da Fábrica na região de Biombo/ Suru.👈

A Ucrânia acusou hoje a Rússia de ter aumentado o uso de armas químicas na linha da frente, em violação do direito internacional, provocando a morte de vários soldados.

Por  LUSA 
 Kyiv acusa tropas russas de usarem armas químicas

A Ucrânia acusou hoje a Rússia de ter aumentado o uso de armas químicas na linha da frente, em violação do direito internacional, provocando a morte de vários soldados.

"Regista-se um aumento de incidentes com munições de gás tóxico ao longo de toda a linha da frente, em particular perto da povoação de Shcherbaki, na região de Zaporijia", disse o serviço de inteligência militar (GUR, na sigla em ucraniano).

As forças russas usam 'drones' para lançar sobre posições ucranianas granadas que contêm um gás que "provoca danos nas mucosas e no sistema respiratório" de quem o inala, de acordo com o GUR.

"A exposição [ao gás] sem equipamento de proteção pode ser letal", disse a secreta militar ucraniana num comunicado citado pela agência de notícias espanhola EFE.

O GUR disse, sem especificar, que vários soldados ucranianos foram mortos pelo lançamento de granadas com gás tóxico pelo exército russo.

"Os peritos estão a trabalhar para identificar o composto químico exato utilizado nestas munições", acrescentou.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, dando início a uma guerra que causou um número de vítimas ainda por determinar e a destruição de muitas infraestruturas ucranianas.

GERAÇÃO DE INAUGURAÇÃO : BREVEMENTE CHEFE DE ESTADO NA PROCEDE CERIMÓNIA DE INAUGURAÇÃO DE FÁBRICA DE FARINHA NA PRAIA DE SURU, REGIÃO DE BIOMBO

Por  Junior Gagigo

Juíza federal impede Trump de revogar estatuto legal de 532 mil imigrantes

Por LUSA 

Uma juíza federal de Boston publicou esta madrugada uma decisão que impede o Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump, de revogar o estatuto legal de 532 mil imigrantes cubanos, haitianos, venezuelanos, nicaraguenses e cubanos.

A decisão da juíza Indira Talwani é a mais recente ordem que desafia a iniciativa de Trump de avançar com deportações rápidas e em massa, sobretudo de latino-americanos.

A administração Donald Trump anunciou no final de março o fim de um programa especial, implementado em 2023 pela anterior administração, do Presidente Joe Biden, que permitia que cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos permanecessem nos Estados Unidos durante dois anos devido à situação dos direitos humanos nos seus países.

A medida fez parte de um esforço legal mais amplo para proteger os cidadãos da Ucrânia, do Afeganistão e de outros países que estavam nos Estados Unidos legalmente.

Este regime permitiu a entrada de cerca de 532.000 migrantes no país.

Estes migrantes chegaram com patrocinadores financeiros e receberam autorizações de dois anos para viver e trabalhar nos EUA, período durante o qual teriam de encontrar outros caminhos legais se quisessem permanecer no país.

No entanto, em março passado, a Casa Branca revogou a "liberdade condicional humanitária", que protegia estes migrantes, e avisou que deveriam ser deportados em 30 dias.

A secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, disse mesmo que todos perderiam o seu estatuto legal a 24 de abril.

Esta madrugada, a juíza Talwani ordenou a suspensão de emergência desta abolição do programa, considerando que a administração Trump agiu com base numa interpretação errónea da lei, uma vez que os procedimentos de expulsão acelerada se aplicam a não-cidadãos que entraram ilegalmente nos Estados Unidos, mas não àqueles que estão no país legalmente através de programas governamentais.

Durante a sua campanha eleitoral, o Presidente Donald Trump prometeu "deportar milhões" de imigrantes indocumentados.

Numa moção antes da audiência, os queixosos consideraram a ação da administração "sem precedentes" e disseram que isso resultaria na perda de estatuto legal e de capacidade de trabalho das pessoas.

Os advogados da administração Trump argumentaram que os queixosos não tinham legitimidade e que a ação do Departamento de Segurança Interna dos EUA não violava a Lei de Procedimento Administrativo, avisando ainda que não se conseguiria provar que o encerramento do programa foi ilegal.

O Presidente norte-americano sugeriu que podia abrandar a deportação de imigrantes que trabalhassem em quintas ou hotéis, setores económicos que dependem fortemente de mão-de-obra estrangeira e que, segundo Trump, devem ser protegidos.

Na sexta-feira passada, entrou em vigor uma regra da administração Trump que exige que todos os imigrantes com mais de 14 anos que estejam no país sem documentos há mais de 30 dias se registem e enviem impressões digitais.

Aqueles que estão sujeitos à regra mas não a cumprirem poderão enfrentar punições que podem levar à prisão.


Leia Também: Juíza impede governo Trump de revogar autorização a milhares de migrantes


Raparigas consomem mais álcool, tabaco e sedativos, os rapazes drogas ilícitas

Por cnnportugal.iol.pt 15/04/2025

O álcool é a principal substância psicoativa consumida entre os jovens, seguindo-se o tabaco e, com uma expressão ainda menor, as substâncias ilícitas e determinados medicamentos psicoativos

As raparigas bebem, fumam e tomam mais sedativos e analgésicos do que os rapazes, que lideram no uso de substâncias ilícitas, revela um estudo que aponta “uma clara tendência” de descida no consumo do álcool, tabaco e droga.

O Estudo sobre os Comportamentos de Consumo de Álcool, Tabaco, Drogas e outros Comportamentos Aditivos e Dependências 2024 (ECATD–CAD), hoje divulgado, contou com uma amostra de 11.083 alunos, entre os 13 e os 18 anos, de 1.992 escolas do ensino público de todo o país, e resulta da aplicação do questionário ESPAD (European school survey project on alcohol and other Drugs).

Os resultados permitem constatar que “o cenário é hoje globalmente menos gravoso, sendo que os comportamentos de maior risco estão confinados a uma minoria, sendo mais esporádicos do que frequentes”, destaca o estudo do Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências (ICAD).

Contudo, há fenómenos que, face ao estudo anterior, realizado em 2019, se tornaram mais prevalentes, como o consumo de analgésicos fortes com o intuito de ficar “alterado”, o jogo eletrónico e o jogo a dinheiro.

O álcool é a principal substância psicoativa consumida entre os jovens, seguindo-se o tabaco e, com uma expressão ainda menor, as substâncias ilícitas e determinados medicamentos psicoativos.

A maioria dos inquiridos (58%) ingeriu pelo menos uma bebida alcoólica ao longo da vida, sendo que 48% bebeu nos 12 meses anteriores ao inquérito ‘online’.

Entre as bebidas mais consumidas no último mês, destacam-se os ‘alcopops’ (24%), a cerveja (22%) e as bebidas destiladas (22%).

Já 29% embriagaram-se ligeiramente ao longo da vida, enquanto 22% fizeram-no no último ano e 11% último mês. A prevalência de embriaguez severa é consideravelmente menor: 19%, 15% e 6%, respetivamente.

Por outro lado, 17% ingeriram bebidas alcoólicas de uma forma ‘binge’ (cinco ou mais doses numa mesma ocasião) no último mês.

Um quarto dos jovens já fumou alguma vez na vida, 17% no último ano e 10% no último mês.

“Embora sejam muito poucos os inquiridos que consomem tabaco diariamente”, 22% adota este padrão de consumo no caso dos cigarros tradicionais e 12% nos cigarros eletrónicos.

O estudo revela que 7% dos alunos já consumiram alguma vez uma droga ilícita, sendo que 6% o fez no último ano e 3% no mês anterior ao inquérito.

A canábis é a substância ilícita mais consumida, mas a percentagem que a usa numa base diária ou quase diária é inferior a 1%. Quando se considera apenas o grupo dos consumidores atuais, a percentagem sobe para 10%.

Quanto aos medicamentos, o estudo aponta que 8% já tomou alguma vez na vida, por indicação médica, sedativos e 3% ‘nootrópicos’, enquanto 5% e 2%, respetivamente, os tomaram sem prescrição médica. Há 3% que diz que tomou analgésicos muito fortes pata ficar alterado.

O inquérito conclui que, “nas várias temporalidades, o consumo de álcool, tabaco, tranquilizantes/sedativos e analgésicos fortes são práticas mais femininas do que masculinas, ao contrário das drogas ilícitas”.

“Se na anterior edição se falava de um claro esbatimento das diferenças de género e numa tendência de aproximação do consumo de álcool entre os dois sexos, em 2024 verifica-se que esta é já uma prática mais feminina do que masculina e mesmo no que concerne aos comportamentos de risco acrescido é possível constatar uma aproximação ou mesmo uma maior prevalência entre as raparigas”, salienta.

Relativamente ao tabaco, a tendência de descida é cada vez mais acentuada e deve-se a “um decréscimo muito expressivo" do consumo de cigarros tradicionais, particularmente entre os rapazes.

O consumo de drogas ilícitas também se tornou menos prevalente face a 2019, sendo a descida proporcionalmente bastante acentuada de canábis ou de outras substâncias proibidas.

"Face ao estudo anterior, são hoje menos os alunos que iniciam os consumos em idades precoces (13 anos ou menos), tendo a iniciação precoce ao álcool e ao tabaco de combustão descido de uma forma muito acentuada. Por sua vez, considerando o grupo dos consumidores recentes, o início do consumo de cigarros eletrónicos e de canábis faz-se hoje mais cedo do que em 2019", refere o estudo.

Também há menos alunos a considerar fácil o acesso às diversas substâncias psicoativas, sendo que a descida é mais acentuada no que se refere a cigarros tradicionais e a 'alcopops' (bebida alcoólica mista com teor alcoólico relativamente baixo).

A China ordenou que as companhias aéreas nacionais não recebam mais entregas de jatos da norte-americana Boeing. Esta decisão é mais uma resposta da China à decisão de Donald Trump de impor tarifas de 145% sobre produtos chineses.

Um modelo Boeing 737 MAX em Washington, EUAMatt McKnight      Por SIC Notícias  15/04/2025

Retaliação contra tarifas: China suspende entregas de jatos da Boeing

Pequim também solicitou que as companhias aéreas chinesas suspendam qualquer compra de equipamentos e peças para aviões de empresas dos Estados Unidos.

A China ordenou que as companhias aéreas nacionais não recebam mais entregas de jatos da norte-americana Boeing. Esta decisão é mais uma resposta da China à decisão de Donald Trump de impor tarifas de 145% sobre produtos chineses.

Segundo a Bloomberg, Pequim também solicitou que as companhias aéreas chinesas suspendam qualquer compra de equipamentos e peças para aviões de empresas dos Estados Unidos.

O Governo chinês está ainda a considerar medidas de apoio às companhias aéreas que costumam alugar aeronaves da Boeing e que atualmente enfrentam custos mais elevados.

Trump recuou em algumas tarifas

A administração dos Estados Unidos anunciou no sábado uma série de exceções às tarifas aplicadas sobre importações, passando a isentar a entrada de telemóveis, computadores portáteis, discos rígidos, microprocessadores e 'chips' de memória.

A decisão deverá aliviar o impacto dos direitos aduaneiros nos consumidores e beneficiar gigantes dos mercados, como a Apple ou a Samsung.

A China aumentou as tarifas a produtos norte-americanos de 84% para 125%. As taxas entraram em vigor este sábado, dia 12 de abril.

A medida de Pequim foi anunciada na sexta-feira pelo Comité da Pauta Aduaneira do Conselho de Estado (Executivo chinês), que a justificou como uma resposta direta às últimas tarifas aprovadas por Washington, que elevam o total de taxas aplicadas às exportações chinesas para 145%.

O Ministério do Comércio chinês acusou os EUA de seguirem uma política de "unilateralismo coercivo" e chamou a recente ofensiva tarifária de “jogo de números sem sentido económico”.

Pelo menos 85 doadores de esperma foram pais de 25 ou mais crianças nos Países Baixos, revelou a organização nacional de ginecologia e obstetrícia daquele país, na segunda-feira.

Por LUSA   15/04/2025

 Pelo menos 85 doadores de esperma com 25 ou mais filhos nos Países Baixos

Algumas clínicas utilizaram deliberadamente lotes de esperma mais de 25 vezes, trocaram esperma sem a documentação necessária ou sem o conhecimento dos doadores e permitiram que os mesmos homens doassem esperma em várias instituições.

Pelo menos 85 doadores de esperma foram pais de 25 ou mais crianças nos Países Baixos, revelou a organização nacional de ginecologia e obstetrícia daquele país, na segunda-feira.

O organismo detalhou que algumas clínicas utilizaram deliberadamente lotes de esperma mais de 25 vezes, trocaram esperma sem a documentação necessária ou sem o conhecimento dos doadores e permitiram que os mesmos homens doassem esperma em várias instituições, denunciou o programa Nieuwsuur.

“O número dos chamados ‘dadores em massa’ deveria ser zero. Em nome de toda a profissão, queremos pedir desculpa. Não fizemos as coisas como deveriam de ter sido feitas”, lamentou a ginecologista Marieke Schoonenberg.

Uma lei destinada a reduzir o risco de incesto involuntário e de consanguinidade deveria ter impedido os doadores de serem pais de mais de 25 crianças desde 1992. Contudo, as leis rigorosas em matéria de privacidade complicaram a sua aplicação.

Entretanto, em 2018, o limite foi reduzido para 12 crianças por doador. Ainda assim, o registo nacional de doadores e mães com um sistema de códigos que garante que o esperma do mesmo homem não possa ser utilizado em mais de 12 conceções só entrou em vigor em abril, retroativamente.

De facto, desde 2004, ano em que foi levantado o direito ao anonimato dos doadores, os registos indicaram que houve pelo menos 85 ‘dadores em massa’ nos Países Baixos. A maioria foi pai biológico de 26 a 40 filhos, embora vários tivessem gerado entre 50 e 75 crianças. Entre estes ‘doadores em massa’ estavam pelo menos 10 médicos, incluindo Jan Karbaat, que foi pai de pelo menos 81 crianças na sua clínica, de forma ilegal.

No entanto, o doador mais prolífico foi Jonathan Jacob Meijer, o protagonista do documentário ‘O Homem com Mil Filhos’, que terá sido pai de pelo menos 550 crianças em todo o mundo, centenas das quais concebidas em clínicas dos Países Baixos.

Estes dados indicam que há pelo menos três mil crianças nos Países Baixos com 25 ou mais meios-irmãos e irmãs, o que, na ótica de Ties van der Meer, da fundação Stichting Donorkind, se trata de “uma calamidade médica”.

Além da descrença no sistema de saúde e no governo, as crianças visadas podem vir a ter problemas práticos à medida que crescem, nomeadamente no que diz respeito a relações.

“Quando começarem a sair com alguém, terão de fazer testes de ADN para se certificarem de que não estão a sair com um parente próximo”, disse van der Meer.

Nessa linha, a organização nacional de ginecologia e obstetrícia apelou a que as mães, os doadores e as crianças contactassem as clínicas de fertilidade. Além disso, o Ministério da Saúde assegurou que informará os deputados sobre os resultados esta semana.

Bezos cai ao receber noiva de viagem ao Espaço e Internet não perdoa... A NS-31 foi a primeira missão espacial a ser 100% composta por mulheres.

Por  noticiasaominuto.com

A Blue Origin, empresa aeronáutica criada por Jeff Bezos, fez história esta segunda-feira, ao completar com sucesso a primeira missão espacial 100% feminina. Após o regresso da nave, o também fundador da Amazon protagonizou um momento caricato, que já se está a tornar viral - tropeçou e caiu quando se preparava para abrir a cápsula que levou a sua noiva, a a jornalista Lauren Sánchez, Katy Perry e outras quatro mulheres ao espaço.

Nas imagens, divulgadas nas redes sociais, é possível ver Jeff Bezos a tropeçar num buraco e a cair no chão de terra. O fundador da Amazon e da Blue Origin levantou-se rapidamente, mas o momento não passou em branco aos mais atentos e já é viral. 

Recorde-se que, assim que Bezos abriu a cápsula, o entusiasmo foi notório, com a noiva do fundador da Blue Origin, Lauren Sánchez, a mostrar-se claramente emocionada. Já Katy Perry, limitou-se a beijar o chão do deserto do Texas.

Da tripulação fizeram também parte a amiga de Oprah Winfrey e apresentadora de televisão Gayle King, a ativista Amanda Nguyen, a produtora Kerianne Flynn e a cientista Aisha Bowe. 

Pode ver o momento da queda abaixo:👇

Leia Também: Após voo da Blue Origin, Katy Perry beijou o chão. Veja o momento

Eleições no STJ: DEPUTADO SANDJI FATI PRESIDE A COMISSÃO ELEITORAL 

Por: Tiago Seide.   O Democrata 

O Conselho Superior da Magistratura Judicial marcou para o dia 16 de maio do ano em curso, as eleições do Presidente e do Vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho Superior da Magistratura Judicial.  

A decisão foi tomada na reunião extraordinária daquele órgão, através da deliberação n°1/2025, datada de 10 de abril, na qual pode ler-se que foi registado o pedido de Jubilação do Venerando Juiz Conselheiro António Lima André, pelo limite de idade, sem prejuízo de se manter em funções para a gestão de assuntos correntes, até à tomada de posse do novo presidente eleito.  

Os membros do Conselho Superior da Magistratura Judicial indicaram o jurista e deputado do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Sandji Fati, como presidente da Comissão Eleitoral para a realização das Eleições do Presidente e do Vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho Superior da Magistratura Judicial. 

 Fati, que ocupou vários cargos ministeriais no país, vai ser coajuvada por Mirza Laura Bamba Akiss Bamba, Secretária da Comissão, Laniela Tavares Lima, primeira Escrutinadora e Humilhano Alves Cardoso, Segundo Escrutinador.  

Refira-se que o então presidente do Supremo Tribunal de Justiça, José Pedro Sambu, renunciou no dia 6 de novembro ao cargo para o qual foi eleito em dezembro de 2021, justificando não ter mais condições para continuar, por um grupo de homens armados das Forças de Defesa e Segurança lhe ter impedido, sem um mandado judicial, de sair da sua casa no dia 3 para ir ao serviço. 

 Desde o dia 6 de novembro de 2023 que o juiz Conselheiro Lima António André, então Vice-Presidente do STJ, exerce as funções do Presidente do STJ, depois deste ter presidido, “a revelia” no dia 19 de outubro de 2023, a uma reunião do Conselho Superior da Magistratura Judicial em que ordenou a suspensão de funções do José Pedro Sambu.   

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) disse esta segunda-feira à Lusa que encontrou "várias centenas" de depósitos de armas no sul do Líbano

Por LUSA 

ONU encontra arsenais do Hezbollah abandonados no sul do Líbano

 A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) disse esta segunda-feira à Lusa que encontrou "várias centenas" de depósitos de armas no sul do Líbano.

"Temos estado a encontrar, a par com o exército libanês, um grande número de depósitos de armas e túneis em diferentes partes do sul do Líbano na nossa zona de operações", disse o porta-voz da Finul Andrea Tenenti.

Uma outra fonte da ONU, que pediu para não ser identificado, confirmou à Lusa que o grupo xiita libanês Hezbollah está a entregar as posições militares no sul do Líbano ao exército libanês, numa decisão surpreendente e inédita.

O grupo já transferiu pelo menos 190 de 256 postos militares na região sul para as mãos do exército libanês, de acordo declarações de um responsável do Hezbollah à imprensa local. 

A retirada do grupo apoiado pelo Irão estava prevista no acordo de cessar-fogo assinado em novembro com Israel. No entanto, a rendição militar do Hezbollah, considerado em tempos mais poderoso que o exército libanês, foi sempre considerada improvável.

Esta operação mostra o estatuto enfraquecido do grupo, numa altura em que o Hezbollah se vê quase abandonado pelo Irão, o aliado e financiador histórico, especialmente agora que Teerão tem interesses maiores a defender nas novas negociações com os Estados Unidos, no sábado.

A decisão surgiu ainda na sequência da visita, na semana passada, da vice-representante especial dos EUA para o Médio Oriente, Morgan Ortagus, a Beirute durante a qual afirmou que o Líbano não ia receber qualquer tipo de ajuda internacional, incluindo para a reconstrução, até que o Hezbollah entregasse as armas. 

A par do enfraquecimento do Hezbollah está também um reforço das forças militares libaneses e uma nova vontade política pelas mãos do novo governo reformista de Nawaf Salam e sobretudo pela presidência de Joseph Aoun, antigo chefe das forças armadas.

Tenenti disse à Lusa que, apesar do exército libanês ter estado sempre presente no sul do Líbano, a "situação politicamente era muito diferente", descrevendo agora um verdadeiro empenho para recuperar a soberania do Estado na região, com mais de 300 operações realizadas diariamente.

"Podemos dizer que agora vemos as autoridades libaneses, sob o novo Presidente e primeiro-ministro, e o exército libanês 100% dedicados a implementar a resolução 1701 [que prevê a retirada do Hezbollah do sul do Libano]", disse.

Enquanto isso, as forças israelitas continuam a violar o acordo de cessar-fogo através de bombardeamentos e da ocupação de parte do território libanês.

Na segunda-feira, o Presidente libanês afirmou que "a decisão de limitar as armas ao Estado foi tomada" e que "estão a ser trocadas mensagens com o Hezbollah para tratar da questão do monopólio estatal das armas". 

O deputado do Hezbollah, Ali Fayyad, também afirmou que o grupo está pronto para apoiar reformas, uma marcada mudança de estratégia, confirmando que o movimento tenta reposicionar-se como um aliado do governo reformista numa aparente tentativa de manter a presença na política interna.