O presidente da Confederação Nacional dos Estudantes (CONAEGUIB) afirmou esta terça-feira (16 de Maio) que a paralisação de 10 dias no sector do ensino vem reforçar a greve silenciosa que estava a decorrer.
Fidélis Biombo Cá que reagia a paralisação do sector justificou a sua afirmação com o intervalo docência verificado semanas antes de páscoa.
«A greve de 15 á 26 vem só reforçar a greve silenciosa que estava a decorrer porque houve um erro técnico por parte do ministério da educação em ceder um intervalo da docência. Após o intervalo, os alunos não voltaram tendo em conta as férias de páscoa o que levou-nos a considerar que o mês de Abril não atingiu nem 5% em termos de aproveitamento»
Por outro lado o líder estudantil sublinhou que algumas imposições dos sindicatos podem ser resolvidas de imediato. “ De acordo com as exigências dos sindicatos, entendemos que há os que podem ser resolvidas de imediato, como salários de 2016/2017 dos professores novo ingresso, capacitação de professores e subsídios de primeira instalação. Mas também, há outras exigências que estão sob dependência directa do orçamento geral do estado, impossibilitando governo fazer aprovar seus instrumentos de governação”, concluiu.
Para isso, prometeu para breve uma reacção da sua organização caso a situação persistir
Por: Nautaran Marcos Có
Radiosolmansi
terça-feira, 16 de maio de 2017
PROFESSOR TCHERNO DJALÓ RENUNCIA MILITÂNCIA AO PAIGC
O académico e ex-representante do Grupo da Universidade Lusófona na Guiné-Bissau, Professor Tcherno Djaló, apresentou ontem, 15 de maio 2017, a sua renúncia de militante do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), à direcção do partido através de uma carta datada do dia 15 do mês em curso.
Tcherno Djaló que actualmente desempenha a função do Conselheiro para Assuntos Políticos do Presidente da República, José Mário Vaz, fora admitido como militante do PAIGC num acto público no dia 19 de Setembro de 2014 durante o qual recebeu o cartão de militante.
A adesão de Tcherno Djaló ao partido fundado por Amilcar Cabral foi na sequência de um memorando de entendimento assinado entre o PAIGC e o Movimento de Apoio à Candidatura de Tcherno Djaló à Presidência da República.
Segundo a cópia da carta a que O Democrata teve acesso, de vários aspectos acordados entre as partes, destaca-se a necessidade de se conjugar esforços visando à promoção de reformas estruturais necessárias, nomeadamente nos domínios da administração pública, formação, justiça, defesa e segurança, assim como a realização de eleições autárquicas e revisão de alguns diplomas legais.
Djaló lamenta com certa amargura na carta enviada ao líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, a forma como nenhum dos pontos acordados no memorando de entendimento assinado em 2014 foi respeitado. Contudo, lembra na carta que a integração das estruturas de apoio à sua candidatura ao PAIGC nunca foi efetivada, apesar de todas as diligências que efetuou junto das instâncias superiores do partido, tendo frisado que a referida situação levou uma parte da sua base de apoio a se sentir traída.
Na mesma carta, Djaló revela que como contribuição pessoal enquanto militante, quis empenhar-se na reorganização da “Escola do Partido” com vista a imprimir maior dinâmica mediante definição de nova estratégica e formação política dos militantes.
Sublinhou ainda que a sua proposta nunca teve resposta da parte da direcção do partido.
“Um dos principais motivos do meu apoio ao candidato do partido, foi o de contribuir para a estabilidade governativa. Ora neste capítulo esta legislatura revelou-se um desastre. Infelizmente, o partido deixou-se envolver numa crise sem precedente alimentado por antagonismos pessoais e de diferentes fações no seu seio. Tudo isto ilustra as grandes dificuldades que o partido tem em promover uma verdadeira reconciliação interna entre as diferentes alas e sensibilidades no seu seio”, lê-se na carta enviada à direção do PAIGC.
Na carta, Tcherno Djaló disse não rever-se naquilo que qualifica de “sono letárgico induzido por um sistema partidário que remete ao “quietismo e ao adormecimento” por se considerar um “inconformado” e não um homem de “prateleira”.
“Não é o ideário nem a doutrina política que agora me afasta e separa do partido, é sim um sistema que se instalou no PAIGC, incapaz de renovar e escolher quadros credíveis, exemplos de civismos e cidadania, respeitados e não temidos. Estou assim a insurgir-me contra este sistema estigmatizador e comprometedor da coesão do partido e como consequência de toda a Nação”, refere a carta.
Entretanto, O Democrata soube junto de uma fonte que o Professor Tcherno Djaló vai militar-se no Partido da Renovação Social (PRS), onde espera ser concedida a oportunidade para dar a sua contribuição na formação dos militantes, como também para o progresso da família dos renovadores.
Recorde-se que Tcherno Djaló era um dos candidatos impedidos pela justiça guineense de concorrer às últimas eleições presidenciais de 2014, alegando a situação documental. Na altura o académico decidira ficar fora da competição e não concedeu apoio a nenhum candidato. Já na segunda volta do escrutínio entre o candidato apoiado pelo PAIGC, José Mário Vaz (actual Presidente da República) e o candidato independente, Nuno Gomes Nabiam, o Movimento de Apoio à Candidatura de Tcherno Djaló, a pedido do PAIGC, assinara um acordo com o partido em apoio a José Mário Vaz.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
Tcherno Djaló que actualmente desempenha a função do Conselheiro para Assuntos Políticos do Presidente da República, José Mário Vaz, fora admitido como militante do PAIGC num acto público no dia 19 de Setembro de 2014 durante o qual recebeu o cartão de militante.
A adesão de Tcherno Djaló ao partido fundado por Amilcar Cabral foi na sequência de um memorando de entendimento assinado entre o PAIGC e o Movimento de Apoio à Candidatura de Tcherno Djaló à Presidência da República.
Segundo a cópia da carta a que O Democrata teve acesso, de vários aspectos acordados entre as partes, destaca-se a necessidade de se conjugar esforços visando à promoção de reformas estruturais necessárias, nomeadamente nos domínios da administração pública, formação, justiça, defesa e segurança, assim como a realização de eleições autárquicas e revisão de alguns diplomas legais.
Djaló lamenta com certa amargura na carta enviada ao líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, a forma como nenhum dos pontos acordados no memorando de entendimento assinado em 2014 foi respeitado. Contudo, lembra na carta que a integração das estruturas de apoio à sua candidatura ao PAIGC nunca foi efetivada, apesar de todas as diligências que efetuou junto das instâncias superiores do partido, tendo frisado que a referida situação levou uma parte da sua base de apoio a se sentir traída.
Na mesma carta, Djaló revela que como contribuição pessoal enquanto militante, quis empenhar-se na reorganização da “Escola do Partido” com vista a imprimir maior dinâmica mediante definição de nova estratégica e formação política dos militantes.
Sublinhou ainda que a sua proposta nunca teve resposta da parte da direcção do partido.
“Um dos principais motivos do meu apoio ao candidato do partido, foi o de contribuir para a estabilidade governativa. Ora neste capítulo esta legislatura revelou-se um desastre. Infelizmente, o partido deixou-se envolver numa crise sem precedente alimentado por antagonismos pessoais e de diferentes fações no seu seio. Tudo isto ilustra as grandes dificuldades que o partido tem em promover uma verdadeira reconciliação interna entre as diferentes alas e sensibilidades no seu seio”, lê-se na carta enviada à direção do PAIGC.
Na carta, Tcherno Djaló disse não rever-se naquilo que qualifica de “sono letárgico induzido por um sistema partidário que remete ao “quietismo e ao adormecimento” por se considerar um “inconformado” e não um homem de “prateleira”.
“Não é o ideário nem a doutrina política que agora me afasta e separa do partido, é sim um sistema que se instalou no PAIGC, incapaz de renovar e escolher quadros credíveis, exemplos de civismos e cidadania, respeitados e não temidos. Estou assim a insurgir-me contra este sistema estigmatizador e comprometedor da coesão do partido e como consequência de toda a Nação”, refere a carta.
Entretanto, O Democrata soube junto de uma fonte que o Professor Tcherno Djaló vai militar-se no Partido da Renovação Social (PRS), onde espera ser concedida a oportunidade para dar a sua contribuição na formação dos militantes, como também para o progresso da família dos renovadores.
Recorde-se que Tcherno Djaló era um dos candidatos impedidos pela justiça guineense de concorrer às últimas eleições presidenciais de 2014, alegando a situação documental. Na altura o académico decidira ficar fora da competição e não concedeu apoio a nenhum candidato. Já na segunda volta do escrutínio entre o candidato apoiado pelo PAIGC, José Mário Vaz (actual Presidente da República) e o candidato independente, Nuno Gomes Nabiam, o Movimento de Apoio à Candidatura de Tcherno Djaló, a pedido do PAIGC, assinara um acordo com o partido em apoio a José Mário Vaz.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
EXCLUSIVO: Sobre helicóptero
A Rádio Jovem acaba de apurar, no principio desta tarde, que o helicóptero que aterrou, no domingo, em Mampatá, região de Tombali, está devidamente identificado e com autorização oficial da agencia de aviação civil da Guiné-Bissau para operar no âmbito da realização da obra que está inserida na estratégia da OMVG, uma rede que engloba a produção de energia e interligação em quatro países: Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri e Senegal.
“É um simples helicóptero proveniente de um dos países da sub-regiao que está ajudar o país na realização de estudos de viabilidade, impacto ambiental e engenharia, entre outros, para a instalação de uma central hidroelétrica de 20 megawatt (MW)”, disse à Rádio Jovem a mesma fonte da Aviação Civil que pediu anonimato.
"As autoridades locais não têm informações oficiais e não comunicaram à capital para saber do que se trata o helicóptero", afirma.
Os estudos para a zona contam com apoio técnico e financeiro do Banco Africano de Desenvolvimento (através do Fundo de Energia Sustentável), do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e do Banco Austríaco de Desenvolvimento.
O desenvolvimento dos estudos foi adjudicado em abril, anunciou a OMVG.
A organização foi criada em 1978 e junta entidades da região para responder às necessidades de energia, segurança alimentar e comunicações dos quatro países envolvidos.
“É um simples helicóptero proveniente de um dos países da sub-regiao que está ajudar o país na realização de estudos de viabilidade, impacto ambiental e engenharia, entre outros, para a instalação de uma central hidroelétrica de 20 megawatt (MW)”, disse à Rádio Jovem a mesma fonte da Aviação Civil que pediu anonimato.
"As autoridades locais não têm informações oficiais e não comunicaram à capital para saber do que se trata o helicóptero", afirma.
Os estudos para a zona contam com apoio técnico e financeiro do Banco Africano de Desenvolvimento (através do Fundo de Energia Sustentável), do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e do Banco Austríaco de Desenvolvimento.
O desenvolvimento dos estudos foi adjudicado em abril, anunciou a OMVG.
A organização foi criada em 1978 e junta entidades da região para responder às necessidades de energia, segurança alimentar e comunicações dos quatro países envolvidos.
Autoridades investigam aterragem de helicóptero numa estrada da Guiné-Bissau
Nesta terça-feira, um jornalista da rádio comunitária local divulgou, no Facebook, fotos de um helicóptero de cor azul, parado no meio de casas, com um grupo de indivíduos não identificados à sua volta. A população local informa que uma viatura, ainda por identificar, foi ter com a tripulação, alegadamente para levar combustível para abastecer o aparelho.
"Não fui informado de nada previamente e, de repente, recebi a ligação das autoridades locais de que um helicóptero aterrou em Mampata, causando pânico no seio das pessoas. Não se sabe ao certo o que transportava", afirmou Braima Djaló, em exclusivo à Rádio Jovem.
O administrador diz que chamou de emergência o responsável de Mampata para apurar a veracidade das informações, mas isso não foi possível até agora. Djalá adiantou que, neste momento, a prioridade é identificar a viatura e a tripulação do helicópterotero, esperando fornecer relatórios detalhados nas próximas horas.
Um popular local contou à Rádio Jovem que, pela primeira vez, viu na sua vida um helicóptero ao vivo, com "brancos" e "pretos" a bordo.
Segundo a rádio comunitária local, a população alega que o helicóptero terá sido abastecido. Alguns acreditam que tinha droga a bordo.
Mampata é uma vila cuja capital administrativa se situa na localidade Quebo, onde se encontra o administrador, a mais alta autoridade política da região.
"Não sei se é droga ou combustível, ainda estamos a investigar", disse administrador.
Este caso dá-se numa altura em que relatórios de instituições internacionais, nomeadamente ONUDC e Interpol, apontam para o recrudescer de tráfico de droga nalgumas zonas do interior profundo e nas ilhas da Guiné-Bissau.
A Interpol refere que o fenómeno está a recrudescer devido à fragilidade no sistema de controlo e vigilância, situação aproveitada pelos narcotraficantes para retomarem as suas atividades no país.
O ministro da Justiça, Rui Sanhá, e o Procurador-Geral da República, Sedja Man, sempre negaram o aumento do tráfico de droga no país, citando dados recolhidos pela Polícia Judiciária guineense.
Fonte: Braima Darame
O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, pediu um encontro ao chefe de Estado, José Mário Vaz, para analisar a aplicação do Acordo de Conacri, como exigido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
CHINA - Recém-nascido foi enterrado vivo mas acabou salvo por cão
Criança encontra-se a recuperar no hospital, não correndo risco de vida.
Aquilo que mais parecia uma atitude irracional de um cão acabou por se revelar um caso que tem tanto de chocante como de emocionante.
Aconteceu na região chinesa de Chongqing, onde mora Yang Jiali, dona de um cão herói que salvou um recém-nascido que tinha sido enterrado vivo.
No dia 6 de maio, Yang não percebeu por que razão o seu animal tinha, subitamente, fugido de casa. Decidiu procurá-lo e, pouco tempo depois, viria a vê-lo a enterrar o focinho num terreno com vegetação, onde ladrava compulsivamente ao mesmo tempo que tentava cavar um buraco.
Foi então que, depois de o ajudar, descobriu um bebé que, segundo o The Sun, terá menos de um mês de idade. O recém-nascido foi de imediato levado para o hospital, onde ainda se encontra em recuperação, não correndo risco de vida.
Citado pela mesma publicação britânica, um dos médicos disse que a criança chegou às instalações clínicas com “a boca cheia de lama”.
O caso já foi entregue às autoridades, que ainda estão a tentar encontrar a família da criança. Ao que aponta o The Sun, o bebé poderá ter sido enterrado por membros da família.
NAOM
Aquilo que mais parecia uma atitude irracional de um cão acabou por se revelar um caso que tem tanto de chocante como de emocionante.
Aconteceu na região chinesa de Chongqing, onde mora Yang Jiali, dona de um cão herói que salvou um recém-nascido que tinha sido enterrado vivo.
No dia 6 de maio, Yang não percebeu por que razão o seu animal tinha, subitamente, fugido de casa. Decidiu procurá-lo e, pouco tempo depois, viria a vê-lo a enterrar o focinho num terreno com vegetação, onde ladrava compulsivamente ao mesmo tempo que tentava cavar um buraco.
Foi então que, depois de o ajudar, descobriu um bebé que, segundo o The Sun, terá menos de um mês de idade. O recém-nascido foi de imediato levado para o hospital, onde ainda se encontra em recuperação, não correndo risco de vida.
Citado pela mesma publicação britânica, um dos médicos disse que a criança chegou às instalações clínicas com “a boca cheia de lama”.
O caso já foi entregue às autoridades, que ainda estão a tentar encontrar a família da criança. Ao que aponta o The Sun, o bebé poderá ter sido enterrado por membros da família.
NAOM
Violência sexual é cada vez mais usada como "tática de terrorismo"
A violência sexual é cada vez mais usada como uma "tática de terrorismo" do Iraque, Síria e Iémen, no Média Oriente, à Somália, Nigéria e Mali, em África, declarou, na segunda-feira, a vice-secretária-geral da ONU.
Amina Mohammed afirmou que "a mesma história de horrores" tem sido contada por mulheres 'yazidi' que foram capturadas por extremistas do Estado Islâmico (EI) no Iraque, meninas que fugiram do Boko Haram, mulheres somalis libertadas do grupo extremista Al-Shabab e mulheres que viveram sob o controlo de militantes ligados à rede terrorista Al-Qaida, no norte do Mali.
Estes grupos extremistas "estão obscenamente a incentivar o recrutamento de rapazes com a promessa de esposas e escravas sexuais", disse ao Conselho de Segurança da ONU.
"Estão escandalosamente a estimular os lucros através da venda, troca e tráfico de mulheres e meninas", denunciou.
Mohamed afirmou que há uma mudança gradual em relação ao passado, quando violar uma mulher, homem ou criança num conflito era "livre de custos", para uma situação de alguma responsabilização a nível internacional e nacional "para quem cometa, comande ou tolere tais crimes".
A responsável sublinhou que a desigualdade e a discriminação contra as mulheres estão na raiz da violência sexual nos conflitos e têm de ser abordadas para conseguir alguma mudança.
"Todas as nossas palavras, leis e resoluções não vão significar absolutamente nada se as violações ficarem por punir na prática, e se falharmos no nosso dever sagrado de cuidar dos sobreviventes", declarou.
Adama Dieng, enviado especial interino da ONU para a violência sexual em conflitos, disse que a violência sexual é também "um instrumento de desumanização e vergonha" e "uma arma para punir e perseguir".
Dieng apontou para "novas dimensões deste flagelo", incluindo o uso de mulheres e meninas escravizadas sexualmente como escudos humanos e bombistas suicidas.
Elas são por vezes usadas como "moeda" para compensar os combatentes, "como se as mulheres fossem 'recursos descartáveis' na máquina do terrorismo", disse.
Dieng afirmou que o estigma que as vítimas de violência sexual em conflitos enfrentam após a libertação pode ser tão mau ou pior do que a provação que suportaram.
Tanto Mohammed como Dieng pediram que o estigma da violência sexual seja redirecionado da vítima para o criminoso.
Os sobreviventes de violência sexual devem ser reconhecidos como "vítimas legítimas de conflito e terrorismo que têm direito a apoio, indemnizações e igualdade perante a lei", disse Dieng.
O responsável lembrou que nenhum militante do EI foi julgado por crimes sexuais contra 'yazidis' ou em qualquer lugar do mundo. E disse que a "impunidade generalizada" mantém-se no Sudão do Sul, onde a violência sexual "reflete as falhas na mais ampla crise política e étnica".
Na República Democrática do Congo, o Governo processou mais de 400 membros das forças armadas desde 2013 por crimes sexuais, mas nenhum autor de crimes foi julgado e nenhum sobrevivente compensado nos sete anos desde a violação de 387 civis em Walikale, salientou Dieng.
POR LUSA
Amina Mohammed afirmou que "a mesma história de horrores" tem sido contada por mulheres 'yazidi' que foram capturadas por extremistas do Estado Islâmico (EI) no Iraque, meninas que fugiram do Boko Haram, mulheres somalis libertadas do grupo extremista Al-Shabab e mulheres que viveram sob o controlo de militantes ligados à rede terrorista Al-Qaida, no norte do Mali.
Estes grupos extremistas "estão obscenamente a incentivar o recrutamento de rapazes com a promessa de esposas e escravas sexuais", disse ao Conselho de Segurança da ONU.
"Estão escandalosamente a estimular os lucros através da venda, troca e tráfico de mulheres e meninas", denunciou.
Mohamed afirmou que há uma mudança gradual em relação ao passado, quando violar uma mulher, homem ou criança num conflito era "livre de custos", para uma situação de alguma responsabilização a nível internacional e nacional "para quem cometa, comande ou tolere tais crimes".
A responsável sublinhou que a desigualdade e a discriminação contra as mulheres estão na raiz da violência sexual nos conflitos e têm de ser abordadas para conseguir alguma mudança.
"Todas as nossas palavras, leis e resoluções não vão significar absolutamente nada se as violações ficarem por punir na prática, e se falharmos no nosso dever sagrado de cuidar dos sobreviventes", declarou.
Adama Dieng, enviado especial interino da ONU para a violência sexual em conflitos, disse que a violência sexual é também "um instrumento de desumanização e vergonha" e "uma arma para punir e perseguir".
Dieng apontou para "novas dimensões deste flagelo", incluindo o uso de mulheres e meninas escravizadas sexualmente como escudos humanos e bombistas suicidas.
Elas são por vezes usadas como "moeda" para compensar os combatentes, "como se as mulheres fossem 'recursos descartáveis' na máquina do terrorismo", disse.
Dieng afirmou que o estigma que as vítimas de violência sexual em conflitos enfrentam após a libertação pode ser tão mau ou pior do que a provação que suportaram.
Tanto Mohammed como Dieng pediram que o estigma da violência sexual seja redirecionado da vítima para o criminoso.
Os sobreviventes de violência sexual devem ser reconhecidos como "vítimas legítimas de conflito e terrorismo que têm direito a apoio, indemnizações e igualdade perante a lei", disse Dieng.
O responsável lembrou que nenhum militante do EI foi julgado por crimes sexuais contra 'yazidis' ou em qualquer lugar do mundo. E disse que a "impunidade generalizada" mantém-se no Sudão do Sul, onde a violência sexual "reflete as falhas na mais ampla crise política e étnica".
Na República Democrática do Congo, o Governo processou mais de 400 membros das forças armadas desde 2013 por crimes sexuais, mas nenhum autor de crimes foi julgado e nenhum sobrevivente compensado nos sete anos desde a violação de 387 civis em Walikale, salientou Dieng.
POR LUSA
Mais de 1,2 milhões de adolescentes morrem por ano de causas evitáveis
Mais de 3.000 adolescentes morrem todos os dias em todo o mundo, num total de 1,2 milhões de mortes por ano, de causas quase todas evitáveis, segundo um novo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) hoje divulgado.
Acidentes rodoviários, infeções respiratórias e suicídio são as maiores causas de morte entre os adolescentes, refere o relatório, sublinhando que mais de dois terços das mortes de adolescentes em 2015 ocorreram em países de baixo e médio e rendimento em África e no sudeste asiático.
Os dados do relatório "Ação Global Acelerada para a Saúde dos Adolescentes: Orientações para apoiar a implementação nacional" revelam diferenças acentuadas nas causas de morte quando se separam os grupos de adolescentes por idade (entre 10-14 anos e 15-19 anos) e por sexo.
Em 2015, os acidentes rodoviários foram a principal causa de morte nos adolescentes entre os 10 e os 19 anos, resultando aproximadamente em 115 mil mortes. Os adolescentes com idades entre 15 a 19 anos foram os que sofreram o maior número de acidentes.
Analisando as causas de mortes por regiões, as diferenças são, segundo o relatório, "gritantes". Nos países de baixo e médio rendimento em África, as maiores causas de morte são as doenças transmissíveis como o VIH/Sida, as infeções respiratórias, a meningite e as doenças diarreicas.
Também o retrato das meninas difere completamente, refere o relatório, adiantando que a principal causa de morte nas adolescentes entre os 10 e 14 anos são as infeções respiratórias, como a pneumonia - muitas vezes em resultado da poluição do ar interior gerada por combustíveis sujos usados nas cozinhas.
Nas meninas entre os 15 e os 19 anos são as complicações decorrentes de abortos inseguros.
O suicídio e a morte acidental por automutilação foram a terceira causa de mortalidade nos adolescentes em 2015, resultando em cerca de 67.000 mortes.
"A automutilação ocorre em grande parte entre os adolescentes mais velhos e, globalmente, é a segunda principal causa de morte entre as adolescentes mais velhas", sendo a principal ou a segunda causa de morte de adolescentes na Europa e no sudeste Asiático.
O relatório, realizado em parceria com várias organizações, como a Unicef, defende que a maioria destas mortes pode ser evitada com serviços de saúde, educação e apoio social.
A diretora-geral da OMS para a Saúde da Família, Flavia Bustreo, afirma que "os adolescentes têm estado totalmente ausentes dos planos nacionais de saúde há décadas".
"Investimentos relativamente pequenos focados em adolescentes, não só resultarão em adultos saudáveis e capacitados, que prosperam e contribuem positivamente para suas comunidades, como em gerações futuras mais saudáveis, produzindo enormes retornos", defende Flavia Bustreo.
Para o diretor da Saúde Materna da OMS, Anthony Costello, "melhorar a forma como os sistemas de saúde servem os adolescentes é apenas uma parte para melhorar a saúde".
"Os pais, as famílias e as comunidades são extremamente importantes, pois têm o maior potencial para influenciar positivamente o comportamento e a saúde dos adolescentes", sublinha Anthony Costello.
Segundo o documento, as necessidades de saúde dos adolescentes intensificam-se em contextos humanitários e frágeis.
"Os jovens muitas vezes assumem responsabilidades de adultos, incluindo cuidar de irmãos ou trabalhar, e podem ser obrigados a abandonar a escola, casar cedo ou envolver-se em sexo transacional para atender às suas necessidades básicas de sobrevivência", sublinha o relatório.
Como resultado, sofrem de má nutrição, lesões não intencionais, gravidez, doenças diarreicas, violência sexual, doenças sexualmente transmissíveis e problemas de saúde mental.
Para "reduzir drasticamente" estas mortes, o relatório recomenda programas de saúde de adolescentes, incluindo a educação sexual nas escolas, limites de idade mais elevados para consumo de álcool, exigir cintos de segurança e capacetes, reduzir o acesso e o uso indevido de armas de fogo.
Diminuir a poluição do ar interior através de combustíveis de cozinha mais limpos, aumentar o acesso a água potável, saneamento e higiene, são outras medidas propostas.
NAOM
Acidentes rodoviários, infeções respiratórias e suicídio são as maiores causas de morte entre os adolescentes, refere o relatório, sublinhando que mais de dois terços das mortes de adolescentes em 2015 ocorreram em países de baixo e médio e rendimento em África e no sudeste asiático.
Os dados do relatório "Ação Global Acelerada para a Saúde dos Adolescentes: Orientações para apoiar a implementação nacional" revelam diferenças acentuadas nas causas de morte quando se separam os grupos de adolescentes por idade (entre 10-14 anos e 15-19 anos) e por sexo.
Em 2015, os acidentes rodoviários foram a principal causa de morte nos adolescentes entre os 10 e os 19 anos, resultando aproximadamente em 115 mil mortes. Os adolescentes com idades entre 15 a 19 anos foram os que sofreram o maior número de acidentes.
Analisando as causas de mortes por regiões, as diferenças são, segundo o relatório, "gritantes". Nos países de baixo e médio rendimento em África, as maiores causas de morte são as doenças transmissíveis como o VIH/Sida, as infeções respiratórias, a meningite e as doenças diarreicas.
Também o retrato das meninas difere completamente, refere o relatório, adiantando que a principal causa de morte nas adolescentes entre os 10 e 14 anos são as infeções respiratórias, como a pneumonia - muitas vezes em resultado da poluição do ar interior gerada por combustíveis sujos usados nas cozinhas.
Nas meninas entre os 15 e os 19 anos são as complicações decorrentes de abortos inseguros.
O suicídio e a morte acidental por automutilação foram a terceira causa de mortalidade nos adolescentes em 2015, resultando em cerca de 67.000 mortes.
"A automutilação ocorre em grande parte entre os adolescentes mais velhos e, globalmente, é a segunda principal causa de morte entre as adolescentes mais velhas", sendo a principal ou a segunda causa de morte de adolescentes na Europa e no sudeste Asiático.
O relatório, realizado em parceria com várias organizações, como a Unicef, defende que a maioria destas mortes pode ser evitada com serviços de saúde, educação e apoio social.
A diretora-geral da OMS para a Saúde da Família, Flavia Bustreo, afirma que "os adolescentes têm estado totalmente ausentes dos planos nacionais de saúde há décadas".
"Investimentos relativamente pequenos focados em adolescentes, não só resultarão em adultos saudáveis e capacitados, que prosperam e contribuem positivamente para suas comunidades, como em gerações futuras mais saudáveis, produzindo enormes retornos", defende Flavia Bustreo.
Para o diretor da Saúde Materna da OMS, Anthony Costello, "melhorar a forma como os sistemas de saúde servem os adolescentes é apenas uma parte para melhorar a saúde".
"Os pais, as famílias e as comunidades são extremamente importantes, pois têm o maior potencial para influenciar positivamente o comportamento e a saúde dos adolescentes", sublinha Anthony Costello.
Segundo o documento, as necessidades de saúde dos adolescentes intensificam-se em contextos humanitários e frágeis.
"Os jovens muitas vezes assumem responsabilidades de adultos, incluindo cuidar de irmãos ou trabalhar, e podem ser obrigados a abandonar a escola, casar cedo ou envolver-se em sexo transacional para atender às suas necessidades básicas de sobrevivência", sublinha o relatório.
Como resultado, sofrem de má nutrição, lesões não intencionais, gravidez, doenças diarreicas, violência sexual, doenças sexualmente transmissíveis e problemas de saúde mental.
Para "reduzir drasticamente" estas mortes, o relatório recomenda programas de saúde de adolescentes, incluindo a educação sexual nas escolas, limites de idade mais elevados para consumo de álcool, exigir cintos de segurança e capacetes, reduzir o acesso e o uso indevido de armas de fogo.
Diminuir a poluição do ar interior através de combustíveis de cozinha mais limpos, aumentar o acesso a água potável, saneamento e higiene, são outras medidas propostas.
NAOM
Lançado oficialmente o projecto do gasoduto que ligará a Nigéria a Marrocos
O Palácio real marroquino em Rabat, acolheu esta segunda-feira 15 de Maio, a cerimónia do lançamento oficial do megaprojecto do gasoduto que ligará a Nigéria a Marrocos.
O evento, presidido pelo monarca marroquino Mohamed VI, contou com a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros nigeriano, Geoffrey Onyeama, que representou o presidente Muhammadu Buhari, ausente por motivos de saúde.
Com cerca de 5.000 quilómetros este gasoduto será o prolongamento do West African Gas Pipeline, que desde 2010 liga a Nigéria ao Gana, num trajecto que passa pelo Benim e Togo.
Está previsto que o actual projecto de gasoduto percorra a costa oeste africana até Marrocos. Uma obra que está orçamentada em cerca de 20 mil milhões de dólares.
© e-Global Notícias em Português
ÁFRICA SUBSAARIANA - Devorado pelos crocodilos quando queria copiar Jesus Cristo
O pastor Jonathan Mathethwa, responsável de uma pequena igreja no Zimbabué, quis mostrar aos seus fiéis uma nova versão do milagre referido no Novo Testamento, quando Jesus Cristo caminhou sobre as águas.
Assim que o pastor Mathethwa se afastou cerca de 30 metros da costa, três crocodilos avançaram rapidamente e devoraram o religioso, noticiou o Daily Mail.
“Os crocodilos acabaram com ele em dois minutos”, disse Deacon Nkosi, membro da igreja de Mathethwa que testemunhou o drama. Do pastor “apenas ficou um par de sandálias e os seus calções a boiarem à superfície”, contou Nkosi.
© e-Global Notícias em Português
MANECAS SANTOS EM MAUS LENÇOIS
O Procurador Geral da República, já mandou instaurar um processo judicial contra o cidadão Manuel dos Santos, vulgo Manecas.
Segundo uma fonte junto à Procuradoria Geral da República, o visado deve ser ainda hoje notificado pelo Ministério Público sobre o conteúdo da sua recente entrevista ao jornal português “Diário de Notícias”, na qual, Manecas afirma existir eminência de um golpe de estado na Guiné-Bissau.
Ainda do Ministério Público a nossa fonte avançou que o Procurador Geral da República recebeu igualmente hoje, os Relatórios da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre as denúncias de corrupção no aparelho de Estado feitas pelo Presidente da República e da Auditoria Independente do FUNPI.
A par deste relatório, segundo a fonte o Ministério Público estava muito avançado, cujo processo encontra-se na fase conclusivo.
Quanto ao processo FUNPI, a fonte garante estar em andamento e está a ser trabalhado em conjunto com a Polícia Judiciária, enquanto polícia que auxilia o Ministério Público em matéria de investigação criminal.
Segundo informações disponíveis, os suspeitos nos desvios dos fundos do FUNPI serão chamados pela PJ a responder nos próximos dias.
Fonte: PGR in Doka Internacional (Ogiva nuclear)
Publicada por Bambaram di Padida à(s) 10:20:00
Segundo uma fonte junto à Procuradoria Geral da República, o visado deve ser ainda hoje notificado pelo Ministério Público sobre o conteúdo da sua recente entrevista ao jornal português “Diário de Notícias”, na qual, Manecas afirma existir eminência de um golpe de estado na Guiné-Bissau.
Ainda do Ministério Público a nossa fonte avançou que o Procurador Geral da República recebeu igualmente hoje, os Relatórios da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre as denúncias de corrupção no aparelho de Estado feitas pelo Presidente da República e da Auditoria Independente do FUNPI.
A par deste relatório, segundo a fonte o Ministério Público estava muito avançado, cujo processo encontra-se na fase conclusivo.
Quanto ao processo FUNPI, a fonte garante estar em andamento e está a ser trabalhado em conjunto com a Polícia Judiciária, enquanto polícia que auxilia o Ministério Público em matéria de investigação criminal.
Segundo informações disponíveis, os suspeitos nos desvios dos fundos do FUNPI serão chamados pela PJ a responder nos próximos dias.
Fonte: PGR in Doka Internacional (Ogiva nuclear)
Publicada por Bambaram di Padida à(s) 10:20:00
MOÇAMBIQUE: CURANDEIRO ENCONTRADO PELADO A FAZER “MACUMBARIA” NA SECRETARIA DO GOVERNO DO DISTRITO DE MECONTA
Ultimamente a ambição pelo poder e cargos de chefia tem levado certos indivíduos ao extremo.
O mais recente caso deu-se no distrito de Meconta, Meconta é um distrito da província de Nampula, em Moçambique, com sede na vila de Meconta. Tem limite, a norte com o distrito de Muecate, a oeste com o distrito de Nampula, a sul com o distrito de Mogovolas, e a este com os distritos de Mogincual e Monapo.
Um curandeiro supostamente contratado pelo Secretário Permanente de Meconta, Antonio Somo, foi flagrado praticando Bruxaria no gabinete da Secretaria do Governo de Meconta, com o objectivo de tornar o seu patrão Administrador.
importa referir que casos como estes são frequentes nesta província da zona norte do pais.
Fonte: http://portalmoznews.com
Publicada por Bambaram di Padida à(s) 09:58:00
O mais recente caso deu-se no distrito de Meconta, Meconta é um distrito da província de Nampula, em Moçambique, com sede na vila de Meconta. Tem limite, a norte com o distrito de Muecate, a oeste com o distrito de Nampula, a sul com o distrito de Mogovolas, e a este com os distritos de Mogincual e Monapo.
Um curandeiro supostamente contratado pelo Secretário Permanente de Meconta, Antonio Somo, foi flagrado praticando Bruxaria no gabinete da Secretaria do Governo de Meconta, com o objectivo de tornar o seu patrão Administrador.
importa referir que casos como estes são frequentes nesta província da zona norte do pais.
Fonte: http://portalmoznews.com
Publicada por Bambaram di Padida à(s) 09:58:00
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