quinta-feira, 24 de julho de 2025

Hulk Hogan morre: Lenda do wrestling e ator tinha 71 anos... Hulk Hogan, um dos maiores nomes da história da luta livre, morreu hoje nos EUA aos 71 anos. A informação foi publicada inicialmente pelo site norte-americano TMZ e confirmada pela WWE.

Splash   Jul 24, 2025

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, realizou uma visita de trabalho de algumas horas à República do Chade, durante uma escala em Ndjamena, a caminho de uma visita de Estado à Guiné Equatorial.

Durante o encontro com o seu homólogo chadiano, Mahamat Idriss Déby Itno, os dois Chefes de Estado fizeram uma análise do estado das relações de amizade e cooperação entre os dois países, reafirmando o compromisso de reforçar os laços bilaterais.

Depois desta visita de trabalho de algumas horas ao Chade, o Presidente da República segue viagem com destino à cidade de Malabo, onde vai realizar uma visita de Estado, a convite do Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Said Raïs em Guiné Equatorial.

 

Comandante receia que a prazo se torne impossível atracar no porto de Bissau... Um ex-administrador dos Portos da Guiné-Bissau disse hoje à Lusa recear que, dentro de três anos, seja impossível a qualquer navio de grande porte atracar no porto de Bissau devido ao assoreamento.

Por LUSA 

"Se não se fizer a dragagem no porto de Bissau, daqui a três anos nenhum navio de grande porte conseguirá atracar lá", advertiu o comandante Carlos Silva, um dos primeiros quadros guineenses formados em Marinha Mercante.

O responsável, antigo diretor-geral da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), afirmou que o nível do assoreamento (acúmulo de lodo e outros detritos no rio) "está numa velocidade que até mete medo".

"O porto foi construído em 14 metros [de profundidade], mas agora, com a maré alta, só tens cinco metros de profundidade. Isso é grave", declarou Carlos Silva, antigo comandante de um dos mais emblemáticos navios da Guiné-Bissau, o Sambuia, que ligava a zona continental do país às ilhas Bijagós.

O piloto está preocupado, mas admitiu a existência do "empenho das autoridades" do país no sentido de tratar da dragagem do porto de Bissau, a qual aconselhou que seja feita a partir do "canal de Empernal", que separa a capital guineense da localidade de Cumeré.

Se a dragagem não for feita nos próximos tempos, Carlos Silva prevê o aumento da sedimentação, que, em condições normais, é de 11 centímetros por ano.

"Se multiplicares 11 centímetros de lodo que vem e fica, em 52 anos temos mais ou menos 5,72 metros de lodo acima do nível desejado, isso sem contar com barcos velhos encalhados no fundo do porto, lodo que vem de construções à volta do rio Geba, em Bissau", notou.

Pelas contas do comandante Carlos Silva, neste momento, em cada porto de atracagem de navios e barcos na Guiné-Bissau, a dragagem deve ser feita até ao nível de seis metros.

Em relação à sinalização de navegação marítima, o comandante Silva disse ser "um outro problema" para o país, já que "não existem boias e todos os faróis estão apagados".

"Isso penaliza o país, porque navios da Marinha Mercante que poderiam entrar a qualquer momento, agora estão condicionados. Navegam até à estação de Caio e param aí até ao dia seguinte, em que é enviado um piloto [de Bissau] para trazer o navio", observou.

O piloto, formado no Brasil, afirmou que os navios que queiram entrar no porto de Bissau só o conseguem fazer se navegarem durante o dia.

ONU acusa talibãs de graves violações dos direitos humanos contra afegãos... A ONU acusou hoje as autoridades talibãs de terem cometido "graves violações" dos direitos humanos, incluindo "casos de tortura" contra afegãos que regressaram após terem sido expulsos de países terceiros, o que estas negam.

Por  LUSA 

Uma vez no Afeganistão, algumas destas pessoas, principalmente mulheres, membros do antigo governo e jornalistas, foram vítimas de "graves violações" dos seus direitos, cometidas "de acordo com o seu perfil" pelas autoridades talibãs, segundo um novo relatório da ONU.

Estas violações, segundo a fonte, afetam mulheres, profissionais dos meios de comunicação e membros da sociedade civil, assim como indivíduos ligados ao antigo governo e às suas forças de segurança, apesar da amnistia declarada pelos talibãs.

"Estas violações incluem casos de tortura, maus-tratos, prisões e detenções arbitrárias e ameaças à segurança", afirmou a Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA) e o Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos num relatório conjunto.

O documento baseia-se em entrevistas realizadas em 2024 a 49 afegãos forçados a regressar ao seu país.

"O regresso de indivíduos que correm o risco de perseguição, tortura, tratamento ou punição cruel, desumano ou degradante, desaparecimento forçado ou outros danos irreparáveis aos seus países, é uma violação do princípio de não expulsão e uma grave violação do direito internacional", acusaram a UNAMA e o Alto Comissariado.

O Governo dos talibãs rejeitou as conclusões, acusando a ONU de divulgar "propaganda e rumores".

"As pessoas citadas no relatório terão sido imprecisas, talvez se oponham ao sistema ou queiram fazer propaganda, espalhar boatos e utilizam para a isso a UNAMA", disse à agência France-Presse o porta-voz do Governo, Zabihullah Mujahid.

Desde 2023, com o início das campanhas de expulsão lançadas pelo Irão e pelo Paquistão, milhões de afegãos regressaram ao seu país. Só em 2025, regressaram mais de 1,9 milhões de pessoas, a grande maioria do Irão, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Os talibãs, que regressaram ao poder no Afeganistão em 2021, afirmam que a lei islâmica imposta no país "garante" os direitos de todos.

Na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros afegão, Amir Khan Muttaqi, afirmou que o respeito pelos direitos humanos estava a ser usado como "desculpa" por "certos países" --- não identificados --- para não reconhecerem o "Emirado Islâmico", algo que só a Rússia fez.

Paquistão, Irão, Tajiquistão, além da Alemanha e os Estados Unidos, são alguns dos muitos países que expulsaram ou anunciaram a intenção de devolver afegãos ao seu país de origem.

O Tajiquistão, outro país vizinho, também anunciou a sua intenção de expulsar os afegãos. Desde 08 de julho, pelo menos 377 foram expulsos, informou o ACNUR à agência de noticiosa AFP.

Na semana passada, 81 afegãos também foram expulsos da Alemanha depois de terem sido condenados, enquanto Washington anunciou a revogação do estatuto de proteção temporária de milhares de afegãos em solo norte-americano, argumentando que a segurança tinha sido restabelecida no seu país.

Mas, para a ONU, a situação humanitária no país é "grave".

A organização pediu "a suspensão imediata" dos retornos, sobretudo quando há risco de "perseguição" ou "tortura".

"No Afeganistão, isto é ainda mais verdade para as mulheres e raparigas, que são sujeitas a uma série de medidas que equivalem a perseguição unicamente com base no seu género", afirmou hoje o Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk.

O Afeganistão é o único país do mundo onde as jovens estão proibidas de frequentar a escola após os 12 anos e onde as mulheres estão proibidas de frequentar parques, ginásios, salões de beleza e universidades.

Maior árvore do mundo tem 47 troncos e pelo menos 16 mil anos... A maior árvore do mundo, que fica localizada no Utah, Estados Unidos (EUA), tem 47 troncos e 16 mil anos. Apesar de parecer um aglomerado de árvores, todos os troncos estão ligados pela mesma raiz.

Por  LUSA 

A maior árvore do mundo tem 47 troncos e fica localizada na Floresta Nacional de Fishlake, no Utah, Estados Unidos da América (EUA).

Agora, pela primeira vez na história da sua longa vida, um grupo de cientistas, constituído por investigadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia, em Atlanta, e da Universidade de Utah, conseguiram perceber, através de "centenas de amostras de DNA", que o Pando ('Populus tremuloides') em questão tem, pelo menos, mais de uma dezena e meia de milhares de anos.

Segundo os dados publicados no bioRxiv, após a investigação, além de ser a maior árvore do mundo, esta poderá ser dos organismos mais antigos da Terra, uma vez que tem entre 16 e 80 mil anos.

Apesar de parecer toda uma floresta - e até ser conhecida como tal -  o Pando é, na verdade, uma única árvore, com 47 mil caules ligados por um sistema de raízes que se espalha por cerca de 43 hectares.

Pando — cujo nome em latim significa "eu espalho" — é uma planta triploide, o que significa que suas células contêm três cópias de cada cromossoma, em vez de duas. Como tal, ela não se pode reproduzir, cria clones de si mesma.

O artigo agora publicado será agora submetido à revisão de pares.


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Von der Leyen diz a Xi Jinping que relações UE-China estão num “ponto de inflexão”.... António Costa, também presente na reunião, instou Xi Jinping a usar a sua influência sobre Moscovo para “pôr fim à guerra de agressão contra a Ucrânia”

Ursula von der Leyen (EPA/Olivier Matthys).  Por  cnnportugal.iol.pt

 A presidente da Comissão Europeia alertou o Presidente chinês que as relações entre a União Europeia e a China atingiram um “ponto de inflexão”, exigindo soluções para o desequilíbrio comercial e o apoio a Moscovo.

A advertência de Ursula von der Leyen foi feita no arranque da 25.ª cimeira UE-China, em Pequim, numa reunião de um dia marcada por crescentes tensões económicas e geopolíticas, que ensombram as comemorações dos 50 anos de relações diplomáticas entre as duas partes.

“À medida que a nossa cooperação se aprofundou, também se aprofundaram os desequilíbrios. Chegámos a um ponto de inflexão”, declarou Von der Leyen, de acordo com declarações preparadas para o encontro.

“Reequilibrar a nossa relação bilateral deixou de ser uma opção. É uma necessidade”, apontou.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, também presente na reunião, instou Xi Jinping a usar a sua influência sobre Moscovo para “pôr fim à guerra de agressão contra a Ucrânia”, reiterando o apelo europeu a uma posição mais firme da China face à invasão russa.

Pequim recusou até agora condenar a ofensiva russa e tem sido acusada de fornecer bens de uso duplo civil e militar a Moscovo – alegações que o Governo chinês nega. Na quarta-feira, a China criticou as sanções impostas pela UE a dois bancos chineses por alegadamente facilitarem o comércio com a Rússia, dias antes da chegada dos dirigentes europeus à capital chinesa.

Xi Jinping reconheceu que as relações atravessam um “momento crítico” e defendeu que ambas as partes devem fazer “as escolhas estratégicas corretas”, aprofundando a cooperação de modo a oferecer “mais estabilidade e certeza para o mundo”.

“As relações entre a China e a UE devem manter-se na direção certa. Somos dois ‘grandes’ na comunidade internacional e temos a responsabilidade de o fazer”, afirmou.

A cimeira ocorre num momento de particular tensão comercial, com Bruxelas a denunciar práticas “injustas” por parte de Pequim, incluindo o impacto de bens subsidiados chineses de baixo custo nos mercados europeus.

Dados oficiais chineses mostram que, no primeiro semestre do ano, as exportações da China para a UE aumentaram 7%, para 267 mil milhões de dólares (226 milhões de euros), enquanto as importações europeias caíram 6%, para 125 mil milhões de dólares (106 mil milhões de euros).

Von der Leyen sublinhou que “as relações, para serem sustentáveis, têm de ser mutuamente benéficas” e defendeu que “é vital que a China e a Europa reconheçam as respetivas preocupações e apresentem soluções reais”.

Os dirigentes europeus realizaram um almoço de trabalho com Xi Jinping e têm ainda previstas reuniões e um banquete oficial com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang.

Von der Leyen deverá prestar declarações à imprensa ao final do dia.

Xi Jinping pede renovação estratégica nas relações com União Europeia

O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou  para uma renovação estratégica nas relações com a União Europeia, durante uma cimeira em Pequim marcada por crescentes tensões comerciais, tecnológicas e geopolíticas entre os dois blocos.

Segundo Xi, ao longo das últimas cinco décadas, os laços sino-europeus produziram “resultados frutíferos” e beneficiaram ambas as partes e o mundo.

O líder chinês defendeu que, perante “uma situação internacional mais desafiadora e complexa”, a China e a UE devem reforçar a comunicação, fomentar a confiança e aprofundar a cooperação, contribuindo com mais estabilidade e previsibilidade para o mundo.

“Devemos procurar convergências, mesmo mantendo divergências, e persistir na abertura e no benefício mútuo”, afirmou, sublinhando a importância de promover um relacionamento bilateral “que continue a crescer na direção correta” e que possa projetar-se para os próximos 50 anos “ainda mais brilhantes”.

Apesar da retórica diplomática, analistas e fontes europeias advertiram que a cimeira ocorre num clima de desconfiança mútua e com expectativas limitadas de resultados concretos.

O grupo de reflexão (‘think tank’) Bruegel classificou o encontro como uma “não-cimeira”, devido ao impasse persistente nas principais áreas de discórdia.

Entre os temas centrais estão o desequilíbrio comercial – com um défice europeu superior a 300 mil milhões de euros – e o acesso a matérias-primas críticas, como as terras raras, sujeitas a restrições de exportação por parte da China.

A UE acusa Pequim de distorcer os mercados ao subsidiar fortemente a sua indústria, sobretudo no setor dos veículos elétricos, cujas exportações a preços abaixo dos praticados por fabricantes europeus levaram Bruxelas a impor tarifas adicionais entre 17% e 45,3%.

Outro foco de tensão reside no apoio chinês à Rússia. Em junho, Von der Leyen acusou Pequim de alimentar a economia de guerra russa com apoio “incondicional” a Moscovo.

De acordo com o South China Morning Post, jornal de Hong Kong, o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, terá alertado interlocutores europeus de que um eventual colapso russo desviaria o foco estratégico dos Estados Unidos para o Indo-Pacífico – algo que a China pretende evitar.

Diplomatas europeus citados pela revista Politico acusam ainda Pequim de tentar dividir o bloco comunitário, privilegiando relações bilaterais com países como a Alemanha ou a França, em detrimento de uma abordagem unificada.

Já a publicação The Diplomat observa que o simbolismo do 50.º aniversário contrasta com a realidade atual: “A cimeira deverá apenas confirmar quão distantes estão os valores e interesses de ambas as partes.”

Aeronave russa com 49 ocupantes cai em Amur. Destroços encontrados... Uma aeronave russa com 49 ocupantes desapareceu dos radares esta quinta-feira enquanto se aproximava de Tynda, uma localidade na região de Amur, na fronteira com a China. A fuselagem do avião já foi localizada, em chamas.

Por LUSA 

Uma aeronave russa com 49 ocupantes - 43 passageiros, incluindo cinco crianças, e seis tripulantes - desapareceu dos radares no leste do país, esta quinta-feira, avançou a Reuters. As autoridades russas anunciaram, pouco depois, que a fuselagem foi encontrada em chamas.

O aparelho, pertencente à empresa Angara, desapareceu dos radares enquanto se aproximava de Tynda, uma localidade na região de Amur, na fronteira com a China.

O voo fazia a ligação entre as cidades de Blagoveshchensk e Tynda. "A comunicação com a aeronave foi perdida a vários quilómetros do aeroporto na cidade de Tynda", informou o Ministério das Situações de Emergência russo em comunicado.

O governador da região de Amur, Vasily Orlov, deu indicação sobre as operações de buscas através do Telegram. 

Um helicóptero de resgate localizou destroços do avião, em chamas. "A 15 km de Tynda, os destroços de um An-24 foram encontrados numa encosta. O avião ficou destruído", acrescentaram os serviços de emergência.

De acordo com informações preliminares fornecidas pelo governador, o An-24 transportava 43 passageiros, incluindo cinco crianças, e uma tripulação de seis pessoas. O Ministério das Situações de Emergência russo, porém, coloca o número de passageiros numa fasquia mais baixa: cerca de 40.

"Todas as forças e recursos necessários foram alocados para as buscas pela aeronave", afirmou Orlov no seu canal de Telegram.

Israel revê resposta do Hamas a proposta de trégua em Gaza... "Os mediadores submeteram a resposta do Hamas à equipa de negociação israelita, estando atualmente sob revisão", referiu o gabinete, num breve comunicado.

Por LUSA 

Israel está a estudar a resposta do grupo islamita palestiniano Hamas à proposta de cessar-fogo de 60 dias para a Faixa de Gaza, anunciou hoje o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

"Os mediadores submeteram a resposta do Hamas à equipa de negociação israelita, estando atualmente sob revisão", referiu o gabinete, num breve comunicado.

A resposta do Hamas incluiu propostas de alterações às cláusulas sobre a entrada de ajuda humanitária, mapas das zonas de onde o exército israelita se deverá retirar e garantias de um fim permanente para a guerra, disse à agência de notícias France-Presse uma fonte palestiniana próxima das negociações em curso em Doha, no Qatar.

"O Hamas acaba de apresentar a sua resposta e a das fações palestinianas à proposta de cessar-fogo aos mediadores", afirmou hoje o movimento islamista palestiniano, na plataforma de mensagens Telegram.

Os negociadores estão a tentar chegar a acordo sobre uma trégua que permita a libertação de dez reféns israelitas em troca de um número não especificado de prisioneiros palestinianos.

No entanto, as negociações arrastam-se há mais de duas semanas sem qualquer avanço, com cada lado a acusar o outro de se recusar a ceder em exigências importantes.

Para Israel, desmantelar as capacidades militares e governamentais do Hamas é inegociável, enquanto o movimento palestiniano exige garantias firmes para uma trégua duradoura, a retirada total das tropas israelitas e o livre fluxo de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

O porta-voz do Governo israelita, David Mencer, acusou na quarta-feira o Hamas de obstruir as negociações.

"Israel aceitou a proposta do Qatar, bem como a proposta atualizada de [o enviado especial dos EUA, Steve] Witkoff; é o Hamas que está a recusar", disse aos jornalistas, acrescentando que os negociadores israelitas ainda estavam em Doha e as discussões prosseguiam.

Os Estados Unidos indicaram na terça-feira que Witkoff ia viajar para a Europa esta semana, para negociações sobre Gaza e que, depois, poderia viajar para o Médio Oriente.

Witkoff inicia a viagem com "a firme esperança" de alcançar um novo cessar-fogo, "bem como um corredor humanitário para a entrega de ajuda, com o qual ambos os lados, de facto, concordaram", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, na terça-feira.

Aeroporto de Madrid restringe acesso noturno para evitar sem-abrigo... O acesso noturno ao Aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas será restringido a partir de hoje, para reforçar a segurança e prevenir a pernoita de pessoas em situação de sem-abrigo, anunciou a entidade gestora da infraestrutura.

Por LUSA 

Em comunicado, a empresa Aeroportos e Navegação Aérea Espanhola (Aena) indica que continuará a facilitar o trabalho "indispensável e valioso" dos assistentes sociais das equipas de rua da Câmara Municipal de Madrid e de organizações que apoiam os sem-abrigo.

Estes assistentes, observou, encaminham estas pessoas para as instalações disponibilizadas pela Câmara Municipal, a fim de "avançar gradualmente a sua mudança completa para o centro de acolhimento da Câmara Municipal de Madrid".

Em relação ao recenseamento das pessoas que pernoitam no Aeroporto de Barajas, "as partes envolvidas" estão a finalizar o tratamento de dados para cumprir a legislação em vigor nesta matéria, segundo a Aena.

"Legalmente, o recenseamento não é essencial para que as equipas de rua da Câmara Municipal de Madrid prestem os primeiros socorros necessários às pessoas em situação de sem-abrigo, um grupo muito sensível, cujo número diminuiu substancialmente nas últimas semanas no aeroporto", esclareceu.

De igual modo, a Aena realçou que os aeroportos não são infraestruturas destinadas à habitação, "mas sim infraestruturas exclusivamente de trânsito, que em caso algum dispõem das condições adequadas para pernoitar, como as instalações da Câmara Municipal de Madrid possuem".

Além disso, observou que, a equipa técnica do aeroporto não recebeu qualquer indicação que corrobore a "excruciante especulação" que liga a presença de pessoas em situação de sem-abrigo a uma hipotética infestação de percevejos no aeroporto.  

Tailândia lança ataques aéreos contra dois alvos militares no Cambodja.... A Tailândia lançou hoje ataques aéreos contra dois alvos militares no Camboja, anunciou o exército tailandês, após confrontos entre as forças armadas dos dois países, que já fizeram pelo menos um morto.

Por LUSA 

"Os F-16 lançaram ataques! Postos militares cambojanos das 8.ª e 9.ª divisões [comandos das forças especiais] foram destruídos", afirmou a divisão Segunda Região do exército tailandês, destacada no nordeste, numa publicação na rede social Facebook.

O Ministério da Defesa cambojano condenou a "agressão militar brutal" da Tailândia e acrescentou que Phnom Penh "não tem outra escolha senão usar o direito soberano e territorial para se defender da invasão do exército tailandês".

Entretanto, a Embaixada da Tailândia no Camboja solicitou aos cidadãos tailandeses que abandonem o país após os confrontos entre os exércitos das duas nações, que começaram hoje, e dada a possibilidade de os ataques "continuarem e expandirem-se".

O exército tailandês afirmou que as forças de Phnom Penh abriram fogo numa zona fronteiriça da província de Surin e que seis soldados cambojanos estavam à porta de uma base de operações tailandesa "totalmente armados, incluindo [com] lança-mísseis".

O gabinete do primeiro-ministro tailandês anunciou a morte de um civil tailandês neste ataque, no nordeste do país.

"Um projétil de artilharia cambojana atingiu a casa de um civil tailandês, matando uma pessoa, ferindo gravemente uma criança de cinco anos e ferindo outras duas", disse a mesma fonte em comunicado.

No meio do ressurgimento da histórica disputa territorial entre Banguecoque e Phnom Penh, o primeiro-ministro interino tailandês, Phumtham Wechayachai, confirmou à imprensa que foram disparados tiros numa área reivindicada por ambos e que os detalhes do incidente estão a ser investigados.

O Camboja e a Tailândia estão em conflito há muito tempo sobre o traçado da fronteira de mais de 800 quilómetros, definida em grande parte por acordos celebrados durante a ocupação francesa da chamada Indochina, entre final do século XIX e meados do século XX.

Em 2011, confrontos em torno do templo Preah Vihear, classificado como património mundial pela Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e reivindicado por ambos os países, causaram pelo menos 28 mortos e dezenas de milhares de deslocados.

Embora em 2013, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), principal órgão jurisdicional da ONU, tenha atribuído ao Camboja a zona contestada abaixo do templo, o traçado de outras zonas continua a opor Banguecoque e Phnom Penh.


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Kim Jong-un pede a soldados que se preparem "para uma guerra a sério"... O líder da Coreia do Norte pediu a soldados do país que se preparem "para uma guerra a sério", durante um exercício de tiro de artilharia que presenciou, informou hoje a imprensa oficial norte-coreana.

Por LUSA 

Fotos divulgadas pela agência de notícias KCNA mostram Kim Jong-un, vestido com um fato preto, a dirigir-se a soldados de uniforme. Outras imagens mostram Kim a observar atentamente um exercício de tiro de artilharia ao lado de vários líderes militares norte-coreanos.

A sessão de tiro decorreu na quarta-feira, num local não revelado. Imagens divulgadas pela agência mostraram ainda projéteis a serem disparados em direção ao mar.

Durante a visita, Kim discursou para os soldados norte-coreanos, a quem pediu para se prepararem "para uma guerra a sério" e para serem capazes de "destruir o inimigo em todas as batalhas", de acordo com a KCNA.

Esta visita acontece depois de um contingente norte-coreano ter participado em combates contra as forças ucranianas na região russa de Kursk, parcialmente ocupada pelas tropas de Kiev desde o verão de 2024 e que a Rússia anunciou ter retomado totalmente no final de abril.


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