domingo, 31 de agosto de 2025

Zelensky anuncia "novos ataques profundos" contra posições russas... O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje "novos ataques profundos" para contrariar as ofensivas das forças russas.

Por LUSA 

"Continuaremos com as nossas operações, tal como são necessárias para a defesa da Ucrânia. As forças armadas estão preparadas. Também estão previstos novos ataques profundos", disse Zelensky na sua conta na rede social X, após um encontro com o general Oleksandr Sirki.

A Ucrânia intensificou os ataques contra a infraestrutura energética russa, sublinhou o Presidente ucraniano.

Segundo Zelensky, as unidades ucranianas continuam "a cumprir as tarefas atribuídas na região de Donetsk e a destruir metodicamente o ocupante [forças russas]".

"Em toda a frente, só nos primeiros oito meses deste ano, os russos perderam mais de 290.000 soldados, entre mortos e feridos graves. A maioria destas perdas ocorreu precisamente na região de Donetsk, sem que nenhum dos seus objetivos estratégicos fosse alcançado. Em certos setores da frente, as nossas medidas de estabilização estão em curso", acrescentou.


Leia Também: Israel confirma morte do porta-voz do braço armado do Hamas

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, confirmou hoje a morte do porta-voz do braço armado do Hamas (Brigadas al Qasam), Abu Obeida, num bombardeamento lançado no sábado contra a cidade de Gaza.


Bissau, 31 de Agosto de 2025, O grupo Santy Comercial promete mover uma queixa crime contra o Secretário-Geral da Associação de Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES), Bambo Sanhá.

A garatia é do seu advogado, Rivaldo Cá durante uma conferência de imprensa realizada no hotel Ceiba.

CAP GB

ORDEM DOS MÉDICOS ALERTA PARA FALTA DE CONFIANÇA NO SISTEMA DE SAÚDE NACIONAL

 

Por  Rádio Sol Mansi | 31.08.2025

O Bastonário da Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau, Elísio Pedro Indi, alertou que “não há qualidade nem confiança no setor da saúde pública nacional, tanto por parte dos cidadãos como dos próprios governantes”.

Em entrevista à Rádio Sol Mansi, no fim de semana, no quadro do balanço de um ano de mandato, Indi frisou que “é tempo de juntar forças e arrumar a casa”, lamentando a falta de reposição de profissionais de saúde que abandonem os serviços. “Temos quase unidades hospitalares desertas e quando os profissionais abandonam sem serem substituídos, é lamentável. E quando é assim, não há qualidade e confiança da nossa população no sistema sanitário”, acrescentou.

O responsável criticou ainda a dependência das elites políticas em relação a serviços de saúde estrangeiros. “Quando os nossos dirigentes continuam a procurar tratamento fora do país, mostram que a soberania que tanto exaltamos não existe. Precisamos trabalhar muito na nossa própria casa”, sublinhou.

Indi apelou, por fim, ao compromisso coletivo para a recuperação do sistema sanitário guineense. “Só com esforços internos poderemos devolver qualidade, confiança e dignidade à saúde pública do nosso país”, afirmou.

Paralelamente, a Ordem dos Médicos anunciou novas medidas de modernização e fortalecimento institucional. Entre elas, destacou-se a introdução de mecanismos de controlo, facilitação de pagamentos e o recurso a plataformas digitais, que segundo a direção visam “garantir maior transparência, eficiência e credibilidade, aproximando a instituição dos seus membros e da sociedade”.

Guiné-Bissau - Opinião: Um estudante só se torna imigrante quando é vítima da ausência de políticas públicas proativa ... O que está a acontecer no aeroporto Humberto Delgado não apenas nega os direitos dos estudantes, como também constitui uma clara violação da dignidade da pessoa humana.

Por  Rádio Capital Fm

Os estudantes investem os seus recursos desde a instrução dos processos na Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau. Obtêm vistos, o que significa que cumpriram todos os requisitos exigidos. No entanto, ao chegarem a Lisboa, são interrogados com perguntas que soam mais a armadilhas do que a critérios legais: Quais são as cadeiras do teu curso? Qual é a morada onde vais ficar? Quem vai receber-te?

Ora, essas perguntas deveriam ser feitas no país de origem. Se os estudantes não soubessem responder, seria nesse momento que o pedido de visto deveria ser indeferido. Não faz sentido que, após a concessão do visto, já em território português, sejam impedidos de entrar, enfrentando o risco iminente de deportação para a Guiné-Bissau.

Esta situação é gravíssima, e muitos não imaginam os impactos futuros que estes traumas podem provocar nos processos de integração académica e social desses estudantes. Aliás, ao chegarem às suas faculdades, terão de enfrentar uma dupla dificuldade:

1. A adaptação natural que qualquer estudante internacional atravessa, tanto a nível cultural e social, quanto académico.

2. A carga traumática vivida no aeroporto, que inevitavelmente deixará marcas psicológicas, afetando o rendimento académico.

A solução passaria por acompanhamento contínuo de técnicos de psicopedagogia para ajudar a superar esses problemas. Contudo, o paradoxo é evidente: a mesma autoridade que deveria criar condições de acolhimento é a que, na prática, gera obstáculos. Depois, surpreendem-se com os baixos índices de conclusão de licenciaturas, dentro dos prazos normais, por parte de estudantes guineenses.

Alguns argumentam que este “rigor” no aeroporto se deve ao elevado número de cidadãos guineenses que utilizam os vistos de estudo como via para a imigração. Esse argumento pode ser parcialmente aceitável. Mas será legítimo, para combater esse fenómeno, violar leis e acordos internacionais sobre mobilidade e, pior ainda, desumanizar os estudantes? Será que todos os que chegam não têm a real intenção de estudar?

Os processos administrativos devem respeitar o princípio da individualidade — cada caso é um caso. As autoridades têm legitimidade para aplicar controlos rigorosos, sim, mas não podem assinar, com tais práticas, um “atestado de incompetência” na resolução de um problema que exige políticas públicas eficazes. Como costumo dizer: um estudante só se torna imigrante quando é vítima da ausência de políticas públicas produtivas.

Há pouco tempo, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal esteve em Bissau. Porque não foram estas questões discutidas com as autoridades guineenses?

Deixo aqui a minha total solidariedade para com os 41 estudantes atualmente retidos no aeroporto Humberto Delgado, em condições desumanas, sem alimentação adequada e tratados como criminosos. Expresso também o meu profundo reconhecimento à Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa (AEGBL), pelo trabalho incansável que tem desenvolvido na defesa dos direitos destes estudantes.

Samuel Alfredo Gomes, Presidente da Organização de Estudantes da Guiné-Bissau em Coimbra e ativista dos direitos humanos

Austrália: Milhares manifestam-se na Austrália contra imigração. As imagens... Milhares de pessoas manifestaram-se hoje na Austrália contra a imigração, com confrontos em algumas cidades com vários detidos e pelo menos dois polícias feridos, tendo os protestos merecido a condenação do Governo, por "disseminarem ódio" contra os estrangeiros.

© Recep Sakar/Anadolu via Getty Images     Lusa   31/08/2025 

A denominada 'Marcha pela Austrália' juntou milhares de manifestantes, segundo números oficiais, em cidades como Sidney e Melbourne, que instaram as autoridades a acabar com a "migração massiva" para o país. 

O ministro do Ambiente e Água, Murray Watt, expressou hoje a condenação do Governo aos protestos acusados de racistas e de serem amplificados por neonazis.

"Não apoiamos manifestações como esta, que têm como objetivo disseminar o ódio e dividir a nossa comunidade", disse Watt em declarações à televisão Sky News.

De acordo com um comunicado da polícia de Victoria, citado por esta televisão, pelo menos seis pessoas foram detidas e dois agentes ficaram feridos durante uma manifestação em que houve "confrontos e violência".

Cerca de 15 mil pessoas saíram à rua em Adelaide, numa manifestação em que os participantes se comportaram, "de forma geral, corretamente", segundo a polícia, mas que ficou marcada pela detenção de três pessoas, uma delas por atacar polícias ali presentes.

A Sky News relatou que o protesto em Sidney teve uma adesão semelhante e registou uma detenção.

O Governo australiano enfrenta fortes pressões para reduzir os níveis de imigração devido aos elevados custos da habitação no país, sobretudo nas principais cidades como Sidney ou Melbourne.


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Netanyahu confirma ataque contra porta-voz do braço armado do Hamas... O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que as forças israelitas tentaram matar no sábado o porta-voz do braço armado do Hamas (Brigadas al Qasam), Abu Obeida.

© Reuters    Lusa    31/08/2025

"O Shin Bet (agência de inteligência interna) e as Forças de Defesa de Israel atacaram o porta-voz do Hamas, Abu Obeida", declarou Netanyahu no início da reunião do seu gabinete de Governo, numa referência a um bombardeamento perpetrado no sábado contra o bairro de Al Rimal, na cidade de Gaza. 

"Ainda não sabemos o resultado final", afirmou, de acordo com um comunicado, acrescentando: "Espero que ele já não esteja entre nós, mas, por enquanto, não há informações claras por parte do Hamas. Então, serão as próximas horas e dias que determinarão isso".

Netanyahu mencionou também, na ocasião, o regresso a Israel, nos últimos dias, dos corpos de dois reféns -- um dos quais o luso-israelita Idan Shtivi.

Por outro lado, e numa mensagem dirigida aos rebeldes huthis do Iémen, Netanyahu congratulou-se pelo facto de as forças israelitas terem liquidado "a maior parte do Governo huthi e outros altos oficiais militares", depois de os bombardeamentos de quinta-feira terem matado o primeiro-ministro huthi, Ahmed al Rahawi, além de vários dos seus ministros, conforme confirmado pelo grupo rebelde, aliado do Irão.

"Estamos a fazer o que ninguém fez antes. E isto é apenas o início dos golpes desferidos contra altos funcionários em Sana: chegaremos a todos", afirmou o líder israelita.

O líder israelita reforçou que o ataque de quinta-feira contra a cúpula do governo huthi do Iémen "é apenas o começo" de uma série de ofensivas para acabar com o movimento.

Os huthis, que controlam a capital iemenita e outras zonas do norte e oeste do país desde 2015, lançaram vários ataques contra o território de Israel e contra navios com algum tipo de ligação israelita, na sequência da ofensiva desencadeada contra Gaza após os ataques perpetrados em 07 de outubro de 2023 pelo Hamas.

Além disso, atacaram navios e outros bens estratégicos americanos e britânicos em resposta aos bombardeamentos destes países contra o Iémen, numa intervenção que Washington e Londres justificam com a sua vontade de garantir a segurança da navegação na região. No entanto, em maio, os huthis aderiram a um cessar-fogo anunciado pelos Estados Unidos.


Leia Também: Netanyahu confirma negociações sobre zona desmilitarizada no sul da Síria

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, confirmou hoje negociações em curso sobre uma zona desmilitarizada no sul da Síria e abertura de um corredor humanitário para apoiar a comunidade da minoria drusa na região.

EXCLUSIVO: 41 ESTUDANTES GUINEENSES RETIDOS NO AEROPORTO DE LISBOA.


Por Radio TV Bantaba