terça-feira, 14 de abril de 2020
Covid-19: Vírus já matou 123.920 pessoas e infetou quase dois milhões no mundo
Paris, 14 abr 2020 (Lusa) – A pandemia do novo coronavírus matou 123.920 pessoas e infetou quase dois milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 GMT de hoje, baseado em fontes oficiais dos países.
De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, até às 19:00 GMT (20:00 em Lisboa), 1.961.950 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 193 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na China.
A AFP alerta, contudo, que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 413.800 são hoje considerados curados.
Desde a contagem feita às 19:00 GMT de segunda-feira, ocorreram 6.177 novas mortes e 72.433 novos casos em todo o mundo.
Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 1.802 novas mortes, o Reino Unido (778) e a França (762).
Os Estados Unidos, que registaram sua primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, são atualmente o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 24.737 mortes para 592.743 casos. Pelo menos 44.364 pacientes foram declarados curados.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 21.067 mortes por 162.488 casos, a Espanha, com 18.056 (172.541 casos), a França, com 15.729 mortes (143.303 casos) e o Reino Unido, com 12.107 mortes (93.873 casos).
A China (sem os territórios de Hong Kong e de Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente um total de 82.249 casos (89 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 3.341 mortes (0 novas) e 77.738 curas.
A Europa totalizava, até às 19:00 GMT de hoje, 84.122 mortes, para 996.312 casos, os Estados Unidos e o Canadá 25.661 mortes (619.640 casos), a Ásia 5.162 mortes (145.541 casos) e o Médio Oriente 5.031 mortes (106.630 casos), a América Latina e Caribe 3.001 mortes (70.213 casos), África 865 mortes (15.969 casos) e a Oceânia 78 mortes (7.652 casos).
Esta avaliação foi realizada usando dados coletados pelos escritórios da AFP das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 567 mortos, mais 32 do que na segunda-feira (+6,%), e 17.448 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 514 (+3%).
Dos infetados, 1.227 estão internados, 218 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 347 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.
ARA // ZO
Lusa/Fim
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terça-feira, abril 14, 2020
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Covid-19: McDonald's pede desculpa após proibir africanos em restaurante na China
Após a confirmação de vários casos positivos de infetados pelo novo coronavírus entre a comunidade nigeriana em Guangzhou, os africanos dizem estar a ser alvo de racismo.
A McDonald's pediu desculpa por ter proibido negros de entrarem num dos seus restaurantes no sul da China, onde os africanos se queixam de ter sido alvo de discriminação desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Após a confirmação de vários casos positivos de infetados pelo novo coronavírus entre a comunidade nigeriana na metrópole de Guangzhou, os africanos dizem ter sido sujeitos a despejos, proibições de entrada em empresas, quarentena e testes abusivos.
A União Africana manifestou, no sábado, a sua "extrema preocupação" com estas situações.
Neste contexto, circulou um vídeo nas redes sociais a mostrar um aviso à porta de um restaurante a explicar em inglês, que "os negros não podem entrar" num McDonald's daquela cidade.
Again, for those who still doubt that Black people and particularly #AfricansinChina are being targeted we feel it is our duty to share this. A sign at a @McDonalds restaurant seems to make this perfectly clear
A cadeia americana de restauração pediu rapidamente desculpa, e um dos seus porta-vozes, citado pela agência France-Presse, disse esta terça-feira que o estabelecimento tinha sido temporariamente encerrado no domingo para uma sessão de formação do pessoal.
Ao mesmo tempo, cerca de 20 embaixadores africanos foram recebidos na segunda-feira no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Pequim, por um secretário de Estado, Chen Xiaodong.
No encontro, Chen prometeu aos diplomatas que iria "levantar as medidas sanitárias relativas aos africanos, exceto em relação aos doentes confirmados" como infetados pela covid-19, de acordo com um relatório da diplomacia chinesa.
Além disso, apelou aos embaixadores para "explicarem a verdade, objetivamente" e "racionalmente" aos seus países.
A REAÇÃO DA NIGÉRIA
Mas a Nigéria já afirmou esta terça-feira que a discriminação contra os seus cidadãos, após a descoberta de vários casos positivos de covid-19 na comunidade nigeriana na China, é "inaceitável" e apelou a uma "ação imediata" por parte de Pequim para pôr fim à situação.
"Houve vídeos a circular nas redes sociais com cenas e incidentes muito perturbadores, envolvendo nigerianos, na cidade de Guangzhou, na China, segundo os quais os nigerianos eram discriminados (...) e estigmatizados como portadores da covid-19", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama, após uma audiência com o embaixador chinês em Abuja.
O ministro explicou que tinha convidado o embaixador chinês para o informar de que "a situação é extremamente angustiante e inaceitável para o Governo e o povo nigerianos" e que, por isso, exigem "uma ação imediata".
Sob forte pressão diplomática, a China rejeitou no domingo todo o "racismo" e prometeu "melhorar" o tratamento dos africanos em Guangzhou.
A União Africana tinha manifestado a sua "extrema preocupação" na véspera e apelado a Pequim para que tomasse "medidas corretivas imediatas". Os Estados Unidos da América (EUA) também tinham denunciado a "xenofobia das autoridades chinesas".
CINCO NIGERIANOS DE CANTÃO DERAM POSITIVO
Estes incidentes ocorreram após cinco nigerianos de Cantão, que deram positivo no teste à covid-19, terem fugido da quarentena. O caso suscitou um protesto e provocou uma avalanche de comentários xenófobos na Internet.
Segundo fontes diplomáticas, cerca de 20 países africanos prepararam uma carta para enviar a Pequim, considerando que os testes de rastreio e as medidas de quarentena impostas especificamente aos seus nacionais equivalem a "racismo".
A "nota verbal" denuncia "uma clara violação dos direitos humanos" por parte da China.
O porta-voz do diplomata chinês, Zhao Lijian, acusou os EUA de procurarem semear a discórdia com África, em reação às acusações de "xenofobia" feitas por Washington.
Segundo a China News Agency, 4.553 africanos, ou toda a população africana de Cantão, foram rastreados para deteção do novo coronavírus desde 04 de abril, dos quais 111 tiveram resultado positivo.
Vários africanos disseram à France-Presse que foram expulsos das suas casas e que lhes foi recusada a entrada em hotéis.
"Tive de dormir debaixo de uma ponte durante quatro dias sem nada para comer. Nem sequer posso comprar comida porque nenhuma loja ou restaurante me aceita", disse um estudante ugandês.
OS NÚMEROS DO CORONAVÍRUS
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 120 mil mortos e infetou mais de 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Os EUA são o país que regista o maior número de mortes, contabilizando 23.649 até hoje, e aquele que tem mais infetados, com 582 mil casos confirmados.
O número de mortes provocadas pela covid-19 em África ultrapassou hoje as 800 com mais de 15 mil casos registados em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia no continente.
sicnoticias.pt
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Arábia Saudita. Família real com 150 infetados e 500 camas reservadas nos cuidados intensivos de hospital de elite
O contágio dos membros da família real terá acontecido em viagens recentes ao continente europeu. Nobres são tratados em hospital de elite e rei está isolado numa ilha perto do Mar Vermelho.
▲O rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, de 84 anos, está isolado numa ilha perto da cidade de Jidá. Dan Kitwood/Getty Images
Numa altura em que a Arábia Saudita regista quase 5 mil casos de infeção pelo novo coronavírus — segundo o mapa da Universidade Johns Hopkins constantemente atualizado —, cerca de 150 membros da realeza daquele país estarão contagiados.
Segundo o The New York Times, o príncipe que também é o governador de Riade — capital e maior cidade da Arábia Saudita — está nos cuidados intensivos. Trata-se do sobrinho do rei.
Médicos no hospital de elite que trata os membros da Casa de Saud, casa real no poder, estão a preparar 500 camas na eventualidade de acolher mais membros da realeza (e pessoas que lhes são próximas), de acordo com um alerta interno divulgado por fontes hospitalares a que o jornal já citado teve acesso.
No alerta enviado por membros do King Faisal Specialist Hospital lê-se que a unidade deve estar pronta para receber V.I.P de todo o país e que todos os pacientes crónicos teriam de ser transferidos — só os casos mais urgentes seriam aceites.
Acredita-se que os príncipes sauditas terão contraído o novo cornonavírus nas viagens que fizeram ao continente europeu. Nessa circunstância, terão contagiado os familiares após o regresso.
Entretanto, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, de 84 anos, está isolado numa ilha próxima da cidade de Jidá, perto do Mar Vermelho, enquanto Mohammad bin Salman bin Abdulaziz Al Saud, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, de 34 anos, retirou-se com muitos dos seus ministros para um local remoto na mesma costa onde prometeu construir a cidade Neom.
observador.pt
▲O rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, de 84 anos, está isolado numa ilha perto da cidade de Jidá. Dan Kitwood/Getty Images
Numa altura em que a Arábia Saudita regista quase 5 mil casos de infeção pelo novo coronavírus — segundo o mapa da Universidade Johns Hopkins constantemente atualizado —, cerca de 150 membros da realeza daquele país estarão contagiados.
Segundo o The New York Times, o príncipe que também é o governador de Riade — capital e maior cidade da Arábia Saudita — está nos cuidados intensivos. Trata-se do sobrinho do rei.
Médicos no hospital de elite que trata os membros da Casa de Saud, casa real no poder, estão a preparar 500 camas na eventualidade de acolher mais membros da realeza (e pessoas que lhes são próximas), de acordo com um alerta interno divulgado por fontes hospitalares a que o jornal já citado teve acesso.
No alerta enviado por membros do King Faisal Specialist Hospital lê-se que a unidade deve estar pronta para receber V.I.P de todo o país e que todos os pacientes crónicos teriam de ser transferidos — só os casos mais urgentes seriam aceites.
Acredita-se que os príncipes sauditas terão contraído o novo cornonavírus nas viagens que fizeram ao continente europeu. Nessa circunstância, terão contagiado os familiares após o regresso.
Entretanto, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, de 84 anos, está isolado numa ilha próxima da cidade de Jidá, perto do Mar Vermelho, enquanto Mohammad bin Salman bin Abdulaziz Al Saud, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, de 34 anos, retirou-se com muitos dos seus ministros para um local remoto na mesma costa onde prometeu construir a cidade Neom.
observador.pt
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Guiné-Bissau reage com satisfação o anúncio do alívio da divida de alguns países considerados mais pobres feito pelo Fundo Monetário Internacional.
Guiné-Bissau reage com satisfação o anúncio do alívio da divida de alguns países considerados mais pobres feito pelo Fundo Monetário Internacional.
O Ministro das Finanças João Aladje Fadia apriveitou para falar da difícil situação económica do país e as medidas a ser tomadas para fazer face a pandemia COVID-19. João Aladje Fadia destaca os sectores sociais como prioritários de momento, mas também alerta que o programa pós COVID-19 só será possível quando a poeira de coronavirus se baixar.
Quanto as medidas compensatórias na sequência das restrições impostas no âmbito do Estado de Emergência, o Ministro Fadia afirma que o Governo está a trabalhar para liquidar dividas da energia elétrica para garantir a continuidade de fornecimento da luz e água.
RadioBantaba
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GUINÉ-BISSAU - CMB PROMETE QUE “FEIRA IMPROVISADA” VAI RESPEITAR REGRAS DE DISTANCIAMENTO
O Presidente interino da Camara Municipal de Bissau (CMB) disse que o mercado improvisado do Bairro d´ajuda «ainda em construção» vai seguir as regras de distanciamento para prevenir o contágio do Coronavírus
Em entrevista, hoje, à Rádio Sol Mansi (RSM), o presidente interino da Camara Municipal de Bissau (CMB), Luís N´tchama, disse que o lugar será delimitado para que os comerciantes não tenham contacto directo.
N´tchama disse que o lugar deveria estar pronto hoje, de acordo com as orientações do ministério da administração territorial, mas ainda estão a ser concluídos os registros dos possíveis ocupantes.
“Segundo a marcação, os vendedores com número reduzidos estarão organizadas para evitarem contacto directo”.
Para seguir as medidas higiénicas, o responsável disse que foram disponibilizadas 3 casas de banhos e os polícias municipais estarão no local para que o lugar permaneça sempre limpo.
“O local tem média de 3 torneiras de água potável e 3 casas de banho”
Para ele, apesar da medida e venda por horas limitadas, os comerciantes devem pagar os 150 francos cfa diário à CMB.
O dinheiro, segundo ele, é revertido na cumpra de materiais para a limpeza dos lugares públicos.
O espaço verde do bairro d´ajuda deve passar a ser ocupado pelos vendedores que ocupavam a via de subida de cabana, criando congestionamento e aglomeração. Os trabalhos ainda continuam e a CMB disse que brevemente o local será aberto.
Sabe-se que esta manhã algumas pessoas teriam assaltado o local e depois foram dispersadas pelos polícias municipais. A CMB disse que cada mulher será inscrita antes de ocupar o espaço.
No entanto, são proibidas qualquer venda na subida de cabana ao mercado de Caracol, em Bissau.
Apesar das medidas impostas para prevenção do coronavírus mas os mercados continuam cheios e são ignoradas as mínimas medidas higiénicas. Não se respeita a medida de isolamento e são poucas as pessoas que usam máscaras.
Por: Elisangila Raisa Silva dos
radiosolmansi.net
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Covid 19: BOMBEIROS HUMANITÁRIOS SEM MÍNIMAS CONDIÇÕES
Os Bombeiros Humanitários de Bissau não têm condições materiais e de protecção para intervenção em caso de eventual morte pelo Coronavírus. O alerta é do chefe de Operação do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, hoje (14), durante uma entrevista à Rádio Sol Mansi (RSM).
Francisco Correia disse ainda na mesma entrevista que, embora a preparação física dos bombeiros humanitários, mas não estão em condições de intervenção em eventual morte nas ruas por causas desconhecidas.
Francisco Correia disse ainda que não têm nenhum material de primeiro ocorro na prevenção da Covid, por isso, segundo ele, é urgente formação dos profissionais dos bombeiros.
“O nosso serviço não tem nenhum material de protecção individual para fazer face a qualquer eventualidade ou na intervenção do caso de morte por coronavírus”.
Francisco Correia disse ainda que a sua instituição carece de meios para fazer face as necessidades da população e em particular, no combate ao Coronavírus, disse que é necessário o apetrechamento com materiais adequados, incluindo mascaras e viaturas.
“A maioria dos trabalhos que fazemos tem sucesso graças ao nosso esforço e a nossa determinação. Precisamos de materiais de protecção individual e de viaturas para responder às demandas neste tempo”.
À população guineense, o porta-voz dos bombeiros Humanitários explica que não conseguem chegar a tempo em várias situações porque deparam com falta de viaturas. A única viatura que funciona não consegue conter água por muito tempo porque o depósito está estragado.
“Há 28 anos de serviço nunca vi o governo da Guiné-Bissau comprar viaturas ao nosso serviço. Todas as viaturas que temos são doadas pelas organizações e parceiros internacionais”.
Nos bombeiros humanitários de Bissau, a RSM constatou que das 3 viaturas, apenas um funciona em situações ainda a desejar, o depósito da água está danificada.
As duas ofertadas há anos, já não funcionam e estão paradas na porta principal em estado avançado de degradação. Ainda uma outra ambulância ofertada por uma outra ONG está parada e não funciona há muito tempo.
Texto & Imagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi.net
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African lady kicking out Chinese residents from their business premises just like it is happening to Africans in China
Uganda has begun serving local Chinese residents with the same hostility meted out to some Africans in China according to the African facts zone.
In a video, a business owner in Uganda is seen giving orders not to allow access to any Chinese citizens into their premises.
Horrible videos and pictures have been flying across the internet showing how Africans in China are been denied access to their hotels and apartments on the basis that may be carrying the Coronavirus.
The African Union and other international organizations have condemned the inhumane act by China on African residents and called for a seizure.
This article is based on videos chanced upon and headline put together by the Twitter handle of African Facts Zone.
The first video show a lady daring any Chinese to visit her shop. According to her, she will resist any Chinese national who will try to come close to her shop.
The second video show an African based in China narrating the kind of unpleasant treatments they are enduring as far as the COVID-19 is concerned.
Watch Video Below:
Celebritiesbuzz.com.gh
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The African Union and other international organizations have condemned the inhumane act by China on African residents and called for a seizure.
This article is based on videos chanced upon and headline put together by the Twitter handle of African Facts Zone.
The first video show a lady daring any Chinese to visit her shop. According to her, she will resist any Chinese national who will try to come close to her shop.
The second video show an African based in China narrating the kind of unpleasant treatments they are enduring as far as the COVID-19 is concerned.
Watch Video Below:
Ugandans start reciprocating by kicking Chinese citizens out of business premises just like Africans are being denied entry into business premises in China.
Celebritiesbuzz.com.gh
Leia Também:
Ugandan lady and her kids in China cry of hunger after drinking only water for days following racial abuse.
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É importante saber distinguir declarações, entre posicionamentos/aconselhamentos de Entidades da Saúde e, decisões de Entidades políticas do Estado, salvaguardando as RECOMENDAÇÕES das Entidades da SAÚDE....
Por Fernando Casimiro
É manipulador quando alguém afirma que as autoridades da Guiné-Bissau dizem que os casos de infecção "leve" pelo Coronavírus devem fazer o isolamento social em casa.
É que na ausência dum detalhe importante que consiste em esclarecer a que AUTORIDADES da Guiné-Bissau se está a fazer referência, há 2 perspectivas em questão:
1 - Ignorância do processo, em si;
2 - Politização consciente do processo.
É claro para todos quantos assistem diariamente às conferências de imprensa da Comissão criada para o efeito, que são as ENTIDADES de SAÚDE da Guiné-Bissau, na voz de Médicos Guineenses, e não entidades políticas, através de políticos, a fazerem leituras e recomendações sobre a realidade da pandemia COVID-19 na Guiné-Bissau.
Basta de politização com base na pandemia COVID-19 e no consequente sofrimento das populações mais carenciadas da Guiné-Bissau!
Quem não tiver assunto, que se abstenha de desinformar e de instrumentalizar os demais, visando protagonismo e recompensa na prestação de serviço a grupos de interesses que representa!
Aqueles que estão na linha da frente na prevenção e no combate ao COVID-19 na Guiné-Bissau, não o fazem em nome da política e dos partidos políticos, nem fazem da política o instrumento de prevenção e combate à pandemia.
Fazem o que têm a fazer, no intuito de salvar vidas, quiçá, de proteger as nossas Populações!
É importante saber distinguir declarações, entre posicionamentos/aconselhamentos de Entidades da Saúde e, decisões de Entidades políticas do Estado, salvaguardando as RECOMENDAÇÕES das Entidades da SAÚDE.
Positiva e construtivamente.
Didinho 14.04.2020
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Covid-19: Mais de 120 mil mortos e quase dois milhões de infetados em todo o mundo
Paris, 14 abr 2020 (Lusa) – A pandemia da covid-19 matou mais de 120 mil pessoas em todo o mundo desde que a doença surgiu em dezembro na China e há quase dois milhões de infetados, segundo um balanço da AFP às 11:00.
De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registados 120.013 mortos, quase 70% (81.474) na Europa, o continente mais afetado.
Pelo menos 411.500 doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de óbitos e infetados, com 23.649 mortes para 582.594 casos.
Pelo menos 44.308 pessoas foram declaradas curadas nos Estados Unidos.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 20.465 mortes em 159.516 casos, Espanha com 18.056 (172.541 casos), França com 14.967 mortes (136.779 casos) e Reino Unido com 11.329 mortos (88.621 casos).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente um total de 82.249 casos (89 novos entre segunda-feira e hoje, incluindo 3.341 mortes e 77.738 curados.
A Europa totalizou até às 11:00 de hoje 81.474 mortes para 973.087 casos, Estados Unidos e Canadá 24.482 mortes (608.274 casos), Ásia 5.136 mortes (144.057 casos) e Médio Oriente 5.018 mortes (105.246 casos), América Latina e Caraíbas 2.991 mortes (69.749 casos), África 835 mortes (15.376 casos) e Oceânia 77 mortes (7.601 casos).
A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 567 mortos, mais 32 do que na segunda-feira (+6,%), e 17.448 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 514 (+3%).
Dos infetados, 1.227 estão internados, 218 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 347 doentes que já recuperaram.
DD // SB
Lusa/Fim
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Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC África), nas últimas 24 horas, o número de mortes registadas subiu de 788 para 815 enquanto as infeções aumentaram de 14.528 para 15.284.
O CDC África registou também 2.895 doentes recuperados após a infeção.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 6.625 casos, 619 mortes e 1.336 doentes recuperados.
Na África Austral, são 2.434 os casos registados da doença, que já provocou 37 mortes, tendo 455 doentes recuperado da infeção.
Na África Ocidental, há registo de 3.574 infeções, 89 mortes e 702 doentes recuperados.
A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com quatro países – África do Sul, Argélia, Egito e Marrocos - a concentrarem mais de metade das infeções e mortes associadas ao novo coronavírus.
A África do Sul tem o maior número de casos (2.272), com 27 mortos, mas o maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (293), em 1.914 infetados.
O Egito tem 2.190 infetados e 164 mortos, enquanto Marrocos totaliza 1.763 casos e 126 vítimas mortais.
Apenas Lesoto, ilhas Comores e o Saara Ocidental não têm casos reportados da doença.
Todos os países africanos lusófonos registam casos de covid-19, com a Guiné-Bissau a ser o mais afetado, contabilizando 40 pessoas infetadas pelo novo coronavírus.
Angola soma 19 casos confirmados de covid-19 e duas mortes.
Moçambique tem 21 casos declarados de infeção pelo novo coronavírus e Cabo Verde totaliza dez casos de infeção desde o início da pandemia, entre os quais um morto.
São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, tem quatro casos confirmados.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 21 casos positivos de infeção.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 117 mil mortos e infetou quase 1,9 milhões de pessoas em todo o mundo.
Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.
CFF // VM
Lusa/Fim
De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registados 120.013 mortos, quase 70% (81.474) na Europa, o continente mais afetado.
Pelo menos 411.500 doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de óbitos e infetados, com 23.649 mortes para 582.594 casos.
Pelo menos 44.308 pessoas foram declaradas curadas nos Estados Unidos.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 20.465 mortes em 159.516 casos, Espanha com 18.056 (172.541 casos), França com 14.967 mortes (136.779 casos) e Reino Unido com 11.329 mortos (88.621 casos).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente um total de 82.249 casos (89 novos entre segunda-feira e hoje, incluindo 3.341 mortes e 77.738 curados.
A Europa totalizou até às 11:00 de hoje 81.474 mortes para 973.087 casos, Estados Unidos e Canadá 24.482 mortes (608.274 casos), Ásia 5.136 mortes (144.057 casos) e Médio Oriente 5.018 mortes (105.246 casos), América Latina e Caraíbas 2.991 mortes (69.749 casos), África 835 mortes (15.376 casos) e Oceânia 77 mortes (7.601 casos).
A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 567 mortos, mais 32 do que na segunda-feira (+6,%), e 17.448 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 514 (+3%).
Dos infetados, 1.227 estão internados, 218 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 347 doentes que já recuperaram.
DD // SB
Lusa/Fim
Leia Também:
Covid-19: África ultrapassa 800 mortes e regista mais de 15 mil infeções
Redação, 14 abr 2020 (Lusa) – O número de mortes provocadas pela covid-19 em África ultrapassou hoje as 800 com mais de 15 mil casos registados em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia naquele continente.Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC África), nas últimas 24 horas, o número de mortes registadas subiu de 788 para 815 enquanto as infeções aumentaram de 14.528 para 15.284.
O CDC África registou também 2.895 doentes recuperados após a infeção.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 6.625 casos, 619 mortes e 1.336 doentes recuperados.
Na África Austral, são 2.434 os casos registados da doença, que já provocou 37 mortes, tendo 455 doentes recuperado da infeção.
Na África Ocidental, há registo de 3.574 infeções, 89 mortes e 702 doentes recuperados.
A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com quatro países – África do Sul, Argélia, Egito e Marrocos - a concentrarem mais de metade das infeções e mortes associadas ao novo coronavírus.
A África do Sul tem o maior número de casos (2.272), com 27 mortos, mas o maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (293), em 1.914 infetados.
O Egito tem 2.190 infetados e 164 mortos, enquanto Marrocos totaliza 1.763 casos e 126 vítimas mortais.
Apenas Lesoto, ilhas Comores e o Saara Ocidental não têm casos reportados da doença.
Todos os países africanos lusófonos registam casos de covid-19, com a Guiné-Bissau a ser o mais afetado, contabilizando 40 pessoas infetadas pelo novo coronavírus.
Angola soma 19 casos confirmados de covid-19 e duas mortes.
Moçambique tem 21 casos declarados de infeção pelo novo coronavírus e Cabo Verde totaliza dez casos de infeção desde o início da pandemia, entre os quais um morto.
São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, tem quatro casos confirmados.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 21 casos positivos de infeção.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 117 mil mortos e infetou quase 1,9 milhões de pessoas em todo o mundo.
Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.
CFF // VM
Lusa/Fim
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terça-feira, abril 14, 2020
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Nigeria - Last night we could not sleep because of rubbery. This afternoon again over 200 boys with gun enter our area now rubbing from house to house. Thank God the soldiers just arrive to help us. I am presently video covering the arrival of the security officer live. pray for Lagos. two landlords have been killed
The reward of robbery. afterall they re not the only hungry. we all are affected by COVID-19 lockdown
Fonte: Bishop Peter Attayi Yakubu
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terça-feira, abril 14, 2020
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If you think your life is complicated, think of Emmanuel Macron, President of France
He is 43 years old, his first step-son is 46 years old, the second is 44 years old, his wife is 68 years old, which means that he is technically the youngest of his own family of which he is the father.
Fonte: Pascal Opara
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terça-feira, abril 14, 2020
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“Don’t Let Nigeria Free Boko Haram Members” – Chadian President, Idris Deby Warns Troops
The President of Chad, Idris Deby Itno has been captured on tape warning his soldiers not to permit Nigerian troops to release captured Boko Haram members or take possession of seized weapons.
The viral video, shared several times on social media, has elicited mixed reactions from Nigerians. In the video, Deby, who was clad in full military regalia, is seen speaking to his troops amidst cheers, saying that “90% of Boko haram has been destroyed”.
“This place will be our zone until Nigeria sends its soldiers. Stay with them for about a month. Do not let them free captured weapons or any Boko Haram terrorists, they will return to Chad and this will just hurt us.”
“So let them just understand. We are not leaving the situation like this. In the next few days, I will speak with the President of Niger. You guys destroyed at least 90 per cent of Boko Haram. That I confirm and can tell the world that 90 per cent of Boko Haram is destroyed.”
“The 10 per cent that are left are running everywhere. Some have drowned and some ran to Niger, some to Nigeria but they will never come to Chad again. Chad is no place for Boko Haram.”
Native Reporters
The viral video, shared several times on social media, has elicited mixed reactions from Nigerians. In the video, Deby, who was clad in full military regalia, is seen speaking to his troops amidst cheers, saying that “90% of Boko haram has been destroyed”.
“This place will be our zone until Nigeria sends its soldiers. Stay with them for about a month. Do not let them free captured weapons or any Boko Haram terrorists, they will return to Chad and this will just hurt us.”
“So let them just understand. We are not leaving the situation like this. In the next few days, I will speak with the President of Niger. You guys destroyed at least 90 per cent of Boko Haram. That I confirm and can tell the world that 90 per cent of Boko Haram is destroyed.”
“The 10 per cent that are left are running everywhere. Some have drowned and some ran to Niger, some to Nigeria but they will never come to Chad again. Chad is no place for Boko Haram.”
Native Reporters
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terça-feira, abril 14, 2020
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Anós tudo nó udju odja, nó corson contente!
Por Abel Djassi
Mah nó ka punta pabia de ké ki fácil na Senegal mah na Guiné não?
Resposta i simples:
- Sorte mah garande ku senegaleses tené i de kuma, la na Senegal éh ka tene nada kuta parci ku paigc (46 anos)!
I facil partilha, problema i reflete sobre realidade.
Anós nó mereci sufri...
COVID-19 : “We Can’t Lock Down North” — Northern Governors
The Northern States Governors’ Forum on Monday met to discuss the impact of coronavirus in the region.
The meeting, which was conducted via teleconference and chaired by the forum’s Chairman, Governor Simon Lalong of Plateau State, shared experiences on measures adopted by individual states to deal with the disease.
A statement by Lalong’s Director of Press and Public Affairs, Dr Macham Makut, on Monday stated that after receiving reports from various states, the governors resolved to strengthen preventive measures against the pandemic through enhanced boundary controls and surveillance, as well as greater collaboration to ensure that there was a synergy among them in restriction of movement.
The statement said, “They (northern governors) agreed that at the moment, each state would adopt the measure suitable to its setting because total lockdown of the region will come at a very high cost since most of its citizens are farmers who need to go to farms since the rains have started.
“Another issue discussed by the northern governors was the issue of palliatives from the Federal Government where they regretted that so far, no state in the region had received a dime as special allocation despite the fact that some of them have recorded cases while others are making frantic efforts to prevent any outbreak, as well as prepare against any eventuality.
“This they observed has eaten deep into the pockets of the states as they have spent a lot of money already and may not be able to sustain this for a long time. Since prevention is better than cure, they canvassed that the Federal Government grant them some special funds just as it has done to other states.
“The northern governors lamented that the region has no testing centre, which is very disturbing. They resolved to again liaise with the Federal Government to ensure that each state at least gets one testing centre while highly populated ones get two.
“The governors also discussed the economic impact of Covid-19 on the region and decided that they needed to take a holistic look at the economic prospects of the region with a view to repositioning it for less reliance on federal allocation and to prepare for the future by diversifying to areas of comparative advantage such as agriculture, manufacturing, tourism and human capital development.
“They consequently set up a seven-man committee chaired by the Governor of Kebbi State, Atiku Bagudu, to fashion out the way forward.
“Other members are the governors of Kaduna, Sokoto, Kwara, Nasarawa, Jigawa, Gombe and Nasarawa states.
9newsng.com
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terça-feira, abril 14, 2020
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Covid-19 - Hoje, em Nova Iorque, "uma bicicleta é um salva-vidas para muita gente"
O ciclismo tornou-se vital durante o novo coronavírus em Nova Iorque.
Angela Weiss / AFP
Quando a mais antiga oficina de venda e reparação de bicicletas dos Estados Unidos foi aberta, a gripe espanhola havia tinha-se alastrado por Nova Iorque. Mais de um século depois, essa mesma oficina está a ajudar os nova-iorquinos a trabalhar e manter a saúde física e mental em tempos de covid-19.
Quase todas as lojas tiveram de fechar devido às medidas de quarentena adotadas pela 'Big Apple' para lidar com o novo vírus, mas empresas como a Bellitte Bicycles foram consideradas essenciais e tiveram a autorização para permanecerem abertas.
Empresas como esta tornaram-se fundamentais para os nova-iorquinos que utilizam bicicletas para se deslocarem aos hospitais, para os trabalhadores imigrantes que fazem entregas e para residentes isolados que procuram desesperadamente escapar dos seus minúsculos apartamentos para praticar algum exercício físico solitário.
"Os negócios têm sido bons, mas também servem à comunidade", disse Sal Bellitte, coproprietário da Bellitte Bicycles, cujo avô abriu a loja no bairro de Jamaica, no Queens, em 1918.
Com o covid-19, os nova-iorquinos tentam evitar o metro ou os autocarros devido a regras de distanciamento social e desfrutam de ruas e avenidas desprovidas dos habituais engarrafamentos, fazendo das lojas de bicicletas uma das raras a lucrar com a crise.
"Os negócios estão a ir de vento em popa", conta Paris Correa, de 29 anos, que recentemente começou a trabalhar na Bike Stop, em Astoria. "Eles contrataram-me porque o proprietário sabia que a situação ia melhorar".
A Bellitte Bicycles é, segundo a própria, a mais antiga loja de bicicletas pertencente à mesma família nos Estados Unidos. A inauguração foi no ano em que a gripe espanhola matou cerca de 20.000 nova-iorquinos. A empresa funcionou durante duas guerras mundiais, assistiu aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e ao furacão Sandy, que atingiu a cidade em 2012.
"Vimos de tudo. A pandemia de coronavírus a modos que fecha um ciclo", diz Bellitte, de 56 anos, à AFP. Mas o atual dono estima que esta seja a pior crise até agora "devido às incertezas" que arrasta com ela.
Para muitos trabalhadores, a quarentena de Nova Iorque, que o governador Andrew Cuomo estendeu até 29 de abril, tornou-os dependentes da bicicleta pela primeira vez.
Oliver Bucknor, jamaicano de 50 anos, perdeu o emprego como motorista de camião quando o surto começou a espalhar-se pela cidade no início de março.
Então, comprou uma bicicleta velha do dono do seu apartamento, por 250 dólares, e levou-a para a Bellitte, para uma revisão geral antes de começar um novo trabalho a entregar comida.
"Uma bicicleta é um salva-vidas para muita gente", disse à AFP. "Permite que eu continue a ganhar um salário".
Outros moradores estão a usar o Citi Bikes, um popular programa de aluguer de bicicletas de Nova Iorque, que o governo está a oferecer temporariamente de forma gratuita para os profissionais da área de saúde.
Emily Rogers, uma assistente social de 27 anos, começou a pedalar no seu trajeto de meia hora até o hospital público onde trabalha numa Citi Bike, quando ficou preocupada em usar o metro.
"É bom ficar fora [de casa] durante um tempo e não se sentir culpado por isso", disse Emily à AFP, acrescentando que provavelmente vai continuar a optar por este meio de transporte, mesmo quando o isolamento acabar.
Em resposta, a Citi Bike aumentou o ritmo da limpeza das bicicletas. Nas estações, os funcionários desinfetam cada um dos equipamentos quando são devolvidos pelos clientes.
O aluguer de bicicletas aumentou quando surgiram preocupações com o vírus, mas caiu quando as pessoas receberam ordens para começar a trabalhar em casa em meados de março.
Curiosamente, durante a quarentena, as estações de Citi Bikes mais populares não são as que ficam perto de centrais de autocarros ou de metro, mas antes as que estão próximas de hospitais, o que dá a entender que as equipas médicas e parentes que visitam pessoas doentes utilizam bastante o sistema.
Ciclistas solitários
"Este não é um padrão normal", disse um porta-voz da Citi Bikes à AFP.
Para outros nova-iorquinos, andar de bicicleta é uma maneira de praticar desporto e matar o tédio de semanas de confinamento, mesmo que isso signifique pedalar sem amigos.
"Faz bem ao corpo, faz bem à alma, faz bem à mente", resumiu Peter Storey, presidente do New York Cycle Club, de 64 anos.
Robin Lester-Kenton, de 41 anos, exigiu que os filhos de cinco e sete anos saíssem de casa e está a usar um campos de basquetebol vazio no Brooklyn para ensiná-los a andar de bicicleta.
"Não há nada como um espaço aberto mágico agora", disse ele.
Mas as pequenas empresas de passeios de bicicleta sofrem ainda assim com a falta de turistas.
John McKee, proprietário das 'tours' Brooklyn Giro, avalia que, com a crise, a sua empresa tenha um retrocesso de dois anos.
"No ano passado, estávamos todos a festejar e a sair para comer comer fora. Este ano estamos a tentar ver como funcionam os cupões de alimentos do governo", que ajudam os americanos mais pobres, disse.
Bellitte garante que, enquanto estiver saudável, as suas lojas permanecerão abertas.
Mas "se um dos nossos funcionários tiver sintomas do vírus, teremos que fechar".
Os Estados Unidos contaram, em 24 horas, 1.509 mortos devido ao novo coronavírus, um número quase idêntico ao de domingo, indicou a Universidade Johns Hopkins.
Assim, o número total de mortes desde o início da pandemia no país subiu para 23.529, sendo os Estados Unidos a nação mais atingida pela doença respiratória covid-19, de acordo com os dados de segunda-feira.
Mais de 550 mil pessoas estão infetadas, referiram os centros de prevenção e de luta contra as doenças (CDC) norte-americanos.
Também na segunda-feira, o estado de Nova Iorque, centro da epidemia nos Estados Unidos, ultrapassou a barreira dos dez mil mortes causadas pela covid-19. O governador do estado, Andrew Cuomo, considerou que "o pior já passou", salientando que, pela primeira vez numa semana, o número de óbitos diário baixou para níveis inferiores a 700.
Para o diretor dos CDC, Robert Redfield, os Estados Unidos estão a "aproximar-se do pico" da doença.
"Estamos prontos a instalar milhares [de camas] mais caso sejam necessário. Penso que não vamos precisar, porque parece que atingimos um patamar e em vários casos [os números] estão a baixar", afirmou o Presidente norte-americano, na conferência de imprensa diária sobre a situação da covid-19.
Donald Trump indicou ainda que os Estados Unidos tinham realizado perto de três milhões de testes de despistagem. "Três milhões, mais do que qualquer outro país", destacou, na segunda-feira.
O novo coronavírus (SARS-CoV-2), responsável pela pandemia da covid-19, já causou mais de 118 mil mortos e infetou quase 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O número total de infetados na China desde o início da pandemia é de 82.160, dos quais 3.341 morreram e, até ao momento, 77.663 pessoas tiveram alta.
O continente europeu, com mais de 962 mil infetados e cerca de 80 mil mortos, é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 20.465 óbitos e mais de 159 mil casos confirmados.
Em Espanha, as autoridades sanitárias apontam 17.489 mortos e mais de 169 mil casos de infeção.
Além de Estados Unidos, Itália e Espanha, os países mais afetados são França, com 14.967 mortos (mais de 137 mil casos), Reino Unido, com 11.329 mortos (88 mil casos), Irão, com 4.585 mortos (73 mil casos), China, com 3.339 mortos (82 mil casos), e Alemanha, com 2.799 mortes (123 mil casos).
Em África, há registo de 793 mortos num universo de mais de 14 mil casos em 52 países.
*Por Peter Hutchison / AFP
24.sapo.pt
Angela Weiss / AFP
Quando a mais antiga oficina de venda e reparação de bicicletas dos Estados Unidos foi aberta, a gripe espanhola havia tinha-se alastrado por Nova Iorque. Mais de um século depois, essa mesma oficina está a ajudar os nova-iorquinos a trabalhar e manter a saúde física e mental em tempos de covid-19.
Quase todas as lojas tiveram de fechar devido às medidas de quarentena adotadas pela 'Big Apple' para lidar com o novo vírus, mas empresas como a Bellitte Bicycles foram consideradas essenciais e tiveram a autorização para permanecerem abertas.
Empresas como esta tornaram-se fundamentais para os nova-iorquinos que utilizam bicicletas para se deslocarem aos hospitais, para os trabalhadores imigrantes que fazem entregas e para residentes isolados que procuram desesperadamente escapar dos seus minúsculos apartamentos para praticar algum exercício físico solitário.
"Os negócios têm sido bons, mas também servem à comunidade", disse Sal Bellitte, coproprietário da Bellitte Bicycles, cujo avô abriu a loja no bairro de Jamaica, no Queens, em 1918.
Com o covid-19, os nova-iorquinos tentam evitar o metro ou os autocarros devido a regras de distanciamento social e desfrutam de ruas e avenidas desprovidas dos habituais engarrafamentos, fazendo das lojas de bicicletas uma das raras a lucrar com a crise.
"Os negócios estão a ir de vento em popa", conta Paris Correa, de 29 anos, que recentemente começou a trabalhar na Bike Stop, em Astoria. "Eles contrataram-me porque o proprietário sabia que a situação ia melhorar".
A Bellitte Bicycles é, segundo a própria, a mais antiga loja de bicicletas pertencente à mesma família nos Estados Unidos. A inauguração foi no ano em que a gripe espanhola matou cerca de 20.000 nova-iorquinos. A empresa funcionou durante duas guerras mundiais, assistiu aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e ao furacão Sandy, que atingiu a cidade em 2012.
"Vimos de tudo. A pandemia de coronavírus a modos que fecha um ciclo", diz Bellitte, de 56 anos, à AFP. Mas o atual dono estima que esta seja a pior crise até agora "devido às incertezas" que arrasta com ela.
Para muitos trabalhadores, a quarentena de Nova Iorque, que o governador Andrew Cuomo estendeu até 29 de abril, tornou-os dependentes da bicicleta pela primeira vez.
Oliver Bucknor, jamaicano de 50 anos, perdeu o emprego como motorista de camião quando o surto começou a espalhar-se pela cidade no início de março.
Então, comprou uma bicicleta velha do dono do seu apartamento, por 250 dólares, e levou-a para a Bellitte, para uma revisão geral antes de começar um novo trabalho a entregar comida.
"Uma bicicleta é um salva-vidas para muita gente", disse à AFP. "Permite que eu continue a ganhar um salário".
Outros moradores estão a usar o Citi Bikes, um popular programa de aluguer de bicicletas de Nova Iorque, que o governo está a oferecer temporariamente de forma gratuita para os profissionais da área de saúde.
Emily Rogers, uma assistente social de 27 anos, começou a pedalar no seu trajeto de meia hora até o hospital público onde trabalha numa Citi Bike, quando ficou preocupada em usar o metro.
"É bom ficar fora [de casa] durante um tempo e não se sentir culpado por isso", disse Emily à AFP, acrescentando que provavelmente vai continuar a optar por este meio de transporte, mesmo quando o isolamento acabar.
Em resposta, a Citi Bike aumentou o ritmo da limpeza das bicicletas. Nas estações, os funcionários desinfetam cada um dos equipamentos quando são devolvidos pelos clientes.
O aluguer de bicicletas aumentou quando surgiram preocupações com o vírus, mas caiu quando as pessoas receberam ordens para começar a trabalhar em casa em meados de março.
Curiosamente, durante a quarentena, as estações de Citi Bikes mais populares não são as que ficam perto de centrais de autocarros ou de metro, mas antes as que estão próximas de hospitais, o que dá a entender que as equipas médicas e parentes que visitam pessoas doentes utilizam bastante o sistema.
Ciclistas solitários
"Este não é um padrão normal", disse um porta-voz da Citi Bikes à AFP.
Para outros nova-iorquinos, andar de bicicleta é uma maneira de praticar desporto e matar o tédio de semanas de confinamento, mesmo que isso signifique pedalar sem amigos.
"Faz bem ao corpo, faz bem à alma, faz bem à mente", resumiu Peter Storey, presidente do New York Cycle Club, de 64 anos.
Robin Lester-Kenton, de 41 anos, exigiu que os filhos de cinco e sete anos saíssem de casa e está a usar um campos de basquetebol vazio no Brooklyn para ensiná-los a andar de bicicleta.
"Não há nada como um espaço aberto mágico agora", disse ele.
Mas as pequenas empresas de passeios de bicicleta sofrem ainda assim com a falta de turistas.
John McKee, proprietário das 'tours' Brooklyn Giro, avalia que, com a crise, a sua empresa tenha um retrocesso de dois anos.
"No ano passado, estávamos todos a festejar e a sair para comer comer fora. Este ano estamos a tentar ver como funcionam os cupões de alimentos do governo", que ajudam os americanos mais pobres, disse.
Bellitte garante que, enquanto estiver saudável, as suas lojas permanecerão abertas.
Mas "se um dos nossos funcionários tiver sintomas do vírus, teremos que fechar".
Os Estados Unidos contaram, em 24 horas, 1.509 mortos devido ao novo coronavírus, um número quase idêntico ao de domingo, indicou a Universidade Johns Hopkins.
Assim, o número total de mortes desde o início da pandemia no país subiu para 23.529, sendo os Estados Unidos a nação mais atingida pela doença respiratória covid-19, de acordo com os dados de segunda-feira.
Mais de 550 mil pessoas estão infetadas, referiram os centros de prevenção e de luta contra as doenças (CDC) norte-americanos.
Também na segunda-feira, o estado de Nova Iorque, centro da epidemia nos Estados Unidos, ultrapassou a barreira dos dez mil mortes causadas pela covid-19. O governador do estado, Andrew Cuomo, considerou que "o pior já passou", salientando que, pela primeira vez numa semana, o número de óbitos diário baixou para níveis inferiores a 700.
Para o diretor dos CDC, Robert Redfield, os Estados Unidos estão a "aproximar-se do pico" da doença.
"Estamos prontos a instalar milhares [de camas] mais caso sejam necessário. Penso que não vamos precisar, porque parece que atingimos um patamar e em vários casos [os números] estão a baixar", afirmou o Presidente norte-americano, na conferência de imprensa diária sobre a situação da covid-19.
Donald Trump indicou ainda que os Estados Unidos tinham realizado perto de três milhões de testes de despistagem. "Três milhões, mais do que qualquer outro país", destacou, na segunda-feira.
O novo coronavírus (SARS-CoV-2), responsável pela pandemia da covid-19, já causou mais de 118 mil mortos e infetou quase 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O número total de infetados na China desde o início da pandemia é de 82.160, dos quais 3.341 morreram e, até ao momento, 77.663 pessoas tiveram alta.
O continente europeu, com mais de 962 mil infetados e cerca de 80 mil mortos, é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 20.465 óbitos e mais de 159 mil casos confirmados.
Em Espanha, as autoridades sanitárias apontam 17.489 mortos e mais de 169 mil casos de infeção.
Além de Estados Unidos, Itália e Espanha, os países mais afetados são França, com 14.967 mortos (mais de 137 mil casos), Reino Unido, com 11.329 mortos (88 mil casos), Irão, com 4.585 mortos (73 mil casos), China, com 3.339 mortos (82 mil casos), e Alemanha, com 2.799 mortes (123 mil casos).
Em África, há registo de 793 mortos num universo de mais de 14 mil casos em 52 países.
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