sábado, 14 de abril de 2018

Aristides Gomes é o homem que se segue



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CEDEAO - Comunicado Final


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Cimeira da CEDEAO: ARISTIDES GOMES É O NOVO PRIMEIRO-MINISTRO ESCOLHIDO PELAS PARTES EM LOMÉ

Aristides Gomes é o novo Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, escolhido durante a Cimeira dos Chefes do Estado e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), realizado este sábado, em Lomé, capital do Togo.

Durante a reunião apresentou-se a proposta de três nomes para ocupar a função do primeiro-ministro e consequentemente organizar as próximas eleições legislativas, nomeadamente, o atual primeiro-ministro, Artur Silva, Martinho N’Dafa Cabi e Aristides Gomes. Este último (Aristides Gomes) foi escolhido e de acordo com as informações apuradas, deverá ser nomeado por Presidente da República, José Mário Vaz, o mais tardar até a próxima terça-feira.

Segundo as nossas fontes em Lomé, as partes guineenses concordaram igualmente em fixar a data de 18 de novembro próximo para realização de eleição legislativa. A plenária do parlamento guineense, indicam as mesmas fontes, será convocada para dia 18 de abril.

Os deputados da Nação irão debater dois principais assuntos, designadamente: eleição de membros do Secretariado da Comissão Nacional de Eleição (CNE) e a prorrogação da presente legislatura até Novembro de 2018.

De referir que Aristides Gomes é dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e igualmente membro do Comité Central. Gomes desempenhou a função do Primeiro-ministro nos períodos de 2005 a 2007. 

Por: Assana Sambú

OdemocrataGB

NOVIDADES DA CIMEIRA DE LOMÉ


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz deverá chegar ao país, pelas 19h30m, deste sábado e deverá anunciar oficialmente os progressos alcançados em Lomé.

Várias fontes indicaram que foi escolhida uma nova figura para liderar o governo que terá como fito único organizar as próximas eleições legislativas. O nome do antigo primeiro-ministro, Aristides Gomes é o que mais se fala para substituir Artur Silva.

Notícia em atualização...

Fonte: Braima Darame

ONU - Conselho de Segurança rejeita resolução da Rússia a condenar ataque

A Rússia tinha apresentado a resolução depois do ataque dos Estados Unidos, Reino Unido e França à Síria.



O Conselho de Segurança da ONU rejeitou este sábado a resolução apresentada pela Rússia de condenação dos ataques de Washington, Londres e Paris à Síria, avança a Associated Press. A resolução proposta pela Rússia pretendia condenar a "agressão contra a Síria por parte dos Estados Unidos e dos seus aliados em violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas".

Apenas a Rússia, a China e a Bolívia votaram a favor da resolução apresentada. Oito países votaram contra, enquanto quatro abstiveram-se.

Para passar, uma resolução precisa de nove votos a favor e nenhum veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança, e que são os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a China e a própria Rússia. 

[Notícia em atualização]

NATO diz que todos os aliados apoiaram ataques na Síria

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que todos os 29 membros da Aliança apoiaram os ataques dos EUA, Reino Unido e França na Síria, na reunião do Conselho do Atlântico Norte que se realizou hoje em Bruxelas.


Stoltenberg acusou a Rússia de ter deixado os países ocidentais sem alternativa, com a persistente obstrução das iniciativas tomadas no Conselho de Segurança da ONU.

"Antes de o ataque ser lançado, os aliados da NATO exploraram todas as outras formas possíveis de lidar com esta questão através de instrumentos políticos e diplomáticos no Conselho de Segurança da ONU. Mas como tudo isso foi bloqueado pela Rússia, não havia alternativa", disse o secretário-geral da NATO em conferência de imprensa após a reunião.

"Não digo que os ataques resolveram todos os problemas, mas comparado com a alternativa, não fazer nada, acho que foi a decisão certa", acrescentou.

Stoltenberg apelou à Rússia para demonstrar responsabilidade: "Os aliados apelam a todos os que apoiam o regime sírio, em particular a Rússia, para que deem mostras de responsabilidade e pressionem o regime sírio a participar de maneira construtiva no processo [de negociações de paz] de Genebra mediadas pela ONU", disse.

Na reunião do Conselho do Atlântico Norte, Estados Unidos, Reino Unido e França informaram os aliados de que "a sua ação militar foi limitada às instalações que permitem a produção e emprego de armas químicas" e que a intervenção foi "muito bem sucedida", afirmou o secretário-geral da Aliança Atlântica num comunicado divulgado antes da conferência de imprensa.

EUA, Reino Unido e França "salientaram que não havia alternativa possível ao uso da força", acrescentou.

"Os aliados manifestaram pleno apoio à ação destinada a danificar a capacidade química do regime e a impedir futuros ataques químicos contra o povo da Síria".

Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria.

O ataque foi uma retaliação pelo alegado ataque com armas químicas lançado pelo regime sírio em 07 de abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, no qual morreram pelo menos 40 pessoas.

NAOM

"Agimos para dissuadir o uso futuro de armas químicas"

Os Estados Unidos afirmam que deram "várias oportunidades à diplomacia" e que o ataque à Síria não foi feito "por vingança ou como castigo".


Os Estados Unidos esperaram antes de agir. Nikki Haley, representante dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU, disse este sábado numa reunião urgente deste organismo que Washington deu "várias oportunidades à diplomacia".

"Passou uma semana desde que falámos… o tempo para falar acabou na noite passada", afirmou.

Nikki Haley explicou ainda que este ataque lançado em conjunto pelos Estados Unidos, Reino Unido e França teve apenas um objetivo. 

"Aliados não agiram como vingança, como punição, como uma demonstração simbólica de força. Agimos para dissuadir o uso futuro de armas químicas, responsabilizando o regime sírio pelas atrocidades cometidas contra a humanidade", salientou.

A diplomata norte-americana destacou que "as armas químicas são uma ameaça para todos nós" e que a linha vermelha determinada pelo presidente Donald Trump "foi ultrapassada".

"Se o regime sírio usar gás venenoso outra vez, os Estados Unidos estão prontos a agir", disse Nikki Haley.

"Estamos confiantes que incapacitámos o programa de armas químicas da Síria. Estamos preparados para manter esta pressão, se o regime sírio for insensato o suficiente para testar a nossa vontade", disse a embaixadora dos Estados Unidos junto da ONU.

Nikki Haley lamentou a "obstrução da Rússia" a uma investigação da ONU ao alegado ataque químico em Douma e lembrou que Vladimir Putin já tinha garantido anteriormente que Bashar al-Assad "não tinha mais armas químicas".

"Não podemos ficar parados e deixar a Rússia destruir todas as normas internacionais pelas quais nos regemos e permitir que se usem armas químicas sem justificação", disse.

A reunião de emergência de hoje, a quinta deste órgão de decisão máximo das Nações Unidas num período de uma semana, foi pedida pela Rússia, aliado tradicional do regime sírio liderado por Bashar al-Assad, horas depois da realização dos ataques.

Pouco antes desta reunião, a Rússia distribuiu um projeto de resolução em que pede à ONU que condene a "agressão" armada ocidental contra a Síria.

NAOM

Sessão Extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO em Togo-Lomé.








José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau 
JOMAVpaginaoficial

ÚLTIMA HORA: ARISTIDES GOMES será nomeado primeiro-ministro, o mais tardar até terça-feira. AAS

Aristides Gomes é o nome proposto pela CEDEAO para o cargo de primeiro-ministro, cuja principal tarefa é a organização das eleições legislativas do corrente ano. 


Fonte:ditaduraeconsenso.blogspot.sn

Em atualização Ataques aéreos na Síria. EUA, Reino Unido e França avançam com operação militar

EUA, Reino Unido e França lançaram esta madrugada, 14 de abril, ataques de precisão na Síria, em resposta ao ataque químico levado a cabo pelas forças de Bashar al-Assad em Douma. "Estas não são as ações de um homem, são os crimes de um monstro", justificou Trump na comunicação que fez à nação minutos antes do ataque avançar.


EPA/SHAWN THEW
Foi o culminar de uma semana em que as tensões em torno do conflito na Síria subiram de tom e a possibilidade de um ataque americano se tornou mais plausível de dia para dia. Ao início da noite de ontem em Washington, madrugada em Lisboa e também em Damasco, na Síria, Donald Trump dirigiu-se aos americanos para comunicar que tinha dado ordens para que as tropas americanas avançassem com ataques de precisão na Síria com o objetivo de travar ataques químicos por parte das forças de Bashar al-Assad.

"Ordenei às forças armadas dos Estados Unidos que lancem ataques de precisão contra alvos associados à capacidade de armas químicas do ditador Bashar Al Assad", disse Trump num discurso a partir da Casa Branca.

As tropas americanas não estavam sozinhas e pouco depois de Donald Trump também a primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmava a participação britânica na incursão militar na Síria ao lado dos Estados e da França. Seguiu-se o presidente francês, Emmanuel Macron, que assim fechou o xadrez da operação conjunta militar envolvendo os três países.

Mas, na realidade, mal Donald Trump concluiu a sua comunicação à nação, os primeiros mísseis norte-americanos atingiram alguns alvos em Damasco, dando assim início a uma operação que duraria pouco mais de uma hora. Várias explosões foram ouvidas nas primeiras horas deste sábado na capital da Síria, relatou o correspondente da AFP, enquanto o presidente americano, Donald Trump, anunciava em Washington que estavam em marcha ataques àquele país.

A TV estatal síria também reportou ataques americanos no país, coordenados com a França e o Reino Unido. "A defesa antiaérea síria" entrou em ação contra "a agressão americana, britânica e francesa", reportou a TV estatal síria, enquanto testemunhas relataram à AFP que colunas de fumo eram vistas no nordeste de Damasco.

"Estas não são as ações de um homem, são os crimes de um monstro"

No seu discurso, Trump responsabilizou a Rússia e o Irão por "apoiarem, equiparem e financiarem o regime criminoso" da Síria. O Presidente dos Estados Unidos considerou ainda que a Rússia não cumpriu com o compromisso de impedir Bashar al-Assad de usar armas químicas.

"No sábado passado, o governo de Assad utilizou de novo armas químicas para massacrar civis inocentes, desta vez na cidade de Douma (...). Este massacre foi uma escalada significativa no  padrão de uso de armas químicas por parte deste terrível regime ", afirmou o presidente americano.

"Este ataque desprezível deixou mães e pais, bebés e crianças sufocados. Estas não são as ações de um homem, são os crimes de um monstro", sublinhou antes de deixar um recado direto à Rússia e também ao Irão, dois países que têm apoiado o regime sírio:“Que tipo de nação quer estar associada a um assassino em massa de homens, mulheres e crianças inocentes? As nações do mundo podem ser julgadas pelos amigos que mantêm.”  A esta primeira invectiva, seguiu-se o desafio expresso: “A Rússia tem de decidir se quer continuar por este caminho negro ou se se junta às nações civilizadas”, disse o presidente americano. “Desejavelmente, um dia viremos a dar-nos bem com a Rússia e até com o Irão. Ou talvez não.”

Donald Trump sublinhou que "o objetivo de nossas ações esta noite foi estabelecer uma  dissuasão contra a produção, distribuição e uso de armas químicas", garantindo que não pretende que as tropas americanas permaneçam muito tempo na Síria.

"Não podemos permitir que o uso de armas químicas seja normalizado — na Síria, nas ruas do Reino Unido, ou em qualquer outra parte do mundo"

Theresa May, através de um comunicado, confirmou a incursão militar e referiu que "não se trata de interferir numa guerra civil. Não é sobre uma mudança de regime. Trata-se de um ataque limitado e direcionado que não escala a tensão na região e faz tudo o que é possível para prevenir baixas civis".

Adianta May que o ataque dirigido à Síria é também uma mensagem para todos aqueles que ponderarem a utilização de armas químicas (de recordar que o Reino Unido acusa a Rússia de estar por trás do ataque ao ex-espião Sergei Skripal e à sua filha com um agente nervoso em Inglaterra).


"Esta foi a primeira vez que como primeira-ministra tive de tomar a decisão de enviar as nossas forças armadas para combate — e não foi uma decisão tomada de ânimo leve. Fi-lo porque acredito que esta ação é no interesse nacional do Reino Unido. Não podemos permitir que o uso de armas químicas seja normalizado — na Síria, nas ruas do Reino Unido, ou em qualquer outra parte do mundo", afirma May em comunicado.
"A linha vermelha fixada pela França em maio de 2017 foi ultrapassada"

Também o presidente francês Emmanuel Macron confirmou que a França participava da operação em curso com os Estados Unidos e o Reino Unido na Síria, destacando que os bombardeamentos estavam "circunscritos às capacidades do regime que permitem a produção e o uso de armas químicas". "Não podemos tolerar a banalização do uso de armas químicas", justificou o presidente francês em comunicado.

"A linha vermelha fixada pela França em maio de 2017 foi ultrapassada. Ordenei assim às forças armadas francesas que atuassem esta noite, como parte de uma operação internacional realizada com os Estados Unidos e  oReino Unido e tendo como alvo o arsenal químico clandestino do regime sírio".

"A França e os seus aliados retomarão, a partir de hoje, os seus esforços nas Nações Unidas visando a instalação de um mecanismo internacional de estabelecimento de responsabilidades e prevenção de impunidade" envolvendo o regime sírio.

"Desde maio de 2017, as prioridades da França na Síria são constantes: terminar a luta contra o Daesh, permitir o acesso da ajuda humanitária às populações civis, promover uma dinâmica coletiva para se obter uma solução política do conflito, levar a paz à Síria e zelar pela estabilidade na região".

A conta de Twitter do Eliseu divulgou esta madrugada imagens dos aviões militares franceses a levantarem voo em direção à Síria.
13 mísseis terão sido abatidos, diz televisão estatal síria

Várias explosões foram ouvidas esta madrugada na capital da Síria, em Damasco, segundo um correspondente da AFP, e em Homs.

A televisão estatal síria também reportou os ataques e a acrescentou que a defesa antiaérea entrou em ação contra a "agressão" americana. Pelo menos 13 mísseis lançados no ataque liderado pelos Estados Unidos foram abatidos pelas forças sírias, segundo informações da televisão estatal.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos adianta que o ataque visa três centros de investigação, dois em Damasco e um em Homs, além de bases militares em Damasco. Todos estes alvos, segundo o Observatório, foram evacuados pelo governo sírio esta semana.

Escreve a AFP que em Homs o ataque foi conduzido por aviões britânicos. Quatro aviões Tornado dispararam mísseis Storm Shadow contra "um complexo militar, uma antiga base de mísseis, a cerca de 24 km a oeste de Homs, onde se suspeita que o regime armazene substâncias para fabricar armas químicas", adianta o ministério da Defesa do Reino Unido.

Já uma fonte oficial norte-americana adiantou à Reuters que os Estados Unidos usaram mísseis cruzeiro Tomahawk neste ataque.

Os ataques concentraram-se em alvos selecionados para evitar atingir as forças da Rússia, afirmou o chefe do Comando Conjunto dos EUA, o general Joe Dunford. Foram "especificamente identificados os alvos para reduzir o risco de envolver as forças russas" na Síria, disse Dunford durante uma entrevista no Pentágono.

Por volta das 3h20, hora de Lisboa, foi anunciado que  os ataques tinham chegado ao fim. Os ataques ordenados pelo presidente Donald Trump contra a Síria "terminaram" e não há, no momento, previsão de novas ações militares, afirmou o secretário americano de Defesa, o general Jim Mattis. "No momento não planeamos ataques adicionais", disse Mattis, citado pela AFP, acrescentando que o departamento de Defesa está em consulta permanente com França e Reino Unido.

O ataque a Douma, em Ghouta Oriental

Mais de 40 pessoas morreram no sábado passado, 7 de abril, num ataque contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, que segundo organizações não-governamentais no terreno foi realizado com armas químicas.

A oposição síria e vários países acusam o regime de Bashar al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que peritos russos que se deslocaram ao local não encontraram “nenhum vestígio” de substâncias químicas.

Citando informações fornecidas por organizações de saúde locais em Douma, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou na quarta-feira que “cerca de 500 pessoas procuraram centros de atendimento exibindo sintomas de exposição a elementos químicos e tóxicos”.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou dispor de “provas” de que o regime de Bashar al-Assad utilizou armas químicas num ataque contra a localidade rebelde síria de Douma.

24.sapo.pt

PR da Guiné-Bissau a caminho do Togo para participar na cimeira extraordinária da CEDEAO


O Presidente guineense, José Mário Vaz, viajou esta madrugada para Lomé, Togo, para participar na cimeira extraordinária da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que vai analisar a situação política da Guiné-Bissau.

Em curtas declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, José Mário Vaz, prometeu passar mais informações sobre a cimeira, no seu regresso ao país previsto para o final do dia.

Braima Darame