domingo, 28 de abril de 2019

Destruídos em Cabo Verde 30 mil litros de solução para grogue falso que pode matar

As autoridades cabo-verdianas anunciaram hoje a apreensão e destruição de 30 mil litros de solução para a falsificação da bebida alcoólica grogue na ilha de Santiago, produto que põe em risco a saúde pública e pode provocar a morte.


Segundo um comunicado da Inspeção Geral das Atividades Económicas de Cabo Verde (IGAE-CV), os 30 mil litros de solução para a falsificação do grogue foram apreendidos e destruídos esta semana no interior de Santiago.

Destes, mais de 21 mil litros foram encontrados em Santa Cruz, onde se regista uma “resistência” ao cumprimento da lei do grogue.

A solução encontrada é composta de recalda e açúcar refinado e água, que não fermenta naturalmente. Por esta razão, explica a IGAE-CV, “são introduzidos produtos com carga biológica para provocar a fermentação”.

“Esta prática tem afetado gravemente a saúde pública, levando muitas vezes à morte dos jovens e deixando outros completamente doentes e dependentes”, lê-se no comunicado.

Atualmente decorre a época de produção do grogue em Cabo Verde (01 de janeiro a 31 de maio), altura em que a IGAE e os seus parceiros – Polícia Nacional e Fiscalização Municipal — têm intensificado a fiscalização, o que continuará a acontecer “até à selagem dos alambiques”.

Para estancar estas produções ilegais, a IGAE anunciou que vai iniciar o fecho da produção no próximo dia 01 de junho e solicitar à Direção Nacional da Indústria a não prorrogação do período de produção para aqueles que não comprovarem a existência de cana-de-açúcar ou aos prevaricadores.

No passado dia 16, a IGAE-CV anunciou a descoberta, num sótão de uma casa antiga, no município de Ribeira Grande de Santiago, de “30 mil litros de preparo de recalda e açúcar em estado precário de fermentação para falsificação do grogue, pondo em causa a saúde pública e a valorização do grogue”.

“Para desviar as autoridades de fiscalização, o esquema de fermentação para desviar as autoridades de fiscalização contava com uma canalização que conduzia a matéria fermentada para o alambique para, de seguida, ser destilada”, explicou a IGAE-CV.

Na altura, este organismo referiu que, desde o início do período de produção do grogue, tinha sido encontrado e destruído em Ribeira Grande de Santiago quase 60 mil litros de solução para falsificação do grogue, tornando-o no município onde ocorreu o maior volume de apreensão.

interlusofona.info

PlayStation 5 só vai chegar às lojas depois de abril de 2020

Consola já está em desenvolvimento, mas não deverá ser apresentada este ano. Compatibilidade com jogos antigos está garantida.


A Sony Interactive Entertainment (SIE) disse, num encontro com jornalistas, que a próxima geração da PlayStation não vai ser lançada nos próximos 12 meses. Lido de outra forma, a PlayStation 5 só vai chegar na segunda metade de 2020, muito provavelmente no último trimestre de ano.

A novidade foi partilhada no Twitter por um jornalista do The Wall Street Journal que participou no encontro. A Sony afasta assim possíveis rumores sobre a data de lançamento da consola, isto depois de ter sido a própria empresa a revelar as especificações do próximo sistema de jogo.

Como revelou recentemente a publicação Wired, a PlayStation 5 vai ser capaz de executar gráficos em resolução 8K, vai suportar som 3D, vai ter armazenamento em discos SSD e uma placa gráfica que suporta a tecnologia de ray-tracing, que dá muito mais realismo aos videojogos.

Outra novidade já adiantada é que a PlayStation 5 terá compatibilidade com todos os jogos disponíveis para PlayStation 4, uma funcionalidade que faltou no arranque daquela que é a consola mais vendida da geração atual com 96 milhões de unidades comercializadas.

interlusofona.info

CASO ARROZ - Despacho do Ministério público

Analisando e, por se enquadrar a conduta dos agentes da PJ no crime de violação do domicílio a luz do art. 139*/1, 124*/1 e 2 e 153* e 154( crime de sequestro e dano qualificado) , todos do código penal, ordenar abertura do processo crime contra os seus autores, nomeadamente.
1- Fernando Jorge Barreto Costa
2- Mamadi Cambará
3- Inácio Correia
4- Venceslau C Cumara
5- João Tito Indique


Prs Bissau

THE QUEEN OF WORSHIP

PRESERVER - OMMOH GE 

Be blessed as you Listen, Download Here and Share!


Ommoh Ge is an anointed Music Minister with an outstanding vocal, her talent is exceptionally seasoned. She is a creative force and an inspirational vocalist in gospel music. When she sings you can hear that her voice comes from a place within that is creative, joyful and grounded. Just few months after her last singles titled ORIGINAL MEDICINE with extremely success, comes this extraordinary gospel track titled PRESERVER.

Her new single “PRESERVER” attests to her consistency in giving us creative inspired classical music. While listening to the 4 mins, 39 secs long tune, you can’t overlook the commendable work production. She literally gives this fiddle tune skilful blending into a seamless flow with a world class instrumentation.

Oh! The instrumentation? Impressive. I personally believe the strength of songs like these are in the instrumentation and backline vocals, which both come in top notch on this song, complimented by Ommoh Ge’s passionate lead vocals.  Her unique style and distinct voice sets her apart!

In this song, she features one of the finest gospel singer and a combophonist aka IYKE DE COMBOPHONIST; wow what a combination of talents. He is bless with a unique talent that set him apart.

PRESERVER gives you an assurance of the protective hand of God over His children. The inspiration of the song came just after ponding on the goodness of God after counting her testimonies and breakthrough through the years of God’s faithfulness.

Be blessed as you Listen, Download and Share!

LYRICS

Preserver Jesus 6x

My life is in your hands you can't be taking unaware 
My life is in your hands you can't be taking by surprise 
I am not afraid 
Of the terror by night 
Preserver Jesus Christ dey always watch over my back

Who is he that Sayeth a thing and it comment to pass when my God has ordered it not 

You no dey wear night gown
You no dey sleep for night oh
See how you covered me under the shadow of your wings 
You no dey wear night gown
No security pass your own 
You are always on duty
Duty duty for your children

Chorus
Your eyes are to and fro
Watching over me
Morning noon and night watching over me
Your eyes are to and fro
Watching over me preserver Jesus Christ You no dey wear night gown

Lyke De Combophonist

You no dey wear night gown
You no dey sleep for night oh
See how you covered me under the shadow of your wings 
Jehovah nissi 
My life preserver 
His eyes are on the sparo and I know he watches me
Onye ne me nma
Onye na gwo ria le
Onye ne  ye ndu Biko  bia  le Otito  baba mi oooo Eze

Ommoh Ge 

No be my power eh
No be my might 
You no get weakness nor tiredness for body
You no dey pause to refresh 
You no dey crash nor slumber 
You no get nap for dairy 
Twenty four seven you're always on duty
His eyes is on the sparo
I know he watches me

Repeat chorus


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Omni

Original Medicine


Digam-me onde está o Estado e o Pluralismo Político, quando o Hino Nacional da República da Guiné-Bissau é o hino de um partido político, bem assim, a bandeira nacional e os demais símbolos da República?

Por Fernando Casimiro

Até ao surgimento da crise política e institucional na Guiné-Bissau, iniciada em 2015, as razões de todas as demais crises ocorridas no país eram atribuídas, exclusivamente, aos golpes de Estado, quiçá, aos militares. Hoje, já se atribui, ainda que, numa denominação vaga, as crises guineenses como sendo, por um lado, "um problema de instituições fracas" e, por outro, "de uma Constituição que permite fazer muitas interpretações diferentes".

Falta atribuir responsabilidades das causas e das consequências: políticas, administrativas, económicas e sociais, da Guiné-Bissau, aos políticos e governantes, sem rodeios, sem medo, com isenção/imparcialidade, em suma, com responsabilidade!

A Guiné-Bissau continuará a ter Instituições fracas, obviamente, como referiu alguém, por estes dias, mas é preciso ir mais longe, ser mais explícito, deixar de ter medo, de ser tendencioso e passar a ser Livre na sustentação das teses sobre as fragilidades institucionais do nosso país e, se possível, numa vertente científica e não como mera opinião, para que não se confunda o Conhecimento e o Senso Comum.

Quem tem uma visão sustentada e ampla, das causas estruturais e conjunturais do passado e do presente da Guiné-Bissau, desde a transição do poder colonial para a soberania nacional aos dias de hoje, não deve continuar a encapotar as diversas realidades políticas, sociais, culturais e históricas, entre outras, das quais derivam as "múltiplas identidades políticas guineenses contemporâneas".

Como não ter Instituições fracas, quando o Estado foi sempre refém de um partido político e consequentemente, das sementes que dele continuam a brotar?

Há ou não coragem para falar disso, numa perspectiva científica, ou mesmo, numa mera opinião pessoal?

Que a nossa Constituição da República também merece questionamentos, sim, há muito que merece, mas por que só depois da crise política e institucional iniciada em 2015 alguns começaram a questionar partes constantes na Constituição, senão por via dos seus interesses, das suas conveniências?

Digam-me se acham normal que um Partido Político faça prevalecer os seus Estatutos sobre a Constituição da República, que foi imposta aos Guineenses por esse mesmo partido, através de um seu todo poderoso Presidente de então?

Digam-me onde está o Estado e o Pluralismo Político, quando o Hino Nacional da República da Guiné-Bissau é o hino de um partido político, bem assim, a bandeira nacional e os demais símbolos da República?

Terá isso a ver com lacunas constitucionais e a consequente ambiguidade e vaguidade interpretativas, ou é a continuidade do Partido-Estado nos dias de hoje, quase 46 anos desde a proclamação da Independência Nacional?

Como não ter Instituições fracas se a Administração Pública foi sempre partidarizada?

Vamos perder o medo e dizer o que sabemos, pensamos e achamos por bem partilhar, a fim de ajudar a melhorar o que tem estado mal no nosso país, ou continuaremos a promover igualmente a ambiguidade nos nossos posicionamentos, quando devemos ser explícitos e concretos nas nossas abordagens?

Positiva e construtivamente.

Didinho 27.04.2019


ANALISTA POLÍTICO ADVERTE QUE X LEGISLATURA NÃO SERÁ FÁCIL SE VIGORAR PRINCÍPIO DE SOMA ZERO

[ENTREVISTA_Abril_2019] O analista político Timóteo Saba M’bunde advertiu na terça-feira, 23 de abril de 2019, que a X legislatura não será fácil de gerir se continuar a vigorar “o princípio de soma zero”, a partir do qual os atores políticos buscam ganhar tudo e os adversários perdem tudo. Todavia, admite que as dificuldades podem ser reduzidas em função de diálogo e concessões entre os protagonistas ou partidos políticos.

Timóteo Saba M’bunde falava numa entrevista exclusiva ao semanário O Democrata para analisar atual situação de impasse no parlamento guineense. Na ocasião, Saba M’bunde disse que sistema “soma zero” não é um princípio razoável na política e no caso da Guiné-Bissau não se deve aplicar ainda mais, sendo um país com roturas, fragmentações, mas sim fazer cedências para assim criar condições de estabilidade política e governativa rumo ao desenvolvimento almejado.

Na observação do docente universitário, seria de esperar sempre que o país tivesse um período pós-eleitoral complicado, sobretudo pela falta de diálogo, cooperação e criação de mecanismos para conversar no momento da crise que assolou o país, sendo fundamental na política. Insiste ainda, assinalando que “dito e feito logo na primeira sessão parlamentar reservada a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular, tivemos um senário de muito embate, conflitos e enfrentamento como cartão de visita de que não teremos uma legislatura fácil”.

ESPECIALISTA AFIRMA QUE NÍVEL DE CONFIANÇA É MUITO BAIXO NO SEIO DA CLASSE POLÍTICA

“Tivemos uma campanha eleitoral para eleição dos deputados muito renhida, ouvimos discursos dos candidatos de diferentes partidos muito combativo de enfrentamento e a eleição decorreu em função de grandes roturas, primeiro no Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e depois o próprio PAIGC e o seu aliado Partido da Renovação Social (PRS) no primeiro momento do governo da nona legislatura, uma crise que acabou, abalando todas as instituições do país”, referiu.

O analista político afirmou que a crise vivida durante a nona legislatura descambou para esta parte, justamente porque fez desgastar muito o nível da confiança. Contudo, encara a confiança política como uma coisa fundamental, porque, conforme disse, na política quando o nível da confiança é muito baixo, gera situações de imprevisibilidade, sendo que os atores vão-se comportando e desconfiando um de outro, e a situação acaba por ser complicada.

Tendo adiantado, no entanto, que a crise que abalou os libertadores e que produziu a dissidência de um grupo de parlamentares deu-se a partir de uma perspectiva de ressentimentos, ódio e conflito muitos profundos que acabou, caracterizando os atores, deixando marcas profundas, sobretudo nos dissidentes, onde culminou com a criação do Movimento para a Alternância Democrática MADEM-G15 que acabou de ter um resultado surpreendente de ponto de vista do MADEM-G15 e com isso abriu-se uma guerra contra adversário.

“Acho que a institucionalização do conflito deu-se justamente porque os dissidentes ao criarem MADEM-G15 que conseguiu número bom dos deputados, ou seja, uma bancada parlamentar pode-se dizer sem correr nenhum risco que realmente estamos perante um conflito institucionalizado entre MADEM-G15 e o PAIGC ou se quisermos dizer a bancada do partido que vai formar próximo governo e a bancada da oposição, porque MADEM conta com a solidariedade política do PRS. Se antes nós tínhamos um conflito entre o PAIGC e os dissidentes, grupo dos 15 deputados, e hoje temos um conflito institucionalizado a partir de duas organizações políticas partidárias, o que demostra claramente que conflito ganhou uma dimensão maior ao ponto de estruturar e único mecanismo para sair nessa situação é dialogo e tendências”, aconselhou.

Questionado sobre se é possível ter um parlamento estável nessa X legislatura com essa troca de mimos entre deputados agrupados na coligação e da oposição, Timóteo Saba M’bunde informou que “é muito difícil ter um parlamento estável” na medida em que se abriu um conflito com a não votação do nome de Braima Camará para o cargo de segundo vice-presidente da ANP.

E foi um indicativo, na concepção do MADEM-G15 de provocação, de que realmente o PAIGC não está pronto para fazer cedências para com aquele que os libertadores identificam como o seu principal adversário do ponto de vista individual aquele que combateu o partido, então foi justamente a partir dessa lógica que o nome dele foi chumbado.

“É normal não se escandalizar o facto do nome dele não foi votado, não constitui escândalo porque pelo facto do MADEM-G15 e o PRS votarem Cipriano Cassamá e Nuno Gomes Nabian como presidente e primeiro vice-presidente, respectivamente não é garantia que a coligação votasse o nome do Braima Camará, portanto podemos dizer que talvez tenha faltado bom censo e um espírito muito mais desarmado das questões que já vinham sendo desenhadas desde passado e faltou também ao PAIGC a capacidade de se desarmar disso, mas na política tudo pode acontecer. Não estamos perante o descumprimento de qualquer instrumento regimental da ANP, aliás, os nomes são votados e na votação há duas possibilidades, serem aprovados ou reprovados”, sublinhou.

Timóteo Saba M’bunde admite que nestas situações as implicações políticas são evidentes na medida em que se abriu um precedente a fim de criar mais dificuldades em construir consensos e relações mais solidas, normais e efetivas para que realmente o parlamento possa funcionar naturalmente.

Adiantando que o comportamento do PAIGC em chumbar o nome indicado pelo MADEM-G15 decorreu em função de uma concepção, ou seja, uma certeza de que mesmo votando ou não o Braima Camará o MADEM-G15 constituiria uma enorme pedra nos pés do sapato do PAIGC, porque, adianta analista político, “se tivesse pensado que votar o nome indicado pelo segundo partido mais votado teria uma condição melhor de governação acho que o faria”, mas partindo do pressuposto que é melhor enfrentar logo o Braima Camará, impondo uma derrota simbólica do que votar o seu nome para depois passar por uma situação de enfrentamento, não ajuda em nada. 

No entendimento de Timóteo Saba M’bunde, o PAIGC tenta noutra perspectiva evitar o nome do Braima Camará na mesa de Assembleia Nacional Popular, porque seria a mesma forma ter o nome de Braima ou outro nome, uma vez que todas as decisões a volta da figura do MADEM-G15 foram direcionadas à mesa e o lugar que este partido reclama em função de uma concertação prévia da bancada parlamentar do mesmo partido, mas por outro lado faz muita diferença o PAIGC ter como o seu interlocutor Braima Camará na concepção do PAIGC, ou seja, da coligação.

“É melhor ter outro nome. Por isso, o PAIGC tentou evitar o nome do líder do MADEM-G15”, enfatizou Timóteo Saba M’bunde.

Por: Aguinaldo Ampa

OdemocrataGB

General Umaro Sissoko a 30 anos atras ao lado do tenente Celestino Carvalho na altura e hoje General.


Fonte:dokainternacionaldenunciante