DOMINGO, 3 DE DEZEMBRO DE 2017
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DEFUNTOS CORDA.
ESTAMOS AQUI PARA DESPERTAMOS AOS QUE DORMEM NA MENTIRA E ACORDAM COM A FELICIDADE DE VER O SANGUE DOS INOCENTES.
CIPRIANO CASSAMÁ CRIMINOSO
O ofuscado, em criolo PUNGULIDU “engenheiro” CIPRIANO CASSAMÁ, com apenas o 2º ano da ESCOLA TÉCNICA incompleto? EX-CONTINÚO do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, ACTUAL PRESIDENTE DA ANP, COM ASPIRAÇÕES de vir a ser UM DIA PRESIDENTE DA REPUBLICA DA GUINÉ BISSAU, MARMANJO só respeitado PELO P5 “GUINEENSE”, AFINAL É UM CRIMINOSO IMUNDO???
De facto a nossa Guiné Bissau é um País mal fadado e entregue aos seus mais imcompetentes filhos, com mãos sujas de sangue (AGUENTAS), corruptos, ladrões e bandidos formados na escola do PAIGC.
Em que País do Mundo, ou mesmo em que Floresta do Mundo, habitado por MACACOS, se passam coisas e loisas que continuamente e sistemáticamente assistimos neste pedaço de terra que a custo de muito sacrifício, coragem e sangue derramado pelos seus melhores filhos ascendeu a independência de forma gloriosa e respeitado por todos. Um País que outrora quando se falava de coisas nobres e sublimes era o primeiro a ser citado como exemplo para de seguida virem outros como Angola, Moçambique, Cabo Verde, etc, etc, perguntava aonde está esse País que orgulhava a todos pela sua heroíca luta contra o jugo colonialista? Aonde está esse Partido PAIGC que conduziu essa gloriosa luta?? Enfatizando, pergunto se me é permitido, de novo, aonde esta esse País?? NAS MÃOS SUJAS DE GENTE CRIMINOSA, BANDIDA E DESAVERGONHADA!!
Desculpem a expressão, o País está completamente na MITRA e CONSPURCADA interna e externamente, pelos 40 anos do PAIGC pós independência, com o seu, DESGOVERNO, INCOMPETÊNCIA, ASSASSINATOS, CORRUPÇÃO GENERALIZADA NO APARELHO DO ESTADO, UM PAÍS VOTADO AO ÓCIO, A IMPUNIDADE, AO ANALFABETISMO INSTITUCIONALIZADO PELOS SEUS GOVERNANTES ILETRADOS como Cipriano Cassamá, AO ANTI-PATRIOTISMO, UM PAÍS IMPRODUTIVO, UM PAÍS SEM LEIS, UM PAÍS SEM MORAL E ÉTICA, conclusivamente um País para servir a escória Humana, como Cipriano Cassamá, Domingos Simões Pereira e os seus acólitos rapazinhos e raparigas filhos do DIABO gestados no INFERNO, para transformarem este País num inferno. ENGANEM-SE BANDIDOS, CRIMINOSOS, CORRUPTOS E LADRÕES QUE ISSO NÃO ACONTECERÁ!!
A IMPUNIDADE está no centro do debate político GUINEENSE. Um olhar retrospectivo para a história da Guiné Bissau, tendo como referência a aplicação da pena de morte para delitos políticos, militares e religiosos,na fase do PAIGC- Partido Estado, mostra o carácter da formatação das mentes de seus dirigentes e pioneiros, futuros/actuais dirigentes, na senda da violência, do assassínio, da corrupção, desta organização dita política o PAIGC, que a muito devia ser banida. A despeito da violência repressiva, marcante em diversos momentos, com assassinatos públicos(os fuzilamentos públicos) marcaram o futuro da sociedade Guineense para a ausência de efetividade do direito penal tal como escrito, seja pela prática do perdão, seja pela falta de vontade política, seja pela dificuldade de meios, foi e é uma constante nas governações do PAIGC.
IMPUNIDADE SIGNIFICA falta de castigo.
Por isso assassinaram-se na Guiné Bissau, Presidente da República, Primeiro Ministro, Deputados, Lideres Políticos, Candidatos Eleitorais, Militares, Juízes, e o Povo em Geral, impunemente não apenas quando se verificava a incapacidade ou a falta de disposição de o Estado fazer prevalecer a punição estabelecida, mas também quando a própria lei e/ou o magistrado que a aplica são considerados benevolentes para com determinado ato criminoso! Do ponto de vista estritamente jurídico, impunidade é a não aplicação de determinada pena criminal a determinado caso concreto. A lei prevê para cada delito uma punição e quando o infrator não é alcançado por ela – pela fuga, pela deficiência da investigação ou, até mesmo, por algum ato posterior de "tolerância" – o crime permanece impune, caso dos crimes perpetrados na Guiné Bissau, por pessoas como Cipriano Cassamá.
Assistimos a atribuição criminosa de Passaportes Diplomáticos Guineenses a cidadões estrangeiros, marginais Brasileiros, pelo Presidente da ANP, Cipriano Cassamá 2ª figura do Estado Guineense, diga-se e enfatize-se, Presidente da “Fábrica das Leis” no País e “Fiscal dos actos do Governo”, sómente para servirem os seus interesses financeiros.
Este acto BANDIDO, simulado por um despacho de nomeação de estrangeiros no dia 9/10/2017, para representarem o orgão máximo de todo o POVO GUINEENSE, a ANP, pelo seu Presidente Cipriano Cassamá, conhecendo ele as pessoas que nomeava, naturalmente também as suas idoineidades, mesmo assim nomea-os, apenas movido pela sua vontade sagaz e criminosa de arranjar dinheiro corruptamente para o seu bolso. Não perdendo tempo, no mesmo dia das suas nomeações dia 9/10/2017 solicita o que mais interessava aos marginais brasileiros, um passaporte diplomático, para assim materializar o negócio e receber desses o pagamento em dinheiro pelo seu acto imundo, corrupto e terrorrista contra os Guinnenses.
Provas de tudo isto são hoje PÚBLICAS e difundidas por diversos meios de comunicação, contudo estamos convictos que neste País de IMPUNIDADE, nada, REPITO NADA SE PASSARÁ !!! O Presidente da Assembleia Nacional Popular, neste País Guiné Bissau, tem o direito de estar acima de qualquer LEI!!! Vendeu Passaportes a CRIMINOSOS BRASILEIROS a troco de DINHEIRO, isto na Guiné Bissau é NORMALÍSSIMO meus Senhores. QUE NOJO de Presidente da Assembleia, só na Guiné Bissau TERRA SEM LEI!!!
IMPUNIDADE ?, claro resolve fechar a ANP, sem nenhuma razão consubstanciada nas LEIS do PAÍS e do orgão de Soberania que PORCAMENTE dirige , sómente por vontade pessoal, desprezando e impossibilitando que a Plenária exerça o seu direito SOBERANO que a lei a confere, decidindo por MAIORIA sobre o seu Destino como em qualquer País Democrático no Mundo.
IMPUNIDADE ?, claro, quando assistimos a uma Comunidade Internacional P5, que de forma abusiva vem ingerindo nos assuntos internos da Guiné Bissau, hipocritamente clamando pela defesa de direitos e liberdades universalmente consagrados, que abusivamente e a margem das leis pretendem ver a serem praticados na Guiné Bissau, mas que cinicamente fingem sofrer de míopia para não relatarem a realidade ao Mundo. Como naturalmente não relatarão e nem falarão destas práticas criminosas do seu aliado CIPRIANO CASSAMÁ, pois isso enfraqueceria as suas estratégias comuns e é concerteza para os representante da UA/UE/etcs, uma prática normalissíma nos seus Países.
GUINEENSES SERÁ QUE PERANTE TODAS AS PROVAS E ACTOS CRIMINOSOS, ORA PÚBLICOS, PRATICADOS PELO fungulidu engenheirito CASSAMÁ, AS NOSSAS INSTÂNCIAS JUDICIAIS PUGNARÃO MAIS UMA VEZ PELA HABITUAL IMPUNIDADE???
SE ASSIM FÔR, SENHOR PRESIDENTE JOMAV, OS GUINEENSES CONTINUARÃO SEM ENTENDER COMO PODE EXISTIR UM SISTEMA CRIMINAL NA GUINÉ BISSAU QUE “LEGALIZA” A IMPUNIDADE.
“Nô Sussa Mon Na Lama Pá Aplica Lei Nê Terra, DOA A QUEM DOER”
PRESIDENTE JOMAV BASTA!!!
NÃO PODEMOS TER UM CRIMINOSO, COMO CIPRIANO CASSANÁ, A EXERCER UM PODER IMENSO NO PAÍS.
O LUGAR DO CRIMINOSO É NA CELA!!!!
CLAMAMOS PRISÃO IMEDIATA PARA CIPRIANO CASSAMÁ AS NOSSA ESTÂNCIAS JUDICIAIS, QUE ESTÃO ACOMODADAS COM OS SEUS GORDOS SALÁRIOS, PREVILÉGIOS E MORDOMIAS E QUE NÃO FAZEM JUSTIÇA NENHUMA.
DESAVERGONHEM-SE POR AMOR DE DEUS E POR ESTE MARTIRIZADO POVO, FAÇAM O VOSSO TRABALHO, JUSTIÇA!
“DINHERU DE ESTADO NA COFRE DE ESTADO”!!!!
“BANDIDO, CRIMINOSO NA PRISÃO”!!!!
Publicada por cipriano cassama à(s) 11:34
A lista, agora não é a lista de Schindler…, mas sim a lista da ANP…, aguardem, vem bomba nuclear
Os nomes de todas as pessoas que conseguiram vistos para o estrangeiro e que nunca foram funcionários da ANP.
Preparem- se e vejam o que afinal se passa nesta ANP.
Ahhhh…, Doka Internacional e toda a sua equipa estão a mostrar aos guineenses a verdade de todas as mentiras.
Afinal ké ku Cipriano cassama misti fassi ku guineenses???
Publicada por didi lopes à(s) 20:27
O governo alemão pretende apoiar os refugiados, que viram os seus pedidos de asilo rejeitados, a regressar aos seus países de origem com um subsídio de 3.000 euros, revela hoje o jornal Bild.
O ministro do Interior avança que os interessados podem candidatar-se até 28 de fevereiro do próximo ano e que o dinheiro lhes será entregue assim que regressem a casa.
Aos migrantes que aceitarem regressar aos seus países antes mesmo que o seu pedido de asilo seja rejeitado ser-lhes-á oferecido um subsídio de 1.200 euros por adulto, e 600 por criança, num outro programa que tem duração de um ano. Atualmente podem inscrever-se nos dois programas de ajuda.
A edição de hoje do Bild am Sonntag refere que 8.639 migrantes participaram no programa de refugiados entre fevereiro e outubro, apesar de haver cerca de 115.000 pedidos de asilo rejeitados na Alemanha, muitos dos quais não podem ser deportados por razões humanitárias.
NAOM
Paulo Gomes, ex-candidato presidencial da Guiné-Bissau Cristiana Soares/RFI
A participar na 5ª Cimeira União Africana – União Europeia que decorreu em Abidjan, Costa do Marfim, de 29 a 30 de Novembro, esteve o economista Paulo Gomes, ex-candidato presidencial da Guiné-Bissau e antigo quadro do Banco Mundial.
Numa longa entrevista à RFI, Paulo Gomes avançou que mantém o compromisso político com a Guiné-Bissau e está, neste momento, a preparar as legislativas previstas para o próximo ano.
Para o director da Câmara de Comércio África-Sudeste Asiático, José Mário Vaz, presidente da Guiné-Bissau, é o responsável pelo actual estado do país.
Na Cimeira União Africana – União Europeia que decorreu em Abidjan, Paulo Gomes participou na qualidade consultor da União Africana para as áreas da energia e migração.
Pt.rfi.fr
A missão interministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que esteve no país, nos dias 1 e 2 de dezembro de 2017, para avaliar a aplicação dos “Acordos de Bissau e de Conakry” diz ter constatado que os compromissos assumidos pelas autoridades guineenses sobre apresentação de um plano de saída da crise, não foram respeitados.
A missão anunciou que remeterá à apreciação dos Chefes de Estado e do Governo, durante a 52ª Cimeira a realizar-se em Abuja (Nigéria) no próximo dia 16 de Dezembro, que deverão debruçar-se sobre a aplicação de sanções coletivas e individuais às pessoas ou entidades que impedem o cumprimento dos acordos assinados.
A decisão da missão consta do comunicado lido pelo chefe da delegação, ministro togolês dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Integração Africana, Robert Dussey. Na mesma nota, a missão indica ter constatado que os três meses concedidos às autoridades guineenses aquando da Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo realizada em Monróvia (Libéria) em junho de 2017, para se proceder às consultas internas com vista a obter uma solução consensual à crise, terminaram em Setembro transato, sem nenhum resultado.
A delegação exprime ainda a profunda preocupação face à crise política persistente no país, sobretudo as repressões policiais contra manifestações políticas e exorta as partes a respeitarem o direito à liberdade de expressão, nomeadamente o direito de manifestar pacificamente.
O documento de três páginas sublinha a necessidade urgente para as partes envolvidas na crise trabalharem resolutamente na implementação efetiva dos “Acordos de Bissau e de Conakry”.
“A delegação apela a todos os dirigentes políticos da Guiné-Bissau, incluindo Presidente da República, presidente da Assembleia Nacional Popular e os dirigentes dos partidos políticos para terem contenção, sentido de Estado e responsabilidade e respeitarem a Constituição da República com vista a encontrar uma solução ao atual impasse político que compromete os frágeis avanços para a consolidação da paz e estabilidade na Guiné-Bissau”, lê-se no comunicado na posse do jornal O Democrata.
Ainda no comunicado, a missão sublinha a importância da organização de eleições livres, justas e credíveis nos prazos previstos pela Constituição. Contudo, exorta todos os atores políticos guineenses a colocarem os interesses supremos do país e do povo acima de todas as outras considerações, bem como de começar a trabalhar para criar condições propícias para o bom desenrolar das eleições legislativas em 2018.
Sobre a manutenção ou não do contingente militar da CEDEAO (Ecomib) no país instalado no país na sequência do golpe militar de 2012, o comunicado refere que a decisão resultar-se-á da apreciação dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO na Cimeira de Abuja.
Por último, a missão felicita no seu comunicado as forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau pela posição de neutralidade perante os atores políticos, como também encorajá-las a manterem-se nesta posição republicana.
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
Sobre o caso de passaporte diplomático a um suposto concelheiro fantasma, que fique claro:
1- O presidente da ANP tem a competência (goza de privilégio) de pedir um passaporte para o seu Conselho (sem pecado nenhum);
2- Governo tem por dever de autorizar a emissão de passaporte solicitado por presidente da ANP (nada de errado);
3- O MNE tem por dever de conceder o passaporte de acordo com a orientação do governo (tudo dentro de norma).
Ora, indo sobre o caso em concreto, o problema está na figura do beneficiário do passaporte, ou seja, o que importa é se na verdade o conselheiro do presidente da ANP beneficiou do passaporte para os fins do Estado guineense. Por outro lado, se é uma figura que reúne os requisitos para qual foi concedido o documemto. É aqui que está o problema. O resto é a briga dos adeptos do Sporting e do Benfica.
Vamos parar com esse puxa-puxa e olharmos para o mal que essa desgraça pode causar ao país. Porque o tal sujeito já foi identificado como cônsul honorário da Guiné Bissau, por isso devemos esquecer as alas do PAIGC e pensar no prejuízo causado.
No meu ponto de vista, quem deve a explicação aos filhos da Guiné e ao mundo, é quem apresentou ao Estado guineense esse sujeito, parem de pintar as coisas. Tanto o Governo assim como o próprio MNE apenas cumpriram com a norma, nesse caso a solicitação que veio da parte de um órgão de soberania, que não é uma entidade qualquer.
Fonte: Abel Djassi
A Missão Interministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que se encontra no país desde sexta-feira, reuniu-se hoje, 2 de novembro 2017, com os atores políticos e titulares de órgãos de soberania para avaliar os “Acordos de Bissau e de Conakry”, visando encontrar soluções sobre a crise política que assola a Guiné-Bissau há dois anos.
A delegação da CEDEAO chefiada pelo ministro togolês de Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Integração Africana, Robert Dussey, encontrou-se primeiramente com o Presidente José Mário Vaz, para o explicar do objeto da vinda de missão. Depois reuniu-se com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, bem como o Primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, com o intuito de encorajá-los na busca da paz e estabilidade para a Guiné-Bissau.
Após encontros mantidos com os titulares de órgãos de soberania, a missão reuniu-se separadamente com os responsáveis do PAIGC, do PRS, dos 15 deputados expulsos do PAIGC.
A missão realizou uma reunião conjunta com os líderes da União para Mudança, do PCD e do PND.
E por último recebeu o coletivo das mulheres facilitadoras do entendimento entre os políticos guineenses.
Segundo o chefe da missão, Robert Dussey, a missão está no país com o propósito de avaliar os acordos de Bissau e de Conakry, como também encorajar todos os atores políticos no sentido de encontrarem um consenso o mais rápido possível.
PAIGC PEDE A CEDEAO QUE PRESSIONE PRESIDENTE JOMAV PARA CUMPRIR ACORDO DE CONAKRY
Carlos Correia, primeiro vice-presidente do PAIGC, pediu a delegação da CEDEAO para exigir o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, o cumprimento do Acordo de Conakry.
Lembrou ainda na sua declaração aos jornalistas que o seu partido não tem problema, mas tudo está nas mãos do Presidente da República, que segundo ele, deslocou-se até a vizinha Guiné-Conakry para pedir a mediação, depois recusou cumprir com os acordos assinados para o fim da crise.
“Os restantes pontos do acordo [de Conakry] podem ser aplicados apenas quando o Presidente da República der os primeiros passos, que passa pela nomeação de Augusto Olivais, como o nome de consenso alcançado em Conakry”, defendeu.
O político diz duvidar da capacidade da CEDEAO para a resolução da crise guineense e advertiu que a situação pode agravar-se se não for encontrada solução que, no seu entender, passaria pelo cumprimento do acordo de Conakry.
PRS SUSTENTA QUE O ACORDO DE CONAKRY ESTÁ A SER CUMPRIDA E ÚNICO BLOQUEIO É FECHO DE ANP
Para o representante do Partido da Renovação Social, Sola N΄Quilim Na Bitchita, a situação que se vive na Guiné-Bissau não tem outro caminho se não por via do diálogo que envolve todos os guineenses.
“Estamos disponíveis a ajudar na procura de soluções que permitam o país sair da situação em que se encontra. Analisamos ainda o acordo de Conakry e vimos que está a ser cumprido e a única coisa que continua a bloquear o acordo é o fecho do Parlamento. O acordo pede ainda a reintegração de 15 deputados expulsos do PAIGC, que deveria acontecer há muito tempo”, notou.
GRUPO 15 PEDE CUMPRIMENTO INTEGRAL DO ACORDO DE CONAKRY
O Coordenador do grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC, Braima Camará, disse ao O Democrata que a reunião visa a procura de uma solução para a crise guineense.
“Garantimos a missão que se depender apenas de nós, não haveria esse problema. Nós sempre demonstramos a boa fé e bom senso. Convidamos a outra parte para dar o mesmo sinal inequívoco, a fim de demostrar que a Guiné-Bissau, enquanto país está acima do PAIGC, do grupo dos 15 e acima de todos interesses pessoais, institucionais e quaisquer outras organizações”, assegurou.
Camará avançou que o grupo pediu igualmente o cumprimento integral do “Acordo de Conakry”, que passa pela reintegração efectiva e sem condição alguma do grupo dos 15.
“A partir da reintegração no partido, passamos a depender dos princípios estatutários do partido. A CEDEAO ficou absolutamente convencida. Contamos a missão que a única pessoa que cumpriu o acordo até agora é o Presidente da República, José Mário Vaz”, notou.
PCD ACUSA O SENEGAL DE IMPEDIR O CUMPRIMENTO DO ACORDO DE CONAKRY
Vicente Fernandes, presidente do Partido da Convergência Democrática (PCD), acusou o governo senegalês de impedir o cumprimento do Acordo de Conakry, que visa pôr fim a crise política da Guiné-Bissau. Acrescenta ainda que fez saber à missão que a CEDEAO tem que acabar com as suas “visitas turísticas”, porque os guineenses já estão cansados destas constantes viagens dos elementos da CEDEAO que tentam de certa forma cumprir com agenda política de Presidente José Mário Vaz.
“Para demostrar a inverdade e a falsidade de representante senegalês que diz que a CEDEAO não pode resolver os problemas dos guineenses. Eu disse-lhe que quando a CEDEAO, interessou-se em resolver o problema da Gâmbia e tomaram o engajamento de empossar o Presidente gambiano na República do Senegal”, notou.
“UM” RESPONSABILIZA JOMAV PELO INCUMPRIMENTO DO ACORDO DE CONAKRY
O presidente da União para Mudança, Agnelo Augusto Regala, disse que do ponto de vista do seu partido o Acordo do Conakry está no ponto zero, não foi mexida nenhuma palha no sentido da sua implementação por falta de vontade daquele que tem o poder de nomear, que é o Presidente da República que continua a apostar num primeiro-ministro inconstitucional.
Defende neste particular que o instrumento mais válido para a estabilização do país é a implementação do “Acordo de Conakry” que prevê um roteiro que permitirá os guineenses constituir um governo, bem como fazer um programa, orçamento e a realização de conferências nacionais que permitam fazer as revisões constitucionais.
PND DEFENDE APLICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Para o presidente do Partido da Nova Democracia (PND), Mamadu Iaia Djaló, o Chefe de Estado guineense podia coordenar uma acção de concertação com todos os partidos políticos, a fim de conseguir uma solução viável sobre a crise do país.
“Temos dois instrumentos importantes e o primeiro é a nossa Constituição. Não podemos pôr de lado a nossa Constituição. Vamos as eleições livres, justas e transparentes, e um governo será sempre da emanação da Assembleia Nacional Popular”, assegurou.
Por: Assana Sambú
Fotos: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
As Forças Armadas da Guiné-Bissau contam a partir de hoje 02 de Novembro 2017, com mil e seiscentos novos soldados, que prestaram juramento no Centro de Instrução Militar de Cumeré, na presença de membros do governo, chefias militares, corpos diplomáticos acreditados no país, familiares e conhecidos.
As novas recrutas da classe castrense guineense serão afectadas para os três ramos militares, nomeadamente, Exército, Força Área e Marinha. O ato decorreu sob uma forte moldura humana, composta por familiares, amigos e alguns curiosos.
Na ocasião, o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, General Biaguê Na N’tam não escondeu a sua satisfação, e disse que a referida cerimónia constitui um dos mais marcantes momentos da classe castrense guineense, acrescentando que para além de assinalar o rito da passagem de recruta a soldado, na sua visão simboliza também, o grau de respeito e de credibilidade que, ultimamente, as forças armadas guineenses têm vindo a conquistar na sociedade guineense e no mundo fora.
O líder militar recordou aos jovens soldados, a forma corajosa com a qual os saudosos combatentes da liberdade da pátria, sob a liderança de Amílcar Lopes Cabral e imbuídos do sentido patriótico, decidiram lutar pela conquista da independencia da Guiné e Cabo Verde, deixando as bases nas quais se assentam hoje as forças armadas da Guiné-Bissau.
“É com muito orgulho que as forças armadas recebem esses jovens, pois representam uma garantia para o futuro que se quer construir; incorporando a ambição de ser um bom e grande comandante, entendendo o orgulho de ser militar, velando pelo cumprimento da disciplina militar e das leis vigentes no país”, nota Na N’Tam, apelando a promoção de uma cultura de mérito.
Biaguê quer ver proporcionadas as condições necessárias, para que os novos soldados possam cumprir melhor a missão que lhes foram incumbidos, apontando a disponibilização dos uniformes, as garantias de cursos de formação e capacitação em diferentes domínios ao nível interno e externo, a aquisição de equipamentos informáticos e bélicos da última geração.
A presença das mulheres no 13º grupo de juramento à Bandeira nacional foi realçada pelo Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, apontando a equidade e igualdade de género.
Ministro da Defesa, Eduardo Costa Sanhá ao presidir a cerimónia, garante que o Governo continuará a prestar as devidas atenções às forças armadas, para que a classe possa dispor de capacidade e competência necessária para melhor defender a integridade territorial da Guiné-Bissau.
“As Forças Armadas devem estar longe do solo político, se assim for, não nos resta acreditar que o futuro do nosso país será como Amílcar Cabral e muitos sonharam”, assinala Eduardo Costa Sanhá.
No ato estava presente o ex-Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, General Antonio Indjai.
Por: Sene Camará
OdemocrataGB
O Líder da Convergência Democrática (PCD), terceira força no Parlamento da Guiné-Bissau, acusou este sábado, 02 de Dezembro 2017, os Estados membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), principalmente o Senegal de imiscuir nos assuntos internos do país para impedir o cumprimento do Acordo de Conacri.
Visivelmente desapontado com a organização sub-regional e o próprio Presidente do Senegal,MackySall, Vicente Fernandes, revela que esta pessimista relativamente a intervenção da “CEDEAO” na resolução da crise que se vive no país há mais de dois anos.
“Eu pessoalmente não quero defraudar a expectativa do povo guineense, mas pessoalmente não vejo que a missão da “CEDEAO” traga uma novidade. Poderá a semelhança das outras etapas, outros roteiros que não passou de meras visitas turísticas. Eles não fazem mais do que uma visita turística porque já tem o seu relatório e depois nas conferências dos chefes de estados, vão mais uma vez criar os comunicados e dizem que aconselhamos e exortamos. São palavras vagas que não trazerem nada”, argumentou Fernandes.
O Líder da “PCD”, falava a imprensa a saída do encontro com uma missão da organização sub-regional que está em Bissau para manter encontros com as autoridades e com partidos políticos, para o cumprimento do acordo de Conacri que pretende colocar um fim na crise política na Guiné-Bissau.
Para Vicente Fernandes, a “CEDEAO”, enquanto organismo internacional deve perfeitamente exigir o cumprimento do acordo que mediou há mais de um ano em Conacri para resolver o bloqueio institucional na Guiné-Bissau.
“A organização sub-regional deve exigir o cumprimento do documento que mediou e assinado pelos atores políticos. Como é possível um presidente desobedecer uma organização, portanto cabe a nós guineenses, como referiu o representante do Senegal no encontro, a resolver os nossos problemas”, declarou o Líder da “PCD”, num tom de revolta com a CEDEAO.
Para além do encontro com a delegação do “PCD”, a missão interministerial chefiada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, avistou-se com a delegação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Renovação Social (PRS), grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC, União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND).
A saída do encontro que decorreu na instalação do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), o Líder da “UM”, Agnelo Regalla, mostrou-se reticente em relação a determinação da “CEDEAO”sobre o cumprimento do acordo, embora referiu que vai aguardar a posição da organização na cimeira dos Chefes de Estados que vai ter lugar no dia 16 do mês em curso.
“ Temos alguns pontos de interrogações porque já houve três missões, já vieram vários chefes de estados e até hoje o nosso presidente continua teimosamente renitente, mas como é passo a percorrer vamos aguardar a decisão da CEDEAO e aí também isso irá definir a estratégias que nós iremos estabelecer internamente a nível do colectivo dos partidos políticos democráticos”, vincou a Regalla.
Tanto o “PRS” bem como grupo dos 15 deputados dos PAIGC, exigem o cumprimento integral do Acordo de Conacri, que passa necessariamente pela reintegração dos dirigentes expulsos no partido liderado por Domingos Simões Pereira.
Em representação do partido fundado por “Kumba Yala”, antigo Chefe de Estado, Sola Nquilim Nabichita, afirmou que aspectos que têm bloqueado o cumprimento de acordo é a não reintegração do grupo dos 15 deputados e o fecho do parlamento.
O coordenador do grupo, BraimaCamara, assegurou que o grupo está aberto na busca do melhor consenso para tirar o país na crise, mas é fundamental reintegrar os militantes expulsos sem uma condição.
Para o PAIGC, o responsável numero um para implementação do documento assinado em Outubro 2016, é o Presidente da República, José Mário Vaz.
A posição do partido foi transmitida a missão da “CEDEAO” pelo primeiro vice-Presidente do PAIGC, Carlos Correia.
De relembrar também que a missão reuniu-se com o Presidente da República, Presidente do Parlamento e o primeiro-ministro. A saída do encontro no palácio da república, o chefe da missão, Robert Dussey, disse a imprensa que a delegação está no país para encorajar ao Presidente da República e todos atores políticos no sentido de encontrarem a solução para o atual impasse político na Guiné-Bissau.
O comunicado final da missão de alto nível da “CEDEAO” vai ser divulgado este domingo, 03 de Dezembro de 2017, segundo a indicação do gabinete da assessoria da delegação.
Por: Alison Cabral(AC)
Radiojovem.info