O juiz da Audiência Nacional espanhola Ismael Moreno decidiu hoje iniciar o processo que levará à emissão de um mandado de captura internacional contra cinco antigos líderes comunistas chineses, incluindo o ex-Presidente Jiang Zemin. Na providência, Moreno afirma "ditar as resoluções pertinentes para dar cumprimento imediato à emissão das ordens internacionais de detenção" contra Zemin e quatro outros antigos dirigentes chineses pela repressão no Tibete.
Os ex-dirigentes chineses foram acusados pelas vítimas de participarem num ataque "generalizado e sistemático contra a população tibetana", entre finais da década de 1980 e princípios de 1990. Moreno emitiu esta providência, depois de a quarta secção da Audiência Nacional ter recusado na quarta-feira o pedido da procuradoria de anulação das ordens de detenção, que causaram um forte "mal-estar" no Governo chinês.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Presidente ONU defende que Guiné-Bissau terá que mudar chefias militares
O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, defendeu hoje que o primeiro passo do presidente a ser eleito nas eleições de março terá de ser a remodelação das chefias das Forças Armadas.
Para Ramos-Horta, o presidente terá que contar com o primeiro-ministro e o partido vencedor das eleições legislativas na tarefa que diz ser "essencial e crucial" para a modernização da estrutura militar.
O representante das Nações Unidas falava à margem de uma visita à sede da Rede das Mulheres contra a Violência de Género (Renluv), em Bissau.
A unidade dos titulares de cargos públicos na tarefa da reforma do setor militar "é uma condição primordial" para o sucesso da iniciativa, observou Ramos-Horta.
"Têm que estar unidos. Porque senão, o Governo propõe a reforma das Forças Armadas e o presidente faz politiquice e diz que não", enfatizou o responsável do gabinete integrado das Nações Unidas para a consolidação da paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS).
Ramos-Horta não entende a reforma das Forças Armadas como oportunidade para "expulsar ninguém".
O responsável da ONU aconselha os políticos e a sociedade civil guineenses a serem inteligentes nessa tarefa.
Ainda que o objetivo final seja a modernização das Forças Armadas, Ramos-Horta diz que a alteração da atual chefia "é a condição principal" para se atingir esse fim.
"Seria uma reforma com honra e com dignidade. Ninguém vai ser perseguido", referiu, considerando importante manter privilégios.
"A paz faz-se assim, não é com perseguições", sublinhou o chefe da UNIOGBIS.
José Ramos-Horta referiu que estava previsto o fim da sua missão na Guiné-Bissau no próximo domingo, mas já anunciou que continuará no país durante o processo eleitoral.
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/170992/onu-defende-que-guine-bissau-tera-que-mudar-chefias-militares#.UvT0VfldW8A
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sexta-feira, fevereiro 07, 2014
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Recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau termina no Sábado, 8 de fevereiro de 2014 às 21:00
O recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau termina no sábado às 21:00, prologando-se por mais dois dias na diáspora, anunciou hoje o governo de transição em comunicado.
No documento, subscrito pelo ministro da administração do território e poder local, Baptista Té, é também feito um apelo "a todos os cidadãos com idade de votar e que ainda não fizeram a sua inscrição" para que se dirijam a uma das mesas de recenseamento.
De acordo com uma tabela com cada um dos 44 setores em que se divide a Guiné-Bissau, o recenseamento atingiu hoje 91 por cento do universo estimado de cerca de 811 mil eleitores.
A região de Quinará, no sul da Guiné-Bissau, é a que regista maior percentagem de eleitores registados, 98 por cento, enquanto o valor mais baixo é o da região de Gabú, a leste, com 86 por cento.
Na diáspora estão registados 19.960 eleitores.
As eleições gerais na Guiné-Bissau estão marcadas para 16 de março, mas a data está em risco.
Devido a diversos problemas de implementação no terreno, o recenseamento (que devia ter decorrido em dezembro) foi prolongado, o que deverá obrigar o parlamento a alterar as leis eleitorais para encurtar prazos legais.
Mesmo encurtando prazos, poderá já não ser possível manter a data da votação.
O representante das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, classificou na terça-feira a operação de recenseamento como "um sucesso" e admite que as eleições possam ser adiadas, "no máximo", duas semanas.
O presidente de transição, Serifo Nhamadjo, iniciou esta semana uma ronda de contactos com diferentes forças vivas do país e com a comunidade internacional para tomar uma decisão sobre o assunto
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sexta-feira, fevereiro 07, 2014
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